Chelsea na Final da Liga dos Campeões
30 Abril, 2008 at 10:10 pm Deixe um comentário
À terceira foi de vez! O Chelsea conseguiu finalmente afastar o fantasma Liverpool, ao mesmo tempo que ultrapassou a síndrome das 1/2 Finais perdidas (3 nas 4 anteriores edições da Liga dos Campeões).
Entrando em campo com uma atitude determinada, assumindo o risco – não obstante o empate da 1ª mão, que lhe conferia vantagem na eliminatória – o Chelsea cedo dilataria essa vantagem, inaugurando o marcador graças a um magnífico golo de Drogba, num potente remate, fazendo a bola “passar pelo buraco da agulha”, entre o guarda-redes e o primeiro poste.
Não obstante, numa segunda parte em que o Liverpool “saiu a jogar”, o fantasma chegou a pairar ao longo desse período complementar, em particular a partir do momento em que Fernando Torres – numa excelente desmarcação, com uma execução perfeita, desviando a bola do alcance de Petr Cech, tornando inútil a saída do guarda-redes da baliza – igualou o jogo e a eliminatória.
No derradeiro quarto de hora do tempo regulamentar, o receio de perder apoderou-se de ambas as equipas, como que tolhendo as suas iniciativas, crescentemente avessas ao risco. Uma vez mais o prolongamento perfilava-se como uma inevitabilidade.
Logo a abrir o prolongamento, o Liverpool provocaria dois fortes sustos, criando muito perigo junto à baliza da equipa londrina.
Para, de imediato (tudo isto num espaço de 6 minutos), primeiro Drogba a aparecer isolado frente a Reina, com Carragher a surgir a fazer o desarme no último instante; logo de seguida, Essien, com um potente remate, a colocar a bola no fundo da baliza, para – numa muito polémica decisão – o árbitro (o italiano Roberto Rossetti) não validar o golo, por fora de jogo posicional de Drogba, alegadamente por ocultar parcialmente a visibilidade ao guarda-redes adversário; e, a culminar a sequência, em nova ofensiva do Chelsea, ser assinalada grande penalidade a seu favor, que Lampard converteria então no segundo golo.
E, praticamente a fechar uma electrizante primeira parte do prolongamento, Drogba, fulgurante, entrando de rompante, marcava o terceiro tento para o Chelsea.
Quando tudo parecia resolvido, a 3 minutos do termo da partida, em mais um forte remate de fora da área – num lance em que Cech não foi feliz -, Babel reduzia para 3-2. Não haveria tempo para mais…
Numa inédita Final inglesa, Chelsea e Manchester United – em acesa disputa pelo título nacional – acabam de marcar também encontro no cume do futebol continental, a 21 de Maio, em Moscovo, com seis portugueses (Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira, Hilário, Cristiano Ronaldo, Nani e Carlos Queirós) à conquista do ceptro de Campeão da Europa de clubes.
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