Taça UEFA – 1/8 Final
6 Março, 2008 at 10:35 pm Deixe um comentário
Anderlecht – Bayern Munich – 0-5
Fiorentina – Everton – 2-0
Marseille – Zenit St.-Petersburg – 3-1
Bolton – Sporting – 1-1
Glasgow Rangers – Werder Bremen – 2-0
Bayer Leverkusen – Hamburger – 1-0
Tottenham – PSV Eindhoven – 0-1
Benfica – Getafe – 1-2
Benfica – Quim, Nélson, Luisão (29m – Zoro), Edcarlos, Léo, Katsouranis, Cristián Rodríguez, Di María (62m – Mantorras), Rui Costa, Sepsi e Óscar Cardozo
Getafe – Óscar Ustari, Cosmin Contra, Belenguer, Cata Díaz, Lucas Licht, Albín, Casquero, Pablo Hernández, Esteban Granero (45m – Mario Cotelo), De la Red (73m – Celestini) e Braulio (61m – Manu)
0-1 – De la Red – 25m
0-2 – Pablo Hernández – 67m
1-2 – Mantorras – 76m
Cartões amarelos – Braulio (21m), De la Red (35m), Lucas Licht (82m), Casquero (85m) e Pablo Hernández (90m)
Cartão vermelho – Óscar Cardozo (9m)
Árbitro – Grzegorz Gilewski (Polónia)
Numa partida em que parecia querer demonstrar uma coesão e um futebol colectivo que tem estado arredado do clube nesta época, o Benfica, por culpas próprias, conjugadas com alguma infelicidade, cedo ofertou vantagem ao seu oponente.
Quando – logo aos 9 minutos – o seu único avançado, Óscar Cardozo, repetindo um gesto que já esboçara no último jogo contra o Sporting (face a Tonel), agrediu com uma cotovelada um jogador adversário, sendo expulso com cartão vermelho directo, o Benfica tomou consciência que este seria um desafio difícil, perante uma equipa (estreante nas provas europeias) que, em 8 jogos na edição desta época na Taça UEFA, sempre marcara (sendo o seu resultado típico o… 2-1).
O aviso chegaria logo aos 17 minutos, com Quim a responder com uma excelente defesa, adiando o golo… até aos 25 minutos, em que uma desatenção de Léo, perdendo a bola em zona proibida, e um ressalto (in)feliz do remate de De la Red em Edcarlos trairia inapelavelmente o guardião benfiquista.
E, quando, decorridos apenas mais 4 minutos, Luisão teve de abandonar o relvado, ressentindo-se de uma lesão, receou-se o pior. Nessa fase, o que se pedia era que o Benfica procurasse manter a serenidade, não se entregando.
Beneficiando do facto de o Getafe – especializado num sistema de jogo que explora velozes contra-ataques – não assumir deliberadamente uma toada ofensiva, a equipa benfiquista conseguiria controlar o jogo, dispondo mesmo de uma soberana ocasião para empatar a partida, ainda na fase inicial da segunda parte.
Como que adormecendo o jogo, sem criar oportunidades de perigo, o Getafe acabaria por – pouco depois de, com a entrada de Mantorras, o Benfica parecer querer assumir, não obstante a inferioridade numérica, uma toada ofensiva -, em nova jogada rápida, chegar ao segundo golo, iam decorridos 66 minutos, colocando alguma injustiça no marcador.
Para, no minuto seguinte, Edcarlos, a um metro da linha de golo, colocar o pé por baixo da bola, fazendo-a subir e embater no poste, em mais um momento de grande infelicidade… e imperícia.
O sinal de inconformismo perante a adversidade sairia dos pés de Mantorras, num remate potente, de meia-distância, com o Benfica finalmente a chegar ao golo.
Com o golo e com o apoio do (escasso) público, a equipa animar-se-ia, à entrada dos dez minutos finais, superando-se em termos de atitude e entrega ao jogo, acreditando, indo em busca do golo do empate.
Teria ainda uma oportunidade para tal, num livre marcado por Rui Costa, com a bola a ser desviada para canto, numa fase de grande confusão nas imediações da área da equipa espanhola, então algo desconcentrada e perdendo o controlo do jogo. Contudo, nos derradeiros cinco minutos, o Benfica acusaria o desgaste de um encontro pratcamente disputado na íntegra com um jogador a menos.
Numa das melhores e mais esforçadas exibições dos últimos meses – a par do jogo em Guimarães – o Benfica acaba por averbar uma derrota com algum travo de injustiça, tornando muito complexas as possibilidades de apuramento nesta eliminatória.
Em Inglaterra, o Sporting conseguiu alcançar um promissor empate a um golo (mais uma vez com Vukcevic a resolver), partindo para a 2ª mão em vantagem na eliminatória, em busca do almejado apuramento para os 1/4 Final da Taça UEFA.
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