Kosovo
18 Fevereiro, 2008 at 9:11 pm 1 comentário
Há meses que se sabia que o Kosovo iria declarar unilateralmente a sua independência face à Sérvia – a primeira a ocorrer na Europa em mais de 50 anos -, portanto “tecnicamente” uma declaração ilegal.
Há semanas que se sabia que essa declaração seria efectuada a muito curto prazo e que a União Europeia não iria adoptar uma posição comum.
Há dias que se sabe que a França, Alemanha, Reino Unido e Itália irão reconhecer esta independência – patrocinada pelos EUA -, enquanto a Espanha, Chipre, Grécia, Roménia, Bulgária e Eslováquia se mostram contrários a esta tomada de posição da maioria de origem albanesa que habita o território que tem estado sob tutela da ONU.
E Portugal?
Tomará uma decisão (quanto ao reconhecimento da independência) “em devido tempo”, depois de realizar as “consultas necessárias”.
Obviamente – e não obstante o alerta do Presidente da República quanto aos riscos associados a esta situação -, a decisão está tomada e acabará por ir, inevitavelmente, no sentido do reconhecimento da independência… Porquê então o protelamento?
P. S. Sobre o tema, a ler, Pedro Sales (também aqui), Paulo Pinto, Luís Novaes Tito e João Miranda.
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1. Memória Virtual | Portugal reconhece independência do Kosovo | 13 Janeiro, 2009 às 11:18 pm
[…] este propósito, farei apenas remissão para o texto que aqui publiquei há quase 8 meses (18 de Fevereiro): «a decisão está tomada e acabará por ir, inevitavelmente, no sentido do reconhecimento da […]