Archive for 11 Janeiro, 2008
Web TV / Postais ilustrados
Web TV é um novo blogue, criado por Nuno Fernandes no âmbito de elaboração de Tese de Mestrado (Universidade da Beira Interior), visando “Acompanhar o desenvolvimento em Portugal do fenómeno, o crescimento das Web Televisões que já existem e o nascer de novos projectos“.
Também Madalena Oliveira, Moisés de Lemos Martins e Maria da Luz Correia deram início a um novo projecto na blogosfera, tendo por temática os Postais ilustrados: “Os postais ilustrados: para uma socio-semiótica da imagem e do imaginário” é, na verdade, o título de um projecto que, a partir da Universidade do Minho, estamos a empreender, para perceber como as ilustrações veiculadas pelo bilhete-postal contribuem para a construção do imaginário popular e de que modo permitem fazer o retrato sociológico das representações identitárias dos povos em diferentes regiões de Portugal.”
(via Jornalismo e Comunicação)
O Lago dos Cisnes
Num país em que parece ser da praxe não cumprir horários, com a institucionalização – quase como regra universalmente aceite – do “quarto de hora” de tolerância, uma coisa que me irrita solenemente é chegar atrasado a um “compromisso”. Mais ainda do que ter de esperar (e, tantas vezes, desesperar) por outrém.
Dito isto, a nota importante a reter (se ainda houver disponibilidade de bilhetes…) é de que a Companhia Nacional de Bailado apresenta no Teatro Camões, em Lisboa – com as últimas actuações agendadas para hoje (21 horas) e amanhã (16 horas) -, “O Lago dos Cisnes”, com música de Tchaikovsky, numa coreografia de Mehmet Balkan.
O que tem isto a ver com o intróito? Se pensa assistir ao espectáculo, uma recomendação: chegue a horas!
Na última Sexta-feira, passavam 2 minutos das 21 horas (hora anunciada para o início do bailado), ainda com algumas dezenas de pessoas a afluir à sala, já o espectáculo tinha – com pontualidade britânica – principiado, sendo os espectadores retardatários (nos quais me incluia…) encaminhados para as galerias, onde se viram forçados a assistir a toda a primeira parte (cerca de uma hora).
Fazendo mea culpa pelo atraso, não posso deixar de questionar: num espectáculo deste cariz – em que a concentração dos bailarinos é decisiva, não podendo, compreensivelmente, ser afectada por ruído -, dar início à apresentação à hora precisa, não constitui, de alguma forma, uma insensibilidade face a quem pagou bilhetes que têm preços até 50 euros?
Ah… na sua previsão de tempo necessário à deslocação até à sala de espectáculos, não esqueça de dar um pequeno desconto, tomando em consideração alguns minutos adicionais, necessários para contornar os tapumes das obras actualmente em curso na zona do Parque dos Nações em que se situa o Teatro Camões. É que o espectáculo vale mesmo a pena!