O FLAGELO DO DOPING (I)
28 Agosto, 2006 at 6:40 pm Deixe um comentário
Nas últimas semanas, a questão do doping voltou a estar na “ordem do dia”, contribuindo para o crescente descrédito do desporto e a suspeita generalizada – desvirtuando a “verdade desportiva” –, em particular no que respeita ao ciclismo e atletismo, modalidades bastante abaladas por sucessivos casos ao mais alto nível, envolvendo os seus principais praticantes em termos mundiais.
No período de apenas 1 mês, desde 29 de Junho a 29 de Julho, o rol é “assustador”:
– na sequência de uma investigação da “Guarda Civil Espanhola” ao laboratório de um conceituado médico (“Caso Puerto”), a 29 de Junho, Ivan Basso e Jan Ullrich (respectivamente 2º e 3º classificados do “Tour de France” em 2005, e principais candidatos à vitória em 2006), eram excluídos da prova (na véspera do seu início), por, alegadamente, serem “clientes” do referido médico, abrangendo a “rede de dopagem” um total de 56 ciclistas; sobre eles impende uma suspensão que poderá ir até 4 anos;
– entretanto, Francis Obikwelu era designado campeão europeu de atletismo, na sequência da desqualificação do britânico Dwain Chambers, vencedor da prova de 100 metros da competição disputada em Munique em 2002;
– a 12 de Julho, Natalya Sadova, campeã olímpica do lançamento do disco foi alvo de suspensão por 2 anos;
– a 27 de Julho, era anunciado que o vencedor do “Tour de France”, Floyd Landis, acusara níveis anormalmente elevados de testosterona; não obstante o estado-unidende alegar a origem fisiológica do índice de testosterona, os testes viriam a concluir pela existência de testosterona “sintética”;
– a 29 de Julho, Justin Gatlin, co-recordista mundial e campeão olímpico e mundial dos 100 metros, regista teste positivo, sendo suspenso por 8 anos, devido a prática reincidente (escapando à irradiação por “colaboração com os investigadores”).
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