Archive for 4 Agosto, 2006
150 ANOS DO COMBOIO EM PORTUGAL
No âmbito das comemorações dos 150 anos do Caminho de Ferro em Portugal – a celebrar no dia 28 de Outubro de 2006 –, a CP tem em curso uma exposição itinerante, nomeadamente patente em alguns centros comerciais, com o seguinte calendário:
– C. C. Colombo – 30 de Julho a 6 de Agosto
– Norte Shopping – 8 a 20 de Agosto
– Estação de Viana – 22 de Agosto a 3 de Setembro
– Guimarães – 5 a 17 de Setembro
Paralelamente, o Expresso tem vindo a publicar semanalmente (já desde 1 de Julho) destacáveis com “Guias Portugal de Comboio”:
1. Linha do Algarve e Ramal de Lagos
2. Linhas do Alentejo (Évora, Marvão e Elvas)
3. Linhas de Cascais, Sintra e Oeste
4. Linhas da Beira Baixa e do Leste
5. Linha do Norte e Ramal de Tomar
6. Linhas de Coimbra e Aveiro (05.08.06)
7. Linha da Beira Alta (12.08.06)
8. Linhas de Via Estreita do Douro (19.08.06)
9. Linha do Douro (26.08.06)
10. Linha do Minho (02.09.06)
CENTENÁRIOS (IV) – THOMAZ JOSÉ DE MELLO
Thomaz José de Mello (Tom), pintor, desenhador, decorador e artista gráfico, nasceu, circunstancialmente, no Brasil (Rio de Janeiro), em Agosto de 1906.
Residiria grande parte da sua vida em Portugal – desde os anos 20 do século passado –, com grande participação na pintura portuguesa, integrante da sua ala modernista.
Até à década de 30, foram várias as publicações portuguesas que incluíram caricaturas assinadas por Tom, de que se destacam “A Voz” (ainda na década anterior) e “O Papagaio”.
Em 1932, conjuntamente com António Pedro, fundou a primeira galeria de arte moderna em Lisboa, a UP.
Na sua longa carreira, apresentou mais de 50 exposições individuais, tendo realizado mais de 40 tapeçarias.
Como decorador, participou da montagem de pavilhões portugueses em exposições internacionais, integrando o grupo de pintores-decoradores do SNI (Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo) – sucessor, desde 1944, do SPN (Secretariado de Propaganda Nacional), criado em 1933 (duas criações atribuidas a António Ferro).
Distinguido e premiado (em particular, com o Prémio Francisco d’Holanda em 1945, e com o prémio de Melhor Artista Estrangeiro no Salão de Lisboa em 1947), Tom é uma referência na arte pictórica em Portugal.
Desaparecido em 1990, viria a dar nome ao prémio da Bienal de Artes Plásticas da Nazaré.



