Archive for Novembro, 2005
MUNDIAL 2006 (XLIII) – 1966
Grupo 1
Inglaterra – Uruguai – 0-0
França – México – 1-1
Uruguai – França – 2-1
Inglaterra – México – 2-0
Uruguai – México – 0-0
Inglaterra – França – 2-0
1º Inglaterra, 5; 2º Uruguai, 4; 3º México, 2; 4º França, 1
Grupo 2
RFA – Suíça – 5-0
Argentina – Espanha – 2-1
Espanha – Suíça – 2-1
RFA – Argentina – 0-0
Argentina – Suíça – 2-0
RFA – Espanha – 2-1
1º RFA, 5; 2º Argentina, 5; 3º Espanha, 2; 4º Suíça, 0
Grupo 3
Brasil – Bulgária – 2-0
Portugal – Hungria – 3-1
Hungria – Brasil – 3-1
Portugal – Bulgária – 3-0
Portugal – Brasil – 3-1
Hungria – Bulgária – 3-1
1º Portugal, 6; 2º Hungria, 4; 3º Brasil, 2; 4º Bulgária, 0
Grupo 4
URSS – Coreia Norte – 3-0
Itália – Chile – 2-0
Coreia Norte – Chile – 1-1
URSS – Itália – 1-0
Coreia Norte – Itália – 1-0
URSS – Chile – 2-1
1º URSS, 6; 2º Coreia do Norte, 3; 3º Itália, 2; 4º Chile, 1
O PULSAR DOS DIÁRIOS VIRTUAIS EM PORTUGAL (XXII)
A 3 de Outubro, a propósito do papel da blogosfera como fonte noticiosa, Joaquim Furtado escrevia em “A Coluna do Provedor do Leitor”, no “Público”, um interessante texto, “Contar com os blogues”.
Em Dezembro de 2004, e no espaço de poucos dias, o jornal “Público” edita dois artigos, baseando-se em “entradas de blogues”, sem contudo referir as fontes. A 26 de Dezembro, Joaquim Furtado aborda a questão, em “A Coluna do Provedor do Leitor: Copyright na Net”, concluindo: «O jornal cometeu, em conclusão, dois erros, reconheceu-os nas suas páginas como era, aliás, seu dever, deixando claro quais deveriam ter sido os procedimentos correctos. O processo de reflexão interna produzido pelos responsáveis do jornal e exposto nesta coluna, responde à transparência reclamada pelo leitor».
Já em 2005, em Maio, Pedro Mexia escrevia, no “Diário de Notícias”, tendo por mote a passagem do “Publico online” ao regime de acesso pago, sobre o tema “Acesso pago e blogosfera” [91], concluindo que «Menosprezar o mundo dos blogues é, como se sabe, um erro comum. O acesso pago aos jornais é provavelmente outro».
No “Expresso” de 20 de Agosto (revista “Única”), Paulo Querido fazia um balanço da evolução da blogosfera, em particular da relevância da sua vertente política: «E este é o futuro mais previsível da blogosfera de pendor participativo na res publica: levantar as questões que a imprensa por algum motivo está impedida de colocar (ou esqueça) e melhorar assim a accountability do poder político, que quase não tem antecedentes históricos em Portugal» [92].
Finalmente, em artigo no “Público”, a 23 de Agosto, Vital Moreira, a propósito da necessidade de um “5º poder”, enquadrava a importância da blogosfera: «[…] apesar de crescente, a visibilidade pública dos blogues é ainda muito reduzida entre nós. É pequeno o número dos seus frequentadores regulares. São muito poucos os blogues que têm notoriedade, devendo-a vários deles ao conhecimento de que os seus autores gozam por razões exteriores à blogosfera […]» [93], finalizando com a expectativa de que virá a assumir uma relevância crescente, particularmente na esfera política.
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91 Mexia, Pedro, “Diário de Notícias”, 20 de Maio de 2005 – http://dn.sapo.pt/2005/05/20/artes/acesso_pago_e_blogosfera.html
92 Querido, Paulo, “Expresso” – “Única”, 20 de Agosto de 2005
93 Moreira, Vital, “Público”, 23 de Agosto de 2005
"AMIZADES VIRTUAIS, PAIXÕES REAIS – A SEDUÇÃO PELA ESCRITA"
É o título do mais recente livro de Paulo Querido, sobre a Internet, onde se pretende “abrir portas e dar pistas” para uma navegação por páginas virtuais.
Nesta obra, com 136 páginas e 15 capítulos, Paulo Querido aborda temas como “A importância do nickname”, “MSN a comunicação segura”, “Blogues: a nova ordem social”ou “Photoblog.de: socializar com imagens”.
Por meio de diversas imagens de janelas na Internet, este livro ensina os leitores a utilizar cada uma das ferramentas disponíveis no mundo virtual “Do IRC ao Orkut, passando pelo MSN, dos blogues ao podcasting, passando pelas comunidades virtuais”.
De acordo com o autor “O livro pretende dar a noção do que se pode fazer em grupo, como podemos interagir com os outros, estabelecer ligações emocionais e produzir um trabalho colaborativo“.
(com base em artigo no Diário de Notícias)
P. S. Parabéns ao Causa Nossa, por dois anos de pertinente intervenção no espaço blogosférico.
CANDIDATURA GALEGO-PORTUGUESA DO PATRIMÓNIO IMATERIAL
É já no próximo dia 25 de Novembro que será conhecido o resultado final de um trajecto de mais de 4 anos; nesse dia, a UNESCO anunciará a resolução sobre a aceitação e distinção da candidatura “As tradições orais galego-portuguesas” a Património Imaterial da Humanidade.
“A candidatura multinacional que é proposta – “As tradições orais galego-portuguesas” -, reporta-se a uma marca distintiva das expressões culturais das regiões do Norte de Portugal e da Galiza (Espanha), que as caracteriza como uma unidade de práticas sociais e simbólicas, de que a tradição oral é uma manifestação original. Propõe-se esta tradição oral como Masterpiece of Oral and Intangible Heritage of Humanity e alia-a às manifestações materiais e simbólicas no Noroeste Peninsular porque nela encontram sentido e têm origem as comunidades humanas aqui residentes e que têm consciência da importância deste mundo da oralidade na construção da sua identidade cultural.
A excepcionalidade desta candidatura reside no facto de ela ser testemunho de um passado e de um presente que ultrapassa as barreiras políticas, através do sentimento de pertença a uma cultura comum posta em causa por alguns ditames da história e pelas transformações da sociedade contemporânea e de que a experiência de novos contactos reavivou e exigiu a salvaguarda. Independentemente de alguns componentes da cultura tradicional estarem presentes também noutras terras da Península e da Europa, o facto a destacar é que neste espaço geo-cultural esses componentes ganham um singular significado.”
MUNDIAL 2006 (XLII) – 1966
A Fase Final do Campeonato do Mundo de 1966 começaria por ser marcada pelo episódio do furto da Taça Jules Rimet, em exposição em Londres. Seria encontrada dias depois num jardim nos arredores da cidade…
O Brasil procurava o tri-campeonato (depois das vitórias nas duas edições precedentes, em 1958 e 1962)… mas a sua caminhada triunfal seria interrompida por Portugal, na sua estreia nos Mundiais!
Pelé, lesionado no jogo contra Portugal, cederia o palco a outras grandes estrelas: Bobby Moore, Bobby Charlton e, especialmente, Eusébio, coroado como o rei dos marcadores, com 9 golos em 6 jogos.
A maior surpresa da prova seria a Coreia do Norte, eliminando a histórica selecção de Itália. Tal como o Brasil e a Itália, também a França (eliminada pela Inglaterra e Uruguai) e a Espanha (suplantada pela RFA e Argentina) se quedariam pela primeira fase da competição.
Nos ¼ final, num jogo “épico”, à passagem da meia hora, a Coreia do Norte vencia Portugal por 3-0; na mais sensacional reviravolta da história dos Campeonatos do Mundo, conduzida por Eusébio (autor de 4 golos), a selecção portuguesa chegaria aos 5-3.
Nas ½ finais, Portugal, defrontando a equipa da “casa”, a Inglaterra, não conseguiria evitar a derrota, por 1-2, num jogo que culminou com as imagens que correram mundo, de Eusébio em lágrimas.
A equipa portuguesa ganharia ainda forças para, no jogo de atribuição do 3º e 4º lugares se impor à URSS, por 2-1, alcançando assim a sua melhor classificação de sempre (até hoje…) num Campeonato do Mundo de Futebol: o 3º lugar!
Na Final, após um dos golos mais polémicos de sempre da história do futebol (o que, já no prolongamento, colocou o resultado em 3-2 – com a bola, depois de embater na barra, a cair sobre a linha de baliza, na época, com uma enorme dúvida se teria ou não transposto essa linha), a Inglaterra, conquistaria o título de Campeão Mundial, vencendo a RFA por 4-2.
O PULSAR DOS DIÁRIOS VIRTUAIS EM PORTUGAL (XXI)
Depois do “entusiasmo mediático” do Verão de 2003, os blogues quase tinham “desaparecido” dos meios de comunicação tradicionais. Paulo Pena, em artigo na revista “Visão” (edição de 15 a 21 de Abril) volta a “colocá-los no mapa”, a propósito do seu papel na convocação da militância política, nomeadamente manifestações contra a guerra no Iraque.
Em Maio de 2004, a blogosfera volta a passar por uma fase de grande turbulência, na sequência de artigo na edição electrónica do “Expresso” [89] («Alegando tendência para difamação Autoridade quer acabar “blogs”»), o qual não terá passado de uma “gaffe” de uma estagiária.
Em 16 de Setembro, no “Público”, Pacheco Pereira apresentava um novo balanço da “blogosfera”: «Há cerca de um ano, escrevi sobre os blogues no PÚBLICO, coincidindo com a sua descoberta por um público mais vasto. Houve, em seguida, o habitual surto de breve fama, centenas de blogues foram criados e dezenas de artigos mais ou menos apressados, mais ou menos informados, foram publicados. Tudo quanto era órgão de comunicação social publicou pelo menos um artigo sobre os blogues. Depois os blogues passaram de moda, muitos dos blogues criados desapareceram, embora a “audiência” global dos blogues tenha aumentado significativamente, mantendo-se esse efeito até hoje. É altura de fazer um balanço deste novo tipo de publicação electrónica. A blogosfera portuguesa mudou muito durante este ano, deixou de ser constituída por um pequeno grupo pioneiro, que a usava quase como um “espaço íntimo”, para se tornar, de um dia para o outro (a rapidez é uma característica do meio), mais agressiva, politizada no mau sentido, ressentida e implicativa. Mas essa fase também já passou e o melhor dos primeiros tempos “íntimos” e o melhor da fase de democratização da blogosfera permaneceram. Cerca de 20 a 30 blogues portugueses fornecem todos os dias novas ideias, reflexões, informações, que um cidadão avisado e culto não deve perder.» [90]
A 1 de Agosto, os “blogues políticos” (Abrupto, Barnabé e Causa Nossa) seriam objecto de destaque no Telejornal da RTP1.
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89 “Expresso Online”, 14 de Maio de 2004 – http://online.expresso.pt/1pagina/artigo.asp?id=24744264
90 Pereira, José Pacheco, “Público”, 16 de Setembro de 2004
100 000 X OBRIGADO
Os números “valem o que valem”: nem mais, nem menos.
Principalmente, quando têm – como no caso dos contadores que utilizamos nos blogues – uma fiabilidade muito limitada.
Apenas muito recentemente tomei efectiva consciência de quão pouca fiabilidade tem, por exemplo, o Sitemeter: as suas contagens dependem (muito) do local em que o contador é colocado na página; dependem (imenso) de o contador operar apenas na página de entrada ou também nos arquivos. Sei hoje que este blogue teve muito mais (largamente mais!…) que os 100 000 visitantes que o contador assinala; mesmo que – tantos deles – visitantes “acidentais” ou ocasionais, que tenho o atrevimento de esperar tenham encontrado algo do que buscavam.
Os 100 000 visitantes ao Memória Virtual que o Sitemeter hoje indica têm portanto um único simbolismo: o de um imenso número de pessoas que me deram a satisfação de por aqui passar, voltar uma e mais outra vez, e, em muitos casos, tornar-se amigos, e não apenas virtuais.
Por isso, pelo vosso interesse e atenção, 100 000 x OBRIGADO!
ANOS
A um ritmo cada vez mais acelerado, sucedem-se as semanas, os meses, os anos…
Hoje, passa mais um.
Num dia de grande serenidade e tranquilidade.
Mas num dia muito feliz, com plena confiança num futuro prometedor que se começa a construir.





