Archive for 22 Novembro, 2005
LIGA DOS CAMPEÕES – 5ª JORNADA
GRUPO D Jg V E D G Pt Villarreal-M. United….0-0 / 0-0
1 Villarreal5 1 4 – 2-1 7 Benfica-Lille………..1-0 / 0-0
2 Lille5 1 3 1 1-1 6 Lille-Villarreal……..0-0
3 M. United5 1 3 1 2-2 6 M. United-Benfica…….2-1
4 Benfica5 1 2 2 3-4 5 M. United-Lille………0-0 / 0-1
Villarreal-Benfica……1-1 / 1-0
MUNDIAL 2006 (XLIII) – 1966
Grupo 1
Inglaterra – Uruguai – 0-0
França – México – 1-1
Uruguai – França – 2-1
Inglaterra – México – 2-0
Uruguai – México – 0-0
Inglaterra – França – 2-0
1º Inglaterra, 5; 2º Uruguai, 4; 3º México, 2; 4º França, 1
Grupo 2
RFA – Suíça – 5-0
Argentina – Espanha – 2-1
Espanha – Suíça – 2-1
RFA – Argentina – 0-0
Argentina – Suíça – 2-0
RFA – Espanha – 2-1
1º RFA, 5; 2º Argentina, 5; 3º Espanha, 2; 4º Suíça, 0
Grupo 3
Brasil – Bulgária – 2-0
Portugal – Hungria – 3-1
Hungria – Brasil – 3-1
Portugal – Bulgária – 3-0
Portugal – Brasil – 3-1
Hungria – Bulgária – 3-1
1º Portugal, 6; 2º Hungria, 4; 3º Brasil, 2; 4º Bulgária, 0
Grupo 4
URSS – Coreia Norte – 3-0
Itália – Chile – 2-0
Coreia Norte – Chile – 1-1
URSS – Itália – 1-0
Coreia Norte – Itália – 1-0
URSS – Chile – 2-1
1º URSS, 6; 2º Coreia do Norte, 3; 3º Itália, 2; 4º Chile, 1
O PULSAR DOS DIÁRIOS VIRTUAIS EM PORTUGAL (XXII)
A 3 de Outubro, a propósito do papel da blogosfera como fonte noticiosa, Joaquim Furtado escrevia em “A Coluna do Provedor do Leitor”, no “Público”, um interessante texto, “Contar com os blogues”.
Em Dezembro de 2004, e no espaço de poucos dias, o jornal “Público” edita dois artigos, baseando-se em “entradas de blogues”, sem contudo referir as fontes. A 26 de Dezembro, Joaquim Furtado aborda a questão, em “A Coluna do Provedor do Leitor: Copyright na Net”, concluindo: «O jornal cometeu, em conclusão, dois erros, reconheceu-os nas suas páginas como era, aliás, seu dever, deixando claro quais deveriam ter sido os procedimentos correctos. O processo de reflexão interna produzido pelos responsáveis do jornal e exposto nesta coluna, responde à transparência reclamada pelo leitor».
Já em 2005, em Maio, Pedro Mexia escrevia, no “Diário de Notícias”, tendo por mote a passagem do “Publico online” ao regime de acesso pago, sobre o tema “Acesso pago e blogosfera” [91], concluindo que «Menosprezar o mundo dos blogues é, como se sabe, um erro comum. O acesso pago aos jornais é provavelmente outro».
No “Expresso” de 20 de Agosto (revista “Única”), Paulo Querido fazia um balanço da evolução da blogosfera, em particular da relevância da sua vertente política: «E este é o futuro mais previsível da blogosfera de pendor participativo na res publica: levantar as questões que a imprensa por algum motivo está impedida de colocar (ou esqueça) e melhorar assim a accountability do poder político, que quase não tem antecedentes históricos em Portugal» [92].
Finalmente, em artigo no “Público”, a 23 de Agosto, Vital Moreira, a propósito da necessidade de um “5º poder”, enquadrava a importância da blogosfera: «[…] apesar de crescente, a visibilidade pública dos blogues é ainda muito reduzida entre nós. É pequeno o número dos seus frequentadores regulares. São muito poucos os blogues que têm notoriedade, devendo-a vários deles ao conhecimento de que os seus autores gozam por razões exteriores à blogosfera […]» [93], finalizando com a expectativa de que virá a assumir uma relevância crescente, particularmente na esfera política.
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91 Mexia, Pedro, “Diário de Notícias”, 20 de Maio de 2005 – http://dn.sapo.pt/2005/05/20/artes/acesso_pago_e_blogosfera.html
92 Querido, Paulo, “Expresso” – “Única”, 20 de Agosto de 2005
93 Moreira, Vital, “Público”, 23 de Agosto de 2005
"AMIZADES VIRTUAIS, PAIXÕES REAIS – A SEDUÇÃO PELA ESCRITA"
É o título do mais recente livro de Paulo Querido, sobre a Internet, onde se pretende “abrir portas e dar pistas” para uma navegação por páginas virtuais.
Nesta obra, com 136 páginas e 15 capítulos, Paulo Querido aborda temas como “A importância do nickname”, “MSN a comunicação segura”, “Blogues: a nova ordem social”ou “Photoblog.de: socializar com imagens”.
Por meio de diversas imagens de janelas na Internet, este livro ensina os leitores a utilizar cada uma das ferramentas disponíveis no mundo virtual “Do IRC ao Orkut, passando pelo MSN, dos blogues ao podcasting, passando pelas comunidades virtuais”.
De acordo com o autor “O livro pretende dar a noção do que se pode fazer em grupo, como podemos interagir com os outros, estabelecer ligações emocionais e produzir um trabalho colaborativo“.
(com base em artigo no Diário de Notícias)
P. S. Parabéns ao Causa Nossa, por dois anos de pertinente intervenção no espaço blogosférico.
CANDIDATURA GALEGO-PORTUGUESA DO PATRIMÓNIO IMATERIAL
É já no próximo dia 25 de Novembro que será conhecido o resultado final de um trajecto de mais de 4 anos; nesse dia, a UNESCO anunciará a resolução sobre a aceitação e distinção da candidatura “As tradições orais galego-portuguesas” a Património Imaterial da Humanidade.
“A candidatura multinacional que é proposta – “As tradições orais galego-portuguesas” -, reporta-se a uma marca distintiva das expressões culturais das regiões do Norte de Portugal e da Galiza (Espanha), que as caracteriza como uma unidade de práticas sociais e simbólicas, de que a tradição oral é uma manifestação original. Propõe-se esta tradição oral como Masterpiece of Oral and Intangible Heritage of Humanity e alia-a às manifestações materiais e simbólicas no Noroeste Peninsular porque nela encontram sentido e têm origem as comunidades humanas aqui residentes e que têm consciência da importância deste mundo da oralidade na construção da sua identidade cultural.
A excepcionalidade desta candidatura reside no facto de ela ser testemunho de um passado e de um presente que ultrapassa as barreiras políticas, através do sentimento de pertença a uma cultura comum posta em causa por alguns ditames da história e pelas transformações da sociedade contemporânea e de que a experiência de novos contactos reavivou e exigiu a salvaguarda. Independentemente de alguns componentes da cultura tradicional estarem presentes também noutras terras da Península e da Europa, o facto a destacar é que neste espaço geo-cultural esses componentes ganham um singular significado.”