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TAÇA UEFA – 1/2 FINAIS
Espanyol – Werder Bremen – 3-0
Osasuna – Sevilla – 1-0
TAÇA UEFA – 1/4 FINAL

Werder Bremen – AZ Alkmaar – 4-1 / 0-0 (4-1)
Osasuna – Bayer Leverkusen – 1-0 / 3-0 (4-0)
Tottenham – Sevilla – 2-2 / 1-2 (3-4)
Benfica – Espanyol – 0-0 / 2-3 (2-3)


Depois da desastrada primeira parte no jogo de Barcelona, um Benfica de “fim-de-estação”, sem ânimo nem fôlego, faria uma ainda pior exibição no primeiro tempo da partida de hoje, chegando mesmo a parecer ausente do encontro.
Durante metade do jogo, o Espanyol, marcando de forma pressionante, não teve dificuldade em suster as denunciadas, previsíveis e lentas iniciativas do Benfica – que apenas no minuto inicial do jogo criaria perigo. Mais preocupado em defender que procurar marcar, a equipa catalã limitou-se a controlar o meio-campo, onde aparecia sempre em superioridade; apenas aos 12 minutos, os espanhóis ameaçaram o golo, com uma bola no poste.
Na segunda parte, o Benfica procurou despertar da letargia; paralelamente, o Espanyol ia perdendo fulgor, começando a recuar no terreno, cedendo mais espaço e iniciativa à equipa portuguesa.
Mas, na verdade, o Benfica apenas jogou futebol durante cerca de um quarto de hora, entre os 60 e os 75 minutos; tal é a fragilidade desta equipa que elimina o único representante português nas provas europeias que, nesse período de tempo, só por milagre, o Espanyol acabou por evitar… a goleada: aos 66, 72 e 73 minutos, o Benfica dispôs de três soberanas ocasiões de golo, que contudo não conseguiria concretizar, por inépcia dos seus jogadores, por alguma infelicidade e, também, muito por acção do guarda-redes basco, a fazer algumas defesas impossíveis.
No último quarto de hora (a que acrescem os 5 minutos de tempo de compensação), o Benfica praticamente já não teve “cabeça” para organizar o jogo, tal a forma precipitada (mesmo atabalhoada) com que procurava avançar no terreno. Ainda assim, Mantorras despediçaria “escandalosamente” mais uma oportunidade de golo (a quarta em cerca de 20 minutos), cabeceando desastradamente, para onde estava virado, quando tinha a baliza à mercê.
O Benfica – pagando um elevado preço por tanto tempo “ausente” do jogo (nas 2 mãos deste confronto) – é eliminado, de forma absolutamente desconsoladora e inglória, perante um adversário acessível, que apenas se preocupou em controlar o jogo (enquanto teve forças para isso) e, na fase final, em “destruir” o jogo adversário, “queimando” o máximo de tempo possível, com o que contou com a estranha complacência do árbitro.
Com Simão Sabrosa, Petit, Nuno Gomes, Miccoli e Nélson a acusarem o desgaste de uma época longa e preenchida (e com Rui Costa e Mantorras a “meio-gás” e Derlei praticamente “inexistente”), a fase final do campeonato nacional ameaça ser um suplício para o Benfica, que parece já completamente “espremido”.
Nas 1/2 Finais da Taça UEFA – à semelhança do que se verifica na Liga dos Campeões, com Inglaterra – três equipas espanholas, para além do Werder Bremen. O alinhamento das partidas das 1/2 Finais compreende as seguintes partidas: Espanyol – Werder Bremen e Osasuna – Sevilla.
Benfica – Quim, Nélson (81m – Derlei), Anderson, David Luiz, Léo, Petit, Karagounis (82m – Katsouranis), Rui Costa, Simão Sabrosa, Miccoli e Nuno Gomes (70m – Mantorras)
Espanyol – Gorka Iraizoz, Zabaleta, Torrejón, Jarque, Chica, Ito (54m – Eduardo Costa), Hurtado, De la Peña (78m – Jónatas), Luis Garcia, Riera e Pandiani (71m – Corominas)
Cartões amarelos – Rui Costa (30m) e Karagounis (67m); Ito (37m), Luis Garcia (55m), De la Peña (62m), Zabaleta (84m ) e Chica (84m)
Árbitro – Claus Bo Larsen (Dinamarca)
TAÇA UEFA – 1/4 FINAL
AZ Alkmaar – Werder Bremen – 0-0
Bayer Leverkusen – Osasuna – 0-3
Sevilla – Tottenham – 2-1
Espanyol – Benfica – 3-2


L’Espanyol ho tenia tot fet (3-0) però va deixar sortir viu el Benfica i s’haurà de guanyar la classicació a Lisboa i sense Tamudo.
La plantilla de l’Espanyol es va despertar ahir amb la sensació d’haver deixat escapar una ocasió històrica per enfonsar el Benfica. Un minut, concretament 90 segons que van del minuts 63 al 65, va ser fatídic per a la moral blanc-i-blava, ja que els gols de Nuno Gomes i Simão van deixar oberta l’eliminatòria.
(Jornal El 9 – Esportiu de Catalunya, de 7 de Abril de 2007)

Passaram já alguns dias, mas a sensação que perdura da partida a que assisti no Estádio Olímpico de Barcelona (bem composto, com perto de 5 000 adeptos benfiquistas) é a mesma: a de que, num jogo atípico, o Benfica, completamente perdido e “atordoado” pelo contra-ataque do Espanyol (com uma atitude que mais parecia ser a de uma equipa a jogar “fora de casa”), teve a eliminatória perdida. Depois, num assomo de orgulho – perante uma equipa que lhe é claramente inferior -, teve ainda a felicidade de, no espaço de dois minutos, reentrar na disputa da eliminatória, não tendo contudo sabido aproveitar então o “desnorte” dos catalães para empatar o jogo e sair de Barcelona já com vantagem (também penalizado pelo árbitro, que “não viu” uma grande penalidade a favor da equipa portuguesa).
Uma equipa que denota estar “no limite”, com um plantel escasso, sem a confiança do treinador, apostando praticamente sempre no mesmo “onze-base”, com alguns reforços que não têm “90 minutos nas pernas”, casos de Rui Costa ou Mantorras e com Derlei a continuar a “passar ao lado dos jogos”. E com uma defesa intranquila, com a juventude de David Luiz e a insegurança de Anderson. Com Nélson bastante irregular e com Nuno Gomes claramente fora de forma. Subsiste a maestria de Rui Costa, a impulsividade de Miccoli e o esforço de Simão, que continua a “carregar a equipa às costas”, com uma exibição coroada com um golo na sequência de uma excelente iniciativa individual, “de raiva”.
Já depois de amanhã, no Estádio da Luz, a decisão da eliminatória: ao Benfica bastará um golo; julgo que o conseguirá; necessita contudo ter maior concentração defensiva, em ordem a neutralizar o contra-ataque do Espanyol.
Espanyol – Gorka Iraizoz, Zabaleta (69m – Lacruz), Torrejón, Jarque, Chica, Moisés, De la Peña, Rufete (80m – Ito), Luis Garcia, Riera e Tamudo (53m – Pandiani)
Benfica – Quim, Nélson, Anderson, David Luiz, Léo, Petit, Karagounis, João Coimbra (36m – Rui Costa), Derlei (57m – Miccoli), Simão Sabrosa e Nuno Gomes
1-0 – Tamudo – 15m
2-0 – Riera – 33m
3-0 – Pandiani – 58m
3-1 – Nuno Gomes – 63m
3-2 – Simão Sabrosa – 65m
Cartões amarelos – Zabaleta (26m) e Riera (64m); Anderson (3m) e Simão Sabrosa (37m)
Árbitro – Eric Braamhaar (Holanda)
SORTEIO DAS PROVAS EUROPEIAS – 1/4 FINAL
O sorteio dos 1/4 Final da Taça UEFA, hoje realizado em Glasgow (cidade na qual será realizada a Final da prova, no próximo dia 16 de Maio), ditou os seguintes confrontos, a disputar a 5 e 12 de Abril:
AZ Alkmaar – Werder Bremen
Bayer Leverkusen – Osasuna
Sevilla – Tottenham
Espanyol – Benfica
Nas 1/2 Finais, o vencedor do confronto Espanyol-Benfica defrontará o vencedor da eliminatória entre Az Alkmaar e Werder Bremen; por seu lado, a equipa que vencer a eliminatória entre Bayer Leverkusen e Osasuna irá jogar com o vencedor do Sevilla-Tottenham.
Fora já realizado, na passada semana, o sorteio dos 1/4 Final da Liga dos Campeões Europeus (cuja Final será disputada a 23 de Maio, em Atenas):
03.04.07 – AC Milan – Bayern
03.04.07 – PSV – Liverpool
04.04.07 – Roma – Manchester United
04.04.07 – Chelsea – Valencia
Nas 1/2 Finais, o vencedor da eliminatória entre AC Milan e Bayern defrontará o vencedor do confronto entre Roma e Manchester United; por seu lado, a equipa vitoriosa do PSV – Liverpool jogará com o vencedor da eliminatória entre Chelsea e Valencia.
TAÇA UEFA – 1/8 FINAL (ACT.)
AZ Alkmaar – Newcastle – 2-0 / 2-4 (4-4)
Espanyol – Macabbi Haifa – 4-0 / 0-0 (4-0)
Osasuna – Glasgow Rangers – 1-0 / 1-1 (2-1)
Tottenham – Braga – 3-2 / 3-2 (6-4)
Shakhtar Donetsk – Sevilla – 2-3 (a.p.) / 2-2 (4-5)
B. Leverkusen – Lens – 3-0 / 1-2 (4-2)
Benfica – P. St.-Germain – 3-1 / 1-2 (4-3)
Werder Bremen – Celta de Vigo – 2-0 / 1-0 (3-0)


No jogo da 2ª mão, com um Estádio da Luz repleto, o Benfica entrou decidido a resolver cedo a eliminatória. Com uma toada ofensiva que quase “sufocou” a equipa francesa, rapidamente chegaria ao golo, por intermédio de Simão Sabrosa, colocando-se novamente em vantagem no conjunto das duas mãos.
As coisas pareciam fáceis, quando – logo aos 26 minutos – o Benfica, numa excelente execução de Petit (a fazer um “chapéu” a Landreau), ampliava a vantagem para 2-0.
Como que deslumbrado com as facilidades – num momento de desconcentração da equipa do Benfica -, Pauleta, com instinto goleador, antecipou-se à defesa benfiquista, cabeceando para o fundo da baliza, com Moretto a deixar passar a bola sob o corpo. A eliminatória voltava a estar igualada.
E, de imediato, nos minutos seguintes, pairou a “sombra” dos últimos 10 minutos da primeira parte em Paris, com o Benfica a passar mais uma vez por apuros, particularmente quando Pauleta rematou novamente com perigo, desta feita com Moretto a evitar o golo.
Na segunda parte, a sensação foi a de que a equipa francesa foi procurando “adormecer” o jogo, o que ia conseguindo; praticamente até ao quarto de hora final, o Benfica não criaria grandes oportunidades de perigo.
Nos minutos finais, o Benfica procurou decidir a eliminatória no tempo regulamentar, mas parecia que não viria a ser feliz… até que, a 3 minutos do final da partida, Mulumbu derrubou Léo na grande-área. Na conversão da grande penalidade, Simão Sabrosa, com frieza e segurança, marcava pela terceira vez ao Paris St.-Germain, apurando o Benfica para os 1/4 Final da Taça UEFA.
Prova em que subsistem também 3 equipas espanholas (o detentor do troféu, Sevilla – hoje salvo da eliminação com um golo do seu guarda-redes, na sequência de um pontapé de canto, na última jogada do tempo regulamentar, aos 94 minutos! -, Espanyol e Osasuna); 2 alemãs (Bayer Leverkusen e Werder Bremen); uma inglesa (Tottenham); e uma holandesa (Az Alkmaar).
Benfica – Moretto; Nélson, David Luiz, Anderson, Léo; Petit, Katsouranis, Karagounis (45m – João Coimbra), Simão Sabrosa; Nuno Gomes (90m – Paulo Jorge) e Miccoli (77m – Derlei)
Paris St.-Germain – Landreau, Mabiala (75m – Mendy), Rozehnal, Traoré, Drame, Mulumbu, Diané, Gallardo (70m – Kalou), Rothen, Pauleta e Luyindula (70m – Ngog)
1-0 – Simão Sabrosa – 12m
2-0 – Petit – 27m
2-1 – Pauleta – 32m
3-1 – Simão Sabrosa – 89m
Cartões amarelos – Katsouranis (22m) e Nuno Gomes (90m); Mulumbu (2m), Rothen (61m) e Traoré (90m)
Cartão vermelho – Mulumbu (88m)
Árbitro – Florian Meyer (Alemanha)
Depois da derrota em casa, o Braga partia para a 2ª mão, disputada hoje em Londres, sem grandes expectativas, para além de procurar dignificar o nome do clube e do país que representa. O próprio treinador – Jorge Costa – havia dado o mote, referindo que pretendia evitar que a sua equipa sofresse uma “humilhação”…
E, desde início, o Tottenham, exercendo intensa pressão, empurrou o Braga para o seu meio-campo defensivo, criando jogadas de relativo perigo.
Conseguindo resistir e passar incólume aos primeiros 20 minutos de ofensiva inglesa, o Braga acabaria por – na sequência de um lance de “bola parada”, com um cruzamento tenso para a área – beneficiar de um auto-golo de um adversário, desviando involuntariamente a bola para a sua baliza.
Estavam decorridos 24 minutos e, surpreendentemente, o Braga voltava a “reentrar” na discussão da eliminatória (tal como sucedera já no Minho)… mas, por pouco tempo, pois passados menos de cinco minutos, Berbatov empataria o jogo.
Voltando a “carregar no acelerador”, continuando a atacar com intensidade, o Tottenham chegaria, com naturalidade – ainda antes do intervalo – ao segundo golo, com Berbatov a bisar.
Na segunda parte, o ritmo foi mais moderado, permitindo ao Braga respirar melhor, não obstante sem criar claras ocasiões de golo.
Até que, à passagem dos 60 minutos, na conversão de um livre directo, superiormente apontado por Andrade, com um potente remate, o Braga empatava o jogo… e regressava (uma vez mais) à discussão da eliminatória!
Nos minutos imediatos, empolgada pelo golo e acreditando em si própria, a equipa do Braga partiu decididamente à procura do golo que (pelo menos…) forçaria o prolongamento.
Porém, aos 75 minutos, terminava o sonho bracarense; Malbranque (que já marcara na 1ª mão), sentenciava – desta vez, definitivamente… – a eliminatória. Repetia-se o resultado do primeiro jogo. O Braga concluía, com dignidade, a sua participação na Taça UEFA desta época.
TAÇA UEFA – 1/8 FINAL
AZ Alkmaar – Newcastle – 15/3 / 2-4 (2-4)
Espanyol – Macabbi Haifa – 15/3 / 0-0 (0-0)
Osasuna – Glasgow Rangers – 1-0 / 1-1 (2-1)
Tottenham – Braga – 3-2 / 3-2 (6-4)
Shakhtar Donetsk – Sevilla – 15/3 / 2-2 (2-2)
B. Leverkusen – Lens – 3-0 / 1-2 (4-2)
Benfica – P. St.-Germain – 15/3 / 1-2 (1-2)
Werder Bremen – Celta de Vigo – 2-0 / 1-0 (3-0)
Depois da derrota em casa, o Braga partia para a 2ª mão, disputada hoje em Londres, sem grandes expectativas, para além de procurar dignificar o nome do clube e do país que representa. O próprio treinador – Jorge Costa – havia dado o mote, referindo que pretendia evitar que a sua equipa sofresse uma “humilhação”…
E, desde início, o Tottenham, exercendo intensa pressão, empurrou o Braga para o seu meio-campo defensivo, criando jogadas de relativo perigo.
Conseguindo resistir e passar incólume aos primeiros 20 minutos de ofensiva inglesa, o Braga acabaria por – na sequência de um lance de “bola parada”, com um cruzamento tenso para a área – beneficiar de um auto-golo de um adversário, desviando involuntariamente a bola para a sua baliza.
Estavam decorridos 24 minutos e, surpreendentemente, o Braga voltava a “reentrar” na discussão da eliminatória (tal como sucedera já no Minho)… mas, por pouco tempo, pois passados menos de cinco minutos, Berbatov empataria o jogo.
Voltando a “carregar no acelerador”, continuando a atacar com intensidade, o Tottenham chegaria, com naturalidade – ainda antes do intervalo – ao segundo golo, com Berbatov a bisar.
Na segunda parte, o ritmo foi mais moderado, permitindo ao Braga respirar melhor, não obstante sem criar claras ocasiões de golo.
Até que, à passagem dos 60 minutos, na conversão de um livre directo, superiormente apontado por Andrade, com um potente remate, o Braga empatava o jogo… e regressava (uma vez mais) à discussão da eliminatória!
Nos minutos imediatos, empolgada pelo golo e acreditando em si própria, a equipa do Braga partiu decididamente à procura do golo que (pelo menos…) forçaria o prolongamento.
Porém, aos 75 minutos, terminava o sonho bracarense; Malbranque (que já marcara na 1ª mão), sentenciava – desta vez, definitivamente… – a eliminatória. Repetia-se o resultado do primeiro jogo. O Braga concluía, com dignidade, a sua participação na Taça UEFA desta época.
TAÇA UEFA – 1/8 FINAL

Newcastle – AZ Alkmaar – 4-2
Macabbi Haifa – Espanyol – 0-0
Glasgow Rangers – Osasuna – 1-1
Braga – Tottenham – 2-3
Sevilla – Shakhtar Donetsk – 2-2
Lens – B. Leverkusen – 2-1
P. St.-Germain – Benfica – 2-1
Celta de Vigo – Werder Bremen – 0-1


Num Parques dos Príncipes colorido de vermelho, com dezenas de milhar de adeptos benfiquistas (estimam-se em mais de 20 000, num total de cerca de 37 000 espectadores), o Benfica disputou hoje a 1ª mão dos 1/8 Final com uma equipa do Paris St.-Germain, que ocupa o 18º e antepenúltimo lugar do Campeonato francês, portanto actualmente em zona de despromoção.
Privado de Katsouranis (ausente pela primeira vez nesta época, por indisposição), Fernando Santos concedeu a titularidade ao jovem João Coimbra, tendo, por outro lado, optado de início por Derlei, em detrimento de Nuno Gomes.
Entrando no jogo com boa disposição, a equipa francesa criaria a primeira ocasião de perigo aos 7 minutos, na sequência de um pontapé de canto, com alguma confusão na área benfiquista. Mas, logo no minuto seguinte, o Benfica beneficiava de uma soberana oportunidade de golo, com Derlei desmarcado na cara do guarda-redes francês, a deixar-se antecipar, no “último segundo”, por Sakho, que lhe tirou autenticamente o “pão da boca”.
…E, de imediato, na jogada subsequente, Nélson a percorrer todo o flanco direito, até à linha de fundo e a conseguir realizar (mais) um cruzamento perfeito, para a cabeça de Simão Sabrosa, que não desperdiçou, marcando o primeiro golo, colocando o Benfica em vantagem, colocando o Parque dos Príncipes “ao rubro”.
Com o jogo bastante disputado, o Benfica disporia de nova oportunidade à passagem dos 23 minutos… que não seria aproveitada.
Por volta da meia-hora, o Benfica continuava a “mandar no jogo”, trocando a bola, com a equipa francesa, passivamente, na expectativa, “a assistir”.
Até que, em mais uma contrariedade, Luisão – após um desarme em esforço sobre Rothen – ressentia-se da lesão que o tem importunado e pedia, de imediato, a substituição, entrando David Luiz. Na sequência do livre, Quim seria obrigado a uma vistosa intervenção, desviando a bola por cima da baliza… para, na sequência do canto, ter de se aplicar novamente.
Pouco depois, com David Luiz ainda a procurar integrar-se no eixo da defesa, Pauleta, num cruzamento-remate em arco (que nem David Luiz, nem o atacante parisiense conseguiram desviar), introduzia a bola na baliza de Quim, empatando o jogo.
Com uma defesa que passara a um estado periclitante, como que “tremendo” perante as ofensivas francesas, Kalou entrou na área em “slalom”, driblando 3 adversários (à espera da falta para a grande penalidade), até que se decidiu por assistir Frau; estava feito o segundo golo e concretizada a reviravolta no marcador… em 4 minutos.
O Benfica desesperava pela chegada do intervalo, com Rothen, em cima da hora, a criar novamente perigo para a baliza benfiquista.
Parecendo psicologicamente estabilizado, o Benfica entraria bastante bem na segunda parte, com duas ou três jogadas ofensivas, levando perigo à área francesa, numa delas – aos 53 minutos – com Mendy a salvar sobre a linha de golo, uma bola cabeceada por David Luiz.
Porém, a partir dos 55 minutos, o Paris St.-Germain retomaria o controlo do jogo, com Pauleta, aos 57 minutos, a tentar, num remate com efeito, em arco, trair Quim, mas a bola a sair ao lado. Para, aos 60 minutos, num rápido contra-ataque, Miccoli surgir isolado pelo lado esquerdo, rematando cruzado, com Landreau batido, mas a bola a passar a centímetros do poste! O Benfica desperdiçava uma excelente oportunidade para empatar a partida…
E, novamente, aos 64 minutos, num ressalto na sequência de um pontapé de canto, Miccoli, em excelente posição, no centro da área, enquadrado com a baliza, a rematar de primeira… bastante por alto.
Mais uma contrariedade sucederia ao Benfica pouco depois, com a lesão de João Coimbra, a ser substituído por Beto, vendo-se obrigado a esgotar as substituições a 20 minutos do final da partida.
20 minutos que não registariam particulares eventos a assinalar, com um jogo bastante partido, com faltas sucessivas, quebrando o ritmo, sendo a equipa francesa a ter ainda, em cima dos 90 minutos, uma ocasião de perigo, com um livre frontal, a embater na barreira defensiva do Benfica.
Em conclusão, 5 minutos de “desnorte” e alguma infelicidade (desde lesões às oportunidades desperdiçadas) acabaram por resultar – num encontro em que a equipa portuguesa registou 65 % de tempo de “posse de bola”! – numa derrota perfeitamente escusada e evitável… que obriga o Benfica a vencer na 2ª mão, no Estádio da Luz, na próxima semana.
Paris St.-Germain – Landreau, Rozehnal, Mendy, Sakho, Armand (79m – Drame), Cissé, Chantôme, Rothen (61 m – Gallardo), Frau, Kalou e Pauleta (73m – Luyindula)
Benfica – Quim; Nélson, Anderson, Luisão (32m – David Luiz) e Léo; Petit, João Coimbra (71m – Beto), Karagounis, Derlei (68m – Nuno Gomes) e Simão Sabrosa; Miccoli
0-1 – Simão Sabrosa – 9m
1-1 – Pauleta – 35m
2-1 – Frau – 39m
Cartões Amarelos – Rothen (46m), Kalou (80m); Karagounis (6m), Derlei (55m)
Árbitro – Graham Poll (Inglaterra)
O Braga recebeu o Tottenham (no reeditar de uma eliminatória de há muitos anos atrás – 1984-85 -, em que a equipa minhota havia sido “cilindrada” com um resultado agregado de 0-9 – derrotas por 0-3 em Braga… 0-6 em Londres).
Neste reencontro, a equipa bracarense, parecendo surgir receosa do poderio do Tottenham, não revelou a desinibição necessária para se “soltar” no jogo, e assumir a iniciativa da partida; ao invés, concedendo essa iniciativa à equipa inglesa, caberiam aos londrinos as melhores oportunidades da primeira parte, sendo o nulo registado ao intervalo lisonjeiro para o Braga.
A equipa portuguesa, parecendo entrar melhor na segunda parte, teria, apenas aos 49 minutos, a primeira ocasião de perigo a seu favor. Mas a toada de jogo não se alteraria substancialmente, com o Tottenham a continuar a dominar… e o golo – que havia sido até então evitado – a chegar aos 57 minutos, por Robbie Keane. Estava quebrada a resistência bracarense.
Mais um quarto de hora decorrido – sem que o Braga conseguisse esboçar uma reacção – e, aos 72 minutos, com o segundo golo do Tottenham, por intermédio de Malbranque, o desfecho da eliminatória parecia já definido. No espírito dos bracarenses, não poderá ter deixado de surgir a recordação da eliminatória de 1984-85.
Até que, aos 75 minutos, na sequência de uma grande penalidade – que fez pairar algumas dúvidas – o Braga conseguia, pelo menos, um “golo de honra”, por Paulo Jorge.
E – sem que nada do que apresentara até então o fizesse esperar – aos 81 minutos, o Braga chega mesmo ao empate: Zé Carlos conseguia, num excelente desvio de cabeça, fazer o 2-2!
Mais, a partir daí, foi um Braga completamente “transfigurado” – aproveitando o facto de o Tottenham parecer “atordoado” com os dois golos inesperadamente sofridos – a procurar o golo da vitória, criando mesmo algumas ocasiões de perigo.
Já no termo do período de descontos, o Braga acabaria por sofrer a punição de um terceiro golo – novamente por Robbie Keane -, repondo a situação de vitória do Tottenham, de alguma forma traduzindo o que se passou na generalidade do encontro.
TAÇA UEFA – 1/16 FINAL (ACT.)
Newcastle – Zulte Waregem – 1-0 / 3-1 (4-1)
Parma – Braga – 0-1 / 0-1 (0-2)
Panathinaikos – Lens – 0-0 / 1-3 (1-3)
Blackburn – B. Leverkusen – 0-0 / 2-3 (2-3)
Glasgow Rangers – Hapoel Tel-Aviv – 4-0 / 1-2 (5-2)
Espanyol – Livorno – 2-0 / 2-1 (4-1)
AZ Alkmaar – Fenerbahçe – 2-2 / 3-3 (5-5)
Ajax – Werder Bremen – 3-1 / 0-3 (3-4)
Celta de Vigo – Spartak Moscovo – 2-1 / 1-1 (3-2)
Macabbi Haifa – CSKA Moscovo – 1-0 / 0-0 (1-0)
P. St.-Germain – AEK Atenas – 2-0 / 2-0 (4-0)
D. Bucuresti – Benfica – 1-2 / 0-1 (1-3)
Sevilla – Steaua – 1-0 / 2-0 (3-0)
Nancy – Shakhtar Donetsk – 0-1 / 1-1 (1-2)
Osasuna – Bordeaux – 1-0 (a.p.) / 0-0 (1-0)
Tottenham – Feyenoord – Jogo cancelado, devido à exclusão do Feyenoord, por comportamento incorrecto dos seus adeptos na fase anterior da prova
Contrariamente ao que se receava, o D. Bucuresti não teve uma entrada impetuosa no jogo, parecendo ficar, pacientemente, na expectativa do erro adversário, concedendo mesmo alguma iniciativa ao Benfica que, ainda antes dos 10 minutos, beneficiou de uma ocasião de perigo, que não conseguiu concretizar.
Passados os temidos 20 minutos iniciais, seria então que o Dínamo se “soltaria” e, aos 23 minutos (na sua primeira oportunidade…), numa diagonal a “rasgar” o centro da defesa do Benfica – que ficou paralisada, reclamando um (aparentemente inexistente) fora-de-jogo -, com Munteanu, oportuníssimo na desmarcação, a desviar a bola do alcance de Quim, empatando a eliminatória.
No período imediato, o Benfica pareceu acusar o golo, até que, por volta da meia-hora de jogo, Luisão teria uma oportunidade; todavia, falharia o alvo.
Aos 36 minutos, Simão Sabrosa, na conversão de um livre obrigaria Lobont a intervenção meritória. E, aos 42 minutos, Miccoli a desmarcar-se, mas a chegar atrasado, deixando o guarda-redes adversário anular o perigo.
Para, no minuto seguinte, Lobont ser chamado a mais duas intervenções (a primeira delas, de elevado grau de dificuldade, a estirar-se, “em voo”, para, logo de seguida, ter de “mergulhar” junto ao solo)… e, na sequência (3 oportunidades num minuto!), Anderson – já em plena pequena área, com a baliza à mercê -, a ficar a centímetros da bola e do golo!
Depois da infelicidade a encerrar o primeiro tempo, a felicidade a abrir a segunda parte: o Benfica reentrava com boa atitude, mantendo a pressão que exercera nos últimos minutos antes do intervalo; aos 5 minutos, na sequência de um canto apontado por Simão Sabrosa, Anderson surgiu de rompante, antecipando-se à defesa romena, desviando de cabeça para o golo do empate, parecendo assegurar então uma vantagem decisiva na eliminatória.
Mais confiante e tranquilo, cinco minutos decorridos, o Benfica poderia ter sentenciado o confronto, com Miccoli a rematar forte, ligeiramente ao lado da baliza.
Aos 57 minutos, o Dínamo mostrava estar ainda “vivo”, com Pulhac a imitar Miccoli, desperdiçando ocasião soberana para marcar o segundo golo.
Mais cinco minutos, e o Benfica a não conseguir concretizar nova oportunidade, com Lobont a não se deixar enganar por Simão Sabrosa, que – isolado, “na cara” do guarda-redes – procurava colocar-lhe a bola pelo meio das pernas… Para, no minuto seguinte, novamente com origem de um canto apontado por Simão Sabrosa, à imagem do primeiro golo, Katsouranis a decidir a eliminatória, colocando o Benfica em vantagem também nesta partida.
Daí até final o Benfica manteve o controlo do jogo, com a equipa romena a não demonstrar capacidade para inverter a situação.
Mais uma importante vitória de uma equipa portuguesa, frente a uma equipa da Roménia, nosso adversário directo no ranking da UEFA.
D. Bucuresti – Lobont, Blay, Pulhac, Moti, Radu, Serban (45m – Balace), Margaritescu, Munteanu (58m – Mendy), Cristea (77m – Zé Kalanga), Niculescu e Danciulescu
Benfica – Quim; Nélson, Anderson, Luisão e Léo; Petit, Katsouranis (89m – Beto), Karagounis e Simão Sabrosa; Derlei (86m – Paulo Jorge) e Miccoli (75m – Nuno Gomes)
1-0 – Munteanu – 23m
1-1 – Anderson – 50m
1-2 – Katsouranis – 64m
Cartões amarelos – Moti (22m), Danciulescu (34m)
Árbitro – Nicolai Vollquartz (Dinamarca)
No outro jogo desta eliminatória envolvendo equipas portuguesas, o Braga conseguiu também uma excelente vitória em Parma, repetindo o resultado da 1ª mão, numa óptima estreia de Jorge Costa como treinador principal.
Mantendo a vantagem na eliminatória até ao último minuto (com o nulo a subsistir no marcador) – apesar de jogar em inferioridade numérica no derradeiro quarto de hora da partida, por expulsão de Frechaut, e sujeito a intensa pressão adversária -, seria nesse momento que a equipa bracarense deferiria o golpe final, com um golo de Diego.
Um magnífico resultado de conjunto para Portugal (fazendo o “pleno”, com 4 vitórias em 4 jogos!), a manter em prova dois representantes na próxima eliminatória.
Jogos dos 1/8 Final (a disputar a 8 e a 14/15 de Março)
Newcastle – AZ Alkmaar
Macabbi Haifa – Espanyol
Glasgow Rangers – Osasuna
Braga – Tottenham
Sevilla – Shakhtar Donetsk
Lens – B. Leverkusen
P. St.-Germain – Benfica
Celta de Vigo – Werder Bremen
TAÇA UEFA – 1/16 FINAL – BRAGA – PARMA
Jogos disputados hoje, a contar para os 1/16 Final da Taça UEFA:
Zulte Waregem – Newcastle – 1-3
Braga – Parma – 1-0
Lens – Panathinaikos – 3-1
Spartak Moscovo – Celta de Vigo – 1-1
Steaua -Sevilla – 0-2
Frente a uma atípica equipa do Parma (19º e penúltimo classificado do campeonato italiano, com o segundo pior ataque e a pior defesa da prova), orientada pelo recém-chegado Claudio Ranieiri (que “revolucionou” por completo a equipa, apenas mantendo 3 dos 11 jogadores que tinham iniciado o último jogo do “Calcio”, frente à Roma – o guarda-redes e os dois centrais), o Braga pareceu entrar receoso, adoptando uma estratégia de risco mínimo, dando algum espaço à equipa adversária, que, logo nos primeiros 10 minutos, criaria perigo.
Na segunda parte, o Braga surgiu mais afoito; com o decorrer do tempo de jogo, o Parma começou a apostar na manutenção do empate.
E, tal como sucedera ontem com o Benfica, quando se pensava já que o nulo não seria desfeito, aos 80 minutos, Zé Carlos, numa excelente execução técnica, desviando os adversários do caminho, rematou colocado, sem hipótese de defesa para o guarda-redes da equipa italiana.
Braga (cujo próximo adversário, em caso de garantir o apuramento, será o Tottenham) e Benfica partem para a segunda mão, a disputar na próxima semana, com a vantagem mínima, mas com o factor que poderá vir a revelar-se decisivo, de não terem sofrido golos em casa. Para já, para as contas europeias, duas importantes vitórias para Portugal.
TAÇA UEFA – 1/16 FINAL – BENFICA – D. BUCURESTI
Zulte Waregem – Newcastle – 15/2
Braga – Parma – 15/2
Lens – Panathinaikos – 15/2
B. Leverkusen – Blackburn – 3-2
Hapoel Tel-Aviv – Glasgow Rangers – 2-1
Livorno – Espanyol – 1-2
Fenerbahçe – AZ Alkmaar – 3-3
Werder Bremen – Ajax – 3-0
Spartak Moscovo – Celta de Vigo – 15/2
CSKA Moscovo – Macabbi Haifa – 0-0
AEK Atenas – P. St.-Germain – 0-2
Benfica – D. Bucuresti – 1-0
Steaua -Sevilla – 15/2
Shakhtar Donetsk – Nancy – 1-1
Bordeaux – Osasuna – 0-0
Feyenoord – Tottenham – Jogo cancelado, devido à exclusão do Feyenoord, por comportamento incorrecto dos seus adeptos na fase anterior da prova
No regresso da Taça UEFA às “Quartas-feiras europeias”, o Benfica – transitando da Liga dos Campeões para a segunda prova da UEFA – recebeu, na 1ª mão dos 1/16 Final, a equipa romena do D. Bucuresti.
Com uma toada de jogo lento durante toda a primeira parte, apenas por uma vez – aos 16 minutos, numa boa assistência de Rui Costa para Nuno Gomes, que viu o guarda-redes adversário, com uma excelente intervenção, negar-lhe o golo, desviando a bola para o poste – o Benfica criou efectivo perigo.
Na segunda parte, a equipa portuguesa parecia entrar mais determinada, mas, com o decorrer do tempo de jogo, aparentava ir perdendo confiança, na medida inversa em que os romenos procuravam começar a “subir no terreno”.
Até que, aos 69 minutos – numa fase em que a ansiedade ia aumentando -, o Benfica teve um momento de extrema infelicidade, na transformação de um livre, com Simão Sabrosa a rematar com estrondo à barra e, na sequência, a bola a ressaltar num adversário, sem, caprichosamente, entrar na baliza.
Aos 75 minutos, Niculescu colocaria – pela única vez na partida – o guarda-redes benfiquista à prova.
Quando parecia que o nulo no marcador já não se alteraria, aos 89 minutos, mais uma vez numa excelente assistência de Rui Costa, Simão Sabrosa, já à entrada da pequena área, rematou forte para mais uma defesa apertada de Lobont, surgindo Miccoli, com uma fulgurante recarga – num remate de “raiva” -, desta vez sem hipóteses para o guarda-redes.
Um golo que conferiu ao Benfica uma sofrida vitória, a par de uma preciosa vantagem na eliminatória, que se espera seja suficiente para garantir – na próxima semana, na Roménia – o apuramento para os 1/8 Final da prova, fase em que defrontaria provavelmente o Paris St.-Germain, hoje vitorioso em Atenas por 2-0, frente ao AEK.
Benfica – Quim; Nélson, Anderson, Luisão e Léo; Petit (45m – Miccoli), Katsouranis, Rui Costa (90m – João Coimbra) e Karagounis; Simão Sabrosa e Nuno Gomes (74m – Derlei)
D. Bucuresti – Lobont, Radu, Balace, Moti, Blay, Pulhac (65m – Zé Kalanga) (82m – Serban), Cristea, Margaristescu, Munteanu (79m – Ropotan), Niculescu e Danciulescu
1-0 – Miccoli – 89m
Cartões Amarelos – Petit (33m), Léo (77m); Pulhac (25m), Moti (68m)
Árbitro – Ivan Bebek – Croácia



