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João Almeida 2.º na “Vuelta”

Depois de ter terminado já o “Giro” em 3.º (2023), 4.º (2020) e 6.º lugar (2021), o “Tour” no 4.º posto (2024) e a “Vuelta” na 5.ª (2022) e 9.ª posição (2023), João Almeida culmina a sua melhor época de sempre – em que se sagrou vencedor da “Volta ao País Basco”, do “Tour de Romandie” e da “Volta à Suíça” – obtendo o 2.º lugar na “Vuelta”, igualando o melhor registo de um ciclista português (Joaquim Agostinho, 2.º na “Vuelta” de 1974) em grandes provas de ciclismo por etapas.

João Almeida foi ainda vencedor da 13.ª etapa, com final no alto de L’Angliru, em que apenas Jonas Vingegaard (que obteve a vitória final na classificação geral, depois de ter sido também já vencedor do “Tour” em 2022 e 2023) o conseguiu acompanhar na escalada final.

Os dois primeiros classificados disputaram toda a competição praticamente a par, sendo que o dinamarquês começara por se superiorizar logo na 2.ª etapa (que venceu, ganhando 2+10 segundos de bonificação), bisando o triunfo na 9.ª etapa (ganhando, adicionalmente, 24+6 segundos), ampliando a vantagem em mais 4+10 segundos na 11.ª etapa. Por seu lado, João Almeida reduziria ainda (com a vitória na 13.ª etapa, e, antes, na 5.ª etapa, no contra-relógio por equipas) a diferença na classificação geral para 46 segundos.

No contra-relógio individual, da 18.ª etapa, que João Almeida terminou no 3.º lugar (face ao 9.º posto de Vingegaard), recuperando 10 segundos, a desvantagem na geral fora ainda encurtada para 40 segundos, passando, todavia, a 44 segundos logo no dia seguinte, mercê de mais uma bonificação do “camisola vermelha”, obtida em sprint intermédio.

Na etapa decisiva (20.ª e penúltima), com a escalada da “Bola del Mundo”, o dinamarquês voltou a ganhar, fixando a diferença final de um minuto e 16 segundos. A etapa derradeira, da consagração, com final previsto para Madrid, seria anulada a pouco menos de 60 km da meta, devido a acção de protesto contra Israel, em defesa da Palestina, tendo a estrada sido invadida por uma multidão de manifestantes.

Ao longo de toda a prova, o duelo entre os dois primeiros foi ainda condicionado pelo distinto posicionamento das respectivas equipas, com a Visma sempre a apoiar o seu líder, enquanto, na UAE, pareceu haver liberdade para todas as iniciativas individuais, culminando num total de 7 etapas ganhas – para além do contra-relógio por equipas, triunfos também para Jay Vine (6.ª e 10.ª etapa), Juan Ayuso (7.ª e 12.ª), João Almeida (13.ª) e Marc Soler (14.ª etapa).

Classificação geral final:

1.º Jonas Vingegaard (Dinamarca) – Team Visma – Lease a Bike – 74h 20′ 28”
2.º João Almeida (Portugal) – UAE Team Emirates XRG – a 01′ 16”
3.º Thomas Pidcock (Reino Unido) – Q36.5 Pro Cycling Team – a 03′ 11”
4.º Jai Hindley (Austrália) – Red Bull – Bora – Hansgrohe – a 03′ 41”
5.º Matthew Riccitello (EUA) – Israel – Premier Tech – a 05′ 55”
6.º Giulio Pellizzari (Itália) – Red Bull – Bora – Hansgrohe – a 07′ 23”
7.º Sepp Kuss (EUA) – Team Visma – Lease a Bike – a 07′ 45”
8.º Felix Gall (Áustria) – Decathlon AG2R La Mondiale Team – a 07′ 50”
9.º Torstein Træen (Noruega) – Bahrain Victorious – a 09′ 48”
10.º Matteo Jorgenson (EUA) – Team Visma – Lease a Bike – a 12′ 16”

É a seguinte a lista completa dos vencedores das 80 edições já disputadas da “Vuelta”:

  • 4 vitórias – Roberto Heras (2000, 2003, 2004 e 2005); e Primož Roglič (2019, 2020, 2021 e 2024)
  • 3 vitórias – Tony Rominger (1992, 1993 e 1994); e Alberto Contador (2008, 2012 e 2014)
  • 2 vitórias – Gustaaf Deloor (1935 e 1936); Julián Berrendero (1941 e 1942); José Manuel Fuente (1972 e 1974); Bernard Hinault (1978 e 1983); Pedro Delgado (1985 e 1989); Alex Zülle (1996 e 1997); e Chris Froome (2011 e 2017)
  • 1 vitoria – Delio Rodríguez (1945); Dalmacio Langarica (1946); Edward Van Dijck (1947); Bernardo Ruiz (1948); Emilio Rodríguez (1950); Jean Dotto (1955); Angelo Conterno (1956); Jesús Loroño (1957); Jean Stablinski (1958); Antonio Suárez (1959); Frans De Mulder (1960); Angelino Soler (1961); Rudi Altig (1962); Jacques Anquetil (1963); Raymond Poulidor (1964); Rolf Wolfshohl (1965); Francisco Gabica (1966); Jan Janssen (1967); Felice Gimondi (1968); Roger Pingeon (1969); Luis Ocaña (1970); Ferdinand Bracke (1971); Eddy Merckx (1973); Agustín Tamames (1975); José Pesarrodona (1976); Freddy Maertens (1977); Joop Zoetemelk (1979); Faustino Rupérez (1980); Giovanni Battaglin (1981); Marino Lejarreta (1982); Éric Caritoux (1984); Álvaro Pino (1986); Luis Herrera (1987); Sean Kelly (1988); Marco Giovannetti (1990); Melcior Mauri (1991); Laurent Jalabert (1995); Abraham Olano (1998); Jan Ullrich (1999); Ángel Casero (2001); Aitor González (2002); Alexander Vinokourov (2006); Denis Menchov (2007); Alejandro Valverde (2009); Vincenzo Nibali (2010); Chris Horner (2013); Fabio Aru (2015); Nairo Quintana (2016); Simon Yates (2018); Remco Evenepoel (2022); Sepp Kuss (2023); e Jonas Vingegaard (2025)

14 Setembro, 2025 at 11:09 pm Deixe um comentário

4.ª vitória de Tadej Pogačar no “Tour de France”

O esloveno Tadej Pogačar conseguiu o segundo bis no “Tour de France”, depois de ter vencido já nos anos de 2020 e 2021, repetindo o triunfo do ano passado, outra vez dominando toda a prova, numa edição que praticamente “não teve história”, tal a diferença entre os dois primeiros classificados (o esloveno e o dinamarquês ganharam a competição nos últimos seis anos) e o resto do pelotão – sendo que Pogačar nunca deu veleidades a Vingegaard de reduzir o atraso que definiu, ainda muito cedo, o vencedor da corrida.

Fica na retina a impressionante demonstração de força do belga Wout van Aert, a impor-se, na etapa final, de consagração, em Paris, numa fantástica arrancada na fabulosa subida de Montmartre, envolvida por uma incrível mole humana, depois do ataque de Pogačar ter esfrangalhado por completo o pelotão.

De assinalar a singularidade de – para além dos dois primeiros classificados – mais nenhum ciclista conseguiu repetir a presença no “Top 10” entre 2024 e 2025.

João Almeida, forçado a desistir (na 9.ª etapa) devido a uma queda sofrida na 7.ª etapa (tendo fracturado uma costela) perdeu uma oportunidade de cimentar a sua carreira, numa época em que saíra já vencedor de três provas: Volta à Romandia, Volta ao País Basco e Volta à Suíça.

Já com 36 anos, Nelson Oliveira, na sua 10.ª temporada ao serviço da Movistar, teve um registo bastante discreto, terminando em posição modesta (ainda assim, na primeira metade da tabela), mas tendo completado a sua 22.ª grande volta, em 22 participações (9 delas no “Tour”, onde se estreou em 2014, apenas tendo “falhado” as edições de 2017, 2018 e 2021)!

Classificação geral final:

1.º Tadej Pogačar (Eslovénia) – UAE Team Emirates XRG – 76h 00′ 32”
2.º Jonas Vingegaard (Dinamarca) – Team Visma – Lease a Bike – a 04′ 24”
3.º Florian Lipowitz (Alemanha) – Red Bull – Bora – Hansgrohe – a 11′ 00”
4.º Oscar Onley (Escócia) – Team Picnic PostNL – a 12′ 12”
5.º Felix Gall (Áustria) – Decathlon AG2R La Mondiale Team – a 17′ 12”
6.º Tobias Johannessen (Noruega) – Uno-X Mobility – a 20′ 14”
7.º Kévin Vauquelin (França) – Arkéa – B&B Hotels – a 22′ 35”
8.º Primož Roglič (Eslovénia) – Red Bull – Bora – Hansgrohe – a 25′ 30”
9.º Benjamin Healy (Irlanda) – EF Education–EasyPost – a 28′ 02”
10.º Jordan Jegat (França) – TotalEnergies – a 32′ 42”

74.º Nelson Oliveira (Portugal) – Movistar Team – a 3h 41′ 03”

É a seguinte a lista completa dos vencedores da maior prova de ciclismo mundial:

  • 5 vitórias – Jacques Anquetil (1957, 1961, 1962, 1963 e 1964), Eddy Merckx (1969, 1970, 1971, 1972 e 1974), Bernard Hinault (1978, 1979, 1981, 1982 e 1985) e Miguel Indurain (1991, 1992, 1993, 1994 e 1995);
  • 4 vitórias – Christopher Froome (2013, 2015, 2016 e 2017) e Tadej Pogačar (2020, 2021, 2024 e 2025)
  • 3 vitórias – Philippe Thys (1913, 1914 e 1920), Louison Bobet (1953, 1954 e 1955), Greg Lemond (1986, 1989 e 1990)
  • 2 vitórias – Lucien Petit-Breton (1907 e 1908), Firmin Lambot (1919 e 1922), Ottavio Bottecchia (1924 e 1925), Nicolas Frantz (1927 e 1928), André Leducq (1930 e 1932), Antonin Magne (1931 e 1934), Sylvère Maes (1936 e 1939), Gino Bartali (1938 e 1948), Fausto Coppi (1949 e 1952), Bernard Thévenet (1975 e 1977), Laurent Fignon (1983 e 1984), Alberto Contador (2007 e 2009) e Jonas Vingegaard (2022 e 2023);
  • 1 vitória – Maurice Garin (1903), Henri Cornet (1904), Louis Trousselier (1905), René Pottier (1906), François Faber (1909), Octave Lapize (1910), Gustave Garrigou (1911), Odile Defraye (1912), Léon Scieur (1921), Henri Pélissier (1923), Lucien Buysse (1926), Maurice De Waele (1929), Georges Speicher (1933), Romain Maes (1935), Roger Lapébie (1937), Jean Robic (1947), Ferdi Kubler (1950), Hugo Koblet (1951), Roger Walkowiak (1956), Charly Gaul (1958), Federico Bahamontes (1959), Gastone Nencini (1960), Felice Gimondi (1965), Lucien Aimar (1966), Roger Pingeon  (1967), Jan Janssen (1968), Luis Ocaña (1973), Lucien Van Impe (1976), Joop Zoetemelk (1980), Stephen Roche (1987), Pedro Delgado (1988), Bjarne Riis (1996), Jan Ullrich (1997), Marco Pantani (1998), Oscar Pereiro (2006), Carlos Sastre (2008), Andy Schleck (2010), Cadel Evans (2011), Bradley Wiggins (2012), Vincenzo Nibali (2014), Geraint Thomas (2018) e Egan Bernal (2019) .

A competição não se disputou nas épocas das duas Guerras Mundiais (1915 a 1918 e 1940 a 1946). Foram anuladas as classificações (7 vitórias) de Lance Armstrong nas edições de 1999 a 2005.

27 Julho, 2025 at 11:30 pm Deixe um comentário

3.ª vitória de Tadej Pogačar no “Tour de France”

Após dois anos em que foi suplantado por Jonas Vingegaard, o esloveno Tadej Pogačar voltou a ganhar o “Tour de France”, prova que conquista pela terceira vez, numa edição em que dominou, praticamente de princípio a fim.

Pelo quarto ano sucessivo, os dois lugares mais altos do pódio ficaram entregues aos dois ciclistas que têm monopolizado a vitória na competição nos últimos cinco anos, num empolgante “mano a mano”.

Desta feita, apesar das inúmeras tentativas de ataque do dinamarquês – não dispondo, porém, de uma equipa à altura, que lhe pudesse proporcionar o indispensável apoio –, Pogačar sempre se mostrou mais forte, acabando, em várias ocasiões, por deixar o seu competidor para trás, em especial nas etapas de alta montanha, tendo vindo, paulatinamente, a ampliar a vantagem, até ao último dia, em que ganhou também o contra-relógio individual, entre Monaco e Nice.

O também já vencedor, neste ano, do “Giro” de Itália, Pogačar, venceu nada menos de seis etapas nesta edição do “Tour” (entre elas, as três últimas!), passando a contar um total de 17 triunfos em etapas na “Volta a França” (14 das quais na montanha, um “record” já algo distante das 10 etapas ganhas por Eddy Merckx).

Para além de Remco Evenepoel, que fez como que uma corrida “à parte”, sempre algo distante do 1.º lugar, mas, semana a semana, consolidando a 3.ª posição na geral, João Almeida – integrando a equipa do vencedor – esteve também em grande evidência, alcançando, na sua estreia na principal prova velocipédica do Mundo, um excelente 4.º lugar, apenas superado pelo 3.º posto que Joaquim Agostinho obteve por duas ocasiões (1978 e 1979).

João Almeida continua a construir uma notável “folha de serviço”: 3.º lugar no “Giro” de 2023; 4.º no “Giro” de 2020 e no “Tour” de 2024; 5.º na “Vuelta” de 2022; 6.º no “Giro” de 2021; 9.º na “Vuelta” de 2023!

Os outros dois ciclistas portugueses mantiveram a regularidade a que nos habituaram, com Nélson Oliveira, com extrema pendularidade, a fixar-se numa posição em torno dos 50 primeiros. Desta vez, estiveram mais discretos a nível de investidas na tentativa de poder vir a chegar a uma vitória em etapa, mesmo que Nélson tenha integrado uma fuga promissora.

Esta volta ficou ainda marcada pela 35.ª vitória em etapas do “Tour”, por parte do “sprinter” britânico Mark Cavendish (por curiosidade, o último classificado da Geral), passando a ser “recordista” isolado, superando a contagem do belga Eddy Merckx.

Classificação geral final:

1.º Tadej Pogačar (Eslovénia) – UAE Team Emirates – 83h 38′ 56”
2.º Jonas Vingegaard (Dinamarca) – Team Visma – Lease a Bike – a 06′ 17”
3.º Remco Evenepoel (Bélgica) – Soudal Quick-Step – a 09′ 18”
4.º João Almeida (Portugal) – UAE Team Emirates – a 19′ 03”
5.º Mikel Landa (Espanha) – Soudal Quick-Step – a 20′ 06”
6.º Adam Yates (Grã-Bretanha) – UAE Team Emirates – a 24′ 07”
7.º Carlos Rodríguez Cano (Espanha) – Ineos Grenadiers – a 25′ 04”
8.º Matteo Jorgenson (EUA) – Team Visma – Lease a Bike – a 26′ 34”
9.º Derek Gee (Canadá) – Israel – Premier Tech – a 27′ 21”
10.º Santiago Buitrago (Colômbia) – Bahrain Victorious – a 29′ 03”

51.º Nelson Oliveira (Portugal) – Movistar Team – a 3h 33′ 54”
68.º Rui Costa (Portugal) – EF Education – Easypost – a 3h 54′ 10”

É a seguinte a lista completa dos vencedores da maior prova de ciclismo mundial:

  • 5 vitórias – Jacques Anquetil (1957, 1961, 1962, 1963 e 1964), Eddy Merckx (1969, 1970, 1971, 1972 e 1974), Bernard Hinault (1978, 1979, 1981, 1982 e 1985) e Miguel Indurain (1991, 1992, 1993, 1994 e 1995);
  • 4 vitórias – Christopher Froome (2013, 2015, 2016 e 2017)
  • 3 vitórias – Philippe Thys (1913, 1914 e 1920), Louison Bobet (1953, 1954 e 1955), Greg Lemond (1986, 1989 e 1990) e Tadej Pogačar (2020, 2021 e 2024)
  • 2 vitórias – Lucien Petit-Breton (1907 e 1908), Firmin Lambot (1919 e 1922), Ottavio Bottecchia (1924 e 1925), Nicolas Frantz (1927 e 1928), André Leducq (1930 e 1932), Antonin Magne (1931 e 1934), Sylvère Maes (1936 e 1939), Gino Bartali (1938 e 1948), Fausto Coppi (1949 e 1952), Bernard Thévenet (1975 e 1977), Laurent Fignon (1983 e 1984), Alberto Contador (2007 e 2009) e Jonas Vingegaard (2022 e 2023);
  • 1 vitória – Maurice Garin (1903), Henri Cornet (1904), Louis Trousselier (1905), René Pottier (1906), François Faber (1909), Octave Lapize (1910), Gustave Garrigou (1911), Odile Defraye (1912), Léon Scieur (1921), Henri Pélissier (1923), Lucien Buysse (1926), Maurice De Waele (1929), Georges Speicher (1933), Romain Maes (1935), Roger Lapébie (1937), Jean Robic (1947), Ferdi Kubler (1950), Hugo Koblet (1951), Roger Walkowiak (1956), Charly Gaul (1958), Federico Bahamontes (1959), Gastone Nencini (1960), Felice Gimondi (1965), Lucien Aimar (1966), Roger Pingeon  (1967), Jan Janssen (1968), Luis Ocaña (1973), Lucien Van Impe (1976), Joop Zoetemelk (1980), Stephen Roche (1987), Pedro Delgado (1988), Bjarne Riis (1996), Jan Ullrich (1997), Marco Pantani (1998), Oscar Pereiro (2006), Carlos Sastre (2008), Andy Schleck (2010), Cadel Evans (2011), Bradley Wiggins (2012), Vincenzo Nibali (2014), Geraint Thomas (2018) e Egan Bernal (2019) .

A competição não se disputou nas épocas das duas Guerras Mundiais (1915 a 1918 e 1940 a 1946). Foram anuladas as classificações (7 vitórias) de Lance Armstrong nas edições de 1999 a 2005.

21 Julho, 2024 at 9:30 pm Deixe um comentário

Jonas Vingegaard bisa vitória “Tour de France”

Ao contrário do registado no ano anterior, esta edição do “Tour” foi completamente dominada pelo dinamarquês Jonas Vingegaard, que repete, desta feita com significativa vantagem, o triunfo do ano passado.

O esloveno Tadej Pogačar, que vencera as duas edições precedentes da prova, repete igualmente o 2.º lugar da edição anterior.

Por seu lado, Adam Yates apresenta importante progresso, saltando do 10.º posto de 2022 para um lugar no pódio (3.º), imediatamente à frente… do seu irmão gémeo Simon Yates.

David Gaudu foi o outro ciclista (para além dos três do pódio) a repetir uma posição no “top 10”, mas, neste caso, tendo baixado do 4.º ao 9.º posto.

O português Nélson Oliveira, que tinha sido 52.º classificado no ano anterior, termina, desta vez, a prova… na 53.ª posição – depois de ter sido também já 55.º em 2020 e 47.º em 2015, numa demonstração de grande regularidade ao longo dos anos. O Campeão do Mundo de 2013, Rui Costa, já a aproximar-se dos 37 anos, foi o outro português a completar a prova deste ano.

Classificação geral final:

1.º Jonas Vingegaard (Dinamarca) – Jumbo – Visma – 82h 05′ 42”
2.º Tadej Pogačar (Eslovénia) – UAE Team Emirates – a 07′ 29”
3.º Adam Yates (Grã-Bretanha) – UAE Team Emirates – a 10′ 56”
4.º Simon Yates (Grã-Bretanha) – Team Jayco AlUla – a 12′ 23”
5.º Carlos Rodríguez Cano (Espanha) – Ineos Grenadiers – a 13′ 17”
6.º Pello Bilbao López (Espanha) – Bahrain Victorious – a 13′ 27”
7.º Jai Hindley (Austrália) – Bora – Hansgrohe – a 14′ 44”
8.º Felix Gall (Áustria) – AG2R Citroën Team – a 16′ 09”
9.º David Gaudu (França) – Groupama – FDJ – a 23′ 08”
10.º Guillaume Martin (França) – Cofidis – a 26′ 30”

53.º Nelson Oliveira (Portugal) – Movistar Team – a 3h 08′ 26”
67.º Rui Costa (Portugal) – Intermarché-Circus-Wanty – a 3h 37′ 57”

É a seguinte a lista completa dos vencedores da maior prova de ciclismo mundial:

  • 5 vitórias – Jacques Anquetil (1957, 1961, 1962, 1963 e 1964), Eddy Merckx (1969, 1970, 1971, 1972 e 1974), Bernard Hinault (1978, 1979, 1981, 1982 e 1985) e Miguel Indurain (1991, 1992, 1993, 1994 e 1995);
  • 4 vitórias – Christopher Froome (2013, 2015, 2016 e 2017)
  • 3 vitórias – Philippe Thys (1913, 1914 e 1920), Louison Bobet (1953, 1954 e 1955) e Greg Lemond (1986, 1989 e 1990)
  • 2 vitórias – Lucien Petit-Breton (1907 e 1908), Firmin Lambot (1919 e 1922), Ottavio Bottecchia (1924 e 1925), Nicolas Frantz (1927 e 1928), André Leducq (1930 e 1932), Antonin Magne (1931 e 1934), Sylvère Maes (1936 e 1939), Gino Bartali (1938 e 1948), Fausto Coppi (1949 e 1952), Bernard Thévenet (1975 e 1977), Laurent Fignon (1983 e 1984), Alberto Contador (2007 e 2009), Tadej Pogačar (2020 e 2021) e Jonas Vingegaard (2022 e 2023);
  • 1 vitória – Maurice Garin (1903), Henri Cornet (1904), Louis Trousselier (1905), René Pottier (1906), François Faber (1909), Octave Lapize (1910), Gustave Garrigou (1911), Odile Defraye (1912), Léon Scieur (1921), Henri Pélissier (1923), Lucien Buysse (1926), Maurice De Waele (1929), Georges Speicher (1933), Romain Maes (1935), Roger Lapébie (1937), Jean Robic (1947), Ferdi Kubler (1950), Hugo Koblet (1951), Roger Walkowiak (1956), Charly Gaul (1958), Federico Bahamontes (1959), Gastone Nencini (1960), Felice Gimondi (1965), Lucien Aimar (1966), Roger Pingeon  (1967), Jan Janssen (1968), Luis Ocaña (1973), Lucien Van Impe (1976), Joop Zoetemelk (1980), Stephen Roche (1987), Pedro Delgado (1988), Bjarne Riis (1996), Jan Ullrich (1997), Marco Pantani (1998), Oscar Pereiro (2006), Carlos Sastre (2008), Andy Schleck (2010), Cadel Evans (2011), Bradley Wiggins (2012), Vincenzo Nibali (2014), Geraint Thomas (2018) e Egan Bernal (2019) .

A competição não se disputou nas épocas das duas Guerras Mundiais (1915 a 1918 e 1940 a 1946). Foram anuladas as classificações (7 vitórias) de Lance Armstrong nas edições de 1999 a 2005.

23 Julho, 2023 at 6:49 pm Deixe um comentário

João Almeida 3.º no “Giro de Itália”

Numa prova de extremo equilíbrio, com os três primeiros separados por escassos segundos até ao penúltimo dia – depois de o Campeão do Mundo, Remco Evenepoel, ter sido forçado a desistir, após o termo da primeira semana, devido a COVID-19, numa altura em que liderava – o esloveno Primož Roglič acabou por fazer a diferença, a seu favor, no contra-relógio de montanha.

O galês Geraint Thomas, que “herdara” a camisola rosa de Evenepoel, mantinha, até anteontem, uma vantagem de 26 segundos sobre Roglič, o qual, por seu lado, tinha 33 segundos de diferença face ao 3.º classificado, o português João Almeida.

No contra-relógio decisivo, Roglič ganhou 40 segundos a Thomas, e 42 segundos a Almeida, consagrando-se assim como vencedor do “Giro”, triunfo que junta às três “Vueltas” conquistadas entre 2019 e 2021, tendo sido 2.º no “Tour” de 2020. Quanto a Thomas, ocupara já as três primeiras posições do “Tour” (1.º em 2018, 2.º em 2019 e 3.º em 2022).

Com uma prova muito regular, reforçando a consistência que faz dele um dos melhores ciclistas mundiais da actualidade, João Almeida, para além de ter sido o vencedor do “Prémio da Juventude” (“Camisola branca”), torna-se no segundo português a terminar uma grande volta no pódio, depois do 3.º lugar de Joaquim Agostinho nas edições de 1978 e 1979 do “Tour” (este, de ambas as vezes, secundando Bernard Hinault e Joop Zootemelk), tendo Agostinho sido ainda 2.º classificado na “Vuelta” em 1974.

Depois de ter terminado já o “Giro” no 4.º lugar (2020) e no 6.º lugar (2021), e a “Vuelta” na 5.ª posição (2022), o jovem João Almeida (24 anos) – também bi-Campeão Nacional de Estrada (em 2021 e 2022) – alcança a sua melhor classificação de sempre, numa prova em que foi ainda vencedor de uma etapa de montanha, no “Monte Bondone” (16.ª etapa, no dia 23 de Maio), onde se impôs, sobre a linha de meta, a Geraint Thomas, o único que, nesse dia, conseguira acompanhá-lo.

Classificação geral final:

1.º Primož Roglič (Eslovénia) – Jumbo-Visma – 85h 29′ 02”
2.º Geraint Thomas (Reino Unido) – Ineos Grenadiers – a 00′ 14”
3.º João Almeida (Portugal) – UAE Team Emirates – a 01′ 15”
4.º Damiano Caruso (Itália) – Bahrain Victorious – a 04′ 40”
5.º Thibaut Pinot (França) – Groupama FDJ – a 05′ 43”
6.º Thymen Arensman (Países Baixos) – Ineos Grenadiers – a 06′ 05”
7.º Edward Dunbar (Irlanda) – Team Jayco AlUla – a 07′ 30”
8.º Andreas Leknessund (Noruega) – Team DSM – a 07′ 31”
9.º Lennard Kamna (Alemanha) – Bora-Hansgrohe – a 07′ 46”
10.º Laurens De Plus (Bélgica) – Ineos Grenadiers – a 09′ 08”

É a seguinte a lista completa dos vencedores da “Volta à Itália”:

  • 5 vitórias – Alfredo Binda (1925, 1927, 1928, 1929 e 1933); Fausto Coppi (1940, 1947, 1949, 1952 e 1953); e Eddy Merckx (1968, 1970, 1972, 1973 e 1974)
  • 3 vitórias – Giovanne Brunero (1921, 1922 e 1926); Gino Bartali (1936, 1937 e 1946); Florenzo Magni (1948, 1951 e 1955); Felice Gimondi (1967, 1969 e 1976); Bernard Hinault (1980, 1982 e 1985)
  • 2 vitórias – Carlo Galetti (1910 e 1911); Costante Girardengo (1919 e 1923); Giovanni Valetti (1938 e 1939); Charly Gaul (1956 e 1959); Jacques Anquetil (1960 e 1964); Franco Balmamion (1962 e 1963); Giuseppe Saronni ((1979 e 1983); Miguel Indurain (1992 e 1993); Ivan Gotti (1997 e 1999); Gilberto Simoni (2001 e 2003); Paolo Salvoldelli (2002 e 2005); Ivan Basso (2006 e 2010);  Alberto Contador (2008 e 2015); Vincenzo Nibali (2013 e 2016)
  • 1 vitoria – Luigi Ganna (1909); Carlo Oriani (1913); Alfonso Calzolari (1914); Gaetano Belloni (1920); Giuseppe Enrici (1924); Luigi Marchisio (1930); Francesco Camusso (1931); Antonio Pesenti (1932); Learco Guerra (1934); Vasco Bergamaschi (1935); Hugo Koblet (1950); Carlo Clerici (1954); Gastone Nencini (1957); Ercole Baldini (1958); Arnaldo Pambianco (1961); Vittorio Adorni (1965); Gianni Motta (1966); Gösta Pettersson (1971); Fausto Bertoglio (1975); Michel Pollentier (1977); Johan De Muynck (1978); Giovanni Battaglin (1981); Francesco Moser (1984); Roberto Visentini (1986); Stephen Roche (1987); Andrew Hampsten (1988); Laurent Fignon (1989); Gianni Bugno (1990); Franco Chioccioli (1991); Evgeni Berzin (1994); Tony Rominger (1995); Pavel Tonkov (1996); Marco Pantani (1998); Stefano Garzelli (2000); Damiano Cunego (2004), Danilo Di Luca (2007); Denis Menchov (2009); Michele Scarponi (2011); Ryder Hesjedal (2012); Nairo Quintana (2014); Tom Dumoulin (2017); Chris Froome (2018); Richard Carapaz (2019); Tao Geoghegan Hart (2020); Egan Bernal (2021); Jai Hindley (2022); Primož Roglič (2023)

28 Maio, 2023 at 6:09 pm Deixe um comentário

Jonas Vingegaard vence o “Tour de France”

Numa das mais disputadas edições do “Tour” dos últimos anos, o vencedor nos dois anos precedentes viu-se destronado do lugar mais alto do pódio, pelo dinamarquês Jonas Vingegaard, a confirmar plenamente o poderio de que já dera mostras no ano passado, ocasião em que, apesar de ter começado por trabalhar em prol do seu chefe-de-fila, Primož Roglič, terminaria a prova no 2.º posto.

Este ano, não obstante Pogačar tenha chegado a vestir o “maillot jaune”, as posições inverteram-se, com Vingegaard – curiosamente, numa volta que teve o seu início em Copenhaga, na Dinamarca – a revelar-se mais forte na montanha, e, inclusivamente, no contra-relógio final, no qual apenas foi superado pelo também colega de equipa e jovem prodígio, o belga Wout van Aert (que chegou igualmente a liderar a geral, entre a 2.ª e a 5.ª etapa).

O esloveno venceu a 6.ª e a 7.ª etapas, tendo, nessa altura (até à 10.ª etapa), envergado a camisola amarela, mas nunca conseguindo ir além de 39 segundos de vantagem face a Vingegaard. Este triunfaria então na 11.ª etapa – tendo deixado, nesse dia, Pogačar distanciado quase a três minutos – e assumindo a liderança, que não mais deixaria até final (dando-se ainda ao “luxo” de chegar 51 segundos atrasado na etapa da consagração, em Paris).

No balanço geral, três vitórias em etapas para Pogačar e van Aert, tendo Vingegaard ficado bem satisfeito com os seus dois triunfos (o último, em Hautacam, numa etapa em que sofrera múltiplos ataques do rival, beneficiando também da inestimável ajuda do belga, a colocar ponto final na dúvida sobre o vencedor da prova). O dinamarquês foi também o vencedor do prémio da montanha, com Wout van Aert a ganhar a camisola verde.

Destaque ainda para o 3.º lugar de Geraint Thomas; e para Alexey Lutsenko, o único – à parte os dois primeiros – a repetir a presença no “Top 10” (depois do 7.º lugar do ano passado).

Com a desistência forçada de Ruben Guerreiro (por doença), Nélson Oliveira foi o único português a chegar a Paris, obtendo, ainda assim, uma posição razoável na classificação geral final.

Classificação geral final:

1.º Jonas Vingegaard (Dinamarca) – Jumbo – Visma – 79h 33′ 20”
2.º Tadej Pogačar (Eslovénia) – UAE Team Emirates – a 02′ 43”
3.º Geraint Thomas (Grã-Bretanha) – Ineos Grenadiers – a 07′ 22”
4.º David Gaudu (França) – Groupama – FDJ – a 13′ 39”
5.º Aleksandr Vlasov (Rússia) – Bora – Hansgrohe – a 15′ 46”
6.º Nairo Quintana (Colômbia) – Team Arkea – Samsic – a 16′ 33”
7.º Romain Bardet (França) – Team DSM – a 18′ 11”
8.º Louis Meintjes (África Sul) – Intermarché – Wanty – Gobert Matériaux – a 18′ 44”
9.º Alexey Lutsenko (Cazaquistão) – Astana – Qazaqstan Team – a 22′ 56”
10.º Adam Yates (Grã-Bretanha) – Ineos Grenadiers – a 24′ 52”

52.º Nelson Oliveira (Portugal) – Movistar Team – a 2h 57′ 39”

É a seguinte a lista completa dos vencedores da maior prova de ciclismo mundial:

  • 5 vitórias – Jacques Anquetil (1957, 1961, 1962, 1963 e 1964), Eddy Merckx (1969, 1970, 1971, 1972 e 1974), Bernard Hinault (1978, 1979, 1981, 1982 e 1985) e Miguel Indurain (1991, 1992, 1993, 1994 e 1995);
  • 4 vitórias – Christopher Froome (2013, 2015, 2016 e 2017)
  • 3 vitórias – Philippe Thys (1913, 1914 e 1920), Louison Bobet (1953, 1954 e 1955) e Greg Lemond (1986, 1989 e 1990)
  • 2 vitórias – Lucien Petit-Breton (1907 e 1908), Firmin Lambot (1919 e 1922), Ottavio Bottecchia (1924 e 1925), Nicolas Frantz (1927 e 1928), André Leducq (1930 e 1932), Antonin Magne (1931 e 1934), Sylvère Maes (1936 e 1939), Gino Bartali (1938 e 1948), Fausto Coppi (1949 e 1952), Bernard Thévenet (1975 e 1977), Laurent Fignon (1983 e 1984), Alberto Contador (2007 e 2009) e Tadej Pogačar (2020 e 2021);
  • 1 vitória – Maurice Garin (1903), Henri Cornet (1904), Louis Trousselier (1905), René Pottier (1906), François Faber (1909), Octave Lapize (1910), Gustave Garrigou (1911), Odile Defraye (1912), Léon Scieur (1921), Henri Pélissier (1923), Lucien Buysse (1926), Maurice De Waele (1929), Georges Speicher (1933), Romain Maes (1935), Roger Lapébie (1937), Jean Robic (1947), Ferdi Kubler (1950), Hugo Koblet (1951), Roger Walkowiak (1956), Charly Gaul (1958), Federico Bahamontes (1959), Gastone Nencini (1960), Felice Gimondi (1965), Lucien Aimar (1966), Roger Pingeon  (1967), Jan Janssen (1968), Luis Ocaña (1973), Lucien Van Impe (1976), Joop Zoetemelk (1980), Stephen Roche (1987), Pedro Delgado (1988), Bjarne Riis (1996), Jan Ullrich (1997), Marco Pantani (1998), Oscar Pereiro (2006), Carlos Sastre (2008), Andy Schleck (2010), Cadel Evans (2011), Bradley Wiggins (2012), Vincenzo Nibali (2014), Geraint Thomas (2018), Egan Bernal (2019) e Jonas Vingegaard (2022).

A competição não se disputou nas épocas das duas Guerras Mundiais (1915 a 1918 e 1940 a 1946). Foram anuladas as classificações (7 vitórias) de Lance Armstrong nas edições de 1999 a 2005.

24 Julho, 2022 at 10:00 pm Deixe um comentário

Tadej Pogačar bisa vitória no “Tour de France”

Numa edição (108.º) praticamente “sem história”, tal foi a esmagadora superioridade do jovem fenómeno esloveno, Tadej Pogačar bisou o triunfo no “Tour de France” – tendo somado ainda mais três vitórias em etapas (uma no primeiro contra-relógio e duas consecutivas nos Pirinéus), e terminando meramente “em gestão” no último contra-relógio.

Repetindo os feitos do ano passado, Pogačar conquistou, de novo, para além do “maillot jaune”, também a camisola branca (classificação dos “jovens”), assim como o prémio da montanha!

Para além do vencedor, apenas outros dois ciclistas bisaram o “top 10”: Enric Mas, que fora 5.º em 2020, foi agora 6.º; e Rigoberto Uran, que baixou do 8.º ao 10.º lugar.

O grande concorrente de Pogačar no ano pssado, o também esloveno Primož Roglič, viu-se prematuramente forçado a abandonar a corrida, na sequência de quedas que o deixaram maltratado fisicamente, numa altura em que, em paralelo, perdera já demasiado tempo para os primeiros. Egan Bernal, vencedor do “Giro” deste ano e anterior vencedor do “Tour”, há dois anos, abdicou de participar, devido a lesão.

Por outro lado, também o britânico Mark Cavendish reforça a sua posição na história do “Tour”, ao igualar, aos 36 anos, o record do campeoníssimo Eddy Merckx, com 34 vitórias em etapas, das quais quatro na presente edição, garantindo ainda, pela segunda vez, o 1.º lugar na classificação por pontos (camisola verde).

Entre os portugueses, Rúben Guerreiro, pese embora não se tenha evidenciado como no “Giro” do ano passado (no qual se sagrara vencedor na montanha), conclui a prova num bastante meritório 18.º lugar na classificação geral, precisamente à frente da “estrela emergente”, o belga Wout van Aert, Campeão da Bélgica, o qual triunfou na etapa final, nos Champs-Elysées (depois de, ontem mesmo, ter sido também o 1.º no contra-relógio, e de ter vencido ainda outra etapa, de montanha, com dupla escalada do mítico Mont Ventoux).

Já Rui Costa, muito mais discreto – este ano também com a missão de trabalhar para a equipa do “camisola amarela” – terminou a competição na 77.ª posição (de entre os 141 ciclistas que chegaram a Paris).

Muito pior esteve o irreconhecível Christopher Froome – quádruplo vencedor do “Tour”, entre 2013 e 2017 -, que, também já com 36 anos, se quedou agora pelo 133.º lugar, a mais de 4 horas do líder, somente à frente de oito concorrentes!

Classificação geral final:

1.º Tadej Pogačar (Eslovénia) – UAE Team Emirates – 82h 56′ 36”
2.º Jonas Vingegaard (Dinamarca) – Jumbo – Visma – a 05′ 20”
3.º Richard Carapaz (Equador) – Ineos Grenadiers – a 07′ 03”
4.º Ben O’Connor (Austrália) – AG2R Citroën Team – a 10′ 02”
5.º Wilco Kelderman (Países Baixos) – a 10′ 13”
6.º Enric Mas (Espanha) – Movistar Team – a 11′ 43”
7.º Alexey Lutsenko (Cazaquistão) – Astana – Premier Tech – a 12′ 23”
8.º Guillaume Martin (França) – Cofidis – a 15′ 33”
9.º Pello Bilbao (Reino Unido) – Bahrain – Victorious – a 16′ 04”
10.º Rigoberto Uran (Colômbia) – EF Education – Nippo – a 18′ 34”

18.º Rúben Guerreiro (Portugal) – EF Education – Nippo – a 54′ 10”
77.º Rui Costa (Portugal) – UAE Team Emirates – a 2h 58′ 29”

É a seguinte a lista completa dos vencedores da maior prova de ciclismo mundial:

  • 5 vitórias – Jacques Anquetil (1957, 1961, 1962, 1963 e 1964), Eddy Merckx (1969, 1970, 1971, 1972 e 1974), Bernard Hinault (1978, 1979, 1981, 1982 e 1985) e Miguel Indurain (1991, 1992, 1993, 1994 e 1995);
  • 4 vitórias – Christopher Froome (2013, 2015, 2016 e 2017)
  • 3 vitórias – Philippe Thys (1913, 1914 e 1920), Louison Bobet (1953, 1954 e 1955) e Greg Lemond (1986, 1989 e 1990)
  • 2 vitórias – Lucien Petit-Breton (1907 e 1908), Firmin Lambot (1919 e 1922), Ottavio Bottecchia (1924 e 1925), Nicolas Frantz (1927 e 1928), André Leducq (1930 e 1932), Antonin Magne (1931 e 1934), Sylvère Maes (1936 e 1939), Gino Bartali (1938 e 1948), Fausto Coppi (1949 e 1952), Bernard Thévenet (1975 e 1977), Laurent Fignon (1983 e 1984), Alberto Contador (2007 e 2009) e Tadej Pogačar (2020 e 2021);
  • 1 vitória – Maurice Garin (1903), Henri Cornet (1904), Louis Trousselier (1905), René Pottier (1906), François Faber (1909), Octave Lapize (1910), Gustave Garrigou (1911), Odile Defraye (1912), Léon Scieur (1921), Henri Pélissier (1923), Lucien Buysse (1926), Maurice De Waele (1929), Georges Speicher (1933), Romain Maes (1935), Roger Lapébie (1937), Jean Robic (1947), Ferdi Kubler (1950), Hugo Koblet (1951), Roger Walkowiak (1956), Charly Gaul (1958), Federico Bahamontes (1959), Gastone Nencini (1960), Felice Gimondi (1965), Lucien Aimar (1966), Roger Pingeon  (1967), Jan Janssen (1968), Luis Ocaña (1973), Lucien Van Impe (1976), Joop Zoetemelk (1980), Stephen Roche (1987), Pedro Delgado (1988), Bjarne Riis (1996), Jan Ullrich (1997), Marco Pantani (1998), Oscar Pereiro (2006), Carlos Sastre (2008), Andy Schleck (2010), Cadel Evans (2011), Bradley Wiggins (2012), Vincenzo Nibali (2014), Geraint Thomas (2018) e Egan Bernal (2019).

A competição não se disputou nas épocas das duas Guerras Mundiais (1915 a 1918 e 1940 a 1946). Foram anuladas as classificações (7 vitórias) de Lance Armstrong nas edições de 1999 a 2005.

18 Julho, 2021 at 6:59 pm Deixe um comentário

João Almeida 6.º no “Giro de Itália”

Ao contrário do que sucedera na estreia, no ano passado, desta feita João Almeida começou mal a prova, perdendo, logo de início, bastante tempo. Não obstante, mostrou uma enorme fibra, recuperando lugares sobre lugares, até ao último dia, surgindo entre os primeiros nas etapas de alta montanha (duas vezes 2.º classificado), culminado com o 5.º lugar no contra-relógio final, que só não lhe permitiu concluir na 5.ª posição final na geral por 5 centésimos de segundo de diferença, em relação a um notável Daniel Martínez, “gregário de luxo” do grande vencedor do “Giro” de 2021, o colombiano Egan Bernal, o qual, aos 24 anos, junta mais uma grande volta ao seu palmarés, depois de ter vencido o “Tour” em 2019.

No caso de João Almeida – mesmo tendo sido penalizado por algumas contradições e hesitações a nível da definição do “chefe-de-fila” da equipa -, mais este brilhante desempenho é a cabal confirmação de um grande “voltista”, como o próprio assumiu, candidato aos lugares de topo das principais competições por etapas do mundo. É de notar ainda a curiosidade de ter sido o único ciclista a repetir a presença no “Top-10” nas duas últimas edições do “Giro”.

Quanto a Nélson Oliveira, tendo realizado uma prova relativamente discreta, sem se evidenciar na sua especialidade (contra-relógio), acabou por finalizar numa posição interessante na classificação geral.

Classificação geral final:

1.º Egan Bernal (Colômbia) – Ineos Grenadiers – 86h 17′ 28”
2.º Damiano Caruso (Itália) – Bahrain Victorious – a 01′ 29”
3.º Simon Yates (Reino Unido) – Team BikeExchange – a 04′ 15”
4.º Aleksandr Vlasov (Rússia) – Astana-Premier Tech – a 06′ 40”
5.º Daniel Martínez (Colômbia) – Ineos Grenadiers – a 07′ 24”
6.º João Almeida (Portugal) – Deceuninck-Quick-Step – a 07′ 24”
7.º Romain Bardet (França) – Team DSM – a 08′ 05”
8.º Hugh Carthy (Reino Unido) – EF Education-Nippo – a 08′ 56”
9.º Tobias Foss (Noruega) – Jumbo-Visma – a 11′ 44”
10.º Daniel Martin (Irlanda) – Israel Start-Up Nation – a 18′ 35”

27.º Nélson Oliveira (Portugal) – Movistar Team – a 1h 36′ 27”

É a seguinte a lista completa dos vencedores da “Volta à Itália”:

  • 5 vitórias – Alfredo Binda (1925, 1927, 1928, 1929 e 1933); Fausto Coppi (1940, 1947, 1949, 1952 e 1953); e Eddy Merckx (1968, 1970, 1972, 1973 e 1974)
  • 3 vitórias – Giovanne Brunero (1921, 1922 e 1926); Gino Bartali (1936, 1937 e 1946); Florenzo Magni (1948, 1951 e 1955); Felice Gimondi (1967, 1969 e 1976); Bernard Hinault (1980, 1982 e 1985)
  • 2 vitórias – Carlo Galetti (1910 e 1911); Costante Girardengo (1919 e 1923); Giovanni Valetti (1938 e 1939); Charly Gaul (1956 e 1959); Jacques Anquetil (1960 e 1964); Franco Balmamion (1962 e 1963); Giuseppe Saronni ((1979 e 1983); Miguel Indurain (1992 e 1993); Ivan Gotti (1997 e 1999); Gilberto Simoni (2001 e 2003); Paolo Salvoldelli (2002 e 2005); Ivan Basso (2006 e 2010);  Alberto Contador (2008 e 2015); Vincenzo Nibali (2013 e 2016)
  • 1 vitoria – Luigi Ganna (1909); Carlo Oriani (1913); Alfonso Calzolari (1914); Gaetano Belloni (1920); Giuseppe Enrici (1924); Luigi Marchisio (1930); Francesco Camusso (1931); Antonio Pesenti (1932); Learco Guerra (1934); Vasco Bergamaschi (1935); Hugo Koblet (1950); Carlo Clerici (1954); Gastone Nencini (1957); Ercole Baldini (1958); Arnaldo Pambianco (1961); Vittorio Adorni (1965); Gianni Motta (1966); Gösta Pettersson (1971); Fausto Bertoglio (1975); Michel Pollentier (1977); Johan De Muynck (1978); Giovanni Battaglin (1981); Francesco Moser (1984); Roberto Visentini (1986); Stephen Roche (1987); Andrew Hampsten (1988); Laurent Fignon (1989); Gianni Bugno (1990); Franco Chioccioli (1991); Evgeni Berzin (1994); Tony Rominger (1995); Pavel Tonkov (1996); Marco Pantani (1998); Stefano Garzelli (2000); Damiano Cunego (2004), Danilo Di Luca (2007); Denis Menchov (2009); Michele Scarponi (2011); Ryder Hesjedal (2012); Nairo Quintana (2014); Tom Dumoulin (2017); Chris Froome (2018); Richard Carapaz (2019); Tao Geoghegan Hart (2020); Egan Bernal (2021)

30 Maio, 2021 at 4:43 pm Deixe um comentário

João Almeida 4.º no “Giro de Itália”


2.º classificado na 1.ª etapa (contra-relógio individual), tendo conquistado a “Maglia Rosa” no final da 3.ª etapa (a 5 de Outubro), que ostentou até à 18.ª etapa (a 22 de Outubro), o fantástico desempenho do jovem (22 anos) ciclista português João Almeida – na estreia em provas de três semanas – foi uma das grandes sensações desta edição do “Giro de Itália”, apontando um promissor futuro.

Mas, para além de João Almeida, outro português brilhou ao mais alto nível, nas montanhas transalpinas, com Rúben Guerreiro a sagrar-se vencedor do Prémio da Montanha, ostentando a correspondente camisola azul, um inédito feito histórico, numa das principais provas de ciclismo do Mundo, tendo, adicionalmente, vencido uma etapa.

Numa prova em que os dois primeiros classificados chegaram ao contra-relógio final, na derradeira etapa, empatados em termos de tempo, fica ainda a curiosidade de o vencedor não ter envergado, durante todo o percurso, a “camisola rosa”.

Classificação geral final:

1.º Tao Geoghegan Hart (Reino Unido) – Ineos Grenadiers – 85h 40′ 21”
2.º Jai Hindley (Austrália) – Team Sunweb – a 00′ 39”
3.º Wilco Kelderman (Holanda) – Team Sunweb – a 01′ 29”
4.º João Almeida (Portugal) – Deceuninck-Quick-Step – a 02′ 57”
5.º Pello Bilbao (Espanha) – Bahrain-McLaren – a 03′ 09”
6.º Jakob Fuglsang (Dinamarca) – Astana Pro Team – a 07′ 02”
7.º Vincenzo Nibali (Itália) – Trek Segafredo – a 08′ 15”
8.º Patrick Konrad (Austria) – Bora-Hansgrohe – a 08′ 42”
9.º Fausto Masnada (Itália) – Deceuninck-Quick-Step – a 09′ 57”
10.º Hermann Pernsteiner (Austria) – Bahrain-McLaren – a 11′ 05”

33.º Rúben Guerreiro (Portugal) – EF – Pro Cycling – a 1h 58′ 58”

É a seguinte a lista completa dos vencedores da “Volta à Itália”:

  • 5 vitórias – Alfredo Binda (1925, 1927, 1928, 1929 e 1933); Fausto Coppi (1940, 1947, 1949, 1952 e 1953); e Eddy Merckx (1968, 1970, 1972, 1973 e 1974)
  • 3 vitórias – Giovanne Brunero (1921, 1922 e 1926); Gino Bartali (1936, 1937 e 1946); Florenzo Magni (1948, 1951 e 1955); Felice Gimondi (1967, 1969 e 1976); Bernard Hinault (1980, 1982 e 1985)
  • 2 vitórias – Carlo Galetti (1910 e 1911); Costante Girardengo (1919 e 1923); Giovanni Valetti (1938 e 1939); Charly Gaul (1956 e 1959); Jacques Anquetil (1960 e 1964); Franco Balmamion (1962 e 1963); Giuseppe Saronni ((1979 e 1983); Miguel Indurain (1992 e 1993); Ivan Gotti (1997 e 1999); Gilberto Simoni (2001 e 2003); Paolo Salvoldelli (2002 e 2005); Ivan Basso (2006 e 2010);  Alberto Contador (2008 e 2015); Vincenzo Nibali (2013 e 2016)
  • 1 vitoria – Luigi Ganna (1909); Carlo Oriani (1913); Alfonso Calzolari (1914); Gaetano Belloni (1920); Giuseppe Enrici (1924); Luigi Marchisio (1930); Francesco Camusso (1931); Antonio Pesenti (1932); Learco Guerra (1934); Vasco Bergamaschi (1935); Hugo Koblet (1950); Carlo Clerici (1954); Gastone Nencini (1957); Ercole Baldini (1958); Arnaldo Pambianco (1961); Vittorio Adorni (1965); Gianni Motta (1966); Gösta Pettersson (1971); Fausto Bertoglio (1975); Michel Pollentier (1977); Johan De Muynck (1978); Giovanni Battaglin (1981); Francesco Moser (1984); Roberto Visentini (1986); Stephen Roche (1987); Andrew Hampsten (1988); Laurent Fignon (1989); Gianni Bugno (1990); Franco Chioccioli (1991); Evgeni Berzin (1994); Tony Rominger (1995); Pavel Tonkov (1996); Marco Pantani (1998); Stefano Garzelli (2000); Damiano Cunego (2004), Danilo Di Luca (2007); Denis Menchov (2009); Michele Scarponi (2011); Ryder Hesjedal (2012); Nairo Quintana (2014); Tom Dumoulin (2017); Chris Froome (2018); Richard Carapaz (2019); Tao Geoghegan Hart (2020)

25 Outubro, 2020 at 4:39 pm Deixe um comentário

Tadej Pogačar vencedor do “Tour de France”

A 107.ª edição do “Tour de France” voltou a caracterizar-se por grande equilíbrio de forças entre os (dois) primeiros, mas, desta feita, com uma sensacional reviravolta no contra-relógio disputado na véspera do termo da corrida, a qual proporcionou um novo jovem vencedor, o esloveno Tadej Pogačar (que, amanhã mesmo, completa 22 anos), 3.º classificado da “Vuelta” do ano passado (tendo sido, também em 2019, vencedor da Volta ao Algarve), logo na sua estreia na mais importante prova velocipédida mundial – destronando, nessa penúltima etapa, o grande favorito, o também esloveno Primož Roglič, de 30 anos (que vencera a volta à Espanha de 2019, tendo sido 3.º no “Giro” de Itália – também vencedor da Volta ao Algarve em 2017).

A novidade Tadej Pogačar revelou-se como grande triunfador: para além da (mais importante) camisola amarela, e de, consequentemente,  ter vencido também a camisola branca (classificação dos “jovens”), sagrou-se ainda, notavelmente, também vencedor do prémio da montanha!

Sem contar com Christopher Froome nem Geraint Thomas, e tendo o vencedor da edição precedente do “Tour”, Egan Bernal, desistido (após se ter visto já distanciado na classificação geral), a equipa Ineos – que tinha tido nas suas fileiras os “camisola amarela” finais nos três últimos anos – foi a grande decepção da prova, com o seu ciclista melhor classificado a ser o equatoriano Richard Carapaz (apenas no 13.º lugar).

O espanhol Mikel Landa Meana (6.º no ano passado) e o colombiano Rigoberto Uran (7.º em 2019) foram os únicos a conseguir repetir a presença nos dez primeiros da classificação geral. Ainda uma nota especial para o espanhol Alejandro Valverde, que, aos 40 anos, terminou no 12.º lugar. O também colombiano Nairo Quintana (17.º na geral final) voltou a desiludir.

Esta edição teve a participação de um único ciclista português, Nélson Oliveira, outra vez com um desempenho muito discreto, pese embora a posição final ligeiramente abaixo dos 50 primeiros (de entre os 146 que concluiram a prova).

Classificação geral final:

1.º Tadej Pogačar (Eslovénia) – UAE Team Emirates – 87h 20′ 05”
2.º Primož Roglič (Eslovénia) – Team Jumbo – Visma – a 00′ 59”
3.º Richie Porte (Austrália) – Trek – Segafredo – a 03′ 30”
4.º Mikel Landa Meana (Espanha) – Bahrain – McLaren – a 05′ 58”
5.º Enric Mas (Espanha) – Movistar Team – a 06′ 07”
6.º Miguel Ángel López (Colômbia) – Astana Pro Team – a 06′ 47”
7.º Tom Dumoulin (Holanda) – Team Jumbo – Visma – a 07′ 48”
8.º Rigoberto Uran (Colômbia) – EF Pro Cycling – a 08′ 02”
9.º Adam Yates (Reino Unido) – Mitchelton – Scott – a 09′ 25”
10.º Damiano Caruso (Itália) – Bahrain – McLaren – a 14′ 03”

55.º Nélson Oliveira (Portugal) – Movistar Team – a 3h 01′ 41”

É a seguinte a lista completa dos vencedores da maior prova de ciclismo mundial:

  • 5 vitórias – Jacques Anquetil (1957, 1961, 1962, 1963 e 1964), Eddy Merckx (1969, 1970, 1971, 1972 e 1974), Bernard Hinault (1978, 1979, 1981, 1982 e 1985) e Miguel Indurain (1991, 1992, 1993, 1994 e 1995);
  • 4 vitórias – Christopher Froome (2013, 2015, 2016 e 2017)
  • 3 vitórias – Philippe Thys (1913, 1914 e 1920), Louison Bobet (1953, 1954 e 1955) e Greg Lemond (1986, 1989 e 1990)
  • 2 vitórias – Lucien Petit-Breton (1907 e 1908), Firmin Lambot (1919 e 1922), Ottavio Bottecchia (1924 e 1925), Nicolas Frantz (1927 e 1928), André Leducq (1930 e 1932), Antonin Magne (1931 e 1934), Sylvère Maes (1936 e 1939), Gino Bartali (1938 e 1948), Fausto Coppi (1949 e 1952), Bernard Thévenet (1975 e 1977), Laurent Fignon (1983 e 1984) e Alberto Contador (2007 e 2009);
  • 1 vitória – Maurice Garin (1903), Henri Cornet (1904), Louis Trousselier (1905), René Pottier (1906), François Faber (1909), Octave Lapize (1910), Gustave Garrigou (1911), Odile Defraye (1912), Léon Scieur (1921), Henri Pélissier (1923), Lucien Buysse (1926), Maurice De Waele (1929), Georges Speicher (1933), Romain Maes (1935), Roger Lapébie (1937), Jean Robic (1947), Ferdi Kubler (1950), Hugo Koblet (1951), Roger Walkowiak (1956), Charly Gaul (1958), Federico Bahamontes (1959), Gastone Nencini (1960), Felice Gimondi (1965), Lucien Aimar (1966), Roger Pingeon  (1967), Jan Janssen (1968), Luis Ocaña (1973), Lucien Van Impe (1976), Joop Zoetemelk (1980), Stephen Roche (1987), Pedro Delgado (1988), Bjarne Riis (1996), Jan Ullrich (1997), Marco Pantani (1998), Oscar Pereiro (2006), Carlos Sastre (2008), Andy Schleck (2010), Cadel Evans (2011), Bradley Wiggins (2012), Vincenzo Nibali (2014), Geraint Thomas (2018), Egan Bernal (2019) e Tadej Pogačar (2020).

A competição não se disputou nas épocas das duas Guerras Mundiais (1915 a 1918 e 1940 a 1946). Foram anuladas as classificações (7 vitórias) de Lance Armstrong nas edições de 1999 a 2005.

20 Setembro, 2020 at 11:43 pm Deixe um comentário

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