Começo por confessar que foi com alguma “relutância” que comprei o livro…
Os primeiros ecos que me chegavam pareciam traduzir uma obra de carácter “especulativo”, de predominante vertente “comercial”, um estrondoso sucesso de marketing a nível mundial. A própria capa do livro me sugeria de alguma forma um “aproveitamento mercantil” da obra-prima de Da Vinci.
Um intenso ritmo de “recuperação de trabalho” no período imediatamente pós-férias (com notórios reflexos no abaixamento da “produtividade bloguística”…) – a par do grande envolvimento na organização de um “grande evento internacional” a nível profissional – impediram-se, até ao fim-de-semana passado, de “pegar no livro” (sempre é um volume que “impõe algum respeito”, nas suas cerca de 540 páginas).
Mas, depois de “pegar no livro”, é mesmo difícil “largá-lo”!…
Golpe de teatro, e desta vez passa-se ao drama épico. Em Abril de 1310 quinhentos e cinquenta Templários pedem para ser ouvidos em defesa da Ordem, denunciam as torturas a que tinham sido submetidos os confessos, negam e demonstram que são inconcebíveis todas as acusações.
A 14 de Setembro de 1307 o rei envia mensagens seladas a todos os bailios e senescais do reino, ordenando a prisão em massa dos Templários e a confiscação dos seus bens
Os Templários ficaram sem objectivo. Ou melhor, tinham transformado os meios em fins, administravam a sua enorme riqueza. É natural que um rei centralizador como Filipe O Belo os visse com maus olhos.
Em 1291 São João de Acre é conquistada pelos mouros, todos os habitantes são imolados. O reino cristão de Jerusalém acaba. Os Templários estão mais ricos, mais numerosos e mais poderosos que nunca mas, nascidos para combater na Terra Santa, na Terra Santa já não existem.
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