Liga dos Campeões – 1/4 final (2.ª mão) – Inter – Benfica
19 Abril, 2023 at 9:54 pm Deixe um comentário
Inter – André Onana, Matteo Darmian, Francesco Acerbi, Alessandro Bastoni (80m – Danilo D’Ambrosio), Denzel Dumfries, Nicolò Barella (76m – Hakan Çalhanoğlu), Marcelo Brozović, Henrikh Mkhitaryan, Federico Dimarco (80m – Robin Gosens), Lautaro Martínez (76m – Joaquín Correa) e Edin Džeko (76m – Romelu Lukaku)
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Gilberto Moraes (45m – David Neres), António Silva, Nicolás Otamendi, Alejandro “Álex” Grimaldo, Florentino Luís, Francisco “Chiquinho” Machado (80m – Petar Musa), Rafael “Rafa” Silva (80m – João Neves), João Mário (89m – Andreas Schjelderup), Fredrik Aursnes e Gonçalo Ramos (74m – Gonçalo Guedes)
1-0 – Nicolò Barella – 14m
1-1 – Fredrik Aursnes – 38m
2-1 – Lautaro Martínez – 65m
3-1 – Joaquín Correa – 78m
3-2 – António Silva – 86m
3-3 – Petar Musa – 90m
Cartões amarelos – Rafael “Rafa” Silva (49m), Petar Musa (81m) e David Neres (90m)
Árbitro – Carlos del Cerro Grande (Espanha)
Chegou ao fim uma bela campanha do Benfica na “Champions League”, a melhor de sempre do clube, de entre as 17 participações na fase de grupos da prova, desde a época de 1994-95, estabelecendo records de vitórias (seis) e de derrotas sofridas (apenas uma), assim como de golos marcados (26).
Uma campanha que, todavia, deixa um sabor agridoce: nunca antes o Benfica terá estado tão próximo das meias-finais – e até, atendendo aos emparelhamentos do sorteio dessa eliminatória, de poder regressar a uma final da principal competição de clubes do Mundo!
Bastou essa tal derrota para comprometer as suas aspirações, acalentadas perante a avaliação, comummente feita, de que o Inter (tal como o AC Milan) estariam ao alcance do Benfica. Agora, passados os jogos das duas mãos, haverá que introduzir uma subtileza: teriam estado ao alcance do melhor Benfica desta temporada…
A “chave” para poder vir ainda a ser bem sucedido passava por marcar primeiro em Milão. Contudo, o plano começaria a “esboroar-se” logo no quarto de hora inicial, dado ter sido o Inter a abrir o marcador, ampliando assim para três golos a vantagem, que, de imediato, se afigurou intransponível.
Ainda assim, reagindo positivamente, o Benfica equilibrou o jogo, conseguindo criar algumas situações de perigo, vindo a restabelecer o empate ainda antes do intervalo.
No arranque da segunda metade, tal como sucedera já em Lisboa, a equipa portuguesa reclamaria novo “penalty”, não validado pelo árbitro.
O Inter, de forma estratégica, como que concedia a iniciativa ao adversário, revelando grande eficácia no “contra-golpe”, marcando por duas vezes entre os 65 e os 80 minutos, sentenciando de vez a eliminatória.
Num assomo de honra e orgulho, o Benfica acabaria – ingloriamente – por ter alguma felicidade na forma como acabou por evitar a derrota (com dois golos apontados nos derradeiros minutos, e isto depois de Neres ter já rematado ao poste), por coincidência, repetindo o desfecho (3-3) da última partida disputada na “Champions League” da época precedente, em Liverpool.
Não obstante, é difícil não pensar que o Inter teve sempre a eliminatória controlada, e – cada vez que o Benfica parecia poder vir ainda a colocá-la em causa -, voltando a “acelerar”, repunha a sua ampla “margem de segurança”.
Numa revisão final, poderá ter faltado um pouco mais de ambição ao Benfica, mas, para tal, teria necessariamente de ser também, em paralelo, muito mais rigoroso no seu sector defensivo… porque, curiosamente, os três golos de que (em teoria) precisaria para seguir em frente, conseguiu-os!
Entry filed under: Desporto. Tags: Benfica, Ficha, Futebol, Liga Campeões.
Trackback this post | Subscribe to the comments via RSS Feed