Liga dos Campeões – 1/4 final (1.ª mão) – Benfica – Inter
11 Abril, 2023 at 9:51 pm Deixe um comentário
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Gilberto Moraes, António Silva, Felipe Silva “Morato”, Alejandro “Álex” Grimaldo, Florentino Luís (64m – David Neres), Francisco “Chiquinho” Machado, João Mário, Rafael “Rafa” Silva, Fredrik Aursnes e Gonçalo Ramos
Inter – André Onana, Matteo Darmian, Francesco Acerbi, Alessandro Bastoni (90m – Stefan de Vrij), Denzel Dumfries (86m – Danilo D’Ambrosio), Nicolò Barella, Marcelo Brozović, Henrikh Mkhitaryan, Federico Dimarco (63m – Robin Gosens), Lautaro Martínez (63m – Joaquín Correa) e Edin Džeko (63m – Romelu Lukaku)
0-1 – Nicolò Barella – 51m
0-2 – Romelu Lukaku (pen.) – 82m
Cartões amarelos – António Silva (22m); Marcelo Brozović (50m) e Edin Džeko (83m)
Árbitro – Michael Oliver (Inglaterra)
Na ressaca da derrota caseira ante o FC Porto, a “adiar” o título, o Benfica voltou a estar longe da sua forma habitual, acabando por sofrer novo e comprometedor desaire.
E, se a primeira parte já não tinha sido “boa” – praticamente estéril, em termos de criação de jogo –, a segunda metade acabaria por ser ainda pior, com um golo sofrido praticamente a abrir… e outro quase a fechar.
Sem poder contar com o lesionado Alexander Bah, nem com o suspenso Otamendi (substituídos, respectivamente, por Gilberto e Morato), e apesar destas mudanças forçadas no sector defensivo, essa não seria a maior pecha dos encarnados. Que pecaram, sobretudo, na zona intermédia do campo, com Rafa abaixo do rendimento normal, tal como João Mário e Aursnes não estiveram ao melhor nível.
O que explica a dificuldade de a equipa “carburar” enquanto colectivo, sem fluidez, traduzindo-se num único remate com algum perigo (de Rafa) no primeiro tempo. Nessa fase, o Inter, ainda como que na expectativa, ia deixando correr o tempo, que jogava a seu favor.
O Benfica até parecia ter reentrado em campo, após o intervalo, com maior determinação, mas o tento sofrido provocaria “mossa”; numa das primeiras oportunidades que se lhe proporcionava, aproveitando algum maior balanceamento ofensivo da turma portuguesa, o Inter não desperdiçava.
A equipa benfiquista teria ainda uma ocasião para restabelecer a igualdade, mas não seria bem sucedida, e, à medida que os minutos avançavam, a “crença” ia decaindo, perante uma formação italiana muito bem organizada, que não dava azo a maiores veleidades por parte do adversário.
Denotando não “confiar” nos elementos que tinha no banco, Roger Schmidt apenas faria uma substituição, com a entrada de Neres, e, mesmo esta, talvez algo tardia.
Na fase final, já depois do segundo golo do Inter (na conversão de uma grande penalidade), o jogo como que se “partiria”, acabando o Benfica por desperdiçar a sua melhor oportunidade para marcar já em período de compensação, por Gonçalo Ramos, na última jogada da partida.
A diferença de dois golos terá sido algo penalizadora para o Benfica – que poderia ter também marcado, tendo, por outro lado, “reclamado” igualmente uma grande penalidade a seu favor, não validada pelo árbitro –, mas, de facto, a impressão que deixou transparecer foi a de uma equipa sem ideias, incapaz de “contornar” um adversário que, julgava-se, seria do seu nível.
A tarefa para a segunda mão apresenta-se praticamente como uma “missão impossível”. Veremos como conseguirá lidar o Benfica com o “desafio” de enorme dificuldade que se lhe coloca – pelo menos de forma a deixar uma imagem mais consentânea com a sua valia, várias vezes demonstrada nesta temporada.
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