Portugal – Turquia (Mundial 2022 – Play-off – “Semi-final”)

24 Março, 2022 at 10:39 pm Deixe um comentário

Estádio do Dragão, Porto

Portugal Portugal – Diogo Costa, Diogo Dalot, Danilo Pereira, José Fonte, Raphaël Guerreiro (88m – Nuno Mendes), Bruno Fernandes (80m – William Carvalho), João Moutinho (88m – Matheus Nunes), Bernardo Silva, Otávio Monteiro (88m – Rafael Leão), Diogo Jota (71m – João Félix) e Cristiano Ronaldo

Turquia Turquia – Uğurcan Çakır, Ozan Kabak, Merih Demiral, Çağlar Söyüncü, Berkan Kutlu (90m – Serdar Dursun), Zeki Çelik (80m – Yusuf Yazıcı), Orkun Kökçü (80m – Dorukhan Toköz), Hakan Çalhanoğlu, Kerem Aktürkoglu (66m – Enes Ünal), Cengiz Ünder e Burak Yılmaz

1-0 – Otávio Monteiro – 15m
2-0 – Diogo Jota – 42m
2-1 – Burak Yılmaz – 65m
3-1 – Matheus Nunes – 90m

Cartões amarelos – Diogo Jota (35m) e João Moutinho (86m); Zeki Çelik (35m), Hakan Çalhanoğlu (69m), Merih Demiral (76m) e Dorukhan Toköz (90m)

Árbitro – Daniel Siebert (Alemanha)

Pese embora uma exibição desequilibrada e inconstante, com “altos” e “baixos”, o primeiro objectivo (intermédio) foi alcançado: o apuramento para o jogo da final dos “play-off”, no qual Portugal irá disputar, com a surpreendente Macedónia do Norte, a qualificação para a fase final do Mundial 2022.

A selecção portuguesa ganhou à Turquia, porque é claramente melhor – mesmo privada de elementos-chave na defesa como têm sido João Cancelo, Rúben Dias ou Pepe, obrigando ao recurso a José Fonte e ao recuo de Danilo Pereira para o eixo central, e com alguma surpresa na titularidade (em estreia) do guardião Diogo Costa.

Mas não deixou de passar por um enorme susto quando, a escassos cinco minutos do final, Burak Yılmaz teve a soberana oportunidade de igualar o marcador a dois golos, tendo, para nossa tranquilidade, desperdiçado a grande penalidade de que dispôs, ao rematar muito por alto.

Com uma boa entrada em jogo, afirmativa, assumindo a iniciativa, “sufocando” o adversário, Portugal cedo chegou ao golo de que necessitava para poder serenar, isto depois de ter já deixado algumas ameaças, uma delas com uma perdida flagrante de Diogo Jota. Foi na sequência de um remate de Bruno Fernandes, com a bola a embater com estrondo no poste, surgindo Otávio, muito oportuno, a antecipar-se e a fazer a recarga para o fundo da baliza.

Já depois de um período de algumas perdas de bola na fase de construção, a actuação da equipa portuguesa, mantendo a toada ofensiva, culminaria com o segundo tento, obtido já à beira do intervalo, pelo mesmo Diogo Jota, assistido por Otávio, uma aposta para esta partida, ganha pelo seleccionador Fernando Santos. Parecia uma margem confortável e segura.

Na segunda metade, aproveitando também alguma quebra anímica por parte da selecção turca, a formação nacional, continuando a exercer forte domínio, mesmo que baixando a intensidade de jogo, teve ocasiões para ampliar o marcador (em especial, de novo, por Diogo Jota, por mais de uma vez), mas não conseguiria chegar ao 3-0, que teria, desde logo, ditado o desfecho do desafio.

Perante tantas (aparentes) “facilidades”, vindo gradualmente a cair de produção, principalmente após o golo turco, apontado por Burak Yılmaz (a aproveitar alguma passividade na defesa), Portugal correu riscos que teriam sido desnecessários, tendo perdido o controlo do jogo, experimentando então dificuldades para suster a dinâmica turca, agora com renovada crença.

Logo depois de, por via da entrada de William Carvalho (a substituir, a dez minutos do fim, Bruno Fernandes), Fernando Santos ter pretendido “trancar” o resultado, surgiria o lance da grande penalidade, que poderia ter mudado drasticamente a configuração deste embate.

Tendo acabado por passar por um período de algum sofrimento, durante vários minutos, o terceiro golo, da confirmação – com Rafael Leão a desmarcar Matheus Nunes, o qual, com excelente execução técnica, desviou a bola do alcance do guarda-redes –, surgiria apenas já em período de compensação.

Praticamente em simultâneo a Macedónia do Norte acabara de marcar também, em Itália, o tento solitário que foi o bastante para afastar o Campeão Europeu em título do Mundial, no que constitui a segunda fase final sucessiva que os transalpinos falham.

No Estádio do Dragão haveria ainda tempo, nos derradeiros instantes, para Cristiano Ronaldo rematar à trave, no que, a ter-se materializado em golo, constituiria um excessivamente pesado castigo para os turcos, então já conformados com o desenlace da eliminatória.

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