Liga Europa – 5ª jornada – Benfica – Lech Poznań
3 Dezembro, 2020 at 10:52 pm Deixe um comentário
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Gilberto Moraes, Jan Vertonghen, Nicolás Otamendi, Alejandro “Álex” Grimaldo, Luís Fernandes “Pizzi” (59m – Gian-Luca Waldschmidt), Gabriel Pires, Rafael “Rafa” Silva (77m – Franco Cervi), Francisco “Chiquinho” Machado (60m – Julian Weigl), Everton Soares (70m – Pedro “Pedrinho” da Silva) e Darwin Núñez (60m – Haris Seferović)
Lech Poznań – Filip Bednarek, Bogdan Butko, Ľubomír Šatka, Tomasz Dejewski, Tymoteusz Puchacz, Michał Skóraś (63m – Alan Czerwiński), Karlo Muhar, Filip Marchwiński (82m – Jakub Moder), Jan Sýkora (63m – Vasyl Kravets), Mohammad Awaed (63m – Daniel Ramirez) e Nikoloz “Nika” Kacharava (42m – Mikael Ishak)
1-0 – Jan Vertonghen – 36m
2-0 – Darwin Núñez – 57m
3-0 – Luís Fernandes “Pizzi” – 58m
4-0 – Julian Weigl – 89m
Cartões amarelos – Nikoloz “Nika” Kacharava (2m) e Filip Marchwiński (72m)
Árbitro – Srđan Jovanović (Sérvia)
Certamente ninguém se iludirá com o resultado “gordo” esta noite alcançado, uma goleada com uma amplitude que não se registava nas provas europeias, a favor do Benfica, já há mais de dez anos (desde idêntico resultado, ante o Hertha Berlin, averbado em Fevereiro de 2010).
De facto, as debilidades competitivas desta equipa do Lech Poznań haviam ficado já bem patentes no jogo da primeira volta, na Polónia, sendo que as únicas dúvidas que poderiam subsistir quanto ao resultado seriam sobre a expressão da vitória benfiquista e se conseguiria manter a sua baliza a zeros.
Frente a um opositor que – dada a sua posição no grupo – optou também por fazer algumas “poupanças” (mudando nada menos de sete dos dez jogadores de campo que tinham iniciado a partida em casa), o Benfica beneficiaria ainda de mais “facilidades”, instalando-se, a maior parte do tempo, no meio-campo contrário, mas, durante largos períodos, falho de objectividade e intensidade, jogando a ritmo lento, facilitando a tarefa defensiva dos polacos.
A primeira ocasião de perigo surgiria apenas já a meio da metade inicial do encontro, com Bednarek a suster o remate de Pizzi, mas a bola a sobrar para Darwin, o qual, porém, remataria muito por alto. Pelo que só já numa fase relativamente tardia o Benfica conseguiria inaugurar o marcador, na sequência de um canto apontado por Pizzi, com o central Vertonghen, de cabeça, a antecipar-se à defensiva contrária.
Ao intervalo, o resultado tangencial era claramente demasiado escasso para o desnível competitivo entre as duas formações, vislumbrando-se que, perante um oponente de topo do futebol europeu, o Lech dificilmente poderia escapar a uma robusta goleada.
Fosse pela maior tranquilidade alcançada em função do golo ou efeito da pausa, o Benfica entraria para a segunda metade bastante mais liberto, impondo uma intensidade de jogo que desmontou por completo a estrutura polaca.
Ainda antes do segundo golo, já Pizzi tivera duas tentativas de longe, assim como Chiquinho levara também perigo ao reduto contrário. A viragem do minuto 57 para o 58 acabaria por ser demolidora para o Lech, com dois golos sofridos “de rajada”, primeiro por Darwin (a passe de Pizzi); logo de seguida, uma recuperação de bola de Chiquinho, permitindo a Rafa uma aceleração, assistindo Pizzi, para o 3-0.
De imediato seria o Benfica a fazer rodar jogadores, com três substituições, fazendo repousar Pizzi, Chiquinho e Darwin (pouco depois sairiam também os restantes elementos da frente, Rafa e Everton).
Numa fase final em que o ritmo de jogo se ressentiu com as várias substituições, de parte a parte, o Benfica continuaria a provocar várias situações de perigo, destacando-se uma perdida de Seferović. O quarto golo acabaria por chegar em cima do derradeiro minuto, pelo substituto Weigl. Seria já em tempo de descontos que o conjunto polaco teria a sua única oportunidade, com uma bola a embater na trave.
No cômputo geral, uma noite descansada para os benfiquistas, que selaram já, matematicamente, o apuramento para a fase seguinte da prova, mas sem deslumbrar, podendo considerar-se mesmo como mais positiva a manutenção da inviolabilidade da sua baliza do que, propriamente, o número de golos alcançados.
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