Archive for Abril, 2018
O Pulsar do Campeonato – 24ª Jornada
(“O Templário”, 26.04.2018)
Numa jornada, repleta de golos, em que a disputa pelo 2.º lugar prossegue bem acesa, sublinha-se o consumar da despromoção do Riachense ao escalão secundário, no ponto mais baixo do clube em várias décadas, após uma fase, bem recente, em que predominou no futebol distrital (com quatro títulos de Campeão da I Divisão, entre 2001 e 2013, a que se somam as Taças do Ribatejo conquistadas em 2009 e 2010), e depois de ter sido vice-campeão na época passada!
Destaques – O principal destaque da 24.ª ronda vai para a goleada (5-2) aplicada pelo U. Tomar na recepção ao Samora Correia (depois do 5-0 com que os unionistas haviam já brindado este mesmo adversário, na primeira volta), num jogo frenético, com cinco golos na primeira meia hora, curiosamente, com os samorenses a colocarem-se, por duas vezes, em vantagem.
De facto, logo nos minutos iniciais, os visitantes, em contra-ataque, inauguraram o marcador, situação a que os tomarenses reagiriam de melhor forma, repondo a igualdade logo no minuto imediato. Para, poucos minutos volvidos, o Samora Correia, beneficiando de uma grande penalidade, fazer o 2-1. Outra vez sem vacilar, os “rubro-negros” ripostariam com novo tento, empatando a contenda, antes de, prontamente, adquirirem confortável vantagem, ampliando a marca até aos 4-2. Esperar-se-ia que, no segundo tempo, ambas as equipas, libertas de espartilhos tácticos, pudessem continuar a fazer subir o “placard”, mas, com a toada do jogo mais “morna”, o golo que fixaria o resultado final apenas chegaria já sobre o minuto 90.
Mas, nesta jornada em se bateu um “record”, com um total de 36 golos (média superior a 5 golos por jogo!), em Torres Novas ia-se respondendo, “taco a taco”, aos golos que chegavam de Tomar, chegando-se ao intervalo com um surpreendente 4-3, com os Empregados do Comércio a oferecer inesperada réplica aos torrejanos. Porém, na etapa complementar, só “deu” Torres Novas, a confirmar uma impressionante goleada (8-3), com mais quatro tentos apontados.
No que, noutras circunstâncias, teria sido o jogo de maior cartaz da jornada, o Mação fez a festa da consagração do título de Campeão, recebendo um dos então 2.º classificados, Fazendense. E, com ambas as equipas a dar também o seu contributo para a verve goleadora, numa partida muito animada, com sucessivas reviravoltas no marcador, o resultado final seria uma curiosa igualdade a três golos, mais penalizadora para os visitantes, que se atrasaram na classificação.
Por fim, na Moçarria, num encontro entre duas equipas “desencantadas” com a sua situação, o Moçarriense já com o destino traçado (despromoção à II Divisão Distrital) e a U. Abrantina, relativamente à qual se antecipava o mesmo desfecho, o grupo de Abrantes fez questão de “gritar” que continua bem vivo, impondo-se por 3-1, continuando a sonhar com um “milagre”.
Confirmações – Num desafio em que se decidia a manutenção (para uns) ou o evitar da despromoção imediata (para outros), o Amiense confirmou a sua superioridade, goleando o Riachense (4-1), garantindo assim – com terceiro triunfo consecutivo –, a permanência, ao invés da formação dos Riachos, que, ainda com duas jornadas por disputar, já nada poderá fazer para evitar um desenlace que se foi desenhando ao longo da temporada, para o qual, indirectamente, contribuíram também as descidas do Coruchense e do Alcanenense do Campeonato Nacional.
Quem parecia já livre de aflições era o Cartaxo, que, afinal, não tendo conseguido melhor do que o empate (1-1) na recepção ao At. Ouriense – um resultado dentro das expectativas, atendendo ao que tem sido o comportamento dos visitados, no seu reduto, nesta época –, acaba por ver-se ainda envolvido num cenário (de reduzida probabilidade, mas de risco), de poder vir a ser também despromovido, no que constituiria uma conclusão absolutamente inesperada para uma campanha em que os cartaxeiros se chegaram a auto-proclamar candidatos ao título…
Supresa – A surpresa desta ronda – se é que se pode ainda caracterizar de surpresa o brilhante desempenho do conjunto de Ferreira do Zêzere (o melhor registo de entre todos os clubes, na segunda volta!) – foi o triunfo (1-0) alcançado pelos ferreirenses em Almeirim, frente ao União local, ascendendo novamente ao 4.º lugar da tabela, somente um ponto abaixo do par formado por U. Tomar e Torres Novas, quando faltam realizar apenas duas jornadas neste campeonato.
II Divisão Distrital – Na série a Norte realizou-se o jogo que tinha ficado em suspenso da derradeira ronda, não tendo a U. Atalaiense tido dificuldades, para, vencendo tranquilamente por 3-0, em Alferrarede, garantir a última vaga para a fase final, de apuramento de Campeão. A Sul, realce para a impressiva goleada (6-0) do U. Santarém, frente ao Marinhais, num jogo que colocava frente a frente os dois primeiros classificados, para decisão do vencedor de série.
Disputarão a fase final, para promoção ao principal escalão – com arranque já no feriado, de 25 de Abril –, Tramagal-U. Santarém, U. Atalaiense-Glória do Ribatejo e Marinhais-Rio Maior.
Campeonato de Portugal – Na derradeira ronda da prova, o Fátima, vencedor em Ponte de Sôr (2-1), completou da melhor forma a sua boa recta final, sem perder nos oito últimos jogos (nos quais somou cinco triunfos), fixando-se, na tabela, num, apesar de tudo, positivo 6.º lugar. Pior estiveram o Coruchense, derrotado em Torres Vedras (0-1) e o Alcanenense, batido em Vila Franca de Xira (0-3), respectivamente 12.º e 14.º classificados, descendo ambos ao Distrital.
A par de Coruchense e Alcanenense, alguns outros “nomes ilustres” do futebol nacional caíram igualmente nos Distritais: Bragança, Salgueiros, Freamunde, Marinhense, Lusitânia dos Açores e Lusitano de Vila Real de Santo António (para além de outros 22 clubes, num total de trinta).
Disputam os “play-off” de apuramento de Campeão e promoção à II Liga os seguintes clubes: Vizela, Felgueiras, U. Leiria, Mafra e Farense (vencedores de série); e Vilaverdense, Lusitano de Vildemoinhos e Vilafranquense (três melhores de entre os 2.º classificados das cinco séries) – ficaram com a “fava” do 2.º lugar, mas afastados da fase final, o Espinho e o Oriental.
Antevisão – No escalão principal, nos dois polos ainda em disputa, realce para o Fazendense-U. Tomar (com o calendário a “reservar” à turma das Fazendas, nas três últimas jornadas, encontros com os três primeiros, tendo ainda de visitar Torres Novas) e Samora Correia-Torres Novas, no que respeita à luta pelo 2.º lugar; e para o U. Abrantina-Cartaxo, em que só a vitória da formação de Abrantes lhe permitirá levar a decisão sobre a manutenção para a derradeira ronda (apesar de tudo parecer jogar ainda em seu desfavor, dado que se deslocará a Almeirim, enquanto o Cartaxo receberá o Moçarriense) – mas, “enquanto há vida, há esperança”…
Na II Divisão, depois da jornada de abertura da fase final, agendada para o feriado, disputa-se já a 2.ª ronda, com o seguinte alinhamento: U. Santarém-Marinhais (por coincidência, uma reedição do jogo da semana passada), Glória do Ribatejo-Tramagal e Rio Maior-U. Atalaiense.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 26 de Abril de 2018)
Liga Europa – 1/2 Finais (1ª mão)
Marseille – Salzburg – 2-0
Arsenal – At. Madrid – 1-1
Liga dos Campeões – 1/2 Finais (1ª mão)
Bayern – Real Madrid – 1-2
Liverpool – Roma – 5-2
O Pulsar do Campeonato – 23ª Jornada
(“O Templário”, 19.04.2018)
Ainda com três rondas por disputar, praticamente tudo ficou já definido: atestando a sua grande eficácia nos jogos em terreno alheio – e beneficiando dos desaires dos principais concorrentes –, o Mação confirmou matematicamente a conquista do título de Campeão Distrital da I Divisão; por seu lado, em função da despromoção de Coruchense e Alcanenense ao Distrital, serão quatro os clubes a despromover ao escalão secundário, ao qual regressam Moçarriense e Empregados do Comércio, tendo Riachense e U. Abrantina destino similar “anunciado”.
Destaques – O principal destaque da 23.ª jornada vai para mais uma goleada imposta pelo Mação, vencendo no reduto do Samora Correia por categórica marca de 4-0. Com extrema eficácia, não vacilando, os maçaenses conseguiram contrariar da melhor forma a iniciativa adversária, somando o nono triunfo em doze partidas fora de casa (apenas empataram na Ribeira de Santarém e em Tomar, tendo sido desfeiteados uma única vez, nas Fazendas de Almeirim)!
Este foi o factor-chave para o êxito do clube de Mação, que se sagra, pela primeira vez no seu historial, Campeão Distrital do escalão principal, garantindo, paralelamente, a promoção ao Campeonato de Portugal, prova em que se estreará na próxima época. Com uma campanha em que se superiorizou a praticamente todos os adversários mais cotados (o U. Tomar é, até agora, o único clube que, nos dois encontros disputados na prova, não foi derrotado pelos maçaenses), o novo Campeão conseguiu, desde cedo, desequilibrar a seu favor um campeonato extremamente equilibrado, dispondo de uma diferença pontual face aos 2.º classificados idêntica àquela que separa o trio que reparte tal posição do 10.º lugar; números que atestam a justiça da conquista alcançada, premiando a regularidade do grupo comandado por João Vitorino.
A culminar um campeonato muito bom, o Torres Novas saiu vencedor do principal “clássico” do Distrito, batendo o U. Tomar por 2-1. Numa partida em que os tomarenses dominaram em largo período, voltando a ser ineficazes na concretização, acabariam por ter a infelicidade de sofrer um primeiro golo “contra a corrente” do jogo, vendo acrescidas as já naturais dificuldades do jogo, em terreno alheio, perante um opositor credenciado. Nunca se entregando, mesmo já depois de ter sofrido um segundo tento, os unionistas reduziriam ainda para a diferença tangencial, forçando nos minutos finais, não tendo, contudo, conseguido evitar a derrota.
U. Tomar, Fazendense e Torres Novas partilham agora a 2.ª posição, um ponto apenas acima do Ferreira do Zêzere, numa disputa que constitui agora o maior aliciante, até final da competição.
Confirmações – Tiveram desfechos expectáveis os jogos: Ferreira Zêzere-Cartaxo (1-1), com os cartaxeiros a vincar a sua maior propensão para resultados positivos fora de casa (onde averbaram 17 dos 31 pontos de que dispõem); At. Ouriense-Moçarriense (4-2), a libertar definitivamente a turma de Ourém de maiores preocupações, ao mesmo tempo que sentencia a descida da formação da Moçarria; Riachense-U. Almeirim (0-1), com a equipa favorita a apontar o tento da vitória já em período de compensação; e Empregados do Comércio-U. Abrantina (1-1), confirmando-se também a despromoção dos “Caixeiros”.
Sendo quatro os clubes a despromover à II Divisão, U. Abrantina e Riachense – respectivamente a sete e a oito pontos do Amiense –, parecem não ter já possibilidade de evitar também a descida, no que constituirá um sério revés para o vice-campeão distrital da época passada…
Supresa – A grande surpresa da jornada foi protagonizada precisamente pelo Amiense, que conseguiu quebrar a invencibilidade caseira do Fazendense, indo vencer às Fazendas de Almeirim por 2-1, o que lhe deverá ter proporcionado colocar-se a salvo de maiores aflições. Um excelente trabalho de Jorge Peralta, somando terceira vitória nas últimas quatro jornadas.
II Divisão Distrital – Na série a Norte, na sua derradeira ronda, sucedeu o inesperado: o jogo decisivo, entre Alferrarede e U. Atalaiense, não se disputou, por falta de policiamento… Em função da vitória do Pego face ao Aldeiense (2-1), os pegachos ascenderam, à condição, ao ambicionado 3.º lugar, que proporcionará o apuramento para a fase final. Porém, ficam pendentes da deliberação que vier a ser adoptada: caso o Alferrarede venha a ser sancionado administrativamente com derrota, o clube da Atalaia retomará o 3.º posto; caso o jogo venha a ser “repetido”, o Pego apenas perderá o 3.º lugar se a U. Atalaiense vencer tal desafio.
A Sul, na penúltima ronda, o U. Santarém aproveitou a folga do Marinhais – e o empate (1-1) do Glória do Ribatejo em Pontével –, para, ganhando no terreno do Vale da Pedra (4-1) ascender ao comando isolado da série. Os três primeiros estavam já apurados para a fase final.
Campeonato de Portugal – A penúltima jornada da competição traçou também o destino do Coruchense, que, não tendo conseguido melhor que a igualdade (2-2) na recepção ao Lusitânia, mantém um agora já irreparável atraso de três pontos em relação ao 1.º de Dezembro (mercê do empate alcançado pela equipa sintrense em Alcanena, a uma bola), vendo assim consumar-se a despromoção ao Distrital, escalão a que volta a baixar, depois dos títulos aí alcançados nas temporadas de 2014-15 e 2015-17, não conseguindo, portanto, fixar-se no Nacional. Em dia de empates, o Fátima não destoou, registando igual desfecho (1-1) ante o Loures.
Antevisão – Na I Divisão Distrital, noutras circunstâncias, o Mação-Fazendense seria um desafio de grande cartaz; assim, será o jogo de consagração dos maçaenses junto do seu público, com os visitantes a procurar juntar-se ao U. Tomar, como únicas equipas a conseguir manter a invencibilidade perante o novo Campeão. Noutro encontro entre duas das equipas mais credenciadas da prova, o U. Tomar recebe o Samora Correia. Também na disputa pelo 2.º lugar, o Torres Novas parece ter a tarefa mais facilitada, recebendo o Empregados Comércio, enquanto o Ferreira Zêzere enfrenta difícil saída até Almeirim. No Amiense-Riachense, qualquer outro resultado que não a vitória do conjunto de Riachos traduzir-se-á na confirmação da sua descida.
No escalão secundário, faltando disputar apenas a derradeira jornada da Série Sul, o “jogo grande” será o U. Santarém-Marinhais, em que se decide o outro vencedor de Série (o Rio Maior venceu a Série Norte), bastando aos escalabitanos o empate para confirmar o 1.º lugar.
No Campeonato de Portugal, atingindo-se também a última ronda, já sem nada para decidir no que respeita aos clubes do Distrito, o Fátima desloca-se a Ponte de Sôr; o Coruchense visita Torres Vedras; enquanto o Alcanenense vai de viagem até Vila Franca de Xira.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 19 de Abril de 2018)
O Pulsar do Campeonato – Taça do Ribatejo – 1/2 finais (2ª mão)
(“O Templário”, 12.04.2018)
União de Tomar (no que constitui uma estreia absoluta no seu longo e rico historial) e Mação (que bisa a presença da época passada, na qual se sagrou vencedor do troféu), confirmando o favoritismo que lhes era creditado, garantiram o apuramento para a Final da Taça do Ribatejo, a disputar no Entroncamento, no próximo dia 13 de Maio, noutro embate entre os dois clubes que, nesta temporada, mais têm vincado também a disputa da supremacia no campeonato.
Destaque – Como que a atestar a velha máxima do futebol de que “não há dois jogos iguais” (ou haverá?…), o Mação rectificou – de forma radical – o surpreendente empate que concedera na 1.ª mão das meias-finais, no seu terreno, perante o “lanterna vermelha” do campeonato, indo vencer, à Ribeira de Santarém, os Empregados do Comércio, por retumbante goleada de 7-1!
Curiosamente, depois de, há cerca de um mês, ter goleado esta mesma equipa dos “Caixeiros” por 6-0 – e, de entretanto, ter repetido, no jogo da Taça, o empate a dois golos que registara na primeira volta do campeonato –, os maçaenses voltaram a triunfar por margem de seis tentos…
Afinal, o que parecia poder vir eventualmente a complicar-se acabaria por se tornar bem fácil, após o quebrar da resistência dos donos da casa, com dois golos averbados em curto espaço de tempo, à passagem da meia hora de jogo. A partir daí, o desfecho da eliminatória ficou praticamente definido, pelo que, na sequência do terceiro tento, logo a abrir a segunda parte, não surpreendeu o progressivo avolumar do marcador, perante um grupo que, não obstante, não abdicou da sua dignidade, acabando por chegar ao “ponto de honra”, a premiar a sua entrega.
Em suma, um apuramento “com distinção” para o Mação, com um expressivo “score” global de 9-3, pese embora, em termos de resultados, com balanço idêntico ao da outra eliminatória, tendo somado uma vitória e um empate.
Surpresa – Ao invés, o U. Tomar, que trouxera da capital do Distrito um promissor triunfo, veria, num ápice, complicar-se sobremaneira a sua tarefa, ao consentir, ainda não estavam completados três minutos, o golo dos forasteiros, que, no final do desafio, valeria uma ainda assim inesperada igualdade, atendendo ao actual estatuto das duas equipas, de diferente escalão. Curiosamente, em termos históricos, o confronto entre ambos os clubes passou a registar um absoluto equilíbrio: em 42 jogos disputados, 14 vitórias para cada lado e outros tantos empates!
Entrando praticamente a perder, de imediato se desvanecia a vantagem angariada, o que afectaria de forma determinante a evolução da partida. A partir desse instante, o U. Santarém, já em posição confortável, deixou de ter necessidade de arriscar, jogando de forma muito organizada, não dando espaços aos tomarenses, que, por seu lado, sob uma inclemente chuva, denotavam enorme dificuldade em construir jogo e criar perigo junto à zona defensiva contrária.
Cientes da necessidade de, pelo menos, igualar o marcador, para evitar a contingência do sempre ingrato desempate da marca de grande penalidade, os nabantinos abordaram o segundo tempo com uma atitude substancialmente melhorada, desde cedo começando a empurrar o adversário para a sua área, assumindo o risco – o que, por outro lado, lhes poderia ter sido fatal, caso os escalabitanos tivessem aproveitado um par de rápidos lances de contra-ataque, em que esteve iminente novo golo na baliza dos “rubro-negros”.
Mas, logo depois, os tomarenses acabariam por ver também premiada a sua iniciativa e persistência, obtendo o tão ansiado golo (uma vez mais por intermédio de Wemerson), que lhes possibilitava retomar a vantagem na eliminatória – dando, paralelamente, continuidade à magnífica série (“record”) de 29 jogos consecutivos sempre a marcar, em todos os desafios disputados nesta temporada (30, se contarmos também a última jornada da época passada).
Até final, seria necessário sofrer ainda um pouco mais, de forma a – face a um oponente de valor, candidato ao título do escalão secundário e a afirmar-se na I Divisão – preservar o resultado (1-1) que proporciona ao U. Tomar, pela primeira vez no seu historial, o apuramento para a Final da Taça do Ribatejo, à 19.ª participação na prova! Começou já a fazer-se história…
Campeonato de Portugal – A duas jornadas do fim, começam a surgir as primeiras definições: o Mafra garantiu já o 1.º lugar na Série D e consequente apuramento para o “play-off” final; enquanto, da parte das equipas representativas do Distrito, o Fátima assegurou a manutenção, ao invés do Alcanenense, que viu consumar-se, matematicamente, a despromoção.
Após quatro triunfos consecutivos, bastou ao Fátima (7.º classificado) o nulo, na recepção ao Sacavenense, para ampliar para já inalcançáveis oito pontos a vantagem face ao primeiro clube abaixo da “linha de água”, curiosamente, a turma do Coruchense (11.º), goleada por 5-0 no jogo da consagração do líder, agora dois pontos abaixo do Sintrense (e a três do 1.º Dezembro), conservando, não obstante o desaire sofrido, algumas esperanças na permanência.
Uma situação a que o Alcanenense (13.º) já não poderá chegar, depois da derrota por 1-2 nas Caldas, dado o atraso de sete pontos que regista em relação ao Sintrense. Culminando uma temporada atípica, muito irregular, e pautada por uma terrível série de seis desaires, o clube de Alcanena regressa ao Distrital, após… seis épocas consecutivas nos Nacionais.
Antevisão – Depois da “festa da Taça”, regressam as emoções dos campeonatos. Na I Divisão, destaque para as difíceis saídas dos dois primeiros classificados: o Mação desloca-se a Samora Correia, equipa que viu quebrado, na ronda anterior, um excelente ciclo de seis triunfos; por seu lado, o U. Tomar visita Torres Novas, no reeditar do clássico mais repetido no futebol do Distrito: será a 90.ª vez que estes dois clubes rivais se cruzam em jogos de campeonato e taça!
De grande interesse, na luta pela manutenção – quando se sabe já, agora, que serão pelo menos três os clubes a despromover à II Divisão –, teremos as seguintes partidas: Empregados do Comércio-U. Abrantina e Riachense-U. Almeirim; para além do Fazendense-Amiense.
No escalão secundário, toda a dúvida assenta na série a Norte, com a terceira vaga de apuramento em disputa entre U. Atalaiense (favorito, “bastando-lhe” ganhar em Alferrarede), Aldeiense (desloca-se ao Pego), Pego e Caxarias (visita o terreno da Ortiga), com um único ponto a separá-los, à entrada da derradeira ronda. A Sul, tudo está já definido, com a qualificação para a fase final assegurada por Marinhais, U. Santarém e Glória do Ribatejo.
No Campeonato de Portugal, as atenções estarão focadas no Coruchense-Lusitânia (e no Sintrense-Mafra), cabendo ao Fátima receber o Loures, sendo que o Alcanenense poderá dar ainda uma “ajuda” (?) à formação do Sorraia, se ganhar em casa, frente ao 1.º de Dezembro.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 12 de Abril de 2018)
Liga dos Campeões – Sorteio das 1/2 Finais
Bayern – Real Madrid
Liverpool – Roma
Os jogos desta eliminatória serão disputados a 24 e 25 de Abril e a 1 e 2 de Maio de 2018.
Liga Europa – Sorteio das 1/2 Finais
Marseille – Salzburg
Arsenal – At. Madrid
Os jogos desta eliminatória serão disputados a 26 de Abril e a 3 de Maio de 2018.