Archive for 25 Março, 2017
Portugal – Hungria (Mundial 2018 – Qualif.)
Portugal – Rui Patrício, Cédric Soares, Pepe, José Fonte, Raphaël Guerreiro, William Carvalho, Ricardo Quaresma, João Mário (83m – João Moutinho), André Gomes (86m – Pizzi), Cristiano Ronaldo e André Silva (67m – Bernardo Silva)
Hungria – Péter Gulácsi, Ádám Lang (45m – Gergő Lovrencsics), Paulo Vinícius, Tamás Kádár, Mihály Korhut, Ádám Nagy, Barnabás Bese, Ádám Gyurcsó (69m – Zsolt Kalmár), Zoltán Gera (85m – Ádám Pintér), Balázs Dzsudzsák e Ádám Szalai
1-0 – André Silva – 32m
2-0 – Cristiano Ronaldo – 36m
3-0 – Cristiano Ronaldo – 65m
Cartões amarelos – Balázs Dzsudzsák (61m), Zoltán Gera (76m) e Tamás Kádár (83m)
Árbitro – Szymon Marciniak (Polónia)
Confirmando a máxima de que “não há dois jogos iguais”, este Portugal-Hungria foi totalmente distinto do electrizante jogo disputado entre as mesmas selecções no EURO-2016, em Lyon, no passado mês de Junho, em que, por três vezes, Portugal esteve praticamente fora da competição em que acabaria por vir a sagrar-se Campeão Europeu.
Os únicos pontos em comum entre ambas as partidas foram os factos de, por um lado, a selecção nacional ter, de novo, marcado três golos, e, por outro, de Cristiano Ronaldo ter apontado igualmente dois tentos, ampliando a sua contagem na selecção para uma bela marca de 70 golos!
Mas, esta noite, a encerrar a primeira metade da fase de qualificação para o “Mundial 2018”, desde cedo Portugal assumiu a iniciativa e o controlo do jogo, podendo inclusivamente ter chegado mais cedo ao tento inaugural.
Depois de aberto o marcador, e com a obtenção do segundo golo, apenas quatro minutos volvidos, o desfecho do encontro ficou sentenciado, não tendo permitido qualquer veleidade aos húngaros de voltar a provocar calafrios, como tinha sucedido há nove meses.
Com a melhor exibição desde que ostenta a condição de Campeão da Europa, a equipa portuguesa, reforçada com o jovem talento André Silva – e dando-se ao “luxo” de deixar no banco nomes como os de Renato Sanches, Nélson Semedo, Danilo e Gelson Martins, tendo Bernardo Silva e Pizzi entrado em campo numa fase em que o desafio estava já decidido – justificou plenamente a tranquila vitória obtida, como ficou a dever a si própria mais um ou outro golo.
Tendo a Suíça vencido, não sem dificuldade, a Letónia, garantindo o pleno de triunfos até ao momento, a Portugal mais não resta do que ir procurando vencer também os seus compromissos, continuando a ampliar a vantagem na diferença de golos em relação aos suíços, que será determinante em caso de empate pontual, ao mesmo tempo que se distanciou da Hungria, dispondo agora já de importante avanço de cinco pontos.
A formação lusa continua portanto a depender apenas de si própria, mas, num grupo que começa a revelar algum desequilíbrio, provavelmente a necessitar de vencer todos os cinco desafios que restam ainda por disputar, com etapas de maior dificuldade teórica – para além da “final” com a Suíça – nas deslocações à Letónia e à Hungria.
GRUPO B Jg V E D G Pt 1º Suíça 5 5 - - 10 - 3 15 2º Portugal 5 4 - 1 19 - 3 12 3º Hungria 5 2 1 2 8 - 6 7 4º I. Faroé 5 1 2 2 2 - 8 5 5º Letónia 5 1 - 4 2 - 9 3 6º Andorra 5 - 1 4 1 -13 1
5ª jornada
25.03.2017 – Andorra – I. Faroé – 0-0
25.03.2017 – Suíça – Letónia – 1-0
25.03.2017 – Portugal – Hungria – 3-0