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Liga dos Campeões – 1/8 Final (2ª mão) – Zenit – Benfica
Zenit S. Petersburgo – Yuri Lodygin, Aleksandr Anyukov (58m – Igor Smolnikov), Nicolas Lombaerts, Luís Neto, Yuri Zhirkov, Axel Witsel, Maurício (82m – Artur Yusupov), Hulk, Danny, Aleksandr Kokorin (58m – Oleg Shatov) e Artem Dzyuba
Benfica – Ederson Moraes, Nélson Semedo, Victor Lindelöf, Andreas Samaris, Eliseu, Ljubomir Fejsa, Renato Sanches, Pizzi (73m – Salvio), Nico Gaitán, Jonas (90m – Anderson Talisca) e Konstantinos Mitroglou (67m – Raúl Jiménez)
1-0 – Hulk – 69m
1-1 – Nico Gaitán – 85m
1-2 – Anderson Talisca – 90m
Cartões amarelos – Konstantinos Mitroglou (36m) e Pizzi (49m); Hulk (90m)
Árbitro – Viktor Kassai (Hungria)
Chegando à Rússia com uma tão preciosa quão magra vantagem de um único golo, da primeira mão, o Benfica visava replicar o desfecho da eliminatória – em análoga fase da competição – que opôs ambas as equipas há quatro anos (e, assim reverter, a imagem que ficara dos dois desaires da temporada anterior, então ainda na “Fase de Grupos”).
Enfrentando este jogo da 2.ª mão com serenidade, a equipa portuguesa procurou posicionar-se de forma a jogar em todo o campo, encarando o Zenit sem excessivas cautelas defensivas – actuando com uma dupla de centrais improvisada, com o recuo do grego Samaris -, consciente da importância de marcar neste desafio.
Ainda no primeiro quarto de hora já Jonas testara, por duas vezes, o guardião contrário, Lodygin,tendo também a formação russa ameaçado a baliza benfiquista, numa fase em que Samaris se adaptava ainda à nova posição. Até final do primeiro tempo, apenas num livre de Hulk, os visitados conseguiriam criar nova situação de perigo.
Com o decorrer do tempo, e a manutenção do nulo, o Benfica começava a tornar-se mais conservador, ao mesmo tempo que, paralelamente, o Zenit arriscava mais, pressionando sobre o meio-campo português.
À passagem do quarto de hora da segunda metade, a turma benfiquista perdera o controlo do jogo, com os russos então bastante ameaçadores, por duas ou três ocasiões. Pouco depois de Jonas ter desperdiçado uma oportunidade perante Lodygin, Hulk chegaria mesmo ao golo, na sequência de um lance algo controverso, em que o defesa Nélson Semedo foi “abalroado” por um adversário.
Reagindo bem, o Benfica acabaria por ser premiado, já na fase derradeira da partida, com o ambicionado tento, que, praticamente, selava o desfecho da eliminatória, com Nico Gaitán, muito concentrado, a empurrar para a baliza uma bola devolvida pela trave, após excelente remate de Raúl Jiménez.
Tal como no Estádio da Luz, o conjunto português voltaria a ser feliz, chegando mesmo, já em período de compensação, ao golo da vitória. Um resultado que confirma a superioridade benfiquista no conjunto das duas mãos, voltando assim, quatro anos depois, a marcar presença nos 1/4 de final da “Liga dos Campeões”.