Liga dos Campeões – 1/8 Final (1ª mão) – Benfica – Zenit
16 Fevereiro, 2016 at 10:18 pm Deixe um comentário
Benfica – Júlio César, André Almeida, Victor Lindelöf, Jardel, Eliseu, Andreas Samaris, Renato Sanches, Pizzi (71m – Mehdi Carcela-Gonzalez), Nico Gaitán, Jonas e Konstantinos Mitroglou (63m – Raúl Jiménez)
Zenit S. Petersburgo – Yuri Lodygin; Aleksandr Anyukov, Ezequiel Garay, Nicolas Lombaerts, Domenico Criscito; Axel Witsel, Javi García, Oleg Shatov (81m – Yuri Zhirkov), Hulk, Danny (87m – Maurício) e Artem Dzyuba (74m – Aleksandr Kokorin)
1-0 – Jonas – 90m
Cartões amarelos – André Almeida (16m), Jardel (35m), Pizzi (43m) e Jonas (90m); Axel Witsel (32m), Javi García (59m) e Domenico Criscito (67m)
Cartão vermelho – Domenico Criscito (90m)
Árbitro – Gianluca Rocchi (Itália)
Encarando esta partida da 1.ª mão dos 1/8 de final com a necessária precaução, o Benfica privilegiou mais a segurança defensiva, na procura de manter a sua baliza inviolada, que, propriamente, uma acção continuada de ataque, em busca do golo.
Não quer isto dizer que não tenha sido dos benfiquistas a iniciativa maior de assumir o jogo, e o controlo / domínio, num desafio muito “fechado”, em que também o Zenit não pareceu disposto a correr riscos, pensando também, em primeira análise, em manter o nulo, e levar a decisão da eliminatória para S. Petersburgo.
Aliás, da parte da equipa russa, num balanço geral, nem sequer se pode considerar que tenha procurado explorar com efectividade o contra-ataque, tal a prudência e conservadorismo revelados, sem ameaçar a baliza contrária, apenas visada uma vez por Hulk.
Só na segunda parte a equipa portuguesa pareceu ter interiorizado, de forma mais convicta, a importância de se colocar em vantagem, atacando então com maior insistência. Nessa fase o Benfica construiria então algumas situações de perigo, em especial à passagem dos 70 minutos, quando Gaitán teve a maior oportunidade, negada pelo guardião da equipa russa.
Logo de seguida, também Jardel podia ter inaugurado o marcador. Mas, na verdade, notava-se alguma falta de discernimento por parte dos benfiquistas no momento da finalização, que impedia o concretizar do objectivo.
Pelo que acabaria por ser com alguma felicidade – pelo menos em termos de “timing” – que o Benfica conseguiria chegar ao golo, que consumaria o triunfo, num bom desvio de cabeça de Jonas, dando a melhor sequência a um livre apontado por Gaitán.
Um tento que poderá revelar-se precioso para o desfecho desta contenda… desde que o Benfica se consciencialize que, tão ou ainda mais importante que este golo, será marcar na Rússia…
Entry filed under: Desporto. Tags: Benfica, Ficha, Futebol, Liga Campeões.
Trackback this post | Subscribe to the comments via RSS Feed