Um mimo
9 Janeiro, 2012 at 6:57 pm 1 comentário
As nomeações para a EDP são um mimo. Catroga, Cardona, Teixeira Pinto, Rocha Vieira, Braga de Macedo… isto não é uma lista de órgãos societários, é a lista de agradecimentos de Passos Coelho. O impudor é tão óbvio nas nomeações políticas que nem se repara que até o antigo patrão de Passos, Ilídio Pinho, foi contratado.
[…]
As nomeações da EDP, como antes as da Caixa, são um mau sinal dentro da EDP e da Caixa, e são um mau sinal do País. Já não é descaramento, é descarrilamento. A indignação durará uns dias, depois passa, cai o pano sobre a nódoa. A nódoa fica.
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1.
Edinelson | 10 Fevereiro, 2012 às 11:59 pm
Temos 2 perolbmas graves com relação ao plano de carreira: com a remuneração atual, os servidores sem cargos de direção não conseguem um padrão de vida adequado, nem são capazes de oferecer qualidade de vida aos membros de sua família; não conseguem morar próximos aos locais de trabalho; não tem incentivos para buscar qualificação específica à sua função; e com a especulação imobiliária, comprar um imóvel próprio fica a cada dia mais difícil. Isso faz com que muitos sejam estimulados a procurar atividades paralelas, para complementar sua renda, deixando o trabalho na universidade em segundo plano. Servidores de instituições que geram lucro para a união, como a Receita Federal, a Justiça Federal, ou mesmo a Polícia Federal guanham de salário inicial o que um servidor de IFE não consegue ganhar nem em final de carreira…ou seja, é mais vantajoso fazer parte da estrutura burocrática do Estado, do que fazer parte da estrutura Educacional…A valorização do servidor federal das instituições de ensino é mais que uma mera luta por salários, é uma luta para pôr a educação (no mínimo) no mesmo patamar de importância que os outros setores da burocracia estatal. Se o Brasil quer aproveitar o momento favorável na economia para transformar a realidade social do país, um dos caminhos passa pela valorização do profissional que trabalha com educação. Foi assim em todos os países desenvolvidos, e está sendo assim em todos os países que almejam desenvolvimento, como a Coreia, a China, a Índia…neste quesito, estamos ficando para trás!Outro ponto é que, não importa quanto um servidor de 2º grau se qualifique, sua remuneração jamais alcança a equiparação com servidores de 3º grau. O concurso feito para ingresso na carreira não pode servir como desculpa para negar remuneração condizente para o indivíduo que é esforçado, que se qualifica, e que muitas vezes alcança um nível de escolaridade até maior do que os servidores de 3º, como é o caso dos que cursam especializações, mestrados e doutorados…a equiparação salarial é uma questão de justiça, e um incentivo ao aperfeiçoamento do servidor.