Posts tagged ‘Taça UEFA’

Taça UEFA – 1/8 Final (2ª mão)

Bayern Munich – Anderlecht – 1-2 / 5-0 (6-2)
Everton – Fiorentina – 2-0 / 0-2 (2-2) – 2-4 g.p.
Zenit St.-Petersburg – Marseille – 2-0 / 1-3 (3-3)
Sporting – Bolton – 13.03.2008 / 1-1 (—)
Werder Bremen – Glasgow Rangers – 1-0 / 0-2 (1-2)
Hamburger – Bayer Leverkusen – 3-2 / 0-1 (3-3)
PSV Eindhoven – Tottenham – 0-1 / 1-0 (1-1) – 6-5 g.p.
Getafe – Benfica – 1-0 / 2-1 (3-1)

GetafeGetafe – Roberto Abbondanzieri Pato, Cosmin Contra, Manuel Tena, Lucas Licht, Mario Cotelo (74m – Cortés), Fabio Celestini, Francisco Casquero, Jaime Gavilán (80m – Fuertes), Juan Albín, Kepa González (69m – Signorino) e Rubén De la Red

BenficaBenfica – Quim, Nélson, Edcarlos (74m – Sepsi), Katsouranis, Léo, Petit, Maxi Pereira (59m – Di María), Rui Costa, Cristián Rodríguez, Nuno Gomes (66m – Mantorras) e Makukula

1-0 – Juan Albín – 77m

Cartões amarelos – Roberto Abbondanzieri Pato (38m), Mario Cotelo (60m) e Lucas Licht (73m); Katsouranis (14m), Maxi Pereira (55m) e Edcarlos (68m)

Árbitro – Viktor Kassai (Hungria)

Numa partida insípida, o Benfica confirmou que a crise é bem real, possivelmente mesmo mais profunda do que poderia supor-se, não parecendo a chicotada psicológica proporcionada pela demissão de Camacho ter trazido qualquer ânimo à equipa.

Perante um Getafe, privado de vários jogadores (por lesão e castigo), obrigado a remodelar meia-equipa, que pareceu adoptar como estratégia conceder a iniciativa ao adversário – a par de sistemáticas perdas de tempo, nas reposições de bola por parte do guarda-redes, e, inclusivamente, com mais de uma situação de duas bolas no campo em simultâneo –, para, de acordo com a sua matriz de jogo, replicar em rápidos contra-ataques, o Benfica nunca revelou capacidade para assumir de forma determinada a iniciativa.

Uma oportunidade desperdiçada (de forma incrível, rematando ao poste a um metro da baliza) por Makukula ainda no primeiro quarto de hora e uma outra, já na segunda parte, por intermédio de Rui Costa (rematando forte da zona central, à entrada da grande-área… mas à figura do guarda-redes), foi tudo o que a equipa portuguesa conseguiu construir.

Apesar das tentativas de Chalana, colocando em campo, primeiro, Di María, e, depois, Mantorras, o Benfica nunca conseguiria libertar-se da apatia.

Aproveitando uma falha, o Getafe não perdoaria, marcando o golo que lhe dá nova vitória, numa eliminatória que, desde cedo, controlou.

A partir daí – embora o golo não alterasse substancialmente a situação, uma vez que o Benfica necessitaria sempre, em qualquer circunstância, de marcar 2 golos – a equipa descreu, arrastando-se pelo campo, pouco mais do que limitando-se a esperar pelo escoar do tempo, vencida e convencida.

E assim, desta forma descolorida, se despede o Benfica de mais uma época de competições europeias, eliminado, pelo terceiro ano consecutivo, por equipas espanholas.

12 Março, 2008 at 10:30 pm Deixe um comentário

Taça UEFA – 1/8 Final

Anderlecht – Bayern Munich – 0-5
Fiorentina – Everton – 2-0
Marseille – Zenit St.-Petersburg – 3-1
Bolton – Sporting – 1-1
Glasgow Rangers – Werder Bremen – 2-0
Bayer Leverkusen – Hamburger – 1-0
Tottenham – PSV Eindhoven – 0-1
Benfica – Getafe – 1-2

BenficaBenfica – Quim, Nélson, Luisão (29m – Zoro), Edcarlos, Léo, Katsouranis, Cristián Rodríguez, Di María (62m – Mantorras), Rui Costa, Sepsi e Óscar Cardozo

GetafeGetafe – Óscar Ustari, Cosmin Contra, Belenguer, Cata Díaz, Lucas Licht, Albín, Casquero, Pablo Hernández, Esteban Granero (45m – Mario Cotelo), De la Red (73m – Celestini) e Braulio (61m – Manu)

0-1 – De la Red – 25m
0-2 – Pablo Hernández – 67m
1-2 – Mantorras – 76m

Cartões amarelos – Braulio (21m), De la Red (35m), Lucas Licht (82m), Casquero (85m) e Pablo Hernández (90m)

Cartão vermelho – Óscar Cardozo (9m)

Árbitro – Grzegorz Gilewski (Polónia)

Numa partida em que parecia querer demonstrar uma coesão e um futebol colectivo que tem estado arredado do clube nesta época, o Benfica, por culpas próprias, conjugadas com alguma infelicidade, cedo ofertou vantagem ao seu oponente.

Quando – logo aos 9 minutos – o seu único avançado, Óscar Cardozo, repetindo um gesto que já esboçara no último jogo contra o Sporting (face a Tonel), agrediu com uma cotovelada um jogador adversário, sendo expulso com cartão vermelho directo, o Benfica tomou consciência que este seria um desafio difícil, perante uma equipa (estreante nas provas europeias) que, em 8 jogos na edição desta época na Taça UEFA, sempre marcara (sendo o seu resultado típico o… 2-1).

O aviso chegaria logo aos 17 minutos, com Quim a responder com uma excelente defesa, adiando o golo… até aos 25 minutos, em que uma desatenção de Léo, perdendo a bola em zona proibida, e um ressalto (in)feliz do remate de De la Red em Edcarlos trairia inapelavelmente o guardião benfiquista.

E, quando, decorridos apenas mais 4 minutos, Luisão teve de abandonar o relvado, ressentindo-se de uma lesão, receou-se o pior. Nessa fase, o que se pedia era que o Benfica procurasse manter a serenidade, não se entregando.

Beneficiando do facto de o Getafe – especializado num sistema de jogo que explora velozes contra-ataques – não assumir deliberadamente uma toada ofensiva, a equipa benfiquista conseguiria controlar o jogo, dispondo mesmo de uma soberana ocasião para empatar a partida, ainda na fase inicial da segunda parte.

Como que adormecendo o jogo, sem criar oportunidades de perigo, o Getafe acabaria por – pouco depois de, com a entrada de Mantorras, o Benfica parecer querer assumir, não obstante a inferioridade numérica, uma toada ofensiva -, em nova jogada rápida, chegar ao segundo golo, iam decorridos 66 minutos, colocando alguma injustiça no marcador.

Para, no minuto seguinte, Edcarlos, a um metro da linha de golo, colocar o pé por baixo da bola, fazendo-a subir e embater no poste, em mais um momento de grande infelicidade… e imperícia.

O sinal de inconformismo perante a adversidade sairia dos pés de Mantorras, num remate potente, de meia-distância, com o Benfica finalmente a chegar ao golo.

Com o golo e com o apoio do (escasso) público, a equipa animar-se-ia, à entrada dos dez minutos finais, superando-se em termos de atitude e entrega ao jogo, acreditando, indo em busca do golo do empate.

Teria ainda uma oportunidade para tal, num livre marcado por Rui Costa, com a bola a ser desviada para canto, numa fase de grande confusão nas imediações da área da equipa espanhola, então algo desconcentrada e perdendo o controlo do jogo. Contudo, nos derradeiros cinco minutos, o Benfica acusaria o desgaste de um encontro pratcamente disputado na íntegra com um jogador a menos.

Numa das melhores e mais esforçadas exibições dos últimos meses – a par do jogo em Guimarães – o Benfica acaba por averbar uma derrota com algum travo de injustiça, tornando muito complexas as possibilidades de apuramento nesta eliminatória.

Em Inglaterra, o Sporting conseguiu alcançar um promissor empate a um golo (mais uma vez com Vukcevic a resolver), partindo para a 2ª mão em vantagem na eliminatória, em busca do almejado apuramento para os 1/4 Final da Taça UEFA.

6 Março, 2008 at 10:35 pm Deixe um comentário

Taça UEFA – 1/16 Final

Bayern – Aberdeen – 5-1 / 2-2 (7-3)
Getafe – AEK – 3-0 / 1-1 (4-1)
At. Madrid – Bolton – 0-0 / 0-1 (0-1)
Villarreal – Zenit – 2-1 / 0-1 (2-2)
B. Leverkusen – Galatasaray – 5-1 / 0-0 (5-1)
Bordeaux – Anderlecht – 1-1 / 1-2 (2-3)
Everton – Brann – 6-1 / 2-0 (8-1)
Hamburgo – Zurich – 0-0 / 3-1 (3-1)
Panathinaikos – Gl. Rangers – 1-1 / 0-0 (1-1)
Helsingborg – PSV – 1-2 / 0-2 (1-4)
Tottenham – Slavia Praga – 1-1 / 2-1 (3-2)
Fiorentina – Rosenborg – 2-1 / 1-0 (3-1)
Basileia – Sporting – 0-3 / 0-2 (0-5)
Braga – Werder Bremen – 0-1 / 0-3 (0-4)
Nuremberga – Benfica – 2-2 / 0-1 (2-3)
Spartak Moscovo – Marseille – 2-0 / 0-3 (2-3)

Nuremberga – Jaromír Blazek, Dominik Reinhardt, Andreas Wolf, Berti Glauber, Javier Pinola, Tomás Galásek, Jawhar Mnari (87m – Abardonado), Marco Engelhardt, Angelos Charisteas, Ivan Saenko e Jan Koller

BenficaBenfica – Quim, Luís Filipe, Luisão, Edcarlos (70m – Óscar Cardozo), Léo, Petit, Katsouranis, Maxi Pereira (70m – Sepsi), Rui Costa, Nuno Assis (81m – Di María) e Makukula

1-0 – Charisteas – 59m
2-0 – Saenko – 66m
2-1 – Cardozo – 89m
2-2 – Di María – 90m

Cartões amarelos – Pinola (89m); Léo (28m), Nuno Assis (45m), Luís Filipe (56m), Makukula (67m) e Petit (77m)

Árbitro – Ivan Bebek (Croácia)

Em mais uma (muito) pobre exibição, frente a uma equipa alemã sem nível europeu (6º classificado no campeonato da época passada, mas que luta agora para evitar a despromoção), o Benfica acabou por ser bafejado pela sorte, conseguindo, in extremis, um lisonjeiro empate, que lhe permitiu prosseguir para os 1/8 Final da Taça UEFA, onde enfrentará o Getafe, de Espanha.

Voltando a optar por um modelo de um único avançado, Camacho apostaria em Makukula, em detrimento de Cardozo, porventura mais desgastado nesta fase da época.

Não obstante, a equipa do Benfica entraria no jogo com boa atitude, beneficiando do retraimento voluntário do seu adversário, que parecia querer jogar na expectativa. De tal forma que, assumindo o controlo da partida, ainda antes dos 10 minutos, já a equipa portuguesa criara três situações de perigo na área do Nuremberga, contudo sem aproveitamento.

À medida que o tempo ia passando, o Benfica foi perdendo o fulgor inicial, enquanto, qual sistema de vasos comunicantes, o Nuremberga ia-se soltando e tornando mais afoito, com Charisteas, já próximo do intervalo, a desperdiçar a maior oportunidade de golo do primeiro tempo.

Na etapa complementar, a equipa benfiquista pareceu desaparecer do jogo, recuando no terreno, atravessando mesmo um período de 10 minutos de descontrolo total, com uma extrema apatia da defesa, permitindo aos alemães marcar dois golos e colocar-se em vantagem na eliminatória… até ao último minuto.

Até aí demasiado passivo, Camacho faria então, aos 70 minutos, uma dupla substituição, arriscando – já sem nada a perder – ao trocar um defesa central (Edcarlos) por um avançado (Cardozo), com Katsouranis a recuar no terreno.

Bastaram três minutos para Cardozo, numa excelente desmarcação, em diagonal, surgir isolado frente ao guarda-redes adversário, embora do seu lado menos forte, rematando cruzado, ligeiramente ao lado, na que era a melhor oportunidade de golo do Benfica.

Já sem grande convicção, e sempre “mais com o coração do que com a cabeça”, seria ainda Cardozo, em cima do nonagésimo minuto, num remate enrolado, a fazer ressaltar a bola no chão, para se anichar nas redes contrárias, junto ao poste, sem hipóteses de defesa. O Benfica salvava a eliminatória.

Haveria ainda tempo para momentos de apuro, com a bola a sofrer vários ressaltos na área benfiquista, terminando com um canto. Na sequência, num rápido contra-ataque, ultrapassando a defesa alemã que – balanceada para a frente – não recuperara, Di María beneficiaria de uma situação de “um para zero”, rodeando o guarda-redes e praticamente entrando pela baliza dentro, fazendo o golo do empate.

Numa partida muito sofrida – e quando talvez já não acreditasse – o Benfica conseguia eliminar o Nuremberga, única das 5 equipas alemãs ainda em prova a ser afastada.

O Sporting, defrontando também uma débil equipa do Basileia, conseguiu alcançar, não obstante, uma excelente e clara vitória, por 3-0, num dos melhores resultados da equipa em jogos europeus fora de casa. E pode não ficar por aqui, já que defrontará o Bolton (vencedor do Atlético de Madrid) na próxima eliminatória.

O sorteio dos 1/8 Final (antecipadamente realizado) ditou os seguintes confrontos:

Anderlecht – Bayern
Gl. Rangers – Werder Bremen
Bolton – Sporting
B. Leverkusen – Hamburgo
Getafe – Benfica
Fiorentina – Everton
Tottenham – PSV
Marseille – Zenit

21 Fevereiro, 2008 at 9:56 pm Deixe um comentário

Benfica – 100 vitórias europeias em casa

O Benfica atingiu ontem, no jogo com o Nuremberga, a marca de 100 vitórias em jogos das provas europeias disputados “em casa”:

10-0 (1) – Dudelange (1965-66)

8-1 (2) – Valur (1968-69); Olimpija Ljubliana (1970-71)

7-0 (2) – Fenerbahce (1975-76); Honved (1989-90)

6-0 (2) – Nuremberg (1961-62) ; Beitar Jerusalém (1998-99)

5-0 (3) – Distillery (1963-64); La Chaux Fonds (1964-65); D. Kiev (1991-92)

6-2 (1) – Ujpest Dosza (1960-61)

5-1 (7) – Austria Wien (1961-62); Norrkoping (1962-63); Aris Bonnevoie e Real Madrid (1964-65); Feyenoord (1971-72); Vac Izzo (1992-93); Ruch Chorzow (1996-97)

4-0 (7) – Vasas Gyor (1964-65); Vanlose (1974-75); Altay Izmir (1980-81); Zurich (1982-83); Partizan Tirana (1987-88); Derry City (1989-90); Hamrun (1991-92)

5-2 (1) – Ujpest Dosza (1975-76)

4-1 (1) – Malmoe (1972-73)

3-0 (11) – Hearts e Rapid Wien (1960-61); Spartak Plovdiv (1966-67); Vasas Budapest (1967-68); Celtic (1969-70); Omonia Nicósia (1981-82); Linfield e Olympiakos (1983-84); Belvedur Izola (1992-93); Austria Wien e Celtic (2006-07)

4-2 (1) – Heerenveen (2004-05)

3-1 (10) – Aahrus (1960-61); Tottenham (1961-62); Feyenoord (1962-63); Tirol (1971-72); Montpellier (1988-89); CSKA Sofia (1993-94); Anderlecht (1994-95); Molde (2003-04); Copenhaga e P. St.-Germain (2006-07)

2-0 (15) – Saint-Etienne e Juventus (1967-68); BK Kopenhague (1969-70); Vorwaerts (1970-71); D. Zagreb e Malmoe (1980-81); Lokeren (1982-83); Crvena Zvezda (1984-85); Sampdoria (1985-86); Lillestroem (1986-87); Anderlecht e Steaua Bucuresti (1987-88); D. Moscovo (1992-93); Banska Bystrica e D. Zagreb (2004-05)

3-2 (1) – Levski Sofia (1965-66)

2-1 (16) – Dukla Praha (1962-63); B. Dortmund (1963-64); Lok. Leipzig (1966-67) ; CSKA Sofia (1971-72); Aris Salonica (1979-80); Betis (1982-83); Dukla Praha (1985-86); Juventus (1992-93); Parma (1993-94); Hajduk Split e Steaua Bucuresti (1994-95); Lierse (1995-96); Kaiserslautern e PSV Eindhoven (1998-99); Manchester Utd. (2005-06); Copenhaga (2007-08)

1-0 (19) – Olympiakos (1973-74); BK 1903 (1977-78); F. Dusseldorf e Carl Zeiss Jena (1980-81); Liverpool (1984-85); Aahrus (1987-88); Dniepr e Marseille (1989-90); Katowice (1993-94); Roda (1995-96); Lok. Moscovo (1996-97); La Louvière e Rosenborg (2003-04); Anderlecht (2004-05); Lille e Liverpool (2005-06); D. Bucuresti (2006-07); Celtic e Nuremberg (2007-08)

Pode consultar aqui todos os resultados do Benfica nas provas europeias. E, aqui, as fichas dos jogos disputados nas últimas 3 épocas.

15 Fevereiro, 2008 at 3:35 pm 3 comentários

Benfica – Nuremberga – Taça UEFA – 1/16 Final

BenficaNuremberga

Benfica – Quim, Nélson, Luisão, Katsouranis, Léo, Petit, Nuno Assis (85m – Freddy Adu), Rui Costa, Cristián Rodríguez (85m – David Luiz), Makukula e Óscar Cardozo (59m – Di María)

Nuremberga – Jaromír Blazek, Dominik Reinhardt, Andreas Wolf, Berti Glauber, Javier Pinola, Nicky Adler (46m – Jan Kristiansen), Peer Kluge, Tomás Galásek, Marco Engelhardt, Ivan Saenko e Jan Koller

1-0 – Makukula – 43m

Cartões amarelos – Nélson (22m) e Petit (86m); Wolf (66m) e Pinola (87m)

Árbitro – Alexandru Dan Tudor (Roménia)

Com uma exibição pouco convincente – e, sobretudo, pouco consistente -, o Benfica obteve hoje uma importante vitória (a 100ª em casa em jogos das provas europeias), não obstante a margem mínima, mas sem sofrer golos, o que lhe poderá permitir alcançar o apuramento para os 1/8 Final.

Satisfazendo a “vontade dos adeptos”, Camacho colocou em campo a dupla de avançados formada por Makukuka (fazendo a sua estreia em jogos europeus pelo Benfica) e Cardozo.

Não obstante, na fase inicial da partida, a boa organização da equipa do Nuremberga – aliada à falta de dinamismo benfiquista – dificultou as acções ofensivas do Benfica, que não conseguia criar qualquer oportunidade de perigo… nem sequer, remates à baliza.

Seria o maestro Rui Costa, já muito perto do intervalo, a tomar a iniciativa, solicitando Makukula que, com um remate potente – contando com alguma colaboração do guarda-redes adversário – marcaria o único golo do encontro.

Apenas na segunda parte, e pelo que jogou nos primeiros 20 minutos, o Benfica acabaria por justificar a vantagem e a vitória na partida; nessa fase, a equipa portuguesa, assegurando o domínio a nível do meio-campo, controlaria o jogo e procuraria construir novos lances de perigo para a baliza alemã, embora sem concretização.

A partir dos 70 minutos, beneficiando da perda de ritmo do Benfica, o Nuremberga – que, até aí, praticamente não denotara intenções ofensivas – começou a subir no terreno, ameaçando a baliza, e colocando Quim à prova, o qual, aplicando-se a fundo, daria excelente resposta, numa oportuna intervenção.

Até ao termo do jogo, seriam os alemães a estar mais próximos do empate, sem que o Benfica conseguisse retomar o controlo da partida.

O resultado final, apesar de tangencial – muito distante dos 6-0 com que o Benfica, na senda da conquista da sua segunda Taça dos Campeões Europeus (na época de 1961-62), esmagara os então campeões alemães -, acaba por ser melhor que a exibição conseguida. Resta aguardar que, na Alemanha, o Benfica consiga marcar, e garantir assim a continuidade na prova.

14 Fevereiro, 2008 at 10:32 pm 1 comentário

Liga dos Campeões / Taça UEFA – Sorteio

Acabou de realizar-se, em Nyon, na Suíça, o sorteio das próximas eliminatórias da Liga dos Campeões e da Taça UEFA, conforme detalhado de seguida:

Liga dos Campeões – 1/8 Final
Celtic – Barcelona
Lyon – Manchester United
Schalke – FC Porto
Liverpool – Inter
Roma – Real Madrid
Arsenal – AC Milan
Olympiakos – Chelsea
Fenerbahce – Sevilla

Nesta eliminatória, os vencedores de cada um dos Grupos da fase anterior defrontam um dos 2º classificados. A primeira mão será disputada a 19 e 20 de Fevereiro, com a 2ª mão a ser realizada a 4 e 5 de Março de 2008.


Taça UEFA – 1/16 Final
Aberdeen – Bayern
AEK – Getafe
Bolton – At. Madrid
Zenit – Villarreal
Galatasaray – B. Leverkusen
Anderlecht – Bordeaux
Brann – Everton
Zurich – Hamburgo
Gl. Rangers – Panathinaikos
PSV – Helsingborg
Slavia Praga – Tottenham
Rosenborg – Fiorentina
Sporting – Basileia
Werder Bremen – Braga
Benfica – Nuremberga
Marseille – Spartak Moscovo

A primeira mão dos 1/16 Final será realizada a 13 e 14 de Fevereiro, estando as partidas da 2ª mão agendadas para 21 de Fevereiro de 2008.

Taça UEFA – 1/8 Final
Anderlecht/Bordeaux – Aberdeen/Bayern
Gl. Rangers/Panathinaikos – Werder Bremen/Braga
Bolton/At. Madrid – Sporting/Basileia
Galatasaray/B. Leverkusen – Zurich/Hamburgo
AEK/Getafe – Benfica/Nuremberga
Rosenborg/Fiorentina – Brann/Everton
Slavia Praga/Tottenham – PSV/Helsingborg
Marseille/Spartak Moscovo – Zenit/Villarreal

21 Dezembro, 2007 at 11:14 am Deixe um comentário

Braga nos 1/16 Final da Taça UEFA (Act.)

O Sporting de Braga garantiu hoje o apuramento para os 1/16 Final da Taça UEFA, ao vencer o Crvena Zvezda (Estrela Vermelha, de Belgrado) por 2-0, obtendo a 2º posição na classificação do seu Grupo de apuramento (com 1 vitória e 3 empates), apenas suplantada pelo Bayern de Munique.

Na próxima eliminatória da prova, a equipa bracarense defrontará uma das equipas que transitam da Liga dos Campeões: Marseille, Rosenborg, Werder Bremen, Glasgow Rangers, PSV Eindhoven e Slavia de Praga (para além de Benfica e Sporting).

Cada um dos vencedores dos diversos Grupos (Everton, At. Madrid, Villarreal, Hamburgo, Bayer Leverkusen, Bayern, Getafe e Bordeaux) disputarão essa eliminatória frente a uma das equipas agora classificadas em 3º lugar (Zenit, Aberdeen, AEK, Brann, Zurique, Bolton, Anderlecht e Galatasaray).

Já o Benfica e Sporting terão como parceiros no sorteio da próxima Sexta-feira as equipas classificadas em 2º lugar na fase de Grupos da Taça UEFA (Nuremberga, Panathinaikos, Fiorentina, Basileia, Spartak Moscovo, Tottenham e Helsingborg – para além do Braga).

Classificações Finais dos Grupos

Grupo A – Everton, 12; Nuremberga, 7; Zenit, 5; AZ, 4; Larissa, 0
Grupo B – At. Madrid, 10; Panathinaikos, 9; Aberdeen, 4; Copenhaga, 3; Lok. Moscovo, 2
Grupo C – Villarreal, 10; Fiorentina, 8; AEK, 5; Mladá Boleslav, 3; Elfsborg, 1
Grupo D – Hamburgo, 10; Basileia, 8; Brann, 4; D. Zagreb, 2; Rennes, 2
Grupo E – Bayer Leverkusen, 9; Sp. Moscovo, 7; Zurique, 6; Sparta Praga, 4; Toulouse, 3
Grupo F – Bayern, 8; Braga, 6; Bolton, 6; Aris Salónica, 5; Crvena Zvezda, 0
Grupo G – Getafe, 9; Tottenham, 7; Anderlecht, 5; AaB, 4; Happoel Tel-Aviv, 3
Grupo H – Bordeaux, 12; Helsingborg, 7; Galatasaray, 4; Panionios, 4; A. Viena, 1

19 Dezembro, 2007 at 10:04 pm Deixe um comentário

TAÇA UEFA – 1ª ELIMINATÓRIA

Na 1ª eliminatória da Taça UEFA, com a participação de quatro equipas portuguesas, apenas o Braga (com uma inequívoca vitória na partida de hoje) conseguiu alcançar o apuramento para a Fase de Grupos desta competição:

Belenenses – Bayern Munique – 0-2 / 0-1 (0-3)
Az Alkmaar – P. Ferreira – 0-0 / 1-0 (1-0)
U. Leiria – Bayer Leverkusen – 3-2 / 1-3 (4-5)
Braga – Hammarby – 4-0 / 1-2 (5-2)

Numa época em que Portugal registou um record de presenças nas provas europeias, com 7 clubes participantes, apenas 4 prosseguem em prova (FC Porto, Sporting e Benfica na Liga dos Campeões; e o Braga na Taça UEFA).

Em termos de resultados – contando para o ranking – depois de 1 empate e 6 derrotas na “1ª mão”, na ronda desta semana as equipas portuguesas obtiveram 4 vitórias, 1 empate e 2 derrotas.

4 Outubro, 2007 at 11:08 pm Deixe um comentário

SEVILLA – VENCEDOR DA TAÇA UEFA

SevillaNuma final espanhola, hoje disputada em Glasgow, o Sevilla repetiu a vitória na Taça UEFA (que alcançara também já na época passada), ao bater o Espanyol de Barcelona, no desempate por pontapés da marca de grande penalidade, por 3-1, depois de 1-1 no final do tempo regulamentar e de 2-2 no termo do prolongamento.

Defrontando uma equipa de “grande coração”, com uma enorme alma, de “antes quebrar que torcer”, conseguindo sempre ir buscar forças para superar as suas fraquezas, o Sevilla apenas conseguiu fazer com que se evidenciasse a sua teórica superioridade depois da equipa do Espanyol ter ficado reduzida a 10 unidades, por expulsão de Moisés Hurtado, iam decorridos cerca de 70 minutos; até então, fora a equipa catalã a criar mais perigo, com Palop – que viria a ser o “herói” da Final – sempre em bom plano.

Não obstante, a “normalidade” parecia ir imperar quando, logo aos 18 minutos, Adriano colocou o Sevilla em vantagem… para, apenas 10 minutos depois, Riera empatar.

Na segunda parte, mesmo jogando mais de 20 minutos em inferioridade numérica, foram escassas as oportunidades concedidas pelo Espanyol ao Sevilla.

Já no prolongamento, a história repetiu-se: Kanouté (que também marcara na Final do ano passado) fazia o 2-1 aos 15 minutos (em cima do termo da primeira parte)… para, 10 minutos depois, Jonatas fazer “explodir” de alegria toda a falange catalã.

Depois da derrota (por via do mesmo sistema de desempate) na Final de 1988, o Espanyol acreditava poder, desta vez, inverter o destino.

Só que aí, chegou então a hora do “herói” Palop (que já “salvara” o Sevilla da eliminação em Donetsk, no último minuto do jogo, com um golo de cabeça), defendendo os remates de Luis Garcia, Jonatas e Torrejon; apenas Pandiani (o melhor marcador da prova, com 11 golos) conseguiria converter a sua tentativa, numa altura em que, pelo Sevilla, Kanouté e Dragutinovic haviam já marcado; o falhanço de Daniel Alves (rematando muito por cima) ainda deu esperança aos catalães; mas Puerta faria o 3-1… para logo a seguir, Palop colocar ponto final no sonho do Espanyol, ao anular a tentativa de Torrejon.

Uma palavra de apreço para esta equipa do Espanyol (que poderia ter sido amplamente derrotada no Estádio da Luz, pelo Benfica, mas, batendo-se com galhardia, conseguiu prosseguir até à Final), que completa uma sensacional carreira na prova, com 13 jogos sem derrota!

No Palmarés da Prova, após 49 edições, são os seguintes os (31) vencedores: Sevilla (2006 e 2007), CSKA Moscovo (2005), Valencia (1962, 1963 e 2004), FC Porto (2003), Feyenoord (1974 e 2002), Liverpool (1973, 1976 e 2001), Galatasaray (2000), Parma (1995 e 1999), Inter (1991, 1994 e 1998), Schalke 04 (1997), Bayern (1996), Juventus (1977, 1990 e 1993), Ajax (1992), Napoli (1989), B. Leverkusen (1988), Goteborg (1982 e 1987), R. Madrid (1985 e 1986), Tottenham (1972 e 1984), Anderlecht (1983), Ipswich Town (1981), E. Frankfurt (1980), B. M’Gladbach (1975 e 1979), PSV Eindhoven (1978), Leeds (1968 e 1971), Arsenal (1970), Newcastle (1969), D. Zagreb (1967), Barcelona (1958, 1960 e 1966), Ferencvaros (1965), Zaragoza (1964) e Roma (1961).

16 Maio, 2007 at 10:45 pm Deixe um comentário

TAÇA UEFA – 1/2 FINAIS

Werder Bremen – Espanyol – 1-2 / 0-3 (1-5)
Sevilla – Osasuna – 2-0 / 0-1 (2-1)

A cidade de Glasgow acolherá, no próximo dia 16, uma final espanhola, entre o detentor do troféu, Sevilla, e a grande surpresa da competição, o Espanyol de Barcelona, que, depois de deixar para trás o Ajax e o Benfica, eliminou sensacionalmente o Werder Bremen.

Para tal, beneficiou hoje de uma conjuntura particular, associada à ampla vantagem que adquirira na primeira mão: não obstante ter sofrido um golo logo aos 4 minutos, pelo português Hugo Almeida, veria o adversário reduzido a 10 elementos à passagem dos 20 minutos, por expulsão de Klose, na sequência de segundo cartão amarelo, por simulação de falta.

Apesar de submetido a intenso domínio até ao intervalo, na primeira descida à área contrária, num rápido contra-ataque, empatava o jogo e sentenciava o desfecho da eliminatória; viria ainda, pouco depois, a alcançar mesmo a vitória, completando uma brilhante série de 12 partidas consecutivas sem derrota na presente edição da prova!

Em Sevilla, a diferença de classe entre os dois oponentes ficou bem patente, num jogo de “sentido único”; o Osasuna não teve argumentos para contrariar a superioridade da equipa que procura revalidar o título da Taça UEFA, adicionando-o à Supertaça europeia que conquistou já esta época.

3 Maio, 2007 at 10:15 pm Deixe um comentário

Older Posts Newer Posts


Autor – Contacto

Destaques


Literatura de Viagens e os Descobrimentos Tomar - História e Actualidade
União de Tomar - Recolha de dados históricosSporting de Tomar - Recolha de dados históricos

Calendário

Dezembro 2025
S T Q Q S S D
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031  

Arquivos

Pulsar dos Diários Virtuais

O Pulsar dos Diários Virtuais em Portugal

O que é a memória?

Memória - TagCloud

Jogos Olímpicos

Categorias

Notas importantes

1. Este “blogue" tem por objectivo prioritário a divulgação do que de melhor vai acontecendo em Portugal e no mundo, compreendendo nomeadamente a apresentação de algumas imagens, textos, compilações / resumos com origem ou preparados com base em diversas fontes, em particular páginas na Internet e motores de busca, publicações literárias ou de órgãos de comunicação social, que nem sempre será viável citar ou referenciar.

Convicto da compreensão da inexistência de intenção de prejudicar terceiros, não obstante, agradeço antecipadamente a qualquer entidade que se sinta lesada pela apresentação de algum conteúdo o favor de me contactar via e-mail (ver no topo desta coluna), na sequência do que procederei à sua imediata remoção.

2. Os comentários expressos neste "blogue" vinculam exclusivamente os seus autores, não reflectindo necessariamente a opinião nem a concordância face aos mesmos do autor deste "blogue", pelo que publicamente aqui declino qualquer responsabilidade sobre o respectivo conteúdo.

Reservo-me também o direito de eliminar comentários que possa considerar difamatórios, ofensivos, caluniosos ou prejudiciais a terceiros; textos de carácter promocional poderão ser também excluídos.