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Liga Europa – 2ª jornada – Benfica – Standard Liège
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Diogo Gonçalves, Nicolás Otamendi, Jan Vertonghen, Nuno Tavares, Luís Fernandes “Pizzi” (79m – Gonçalo Ramos), Gabriel Pires (72m – Julian Weigl), Pedro “Pedrinho” da Silva (45m – Rafael “Rafa” Silva), Everton Soares, Gian-Luca Waldschmidt (68m – Adel Taarabt ) e Darwin Núñez (72m – Haris Seferović)
Standard de Liège – Arnaud Bodart, Collins Fai, Zinho Vanheusden (75m – Kostas Laifis), Noé Dussenne, Nicolas Gavory, Merveille Bokadi, Selim Amallah (80m – Felipe Avenatti), Gojko Cimirot (75m – Joachim Carcela-Gonzalez), Samuel Bastien, Mehdi Carcela-Gonzalez e Obbi Oularé (70m – Aleksandar Boljević)
1-0 – Luís Fernandes “Pizzi” (pen.) – 49m
2-0 – Gian-Luca Waldschmidt (pen.) – 66m
3-0 – Luís Fernandes “Pizzi” – 76m
Cartões amarelos – Diogo Gonçalves (43m); Arnaud Bodart (48m) e Collins Fai (65m)
Árbitro – François Letexier (França)
Num jogo em que ficou claramente patente que as duas equipas são de “campeonatos diferentes”, o Benfica, prolongando para 23 a sua série de invencibilidade caseira em jogos da Liga Europa (todos os que, até à data, disputou nesta competição, desde a estreia, em Setembro de 2009), igualou o record anteriormente estabelecido pelo Zenit – destacando-se ainda a particularidade de, em 48 partidas disputadas na competição, 40 terem sido em fases a “eliminar”, dos 1/16 de final até à final (duas), tendo este sido, apenas, o oitavo encontro a contar para a fase de Grupos, em que a equipa portuguesa marca presença somente pela segunda vez (após dez épocas consecutivas de participação ininterrupta na “Champions League”).
Num desafio de “sentido único”, o Standard de Liège – outrora um nome de relevo no futebol europeu – revelou notória fragilidade competitiva, não ameaçando nunca a baliza benfiquista, com a formação portuguesa a dominar todo o jogo, com estatísticas avassaladoras a nível de posse de bola (2/3) e remates (16-5), sendo que os belgas apenas conseguiram fazer um único remate enquadrado com a baliza.
Porém, nos primeiros 45 minutos tal domínio foi improfícuo, não tendo o Benfica criado também grandes ocasiões de perigo ao adversário. A resistência do Standard de Liège acabaria por vir a ser quebrada praticamente a abrir o segundo tempo, com o primeiro golo a surgir na sequência de uma grande penalidade.
A partir daí, mais serena, a turma da Luz, dispôs, a seu bel-prazer, do adversário, vindo a ampliar a vantagem em função de outra grande penalidade – em lances contestados pelos belgas, que se queixaram da arbitragem francesa. O melhor da noite estava reservado para o final, com o terceiro tento, numa excelente execução de Pizzi, com um remate em arco, a tirar a bola do alcance do guardião contrário.
Sem forçar demasiado, mantendo também o sentido na segurança defensiva – ensaiando, outra vez, um novo quarteto nesse sector (dadas as lesões prolongadas de André Almeida e Grimaldo, substituídos por Diogo Gonçalves e Nuno Tavares), a dar boa conta de si, até mais em missões de cariz ofensivo -, e procurando gerir o esforço de vários jogadores, com rotação de praticamente todos os elementos que actuam nas zona nevrálgicas do meio-campo e do ataque (o único a completar os 90 minutos foi Everton), o Benfica teve uma noite europeia tranquila como há muito não se via – coincidindo com o regresso ao Estádio, após praticamente oito meses de ausência, de público, limitado a 7,5 % da capacidade (4.875 espectadores).
Vencendo categoricamente, reforçando a condição de favorito ao apuramento, o Benfica disputará o 1.º lugar do Grupo com o Rangers (ambos com duas vitórias nas duas rondas iniciais, já com um fosso de seis pontos em relação aos outros dois concorrentes), precisamente o próximo adversário, também em casa, em desafio agendado já para a próxima semana (dia 5 de Novembro).
Liga Europa – 1ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo D
Lech Poznań – Benfica – 2-4
Standard Liège – Rangers – 0-2
1º Benfica e Rangers, 3; 3º Lech Poznań e Standard Liège, 0
Grupo G
Leicester – Zorya Luhansk – 3-0
Sp. Braga – AEK – 3-0
1º Leicester e Sp. Braga, 3; 3º AEK e Zorya Luhansk, 0
(mais…)
Liga Europa – 1ª jornada – Lech Poznań – Benfica
Lech Poznań – Filip Bednarek, Alan Czerwiński, Tomasz Dejewski, Đorđe Crnomarković, Tymoteusz Puchacz (74m – Vasyl Kravets), Michał Skóraś (90m – Mohammad Awaed), Pedro Tiba, Jakub Moder, Jakub Kamiński (67m – Filip Marchwiński), Daniel Ramirez (67m – Karlo Muhar) e Mikael Ishak (74m – Nikoloz “Nika” Kacharava)
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Gilberto Moraes, Nicolás Otamendi, Jan Vertonghen, Alejandro “Álex” Grimaldo (67m – Nuno Tavares), Adel Taarabt (62m – Julian Weigl), Gabriel Pires, Luís Fernandes “Pizzi” (45m – Rafael “Rafa” Silva), Everton Soares (87m – Jardel Vieira), Gian-Luca Waldschmidt (62m – Pedro “Pedrinho” da Silva) e Darwin Núñez
0-1 – Luís Fernandes “Pizzi” (pen.) – 9m
1-1 – Mikael Ishak – 15m
1-2 – Darwin Núñez – 42m
2-2 – Mikael Ishak – 48m
2-3 – Darwin Núñez – 60m
2-4 – Darwin Núñez – 90m
Cartões amarelos – Đorđe Crnomarković (17m) e Karlo Muhar (90m)
Árbitro – Nikola Dabanović (Montenegro)
Depois da ainda não “digerida” eliminação da Liga dos Campeões, o Benfica estreava-se na Liga Europa, defrontando um adversário modesto (vice-campeão da Polónia, todavia, presentemente, no 9.º lugar do seu campeonato), que apresentou um futebol pouco evoluído, mas que, ainda assim, causou alguns calafrios, mantendo a incerteza sobre o desfecho da partida até final.
Não obstante a vitória, fruto da eficácia na concretização – com destaque para o “hat-trick” de Darwin Núñez -, o comportamento “europeu” do Benfica continua a suscitar muitas interrogações.
E, assumindo o favoritismo, a turma encarnada até entrou praticamente a ganhar no jogo, mercê de uma grande penalidade conquistada por Waldschmidt, em função de intercepção do defesa com a mão, a qual Pizzi converteu, pese embora sem grande convicção.
Ao contrário do que seria de esperar, em vez de ganhar confiança e embalar para uma boa exibição, o golo tão cedo alcançado pareceu ter feito mal à equipa portuguesa…
Que começara, desde logo, a denotar inquietante desacerto na sua zona defensiva, pelo que acabaria por não surpreender o tento do empate da formação polaca. O Lech Poznań voltaria a assustar, com uma bola na trave.
Até que começaria o “festival” Darwin Núñez, a recolocar o Benfica em vantagem pouco antes do intervalo, num lance de classe superior, culminando o cruzamento do lateral direito, Gilberto – a substituir o lesionado André Almeida, com paragem para mais de seis meses -, com uma potente cabeçada, depois de uma extraordinária impulsão, num remate inapelável para o guardião polaco.
No recomeço, a turma benfiquista poderia beneficiar novamente de mais esse tónico de confiança, mas as coisas logo começariam a correr mal; no lance imediato a uma ocasião soberana, desperdiçada – com um defesa contrário a salvar sobre a linha de baliza – o conjunto polaco restabeleceria, outra vez, o empate, expondo uma vez mais as notórias fragilidades da organização defensiva do Benfica, é verdade, com um quarteto muito pouco “rodado”nesse sector.
Passando por uma fase de alguma oscilação, com o jogo “partido”, podendo o golo cair para qualquer dos lados, acabaria por ser Darwin a bisar, de novo, num lance de grande categoria. Não obstante pela terceira vez estar em vantagem, o Benfica nunca deu mostra de ter o jogo “fechado”, ou, se quisermos, o Lech Poznań nunca deixou de manter em sobressalto a defesa benfiquista, apesar de, com alguma naturalidade, ir baixando de rendimento.
O quarto golo do Benfica, terceiro do jovem uruguaio, que se estreou a marcar neste desafio – já depois de Jorge Jesus ter “dado ordem” de salvaguardar o resultado, com a entrada de um terceiro defesa central, Jardel -, veio dar ao marcador uma expressão ilusória de superioridade da equipa portuguesa, a qual, contudo, ficou por demonstrar de forma categórica, pelo menos ao nível do que é a (grande) diferença de potecial entre ambos os plantéis.
Em qualquer caso, ficam sinais positivos a nível ofensivo, e, principalmente, os primeiros três pontos, somados, em terreno alheio, um estímulo para novos triunfos, preferencialmente mais convincentes.
Para a história fica igualmente o registo da 200.ª vitória do Benfica em provas da UEFA (excluindo-se desta contagem a “Taça das Cidades com Feiras”) e o atingir dos 500 pontos (dado contar igualmente com 100 empates) – marca apenas superada pelos “colossos” Real Madrid, Barcelona, Bayern München, Juventus e Liverpool!
Liga Europa – 2020-21 – Sorteio da Fase de Grupos
Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Roma Arsenal B. Leverkusen Benfica Young Boys Rapid Wien Slavia Praha Standard Liège CFR Cluj Molde H. Be’er Sheva Rangers CSKA Sofia Dundalk Nice Lech Poznań Grupo E Grupo F Grupo G Grupo H PSV Napoli Sp. Braga Celtic P.A.O.K. Real Sociedad Leicester City Sparta Praha Granada AZ Alkmaar A.E.K. Athens AC Milan Omonia Rijeka Zorya Luhansk Lille Grupo I Grupo J Grupo K Grupo L Villarreal Tottenham CSKA Moskva Gent Qarabağ Ludogorets D. Zagreb Crvena Zvevda M. Tel-Aviv LASK Feyenoord Hoffenheim Sivasspor Antwerp Wolfsberger Slovan Liberec
A primeira jornada disputa-se já no próximo dia 22 de Outubro, estando agendado para 10 de Dezembro o termo desta fase de Grupos.
A Final da Liga Europa desta temporada disputa-se no “Stadion Energa Gdańsk”, na Polónia, prevista para 26 de Maio de 2021.
Liga Europa – Final – Sevilla-Inter
Na final da Liga Europa, hoje disputada em Colónia (no RheinEnergieStadion), o Sevilla reforçou a sua supremacia nesta competição, na qual tem registado particular domínio, ao vencer por 3-2, frente ao Inter.
A equipa italiana até começou por se colocar em vantagem logo nos minutos iniciais, mas os espanhóis não vacilaram, tendo operado a reviravolta ainda no primeiro tempo. Apesar de o Inter ter restabelecido a igualdade antes do intervalo, o Sevilla chegaria, na fase final do encontro ao golo que lhe garantiu o triunfo.
No Palmarés da prova, após as 11 edições já disputadas sob o formato de “Liga Europa”, é a seguinte a lista de vencedores: Sevilla (2014, 2015, 2016 e 2020), At. Madrid (2010, 2012 e 2018), Chelsea (2013 e 2019), FC Porto (2011) e Manchester United (2017).
Nas 38 edições anteriores (nas temporadas de 1971-72 a 2008-09), com a denominação da Taça UEFA, sagraram-se vencedores: Juventus (1977, 1990 e 1993), Inter (1991, 1994 e 1998) e Liverpool (1973, 1976 e 2001), com três títulos cada; Borussia Mönchengladbach (1975 e 1979), Tottenham (1972 e 1984), Real Madrid (1985 e 1986), Goteborg (1982 e 1987), Parma (1995 e 1999), Feyenoord (1974 e 2002) e Sevilla (2006 e 2007), cada um com dois troféus; PSV Eindhoven (1978), Eintracht Frankfurt (1980), Ipswich Town (1981), Anderlecht (1983), Bayer Leverkusen (1988), Napoli (1989), Ajax (1992), Bayern München (1996), Schalke 04 (1997), Galatasaray (2000), FC Porto (2003), Valencia (2004), CSKA Moscovo (2005), Zenit St. Petersburg (2008) e Shakhtar Donetsk (2009).
Antes disso, criada em 1955, a par com a Taça dos Campeões Europeus, disputou-se, até à época de 1970-71, em 13 edições, a designada Taça das Cidades com Feiras, prova que seria precursora da Taça UEFA, apesar de não ser reconhecida a nível oficial pela UEFA, que teve por vencedores: Barcelona (1958, 1960 e 1966); Valencia (1962 e 1963) e Leeds United (1968 e 1971); Roma (1961), Zaragoza (1964), Ferencvaros (1965), D. Zagreb (1967), Newcastle (1969) e Arsenal (1970).
Num exercício de “consolidação” dos vencedores da competição nas suas três fórmulas/designações, temos os seguintes clubes que conquistaram mais do que um troféu: Sevilla (6); Barcelona, Juventus, Inter, Liverpool, Valencia e At. Madrid (3 cada); Leeds United, Borussia Mönchengladbach, Tottenham, Real Madrid, Goteborg, Parma, Feyenoord, FC Porto e Chelsea (2 cada).
Liga Europa – 1/2 Finais
16.08.2020 – Sevilla – Manchester United – 2-1 (Köln)
17.08.2020 – Inter – Shakhtar Donetsk – 5-0 (Düsseldorf)
Liga Europa – 1/4 de Final
11.08.2020 – Shakhtar Donetsk – Basel – 4-1 (Gelsenkirchen)
10.08.2020 – Manchester United – København – 1-0 (a.p.) (Köln)
10.08.2020 – Inter – Bayer Leverkusen – 2-1 (Düsseldorf)
11.08.2020 – Wolverhampton – Sevilla – 0-1 (Duisburg)
O alinhamento dos jogos das 1/2 finais, previamente sorteado, é o seguinte:
16.08.2020 – Sevilla – Manchester United (Köln)
17.08.2020 – Inter – Shakhtar Donetsk (Düsseldorf)
Liga Europa – 1/8 de Final (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total København - Istanbul Başakşehir 3-0 0-1 3-1 Wolverhampton - Olympiakos 1-0 1-1 2-1 Bayer Leverkusen - Rangers 1-0 3-1 4-1 Shakhtar Donetsk - Wolfsburg 3-0 2-1 5-1 Inter – Getafe (Gelsenkirchen) 2-0 n.a. 2-0 Sevilla – Roma (Duisburg) 2-0 n.a. 2-0 Basel - E. Frankfurt 1-0 3-0 4-0 Manchester United - LASK Linz 2-1 5-0 7-1
O alinhamento dos jogos dos 1/4 de final, previamente sorteado, é o seguinte:
11.08.2020 – Shakhtar Donetsk – Basel (Gelsenkirchen)
10.08.2020 – Manchester United – København (Köln)
10.08.2020 – Inter – Bayer Leverkusen (Düsseldorf)
11.08.2020 – Wolverhampton – Sevilla (Duisburg)
Liga Europa – Sorteio dos 1/4 de final e das 1/2 finais
Realizou-se também hoje o sorteio dos 1/4 de final e das 1/2 finais da Liga Europa:
1/4 de final
11.08.2020 – Wolfsburg/Shakhtar Donetsk – Eintracht Frankfurt/Basel (Gelsenkirchen)
10.08.2020 – LASK/Manchester United – Istanbul Başakşehir/København (Köln)
10.08.2020 – Inter/Getafe – Rangers/Bayer Leverkusen (Düsseldorf)
11.08.2020 – Olympiakos/Wolverhampton – Sevilla/Roma (Duisburg)
1/2 finais
16.08.2020 – Olympiakos/Wolverhampton ou Sevilla/Roma – LASK/Manchester United ou Istanbul Başakşehir/København (Köln)
17.08.2020 – Inter/Getafe ou Rangers/Bayer Leverkusen – Wolfsburg/Shakhtar Donetsk – Eintracht Frankfurt/Basel (Düsseldorf)
Liga Europa – 1/8 de Final (1.ª mão)
Istanbul Başakşehir – København – 1-0
Olympiakos – Wolverhampton – 1-1
Rangers – Bayer Leverkusen – 1-3
Wolfsburg – Shakhtar Donetsk – 1-2
Inter – Getafe – (Adiado)
Sevilla – Roma – (Adiado)
E. Frankfurt – Basel – 0-3
LASK Linz – Manchester United – 0-5