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Liga dos Campeões – 2025-26 – 6ª Jornada – Resultados e Classificação
09.12.2025 - Kairat Almaty - Olympiacos 0-1 09.12.2025 - Bayern München - Sporting 3-1 09.12.2025 - AS Monaco - Galatasaray 1-0 09.12.2025 - Atalanta - Chelsea 2-1 09.12.2025 - FC Barcelona - Eintracht Frankfurt 2-1 09.12.2025 - Internazionale - Liverpool 0-1 09.12.2025 - PSV Eindhoven - Atlético de Madrid 2-3 09.12.2025 - Union Saint-Gilloise - O. Marseille 2-3 09.12.2025 - Tottenham - Slavia Praha 3-0 10.12.2025 - Qarabağ - Ajax 2-4 10.12.2025 - Villarreal - F.C. Copenhagen 2-3 10.12.2025 - Athletic Bilbao - Paris Saint-Germain 0-0 10.12.2025 - Bayer Leverkusen - Newcastle United 2-2 10.12.2025 - Borussia Dortmund - Bodø/Glimt 2-2 10.12.2025 - Club Brugge - Arsenal 0-3 10.12.2025 - Juventus - Pafos 2-0 10.12.2025 - Real Madrid - Manchester City 1-2 10.12.2025 - Benfica - Napoli 2-0
Liga dos Campeões – 6ª Jornada – Benfica – Napoli
Benfica – Anatoliy Trubin, Amar Dedić, Tomás Araújo, Nicolás Otamendi, Samuel Dahl, Richard Ríos, Enzo Barrenechea, Fredrik Aursnes (90m – Tiago Freitas), Leandro Barreiro (90m – José Neto), Heorhiy Sudakov (76m – António Silva) e Franjo Ivanović (76m – Evangelos “Vangelis” Pavlídis)
Napoli – Vanja Milinković-Savić, Sam Beukema (45m – Matteo Politano), Amir Rrahmani, Alessandro Buongiorno (59m – Juan Jesus), Giovanni Di Lorenzo, Scott McTominay, Eljif Elmas (81m – Antonio Vergara), Mathías Olivera (45m – Leonardo Spinazzola), David Neres, Noa Lang (74m – Lorenzo Lucca) e Rasmus Højlund
1-0 – Richard Ríos – 20m
2-0 – Leandro Barreiro – 49m
Cartões amarelos – Amar Dedić (78m); Noa Lang (52m) e Antonio Vergara (87m)
Árbitro – Slavko Vinčić (Eslovénia)
Liga dos Campeões – 2025-26 – 5ª Jornada – Resultados e Classificação
25.11.2025 - Ajax - Benfica 0-2 25.11.2025 - Galatasaray - Union Saint-Gilloise 0-1 25.11.2025 - Borussia Dortmund - Villarreal 4-0 25.11.2025 - Chelsea - FC Barcelona 3-0 25.11.2025 - Bodø/Glimt - Juventus 2-3 25.11.2025 - Manchester City - Bayer Leverkusen 0-2 25.11.2025 - O. Marseille - Newcastle United 2-1 25.11.2025 - Slavia Praha - Athletic Bilbao 0-0 25.11.2025 - Napoli - Qarabağ 2-0 26.11.2025 - F.C. Copenhagen - Kairat Almaty 3-2 26.11.2025 - Pafos - AS Monaco 2-2 26.11.2025 - Arsenal - Bayern München 3-1 26.11.2025 - Atlético de Madrid - Internazionale 2-1 26.11.2025 - Eintracht Frankfurt - Atalanta 0-3 26.11.2025 - Liverpool - PSV Eindhoven 1-4 26.11.2025 - Olympiacos - Real Madrid 3-4 26.11.2025 - Paris Saint-Germain - Tottenham 5-3 26.11.2025 - Sporting - Club Brugge 3-0
Liga dos Campeões – 5ª Jornada – Ajax – Benfica
Ajax – Vítězslav Jaroš, Youri Regeer (83m – Raúl Moro), Josip Šutalo, Youri Baas, Owen Wijndal (60m – Jorthy Mokio), Davy Klaassen (74m – Kian Fitz-Jim), Ko Itakura, Kenneth Taylor, Rayane Bounida (74m – Oscar Gloukh), Mika Godts (74m – Kasper Dolberg) e Wout Weghorst
Benfica – Anatoliy Trubin, Amar Dedić, António Silva, Nicolás Otamendi, Samuel Dahl, Enzo Barrenechea, Richard Ríos, Fredrik Aursnes, Leandro Barreiro (90m – Rodrigo Rêgo), Heorhiy Sudakov (81m – Tomás Araújo) e Evangelos “Vangelis” Pavlídis (90m – Manuel “Manu” Silva)
0-1 – Samuel Dahl – 6m
0-2 – Leandro Barreiro – 90m
Cartões amarelos – Wout Weghorst (69m); Samuel Dahl (74m)
Árbitro – Sven Jablonski (Alemanha)
O fantasma dos zero pontos foi afastado, a vitória (os três pontos) – num desafio em que se defrontaram os dois últimos classificados, únicos ainda sem pontuar nesta edição da “Champions League” – era o resultado obrigatório para que o Benfica pudesse continuar a sonhar, mas a exibição foi muito pobre.
Frente a um rival combalido, não só pela frustrante campanha europeia, mas, principalmente, pela irreconhecível prestação no campeonato dos Países Baixos (actual 6.º classificado, já a 14 pontos do líder, PSV, quando estão disputadas apenas 13 jornadas) – sem vencer há três jogos, vindo, aliás, de duas derrotas, traduzindo-se a mais recente num desaire caseiro ante uma equipa do fundo da tabela –, a formação portuguesa não poderia esperar melhor do que, praticamente, entrar a ganhar em Amesterdão.
Na sequência de um canto, e beneficiando do alívio do guarda-redes para a sua frente (a bom remate de cabeça de Ríos), Dahl surgiu embalado, a disparar um míssil teleguiado, sem hipótese de defesa.
Porém, o Benfica não teria a capacidade para, aproveitando a fase de maior fragilidade do oponente, se “agigantar” e, porventura, de sentenciar o desfecho do jogo.
Ao invés, permitiria que, gradualmente, o Ajax de alguma forma se recompusesse em termos anímicos e viesse a tomar conta do jogo, sem que o conjunto benfiquista conseguisse ter posse de bola.
O Benfica teve então a sorte de não ter sofrido o golo do empate, numa excelente ocasião de Klaassen, negada por notável intervenção de Trubin.
Na primeira metade do segundo tempo a toada do jogo não se alterou, e a turma portuguesa continuou a sofrer, perante a ameaça neerlandesa, outra vez com o seu guardião a ser chamado a desviar um perigo remate de Bounida, logo à passagem dos cinco minutos; e, poucos minutos volvidos, em nova oportunidade de Klaassen, a falhar o remate, frente a Trubin.
A vitória só pareceu mais segura a partir do momento em que Mourinho apostou tudo no reforço do sector defensivo, com a entrada de Tomás Araújo, a formar uma defesa a cinco, momento a partir do qual passou a dominar por completo a zona mais recuada do campo, evitando maiores sustos, face a um adversário que ia descrendo, já sem soluções.
Nesses dez minutos finais o Benfica teria então um par de lances em que, por fim, conseguiu lançar a bola para as costas da defesa contrária, beneficiando dos espaços, um deles aproveitado da melhor forma por Leandro Barreiro, numa boa combinação com Aursnes, a conseguir isolar-se e a não vacilar frente a Jaroš, selando o triunfo benfiquista.
No cômputo geral, se a vitória se poderá aceitar como desfecho com alguma lógica, atendendo à improdutividade do futebol ofensivo do Ajax, o marcador acabou por ser claramente lisonjeiro para o Benfica. Um caso notório em que o resultado foi bem melhor que a exibição.
Veremos se a equipa terá possibilidade de dar a sequência desejada, dada a imperiosa necessidade de ganhar também o(s) próximo(s) jogo(s), a começar pela recepção ao Napoli.
Liga dos Campeões – 2025-26 – 4ª Jornada – Resultados e Classificação
04.11.2025 - Slavia Praha - Arsenal 0-3 04.11.2025 - Napoli - Eintracht Frankfurt 0-0 04.11.2025 - Atlético de Madrid - Union Saint-Gilloise 3-1 04.11.2025 - Bodø/Glimt - AS Monaco 0-1 04.11.2025 - Juventus - Sporting 1-1 04.11.2025 - Liverpool - Real Madrid 1-0 04.11.2025 - Olympiacos - PSV Eindhoven 1-1 04.11.2025 - Paris Saint-Germain - Bayern München 1-2 04.11.2025 - Tottenham - F.C. Copenhagen 4-0 05.11.2025 - Pafos - Villarreal 1-0 05.11.2025 - Qarabağ - Chelsea 2-2 05.11.2025 - Ajax - Galatasaray 0-3 05.11.2025 - Club Brugge - FC Barcelona 3-3 05.11.2025 - Internazionale - Kairat Almaty 2-1 05.11.2025 - Manchester City - Borussia Dortmund 4-1 05.11.2025 - Newcastle United - Athletic Bilbao 2-0 05.11.2025 - O. Marseille - Atalanta 0-1 05.11.2025 - Benfica - Bayer Leverkusen 0-1
Liga dos Campeões – 4ª Jornada – Benfica – Bayer Leverkusen
Benfica – Anatoliy Trubin, Fredrik Aursnes, Tomás Araújo, Nicolás Otamendi, Samuel Dahl (69m – Andreas Schjelderup), Richard Ríos, Enzo Barrenechea, Dodi Lukébakio, Leandro Barreiro (69m – Amar Dedić), Heorhiy Sudakov (69m – Gianluca Prestianni) e Evangelos “Vangelis” Pavlídis
Bayer Leverkusen – Mark Flekken, Jarell Quansah, Loïc Badé, Edmond Tapsoba, Arthur Soares, Aleix García, Ibrahim Maza, Alejandro “Álex” Grimaldo, Claudio Echeverri (57m – Malik Tillman), Ernest Poku (88m – Eliesse Ben Seghir) e Christian Kofane (57m – Patrik Schick)
0-1 – Patrik Schick – 65m
Cartões amarelos – Ibrahim Maza (41m), Edmond Tapsoba (55m) e Malik Tillman (79m); Dodi Lukébakio (62m) e Nicolás Otamendi (78m)
Cartões vermelhos – Rogier Meijer (Treinador adjunto – 83m); João Tralhão (Treinador adjunto – 83m)
Árbitro – Simone Sozza (Itália)
O Benfica realizou exibição razoável durante cerca de uma hora de jogo, porém inconsequente. Pior: a partir do momento em que sofreu o golo, deu sinais de derrotismo, não mais conseguiria criar jogadas com cabeça, tronco e membros, que pudessem levar perigo junto da área contrária. O resultado pode ser considerado algo injusto, mas é o que é: ganha quem marca, independentemente da “nota artística”.
A equipa portuguesa registou clara superioridade a nível das estatísticas (22-6 em termos de remates!), controlou o jogo, criou várias oportunidades, tendo tido alguma dose de infelicidade, com duas bolas a embater nos ferros da baliza (Lukébakio, rematando ao poste, logo aos doze minutos; e Otamendi, cabeceando à trave, aos 33 minutos), a par de outras ocasiões desperdiçadas (destacam-se duas seguidas, à beira do intervalo, outra vez por Lukébakio e por Pavlídis, sem o guarda-redes na baliza, mas a bola a ser travada, “in extremis”, pelo defesa), que justificariam plenamente ter-se adiantado no marcador. Só faltou materializar o futebol explanado.
Porém, “quem não marca, sofre”, com o passar do tempo, e o nulo a persistir, a formação germânica – que vinha de uma traumatizante goleada sofrida (2-7!), em Leverkusen, ante o Paris Saint-Germain – ia acreditando que seria possível levar de Lisboa um resultado positivo.
E bastou um momento em que Ríos e Barrenechea vacilaram, para Grimaldo, com um excelente “passe a rasgar”, lançar Schick; o guardião benfiquista ainda começou por negar o golo, em intervenção apertada, mas, noutro lance de grande infelicidade, Dahl, ao tentar afastar a bola, de cabeça, colocou-a “direitinha” no ponto de mira do avançado checo, que, também de cabeça, não teve qualquer dificuldade em empurrar para o fundo da baliza, apanhando Trubin em contrapé.
Mourinho fez uma tripla substituição, apostando em Prestianni e Schjelderup, entrando também Dedić para lateral direito, de molde a libertar Aursnes para tarefas mais ofensivas; a equipa foi tentando, mas, porventura, já pouco crente nas suas capacidades, sempre “mais com o coração do que com a cabeça”, de forma algo precipitada e sem discernimento, também enervada pelo constante anti-jogo da equipa alemã.
E, naturalmente, o resultado não se alteraria, o que se traduz na quarta derrota em outros tantos jogos e o fantasma dos zero pontos a subsistir e a alastrar na mente de todos.
Liga dos Campeões – 2025-26 – 3ª Jornada – Resultados e Classificação
21.10.2025 - FC Barcelona - Olympiacos 6-1 21.10.2025 - Kairat Almaty - Pafos 0-0 21.10.2025 - Arsenal - Atlético de Madrid 4-0 21.10.2025 - Bayer Leverkusen - Paris Saint-Germain 2-7 21.10.2025 - F.C. Copenhagen - Borussia Dortmund 2-4 21.10.2025 - Newcastle United - Benfica 3-0 21.10.2025 - PSV Eindhoven - Napoli 6-2 21.10.2025 - Union Saint-Gilloise - Internazionale 0-4 21.10.2025 - Villarreal - Manchester City 0-2 22.10.2025 - Athletic Bilbao - Qarabağ 3-1 22.10.2025 - Galatasaray - Bodø/Glimt 3-1 22.10.2025 - AS Monaco - Tottenham 0-0 22.10.2025 - Atalanta - Slavia Praha 0-0 22.10.2025 - Chelsea - Ajax 5-1 22.10.2025 - Eintracht Frankfurt - Liverpool 1-5 22.10.2025 - Bayern München - Club Brugge 4-0 22.10.2025 - Real Madrid - Juventus 1-0 22.10.2025 - Sporting - O. Marseille 2-1
Liga dos Campeões – 3ª Jornada – Newcastle – Benfica
Newcastle – Nicholas “Nick” Pope, Kieran Trippier, Malick Thiaw, Sven Botman, Daniel “Dan” Burn, Bruno Guimarães (90m – Joseph “Joe” Willock), Lewis Miley, Jacob Ramsey (63m – Joelinton de Lira), Jacob Murphy (63m – Harvey Barnes), Anthony Gordon (85m – Anthony Elanga) e Nick Woltemade (85m – William Osula)
Benfica – Anatoliy Trubin, Tomás Araújo, Nicolás Otamendi, António Silva, Amar Dedić (63m – Franjo Ivanović), Richard Ríos, Enzo Barrenechea, Fredrik Aursnes, Dodi Lukébakio, Heorhiy Sudakov e Evangelos “Vangelis” Pavlídis
1-0 – Anthony Gordon – 32m
2-0 – Harvey Barnes – 70m
3-0 – Harvey Barnes – 83m
Cartões amarelos – Malick Thiaw (17m); Dodi Lukébakio (45m) e Ricardo Rocha (Treinador adjunto – 65m)
Árbitro – Szymon Marciniak (Polónia)
Não há muitas palavras para qualificar a exibição do Benfica esta noite: foi (quase) tudo mau demais. A equipa benfiquista foi banalizada pela do Newcastle, acabando mesmo atropelada pela intensidade imprimida pelo adversário, completamente perdida em campo, com Trubin, com uma, duas, três defesas, a negar outros tantos golos nos derradeiros instantes, evitando humilhação maior.
José Mourinho optou por uma defesa a três, com Dedić e Aursnes a fechar as alas, e, passados os minutos iniciais, em que resistiu à entrada mais ofensiva da turma inglesa, o Benfica teve até um par de ocasiões de perigo, ambas por intermédio de Lukébakio, uma anulada pelo guardião, outra embatendo nos ferros da baliza.
Porém, à passagem da meia hora, uma falha a meio-campo logo foi aproveitada pelos donos da casa para inaugurar o marcador. A formação portuguesa acusou o toque, procurou recompor-se, conseguindo ainda manter a diferença mínima até ao intervalo.
Após o reatamento, quando necessitava ser mais afoito, intenso, mas também mais rigoroso, o Benfica como que se viu submergido pelo ritmo e poderio físico do Newcastle, em constantes cavalgadas em direcção ao sector recuado contrário.
O segundo golo, da confirmação da derrota, só surgiria aos 70 minutos, mas num lance que é bem paradigmático do desacerto geral: na sequência de um canto favorável ao Benfica, o guarda-redes Pope, fez, de primeira, um comprido lançamento com a mão, tendo António Silva (ainda no processo de recuperação, recuando para a área) falhado o corte, e, depois, Tomás Araújo, muito passivo, a deixar espaço para Barbes rematar cruzado, sem hipótese para Trubin.
Mourinho assistia no banco, aparentemente impávido, sem esboçar reacção, ao desmoronar da sua equipa, em especial em termos anímicos, não tendo, até final, feito qualquer substituição (a única, operada ainda com o marcador em 1-0, fora forçada, por lesão de Dedić).
Os últimos dez minutos foram penosos, com o Benfica, muito aquém do que seria de esperar dos elementos que compõem o seu plantel – como é possível que estes jogadores joguem (repetidamente) tão mal?! –, a aparentar não ter nível para disputar esta competição, de exigência máxima, que “não perdoa”.
O jogo n.º 500 da história do Benfica nas competições europeias não deixa saudades, mas não deverá ser para esquecer, mas para procurar retirar algum ensinamento.
Três jogos, três derrotas, zero pontos, a possibilidade de apuramento para o “play-off” bastante comprometida, para não dizer que será já utópica (faltará receber Bayer Leverkusen, Napoli – por acaso, hoje, sofrendo ambos severas goleadas – e Real Madrid, e deslocações aos terrenos do Ajax e da Juventus).
O mínimo que se pode exigir é que o Benfica possa honrar e dignificar o seu emblema no que resta desta edição da prova, de alguma forma mitigando a má imagem até agora deixada.
Liga dos Campeões – 2025-26 – 2ª Jornada – Resultados e Classificação
30.09.2025 - Atalanta - Club Brugge 2-1 30.09.2025 - Kairat Almaty - Real Madrid 0-5 30.09.2025 - Atlético de Madrid - Eintracht Frankfurt 5-1 30.09.2025 - Chelsea - Benfica 1-0 30.09.2025 - Internazionale - Slavia Praha 3-0 30.09.2025 - Bodø/Glimt - Tottenham 2-2 30.09.2025 - Galatasaray - Liverpool 1-0 30.09.2025 - O. Marseille - Ajax 4-0 30.09.2025 - Pafos - Bayern München 1-5 01.10.2025 - Qarabağ - F.C. Copenhagen 2-0 01.10.2025 - Union Saint-Gilloise - Newcastle United 0-4 01.10.2025 - Arsenal - Olympiacos 2-0 01.10.2025 - AS Monaco - Manchester City 2-2 01.10.2025 - Bayer Leverkusen - PSV Eindhoven 1-1 01.10.2025 - Borussia Dortmund - Athletic Bilbao 4-1 01.10.2025 - FC Barcelona - Paris Saint-Germain 1-2 01.10.2025 - Napoli - Sporting 2-1 01.10.2025 - Villarreal - Juventus 2-2
Liga dos Campeões – 2ª Jornada – Chelsea – Benfica
Chelsea – Robert Sánchez, Malo Gusto (80m – Reece James), Trevoh Chalobah, Benoît Badiashile (80m – Joshua Acheampong), Marc Cucurella, Enzo Fernández, Moisés Caicedo, Pedro Neto, Facundo Buonanotte (54m – Estêvão Gonçalves), Alejandro Garnacho (61m – Jamie Bynoe-Gittens) e Tyrique George (61m – João Pedro Jesus)
Benfica – Anatoliy Trubin, Amar Dedić, António Silva (73m – Tomás Araújo), Nicolás Otamendi, Samuel Dahl, Richard Ríos (77m – Leandro Barreiro), Enzo Barrenechea, Dodi Lukébakio (77m – Andreas Schjelderup), Fredrik Aursnes (89m – Henrique Araújo), Heorhiy Sudakov (77m – Franjo Ivanović) e Evangelos “Vangelis” Pavlídis
1-0 – Richard Ríos (p.b.) – 18m
Cartões amarelos – Enzo Fernández (45m), Facundo Buonanotte (46m) e João Pedro Jesus (62m); Enzo Barrenechea (34m), Richard Ríos (49m), Fredrik Aursnes (64m), Nicolás Otamendi (83m), Tomás Araújo (88m) e José Mourinho (Treinador – 90m)
Cartão vermelho – João Pedro Jesus (90m)
Árbitro – Daniel Siebert (Alemanha)
No regresso de José Mourinho a Stamford Bridge (muito bem recebido pelos adeptos) – e, também, à Liga dos Campeões, após mais de cinco anos de ausência – e no reencontro com o Chelsea, depois do Mundial de Clubes, o Benfica adoptou, com naturalidade, uma atitude conservadora, procurando pressionar (o mais) alto (possível) e apostar em momentos de transição.
Dentro dos dez minutos iniciais, a um primeiro lance ameaçador protagonizado por Enzo Fernández, ripostou a equipa benfiquista com um remate de Lukébakio, descaído sobre o lado esquerdo, a obrigar o guardião contrário a uma defesa de recurso, a dois tempos, tendo a bola ressaltado ainda no poste.
Mas o Chelsea, mais poderoso, logo levaria perigo ao sector recuado do Benfica, por mais de uma ocasião, antes de, num lance infeliz, Richard Ríos – que no minuto imediatamente anterior tinha desaproveitado uma promissora jogada de ataque, rematando fraco e à figura – introduzir (desta vez com um forte remate) a bola na própria baliza, ao tentar safar, de forma precipitada (e desastrada), um cruzamento perigoso para a zona central da pequena área.
Muito cedo no jogo a formação portuguesa, agora já em desvantagem no marcador, via o seu “plano de jogo” como que desvanecer-se, passando a enfrentar uma situação de desconforto, em que, mais tarde ou mais cedo, teria de procurar arriscar, em busca de um eventual golo, que pudesse evitar nova derrota.
E, até ao intervalo, foi sempre o Chelsea a estar na “mó de cima”, não permitindo veleidades ao adversário. Na segunda metade, com o passar do tempo, a turma londrina ia adoptando uma atitude mais pragmática, de preservação da vantagem, moderando as investidas no ataque, gerindo o jogo.
Só nos dez minutos finais o Benfica conseguiria “forçar”, mostrando personalidade, tendo, então, tido a capacidade de obrigar o rival a acantonar-se nas imediações da sua área, mas, efectivamente, pecou por ser praticamente inofensivo nas tentativas de aproximação à baliza (tendo o lance de maior “frisson” sido um remate de Aursnes interceptado por um defesa, em “carrinho”).
A atitude revelada pelo conjunto benfiquista foi positiva, mas o futebol exibido ficou curto para poder aspirar a mais, pese embora perante um adversário com pouca assertividade, que, a espaços, foi deixando também a sensação de não confiar plenamente em si próprio, como que retraindo-se, evitando o risco.








