Archive for 2 Novembro, 2010
Liga dos Campeões – 4ª Jornada – Benfica – Lyon
Benfica – Roberto, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, César Peixoto, Javi García, Carlos Martins (75m – Felipe Menezes), Eduardo Salvio, Fábio Coentrão, Javier Saviola (70m – Franco Jara) e Alan Kardec (72m – Weldon)
Lyon – Hugo Lloris, Anthony Réveillère, Cris, Pape Malickou Diakhaté (59m – Bafétimbi Gomis), Dejan Lovren, Maxime Gonalons, Miralem Pjanic (71m – Jean Makoun), Yoann Gourcuff, Michel Bastos, Jeremy Pied (71m – Alexandre Lacazette) e Jimmy Briand
1-0 – Alan Kardec – 20m
2-0 – Fábio Coentrão – 32m
3-0 – Javi Garcia – 42m
4-0 – Fábio Coentrão – 67m
4-1 – Yoann Gourcuff – 75m
4-2 – Bafétimbi Gomis – 85m
4-3 – Dejan Lovren – 90m
Cartões amarelos – Luisão (24m), Javier Saviola (60m) e Roberto (90m); Miralem Pjanic (22m) e Dejan Lovren (24m)
Árbitro – Craig Thomson (Escócia)
No regresso às noites de glória na Europa do futebol, o Benfica conquistou hoje uma importante vitória sobre o Olympique de Lyon (semi-finalista na última edição da Liga dos Campeões, e que contava por vitórias os jogos disputados na presente edição), alicerçada num brilhante desempenho a nível das transições ofensivas, em rápidos contra-ataques.
E se fora surpreendente a forma como o Benfica chegou a uma vantagem de 4 golos, mais inesperada ainda seria a evolução registada no último quarto de hora, com o Lyon a conseguir colocar o marcador na diferença mínima.
E isto num jogo que logo desde início fora caracterizado por uma alta rotação, de parte a parte, com o Benfica a assumir a iniciativa, mas com o Lyon a ter dois lances de golo bem anulados, um por fora-de-jogo, outro por um ajeitar da bola com o braço antes do remate.
Também com a inusitada particularidade de os 4 golos da equipa portuguesa terem saído dos pés de Carlos Martins – com uma exibição fantástica a pautar o jogo benfiquista -, com excelentes assistências / aberturas, a que Alan Kardec, Fábio Coentrão e Javi Garcia deram a melhor sequência, em especial os dois belíssimos golos de Fábio Coentrão (o primeiro culminando uma muito boa jogada de futebol colectivo; o segundo com uma magnífica execução, a desviar a bola do alcance do guarda-redes adversário).
Com 4-0 à entrada do quarto de hora final – e numa altura em que tinha feito já três alterações ao seu xadrez -, o Benfica deslumbrou-se, desconcentrando-se, baixando de rendimento (como que “desligando os motores”), permitindo que o Lyon marcasse por três vezes, reduzindo a expressão da vitória que assumia, até então, foros de sensação, a uma desvantagem tangencial.