Archive for Fevereiro, 2010
Liga Europa – 1/16 Final (1ª mão)
Hertha Berlin – Jaroslav Drobný, Łukasz Piszczek, Arne Friedrich, Steve Von Bergen, Levan Kobiashvili, Patrick Ebert, Christoph Janker, Cícero, Maximilian Nicu (61m – Florian Kringe), Raffael (88m – Theofanis Gekas) e Adrián Ramos
Benfica – Júlio César, Ruben Amorim, Luisão, David Luiz, César Peixoto, Ramires (63m – Felipe Menezes), Carlos Martins (63m – Pablo Aimar), Javi García, Di María, Saviola (83m – Miguel Vítor) e Óscar Cardozo
0-1 – Di María – 4m
1-1 – Javi García (p.b.) – 33m
Cartões amarelos – César Peixoto (24m), Ramires (43m) e Júlio César (75m)
Árbitro – Terje Hauge (Noruega)
Afrontando o fantasma de não ter conseguido nunca uma vitória na Alemanha, em paralelo com a circunstância de defrontar o último classificado do campeonato germânico, a felicidade de ter marcado um golo praticamente a abrir o jogo – com Di María, com uma execução perfeita, a dar a melhor sequência a um excelente lançamento em profundidade, para as costas da defensiva contrária – não terá sido, porventura, o que melhor poderia ter acontecido ao Benfica.
A equipa portuguesa terá interiorizado algumas facilidades para o restante da partida, relaxou em demasia, não aproveitando a dinâmica que aquele golo poderia potenciar.
Ao contrário, o Hertha foi-se tranquilizando, começando a ganhar confiança, que aumentaria substancialmente no decurso da segunda parte, já depois da infelicidade de um auto-golo de Javi García (desviando a bola na direcção da sua baliza, para onde estava virado, na sequência de um cruzamento), chegando mesmo, à passagem da hora de jogo, em dois lances consecutivos – perante a passividade benfiquista -, a rematar ao poste e, quase de imediato, a obrigar Júlio César a intervenção difícil.
Algo paradoxalmente, quando o Benfica, já no último quarto de hora, parecia voltar a assumir o controlo do jogo, e eventualmente procurar a vitória, Jorge Jesus daria, com a substituição de Saviola por Miguel Vítor, um sinal contrário, privilegiando a segurança do empate (com golos) – que confere ao Benfica a vantagem mínima para a 2ª mão; mas que, conjugado com o sinal de sentido oposto dado pelo treinador da equipa alemã, ao fazer entrar Gekas a dois minutos do termo do tempo regulamentar, culminaria num final algo sufocante para a equipa portuguesa, com a bola a rondar com perigo a sua baliza.
Rubin Kazan – Happoel Tel-Aviv – 3-0
Athletic Bilbao – Anderlecht – 1-1
Kobenhavn – Marseille – 1-3
Panathinaikos – Roma – 3-2
At. Madrid – Galatasaray – 1-1
Ajax – Juventus – 1-2
Brugge – Valencia – 1-0
Fulham – Shakhtar Donestsk – 2-1
Liverpool – Unirea Urziceni – 1-0
Hamburg – PSV Eindhoven – 1-0
Villarreal – Wolfsburg – 2-2
Standard Liège – Salzburg – 3-2
Twente – Werder Bremen – 1-0
Lille – Fenerbahce – 2-1
Everton – Sporting – 2-1 (16.02.2010)
Hertha Berlin – Benfica – 1-1
Liga dos Campeões – 1/8 Final (1ª mão)
23.02.2010 – Stuttgart – Barcelona
23.02.2010 – Olympiakos – Girondins Bordeaux
24.02.2010 – Inter – Chelsea
17.02.2010 – Bayern – Fiorentina – 2-1
24.02.2010 – CSKA Moskva – Sevilla
16.02.2010 – Lyon – Real Madrid – 1-0
17.02.2010 – FC Porto – Arsenal – 2-1
16.02.2010 – AC Milan – Manchester United – 2-3
O FC Porto conseguiu esta noite uma importante vitória, na perspectiva de poder, na 2ª mão – a disputar em Londres no próximo dia 9 de Março -, garantir o apuramento para os 1/4 Final da Liga dos Campeões.
O jogo fica não obstante marcado pelo segundo golo da equipa portuguesa, obtido na (imediata) marcação de um livre indirecto dentro da área adversária, na sequência de um atraso de um defesa para o guarda-redes, com os jogadores do FC Porto a fazerem a reposição de bola de forma quase instantânea, quando toda a equipa do Arsenal estava parada, ainda a contestar a falta assinalada pelo árbitro. Naturalmente, os ingleses não deixarão de se queixar da falta de fair-play evidenciada neste lance…
P. S. «I have never seen that…» (Arsène Wenger)
Choses lues, choses vues
“Choses lues, choses vues” é a denominação de uma exposição promovida pela BnF – Biblioteca Nacional de França até final do passado mês de Janeiro, cujo site vale bem a pena uma visita.
British Library lança cronologia histórica multimédia
A British Library disponibiliza online uma cronologia multimédia de acontecimentos históricos, desde a Idade Média até à actualidade, incluindo reproduções de textos (nomeadamente manuscritos de grandes figuras da História), imagens e sons.
(via “Da caverna ao ciberespaço” – Manuel Pinto)
Uma das escolas mais avançadas do mundo é portuguesa
(artigo na Visão – ver também o blogue da escola)
Regabofe
Este país parece apostado a mostrar que não sabe ou não gosta de viver em Democracia. Confunde-se Liberdade com libertinagem.
Está tudo apostado em mandar o primeiro-ministro para casa, a começar pelos amigos dele que só metem argoladas.
Por mais que isso possa vir a satisfazer os egos, os ódios, e todos os demais sentimos ruins que perpassam na nossa sociedade carente de valores, o que se está a passar é muito grave, e se o Governo cair será muito pior.
Muito mais que as questões da economia, e o que isso poderá agravar da credibilidade do Estado, da pressão das agências de rating, etc, o que é grave em tudo isto é o Estado de Direito que se está a esvanecer.
Acabaram-se os direitos individuais, a presunção de inocência, o respeito pelas leis e pelas regras. Os julgamentos são feitos na comunicação social e nas ruas.
Ao contrário da imagem que muitos conseguem fazer passar, não é a liberdade de expressão que está em risco, mas o exacto contrário. Em Portugal todos dizem o que querem, fazem o que bem entendem, que nada lhes acontece; por maior que seja o disparate, a mentira, a calúnia, enfim…
(Hugo Cristóvão, no Algures Aqui)
“O procedimento e o conteúdo”
Um outro problema político e grave é o que vem sendo conhecido pelo conteúdo dos documentos julgados em segredo de justiça. O seu conhecimento público não esconde o aludido ou alegado plano do actual Governo para controlar órgãos de Comunicação Social ou calar jornalistas. A pressuposta acção atentatória contra a liberdade de expressão é em si mesmo um caso. Não dá direito a alguém dizer que no actual Portugal não há liberdade de expressão. O facto de alguns poderem declará-lo e, porventura, virem a prová-lo, é a verificação da existência dessa liberdade. Sou a favor do esclarecimento total possível das eventuais acções para cercear esse direito. Para invocar esse meu direito basta o que vivi quando, neste país, não havia liberdade de expressão. […]
(Paquete de Oliveira, no Jornal de Notícias – via Jornalismo e Comunicação)
(A) histeria (II)
O problema é que a Oposição sabe que, por pior que seja Sócrates, não existe alternativa ao seu famigerado Governo.
Parece que o dr. Paulo Rangel vai denunciar no Parlamento Europeu a falta de liberdade de expressão que, segundo ele, existe em Portugal. Confesso que me custa a perceber qual é o alcance desta nobre iniciativa: promover uma comissão internacional para averiguar a saúde da nossa democracia? Não faço ideia. Mas este simples facto revela, por si só, a histeria que tomou conta do País, nos últimos dias. […]
(Constança Cunha e Sá – Correio da Manhã)