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Campeonato da Europa de Hóquei em Patins – 2021 – Final
Final – Espanha – França – 1-1 (2-1 a.p.)
3º / 4º lugar – Portugal – Itália – Cancelado devido a casos de “COVID-19” na selecção portuguesa.
5º / 6º lugar – Andorra – Alemanha – 5-1
Num desafio, necessariamente, de cariz distinto do da véspera – estando, agora, directamente em jogo o título de Campeão Europeu –, a Espanha voltou a impor-se à França, mas apenas no prolongamento, não tendo, desta feita, conseguido desfazer a igualdade (1-1) no tempo regulamentar.
Justificando o mérito da presença nesta final, seriam inclusivamente os franceses a inaugurar o marcador, aos 8 minutos, por outro dos irmãos di Benedetto, Bruno (jogador do Lleida, de Espanha). E os franceses até podiam ter dilatado a vantagem, aos 11 minutos, num livre directo. Quem não marca sofre e foi o que sucedeu, com a Espanha a repor a igualdade, ao minuto 15. Até final da partida, decorreriam mais 35 minutos de tempo útil, claro, sem que o resultado se voltasse a alterar.
No prolongamento, o sportinguista Toni Pérez marcaria o tento que ditaria a vitória da Espanha, apenas com três minutos decorridos, confirmando assim, não sem ter experimentado grandes dificuldades, a superioridade espanhola – que conquistou o seu 9.º título de Campeã da Europa nas últimas 11 edições da competição, desde o ano 2000 (face a um único título de Portugal, em 2016, e outro da Itália, em 2014).
A partida que deveria ditar o escalonamento do 3.º e 4.º classificados, entre Portugal e Itália, foi cancelada, devido ao facto de dois jogadores portugueses terem testado positivo à “COVID-19”. Perante esta situação, a selecção italiana – alegando a preservação da saúde dos seus elementos – optou por não se apresentar a jogo, nem sequer se tendo prestado à realização de testes aos seus jogadores.
Nas 54 edições do Campeonato da Europa de Hóquei em Patins – que teve a sua estreia em 1926 em Herne Bay (Inglaterra) – Portugal continua a ser o país que mais vezes se sagrou Campeão (21), seguido pela Espanha (18), Inglaterra (12 – nas doze primeiras edições, até 1939) e Itália (3).
Para além dos 21 títulos conquistados (1947, 1948, 1949, 1950, 1952, 1956, 1959, 1961, 1963, 1965, 1967, 1971, 1973, 1975, 1977, 1987, 1992, 1994, 1996, 1998 e 2016), Portugal foi vice-campeão por 14 vezes (1951, 1953, 1954, 1957, 1969, 1979, 1981, 1983, 2000, 2002, 2008, 2010, 2012 e 2018), e 3.º classificado noutras 10 ocasiões (1936, 1937, 1939, 1955, 1985, 1990, 2004, 2006, 2014 e 2021); apenas por duas vezes tendo ficado em 4.º lugar (1932 e 1938).
Nas 49 edições em que participou (falhou as quatro primeiras, de 1926 a 1929 – tendo-se estreado em 1930 –, assim como a 8.ª, em 1934), somente em 1930 e 1931 (6.º classificado nas duas ocasiões) Portugal não alcançou um lugar de honra.
Campeão 2.º 3.º 4.º Total Portugal 21 14 10 2 47 Espanha 18 16 6 2 42 Inglaterra 12 1 - 2 15 Itália 3 12 23 8 46 França - 6 3 6 15 Suíça - 2 4 12 18 Alemanha - 2 4 10 16 Bélgica - 1 1 5 7 Holanda - - 4 6 10
Nota – Por deliberação do organismo que superintende a modalidade (World Skate Europe), foi decidido atribuir o 3.º lugar na edição de 2021 do Campeonato da Europa, “ex aequo”, às selecções de Portugal e da Itália.
Campeonato da Europa de Hóquei em Patins – 2021 – 5ª jornada
19.11.21 – Itália – Alemanha – 4-1
19.11.21 – França – Espanha – 1-3
19.11.21 – Portugal – Andorra – 12-1
Jg V E D G Pt 1º Espanha 5 3 1 1 38 - 17 10 2º França 5 3 1 1 24 - 18 10 3º Portugal 5 3 1 1 39 - 19 10 4º Itália 5 2 2 1 27 - 18 8 5º Alemanha 5 1 - 4 10 - 31 3 6º Andorra 5 - 1 4 8 - 43 1
Os jogos de apuramento da classificação final, a disputar amanhã, terão o seguinte alinhamento:
Final – Espanha – França
3º / 4º – Portugal – Itália
5º / 6º – Alemanha – Andorra
Na sequência do resultado do embate de ontem, entre Portugal e Espanha, e não obstante ter arrancado uma vitória “épica”, Portugal não evitou ficar dependente de terceiros, encontrando-se numa posição bastante ambígua: em função das regras de desempate (com base nos resultados do confronto directo entre as equipas empatadas em pontos) seria apurado para a final do campeonato caso a França não perdesse com a Espanha (nesse cenário, em detrimento de “nuestros hermanos”), ou, alternativamente, se os espanhóis vencessem, apenas desde que o fizessem por mais de dois golos de diferença (eliminando assim a França).
Rapidamente se perceberia que a contenda acabaria por cair para o lado espanhol, com a Espanha a chegar a vantagem de 2-0 à passagem dos 15 minutos, marcador que se registava ao intervalo. Só que começariam, então, a suceder coisas algo estranhas: primeiro, um livre directo disparatado da Espanha, com a bola a sair desastradamente ao lado da baliza, o que levaria o árbitro a sancionar o jogador espanhol com um cartão azul (entendendo ter sido deliberado o falhanço!), e consequente livre directo, do qual resultou o 1-2, a 13 minutos do final.
A Espanha prontamente reporia a diferença de dois golos, a 11 minutos e meio do termo do encontro. Portugal via-se, então, num completo “limbo”: para se apurar, antes, necessitava de um golo mais para a França… a partir daí, ansiava por mais um golo para a Espanha.
Mas a verdade é que, como sucede não raras vezes, perante um resultado que servia as aspirações das duas equipas, o tempo foi rolando, sem que qualquer dos contendores pretendesse assumir riscos – pese embora a arbitragem tivesse intervindo de novo, sancionando um jogador de cada formação com cartão azul, por jogo passivo… mas demasiado tarde, faltando jogar apenas dois minutos.
E o afastamento de Portugal da final acabaria mesmo por se consumar. Não se podendo falar de “resultado combinado”, de facto a Espanha não tinha qualquer “incentivo” em arriscar na procura de ampliar a vantagem que angariara e que lhe garantia já o objectivo. A equipa portuguesa não se poderá queixar do que se passou neste jogo, devendo antes “queixar-se” de si própria: começou por falhar na partida com a França (foi a 2.ª derrota ante este adversário nos últimos 50 jogos entre ambos!); falhou de novo com a Itália; e, ontem, num jogo épico, poderia ter definitivamente resolvido as coisas a seu favor… se tivesse vencido por dois golos de diferença.
Por seu lado, a França alcançava – 90 anos depois – a qualificação para a final de uma grande competição internacional de Hóquei em Patins, um justo prémio para o desempenho evidenciado ao longo desta fase de grupos (aliás, não fora o incrível deslize ante Andorra teria já garantido de antemão tal apuramento ).
Campeonato da Europa de Hóquei em Patins – 2021 – 4ª jornada
18.11.21 – França – Alemanha – 5-2
18.11.21 – Itália – Andorra – 10-1
18.11.21 – Espanha – Portugal – 9-10
1º França, 10; 2º Portugal e Espanha, 7; 4º Itália, 5; 5º Alemanha, 3; 6º Andorra, 1
Foi um jogo verdadeiramente histórico, aquele a que pudemos assistir esta noite: em praticamente 75 anos de embates Portugal-Espanha (desde 1947, com um total de 70 jogos disputados em Campeonatos do Mundo, Campeonatos da Europa e Jogos Olímpicos), nunca se tinham marcado tantos golos (19 – sendo que o máximo anterior era de 12, com um empate 6-6 em 2014)! Mais, nunca antes Portugal conseguira marcar mais de seis golos à Espanha (6-0 em 1990; 6-1 em 2006; 6-2 em 2008, para além do referida igualdade 6-6)…
Uma verdadeira festa do Hóquei em Patins, com duas equipas abertamente a lutar pela vitória, com “bola cá, bola lá”, repleta de reviravoltas no marcador, culminando com uma épica recuperação da equipa portuguesa, a chegar, “in extremis”, à vitória.
Depois de ter perdido por dois golos de diferença ante a França – e, perante a conjugação de resultados das restantes jornadas (com os algo imprevistos empates cedidos por Portugal e Espanha frente à Itália, e, sobretudo, os deveras surpreendentes deslizes de Portugal, perdendo com a França, e da equipa francesa, empatando com Andorra), sabendo-se que ficaria ainda por disputar, na última jornada desta fase de grupos, amanhã, o Espanha-França, projectando-se a possibilidade de um empate pontual a três no final -, a Portugal era de toda a “conveniência” não só vencer, como fazê-lo com margem de, pelo menos, dois golos, de forma a “saldar” a diferença de golos negativa que transportava daquele desaire.
Mas, uma vez mais, as coisas começariam da pior maneira, com a Espanha a marcar primeiro, ainda não estava decorrido o minuto inicial do jogo. No que viria a constituir um padrão em toda a partida, a equipa portuguesa nunca se descompôs, empatando logo aos três minutos, por João Rodrigues. E, ao 2-1 dos espanhóis, aos 6 minutos, retorquiria Portugal com uma série de três golos (por Gonçalo Alves, Rafa Costa e Hélder Nunes), a virar o marcador para 4-2, a seu favor. Já no minuto final da primeira parte, a equipa nacional conseguia a vantagem (“mínima”) que ambicionava.
Porém, passando por um período de descontrolo emocional – primeiro, com uma desatenção, com os espanhóis a marcar de pronto um livre, reduzindo para 3-4 -, permitiria à Espanha, em apenas 40 segundos, repor a igualdade, a quatro golos…
No início da segunda parte tudo parecia perdido, quando a Espanha chegou ao 6-4, com oito minutos decorridos. Reagindo de forma personalizada, a equipa portuguesa chegaria aos 6-6 (dois golos de Gonçalo Alves), com 16 minutos de jogo. Mas, os dois minutos imediatos resultariam noutros tantos tentos da selecção espanhola, voltando a beneficiar de vantagem de dois golos, a 8-6.
Portugal reduziria, uma vez mais, para 7-8 (de novo por Hélder Nunes), a quatro minutos do termo do encontro; para, no mesmo minuto, a Espanha fazer o 9-7, que perduraria até aos dois derradeiros minutos.
Quando, num lance de alguma felicidade, com um remate de “longa” distância, Gonçalo Alves fez o 8-9, pensou-se que “a sorte” chegara tarde demais.
Não obstante, de forma sensacional – replicando o que a Espanha tinha feito na metade inicial – seria, desta vez, Portugal a marcar dois golos, ambos apontados por Rafa Costa (a 47 segundos e a 14 segundos do fim), culminando um desafio fantástico, com o triunfo de Portugal por 10-9!
Um fabuloso espectáculo de Hóquei em Patins, uma extraordinária propaganda para a modalidade. Um jogo que será recordado por muitos anos.
Campeonato da Europa de Hóquei em Patins – 2021 – 3ª jornada
17.11.21 – Alemanha – Espanha – 2-11
17.11.21 – Andorra – França – 5-5
17.11.21 – Portugal – Itália – 4-4
1º Espanha e França, 7; 3º Portugal, 4; 4º Alemanha, 3; 5º Itália, 2; 6º Andorra, 1
A equipa portuguesa voltou a ficar aquém das expectativas – e das necessidades – ao não conseguir melhor que o empate ante a Itália.
Voltando a entrar mal no jogo, sofrendo o primeiro golo logo aos 2 minutos, Portugal apenas empataria aos 23 minutos. Mas, logo no recomeço, nova vantagem para os transalpinos. A selecção portuguesa teria então o seu melhor período, operando reviravolta no marcador, para 3-2. Mas os italianos fariam o mesmo, repondo a vantagem a seu favor, a 4-3, antes de Portugal fechar o marcador, a pouco mais de três minutos do final.
Mas, nesta jornada, regista-se um absolutamente inacreditável empate de França frente à muito modesta selecção de Andorra – “baralhando as contas” do apuramento para a final, que parecia segura para os franceses -, aparentando não ter conseguido lidar da melhor forma com a pressão de serem líderes do torneio.
Tendo entrado também a perder, chegariam, com alguma naturalidade, ao 3-1, ainda na metade inicial do primeiro tempo, vindo, contudo, a consentir uma completamente imprevista reviravolta, em particular com dois tentos sofridos entre o minuto 33 e 34, a colocar o “placard” em 4-3, a favor da equipa dos Pirinéus.
Mesmo depois de terem novamente empatado, somente a dois minutos do fim, sofreriam ainda o 5.º golo, no penúltimo minuto, tendo evitado o que teria sido o “descalabro” já no minuto final (no qual a equipa de Andorra viria ainda a desperdiçar dois lances de bola parada, que lhe poderiam ter dado a vitória!).
Para Portugal, em função dos resultados desta ronda, a possibilidade de apuramento para a final passará, necessariamente, pela vitória frente à Espanha, no jogo de amanhã.
Campeonato da Europa de Hóquei em Patins – 2021 – 2ª jornada
16.11.21 – Itália – Espanha – 4-4
16.11.21 – Andorra – Alemanha – 1-5
16.11.21 – França – Portugal – 5-3
1º França, 6; 2º Espanha, 4; 3º Portugal e Alemanha, 3; 5º Itália, 1; 6º Andorra, 0
Mesmo estando já de “pré-aviso” pelo resultado ontem averbado pela equipa francesa, a selecção de Portugal não conseguiu encontrar antídoto para contrariar o adversário, tendo, praticamente, entrado a perder, passando por situações de desvantagem de 0-2 (resultado ao intervalo) e de 1-4 – mesmo após ter reduzido logo a abrir a segunda metade -, mas consentindo mais dois golos entre os 45 e os 47 minutos.
Já na fase derradeira da partida, o melhor que a equipa nacional conseguiu foi atenuar o marcador, primeiro para 2-4, fechando com o terceiro tento, a fixar o 3-5 final, numa partida em que estiveram em especial evidência os irmãos Carlo e Roberto do Benedetto (este, actualmente a militar no Liceo, na Corunha), respectivamente com dois e três tentos apontados.
Terá valido a Portugal, para manter ainda algumas aspirações, o empate registado no Itália-Espanha, o que, em paralelo, proporciona uma tão inesperada quanto sensacional posição de liderança à selecção de França, com um inusitado apuramento para a final da competição em perspectiva.
Campeonato da Europa de Hóquei em Patins – 2021 – 1ª jornada
15.11.21 – Itália – França – 5-8
15.11.21 – Espanha – Andorra – 11-0
15.11.21 – Portugal – Alemanha – 10-0
1º Espanha, Portugal e França, 3; 4º Itália, Alemanha e Andorra, 0
A primeira grande surpresa deste torneio foi o categórico triunfo da selecção francesa ante a favorita equipa italiana, com os gauleses, que subiram muito de nível nos últimos anos – tendo dois dos seus elementos a actuar em equipas portuguesas (casos de Carlo Di Benedetto, no FC Porto, e de Rémi Herman, na Juv. Viana) -, a mostrar que terão de ser um adversário a ter em conta.
Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins – Final

Portugal Campeão do Mundo de Hóquei em Patins – 2019
Final – Portugal – Argentina – 0-0 (0-0 a.p.) (2-1 g.p.)
3.º / 4.º lugar – Espanha – França – 5-0
5.º / 6.º lugar – Itália – Angola – 6-4
7.º / 8.º lugar – Chile – Colômbia – 11-8
“INTERCONTINENTAL CHAMPIONSHIP”
9.º / 10.º lugar – Moçambique – Andorra – 4-3
11.º / 12.º lugar – Suíça – Alemanha – 2-2 (3-3 a.p.) (4-1 g.p.)
13.º / 14.º lugar – Inglaterra – Brasil – 7-3
15.º / 16.º lugar – Austrália – Egipto – 5-4
“CHALLENGER’s CHAMPIONSHIP”
17.º / 18.º lugar – Holanda – Bélgica – 8-0
19.º / 20.º lugar – Uruguai – Índia – 4-0
21.º / 22.º lugar – Áustria – EUA – 10-4
23.º / 24.º lugar – Macau – Japão – 6-6 (8-7 a.p.)
25.º / 26.º lugar – N. Zelândia – China – 11-2
27.º lugar – Taiwan
Depois de ter vencido os anteriores Campeões do Mundo e da Europa, Espanha, no seu próprio reduto, em Barcelona – o que não sucedia desde 1987, no Europeu de Oviedo e, em Mundiais, desde 1960, então em Madrid -, a selecção portuguesa sagrou-se hoje Campeã do Mundo, ao vencer, no desempate da marca de grande penalidade, a Argentina, depois de o nulo ter subsistido nos 50 minutos de tempo regulamentar, assim como nos dez minutos de prolongamento!
Anteontem, frente à Espanha, Portugal, depois de uma toada inicial mais na expectativa, sofreu o primeiro golo a 14 segundos do final do primeiro tempo, tendo, na segunda metade, com excelente exibição colectiva, operado a reviravolta no marcador, com tentos de Gonçalo Alves e João Rodrigues, respectivamente aos 4 e 11 minutos, vindo a permitir o restabelecer da igualdade a minuto e meio do termo da partida. No prolongamento, a equipa nacional, muito personalizada, continuaria a ser mais forte, vencendo com justiça, tendo voltado a colocar-se em vantagem, novamente por João Rodrigues, logo aos 12 segundos da segunda parte, encerrando a contagem a 44 segundos do fim, por Jorge Silva, numa altura em que a Espanha, já em desespero, jogava sem guarda-redes, procurando suprir o facto de se encontrar em desvantagem numérica.
Esta tarde, no “Palau Blaugrana”, com predomínio da falange de apoio lusa, o reencontro entre portugueses e argentinos (depois do empate a um golo na fase de grupos) foi, durante largo período, repartido, com grandes cautelas tácticas, tendo ambas as equipas privilegiado uma opção de risco mínimo. Não obstante, a Argentina viria, ao longo do tempo de jogo, a beneficiar de várias oportunidades de golo, sobretudo em lances de “bola parada” (três grandes penalidades e dois livres directos), tendo Ângelo Girão, com mais uma exibição superlativa, constituído uma barreira verdadeiramente intransponível. No desempate da marca de grande penalidade, pese embora a Argentina se tenha colocado em vantagem logo na primeira tentativa, os portugueses seriam mais eficazes, com golos de Gonçalo Alves e Hélder Nunes, enquanto o guardião português voltaria a defender outros três remates (o outro sairia desenquadrado da baliza).
Após 16 anos de interregno, Portugal volta a conquistar o ceptro mundial na modalidade, estando de parabéns todo o grupo, que demonstrou forte coesão, liderado por Renato Garrido – um treinador que transmite uma imagem de serenidade, inspiradora de confiança -, integrando os guarda-redes Ângelo Girão (figura maior deste Mundial) e Nélson Filipe, assim como Rafa Costa, Telmo Pinto, Miguel Vieira, Gonçalo Alves, Hélder Nunes, Henrique Magalhães, Jorge Silva e o capitão de equipa, João Rodrigues.
No palmarés da prova, a Espanha mantém a liderança, com 17 títulos (1951, 1954, 1955, 1964, 1966, 1970, 1972, 1976, 1980, 1990, 2001, 2005, 2007, 2009, 2011, 2013 e 2017), seguida de muito perto por Portugal, agora com 16 campeonatos ganhos (1947, 1948, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1960, 1962, 1968, 1974, 1982, 1991, 1993, 2003 e 2019); a Argentina conquistou a prova por 5 vezes (1978, 1984, 1995, 1999 e 2015); a Itália obteve 4 títulos (1953, 1986, 1988 e 1997); e, por fim, a Inglaterra foi 2 vezes Campeã Mundial, nas duas edições inaugurais da competição (1936 e 1939).
A selecção de Portugal soma agora 43 lugares de honra (em todas as edições, à excepção da de 2007, em que se quedou na 6.ª posição):
Campeão 2.º 3.º 4.º Total Portugal 16 10 15 2 43 Espanha 17 12 8 4 41 Itália 4 9 10 8 31 Argentina 5 9 10 4 28 Suíça - 1 1 4 6 Bélgica - 1 - 5 6 Alemanha - - - 6 6 Chile - - - 4 4 Inglaterra 2 1 - - 3 Holanda - 1 - 2 3 Brasil - - - 3 3 Moçambique - - - 1 1 França - - - 1 1
Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins – 1/2 finais
CAMPEONATO DO MUNDO
Espanha – Portugal – 2-2 (2-4 a.p.)
Argentina – França – 3-0
Apuramento do 5.º ao 8.º lugar:
Colômbia – Itália – 5-8
Angola – Chile – 4-4 (7-4 a.p.)
“INTERCONTINENTAL CHAMPIONSHIP”
Apuramento do 9.º ao 12.º lugar:
Moçambique – Alemanha – 3-3 (7-5 a.p.)
Suíça – Andorra – 3-4
Apuramento do 13.º ao 16.º lugar:
Austrália – Inglaterra – 2-6
Egipto – Brasil – 1-12
(mais…)
Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins – 1/4 de final
CAMPEONATO DO MUNDO
Colômbia – Espanha – 0-9
Portugal – Itália – 4-4 (5-5 a.p.) (2-0 g.p.)
Argentina – Angola – 6-0
Chile – França – 4-5
Nas meias-finais, a disputar amanhã, sexta-feira, Portugal defrontará a equipa da casa, Espanha. Por seu lado, a Argentina joga com a selecção de França.
“INTERCONTINENTAL CHAMPIONSHIP”
Austrália – Moçambique – 3-23
Alemanha – Inglaterra – 4-1
Suíça – Egipto – 8-1
Brasil – Andorra – 3-9
Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins – 1.ª Fase – 3.ª jornada
CAMPEONATO DO MUNDO
Grupo A
06.07.19 – Angola – Itália – 4-5
06.07.19 – Espanha – França – 3-1
08.07.19 – França – Angola – 3-3 (0-1 desempate “livres directos”)
08.07.19 – Itália – Espanha – 3-5
09.07.19 – Itália – França – 2-4
09.07.19 – Angola – Espanha – 2-6
1.º Espanha, 9; 2.º França, 4; 3.º Itália, 3; 4.º Angola, 1
Grupo B
07.07.19 – Chile – Argentina – 2-9
07.07.19 – Portugal – Colômbia – 8-2
08.07.19 – Colômbia – Chile – 3-4
08.07.19 – Argentina – Portugal – 1-1 (1-2 desempate “livres directos”)
09.07.19 – Chile – Portugal – 4-9
09.07.19 – Argentina – Colômbia – 7-1
1.º Argentina, 7; 2.º Portugal, 7; 3.º Chile, 3; 4.º Colômbia, 0
Na quarta-feira, dia 10, são disputados os jogos de continuidade / “promoção” à fase seguinte do Mundial:
Angola – Moçambique – 6-1
Colômbia – Suíça – 5-5 (6-5 a.p.)
A partir de dia 11 (quinta-feira), inicia-se a fase a eliminar, com a disputa dos 1/4 de final, os quais terão o seguinte alinhamento:
Colômbia – Espanha
Portugal – Itália
Argentina – Angola
Chile – França
“INTERCONTINENTAL CHAMPIONSHIP”
Grupo A
07.07.19 – Andorra – Inglaterra – 4-3
07.07.19 – Moçambique – Egipto – 16-2
08.07.19 – Egipto – Andorra – 1-8
08.07.19 – Inglaterra – Moçambique – 3-6
09.07.19 – Inglaterra – Egipto – 12-1
09.07.19 – Andorra – Moçambique – 1-3
1.º Moçambique, 9; 2.º Andorra, 6; 3.º Inglaterra, 3; 4.º Egipto, 0
Grupo B
07.07.19 – Alemanha – Brasil – 6-3
07.07.19 – Suíça – Austrália – 12-1
08.07.19 – Brasil – Suíça – 3-8
08.07.19 – Austrália – Alemanha – 0-16
09.07.19 – Alemanha – Suíça – 1-5
09.07.19 – Brasil – Austrália – 4-2
1.º Suíça, 9; 2.º Alemanha, 6; 3.º Brasil, 3; 4.º Austrália, 0



