Posts filed under ‘Media e Comunicação’
«50 maneiras de deixar o seu amor»
Um jornal não se faz por quem o escreve, mas por quem o lê. Um jornal não é uma colagem de factos, mas um chaveiro para o entendimento. Um jornal tem poder – o poder que o leitor lhe endossa. Para que o jornalismo seja a celebração diária da liberdade. Para que o jornalismo garanta a liberdade do dia seguinte. Quase sete anos depois do primeiro, escrevo hoje o último editorial como director do Negócios. Nós passamos, o Jornal fica. É assim que está certo. […]
Estes anos não foram quaisquer. Foram anos de ruína na economia, de desgraça na política, de devastação na sociedade. Conto hoje o que me foi sempre mais difícil: assistir à inconsequência da denúncia antes do início da intervenção externa; e continuar a transmitir esperança depois dela. A destruição dos sonhos dos mais novos, a pobreza entre os mais velhos, os cortes, os impostos, os resultados falhados, as políticas sem comando, a austeridade desembestada, a regeneração fracassada, a sucessão arrogante e desatinada de medidas tortas e a direito, a preservação dos instalados, a supremacia dos mais fortes sobre os mais fracos foram – são – testes diários à capacidade de não desistir, de não perecer à derrota, de encontrar dentro de nós mesmos força e amor para continuar a lutar – contra eles se necessário; por nós, por sobrevivência . Para não perder a esperança. Para não espalhar miséria. Perdemos quando sucumbimos ao cinismo, doença que ensombra a luz e come os sonhos por dentro. Ganhamos quando vivemos cada dia ingénuos como se fosse o primeiro e desprendidos como se fosse o último.
O Negócios é um jornal com vida, com esta alegria, esta inconformação, esta liberdade de pensamento, esta esperança em Portugal, esta dedicação aos leitores. Eu serei doravante um deles. Um de vós. Um de nós. E é uma alegria. E é uma alegria!
Por tudo, por todas as vezes, obrigado.
Financiamento Campanhas Autárquicas

(dossier no Público – clicar para visualizar)
«O jornalista não é um mensageiro»
Quando um dia se escreverem trabalhos académicos sobre o período que estamos a viver, não tenho quaisquer dúvidas que a classe profissional a que pertenço vai ficar muito mal na fotografia. Neste preciso momento, órgãos de comunicação “de referência” (está entre aspas de propósito) garantem cenários completamente diferentes para o que se passará com o futuro Governo. Aliás, durante o dia de hoje, já vi manchetes a dizerem uma coisa e, minutos depois, o seu contrário.
Este é o estado do jornalismo a que chegámos e que, paulatinamente, vem minando a credibilidade de nós todos. Apetece-me repetir à exaustão o título de um dos capítulos do primeiro Livro de Estilo do Público, para ver se os meus camaradas que escrevem sobre política acordam de uma vez por todas: O jornalista não é um mensageiro. O jornalista não é um mensageiro. O jornalista não é um mensageiro. O jornalista não é um mensageiro. O jornalista não é um mensageiro. O jornalista não é um mensageiro.
(António Granado – Ponto Media)
– «Cavaco Silva terá exigido a permanência de Portas no Governo» (Jornal de Negócios)
– «Cavaco não exige Portas no Governo» (Económico)
– ver também, a propósito, no Bloguitica, «Com ou sem Portas», e, no Vai e Vem, «O meio-esclarecimento da “fonte de Belém”».
Jornalismo “moldável”

As duas diferentes primeiras páginas do L’Équipe, de 25 de Fevereiro, a propósito do jogo Paris St.-Germain – Marseille, nas edições de Paris e de Marselha (duas principais cidades francesas).
(via Le Monde)
A renúncia do Papa Bento XVI nas primeiras páginas dos jornais
(clicar na imagem)
The Times… e as ondas da Nazaré
Portugal “no mapa” pelas boas razões, graças às ondas da praia da Nazaré… e a Garrett McNamara
(via Diário de Notícias)
Periodismo en #Tiemporeal
O site ClasesdePeriodismo.com disponibiliza o download de publicação (ebook) denominada “Periodismo en #TiempoReal“, com o seguinte índice:
– Periodismo y en tiempo real
ESTHER VARGAS
– 10 cosas que pasarán en 2013: #2013Trends
JOSÉ LUIS ORIHUELA
– Cosas que un Community Manager debe saber
KAREN DE LA HOZ
– Entre streamings y tuits: luces y sombras del periodismo en tiempo real
ALEJANDRO ROST
– Instagram y la fotografía para todos
HUGO PASSARELLO
– Periodismo con smartphone
CARLOS E. GARCÍA
– Un blog literario en tiempos de la civilización del espectáculo
JAIME CABRERA
– El lenguaje digital y el corrector 2.0
ÚRSULA VELEZMORO
– ¿Qué proyectos editoriales tienen los extraterrestres?
MARCO AVILÉS
– Cambio de chip en El Salvador
BLANCA ABARCA
– El reto periodístico de las redes sociales: Social Media Press Challenge 2012
KYRA HAMANN
– Dar la cara: ¿La evolución de la petición online?
CRISTIAN CAMBRONERO
– Nuevos medios y el proceso electoral
ERNESTO AROCHE
– Periodismo en tiempo real: periodismo real
ÉLMER MENJÍVAR
– Redacciones: Cuando el capo toca la puerta
DARÍO DÁVILA
– De la Mac 95 al Mapeo, los datos y visualizaciones
CLAUDIA MÉNDEZ
– Lo que aprendimos en un año de Social Media en El Tiempo
RENATA CABRALES
– Esto es para ya. El periodismo ante el reto del tiempo real
LUIS CARLOS DÍAZ
– Periodismo para sobrevivir en España
MARIO TASCÓN
– No le tengas miedo al “mostrito”
MILAGROS SALAZAR
– Nunca es tarde para reciclarnos como periodistas
ELENA MIRANDA
– “Creamos Storify pensando en el futuro del periodismo”
SOFÍA PICHIHUA











