Posts filed under ‘Livro do mês’

GOA OU O GUARDIÃO DA AURORA (I)

“Na colónia portuguesa de Goa, estava o século XVI a chegar ao fim, a Inquisição fazia enormes progressos na sua missão de impedir todos os «bruxos» – quer fossem nativos hindus, quer imigrantes judeus – de praticarem as suas crenças tradicionais. Os que se recusavam a denunciar outros ou a renunciar à sua fé eram estrangulados por carrascos ou queimados em autos-de-fé.

Ao viver nos limites do território colonial, a família Zarco consegue manter firmes as suas raízes luso-judaicas. Tiago e a irmã, Sofia, gozam uma infância pacífica aprendendo com o pai a ilustrar manuscritos e mergulhando no caos inebriante das festividades hindus celebradas pela sua amada cozinheira, Nupi.

Quando as crianças atingem a idade adulta, a família é destroçada quando, primeiro o pai e depois o filho, são presos pela Inquisição. Mas quem poderia tê-los traído?

De um rigor histórico notável, Goa ou O Guardião da Aurora é simultaneamente um policial histórico absorvente e, na sua profunda exploração da natureza do mal, uma poderosa reinterpretação do Othello de Shakespeare.

Na linha dos seus romances históricos anteriores – O Último Cabalista de Lisboa e Meia-Noite ou O Princípio do Mundo, traduzidos em vários países com grande sucesso tanto comercial como da crítica, Richard Zimler dá-nos um livro imaginativo, estimulante e profundamente sensível”.

É assim que nos é apresentada a obra de Richard Zimler, “Goa ou O Guardião da Aurora”, de Richard Zimler, escritor estado-unidense, naturalizado português, de que aqui apresentarei algumas notas ao longo desta semana.

10 Outubro, 2005 at 8:26 am 3 comentários

“ANJOS E DEMÓNIOS” (V)

Guiados pelas pistas que – partindo de versos anotados à margem de uma obra de Galileu, escritos na “língua pura” que seria o inglês (!?) – vão decifrando a cada visita aos templos onde haviam sido instaladas algumas esculturas de Bernini, como se de “checkpoints” se tratassem, perseguindo nesses símbolos dos “Illuminati” os quatro elementos (terra, ar, fogo e água), procurando, num desesperado “contra-relógio”, evitar o massacre de quatro dos mais importantes Cardeais – os “preferidos” para a eleição como novo Papa – e, em última análise, visando salvar o Vaticano.

Na acção, tem papel preponderante Carlo Ventresca, o Camerlengo, Cardeal ao qual é conferida a responsabilidade de assumir a condução dos destinos da Igreja no período de transição entre o falecimento do Papa e a eleição do seu sucessor, na boca do qual são postas – numa “comunicação ao mundo”, via televisão (!) – as palavras com conteúdo mais significativo sobre a “conflituosa” relação entre a religião e a ciência, quando, já em “desespero absoluto”, é “reconhecida a vitória dos Illuminati”.

Um final excessivamente fantasioso (embora necessariamente surpreendente) retira alguma credibilidade à obra, com um desequilíbrio na sua estrutura nas últimas sete dezenas de páginas.

“Anjos e Demónios”, não sendo uma obra com o impacto de “O Código da Vinci” – e, precisamente porque a estamos a ler posteriormente, o que nos leva a notar mais facilmente as suas fragilidades – deverá reconhecer-se que terá constituído uma excelente base (quase operando como um “guião” de um filme) para a construção mais elaborada que resultou no famoso romance da “época passada”, não deixando de nos possibilitar algumas horas de interessante entretenimento.

Podemos aliás ser inclusivamente levados a “censurar o aproveitamento” que Dan Brown dela fez (como que se de um esboço se tratasse) para, de forma mais elaborada e trabalhada, construir o que viria a ser o seu êxito maior… Ou, noutra perspectiva, valorizar esse metódico e minucioso trabalho de construção!

16 Setembro, 2005 at 8:45 am Deixe um comentário

“ANJOS E DEMÓNIOS" (IV)

Tal constitui o ponto de partida para a “contratação”, por parte do Director do CERN, de um conceituado “simbologista” de Harvard, especialista em iconologia religiosa, em particular na seita dos “Illuminati”, organização de cientistas que, desde os tempos de Galileu, se oporia à Igreja.

Assim entra em cena o “herói” da história, Professor Robert Langdon (voando de Boston, nos EUA, para Genève, na Suíça, no avião espacial X-33, em cerca de 1 hora), que, na segunda parte do livro, nos surge como que transfigurado num misto de “Indiana Jones” / “McGyver”, sempre parecendo ressurgir das cinzas qual Fénix renascida.

Com base numa artificiosa mescla de verdades factuais e um conjunto de monumentos realmente existentes em Roma, começa assim a desenvolver-se mais uma teoria da conspiração: a seita teria furtado do CERN a mais mortífera arma alguma vez criada pelo homem, um contentor de antimatéria (fonte de energia altamente instável) com um poder destrutivo absolutamente invulgar, que pretenderia utilizar para, destruindo o Vaticano, onde se concentravam os seus representantes máximos (os Cardeais eleitores, reunidos em Conclave, para a eleição do novo Papa), desferir um golpe fatal à instituição da Igreja Católica.

A Langdon, acompanhado da filha adoptiva do cientista assassinado, compete a investigação do homicídio e a procura da antimatéria furtada, deambulando por entre os lugares mais reservados do Vaticano (como a Biblioteca com os seus arquivos secretos e até o Gabinete do Papa) e alguns monumentos de Roma: desde o Panteão à Capela Chigi (na igreja de Santa Maria del Popolo), Praça Barberini (igreja de Santa Maria dalla Vittoria), Fonte dos Quatro Rios (Piazza Navona), culminando na Igreja da Iluminação; com passagem ainda pela Praça de S. Pedro.

15 Setembro, 2005 at 8:31 am Deixe um comentário

“ANJOS E DEMÓNIOS" (III)

Fiel à sua técnica narrativa e ao seu esquema argumentativo, Dan Brown usa e abusa de capítulos curtos, com um ritmo vertiginoso, engodando o leitor através de “iscos” habilmente dispostos no final de cada capítulo (similarmente à técnica “telenovelística”, em que cada capítulo encerra a história do anterior e inicia uma nova cena, que apenas tem o seu desfecho no capítulo seguinte), praticamente impossibilitando ao leitor desligar-se do livro, facilitando e impulsionando uma ávida leitura.

Tratando-se como que de um esquisso de “O Código da Vinci”, os personagens apresentam-se menos consistentes, sendo a trama bastante menos ardilosa e trabalhada.

Ainda assim, “Anjos e Demónios” não deixa de ser um trepidante “thriller”, com quase 600 páginas narrando os acontecimentos que se concentram num único dia, entre a madrugada (nos EUA) e a meia-noite (na Cidade do Vaticano) – após passagem pela Suíça -, numa angustiante contagem regressiva visando evitar a anunciada catástrofe, obra de uma organização secreta, sequiosa de vingança, ambicionando destruir a Igreja Católica.

A história inicia-se com um misterioso homicídio de um cientista (marcado a “ferro e fogo” no peito com um estranho símbolo, o ambigrama dos “Illuminati”) num laboratório de investigação – supostamente de máxima segurança –, o CERN – Conseil Européen de Recherche Nucléaire (“Centro Europeu de Pesquisa Nuclear”), localizado na Suíça, no qual é nomeadamente estudada a aceleração de partículas.

14 Setembro, 2005 at 8:20 am 1 comentário

“ANJOS E DEMÓNIOS" (II)

As principais personagens da “sequela” (contudo, como referido, previamente escrita) surgem absolutamente decalcadas do anterior “best-seller” de Dan Brown (ou, melhor dito, “vice-versa” – os personagens “originais” de “Anjos e Demónios” seriam depois “retocados” e desenvolvidos em termos de conteúdo, ganhando maior consistência, em “O Código da Vinci”):

1. Robert Langdon, professor de Simbologia – o “herói” de ambos os romances.

2. Vittoria Vetra (filha adoptiva do cientista/padre assassinado, também cientista) / Sophie Neveu (neta do assassinado conservador do Louvre, especialista em criptografia) – as “heroínas”, co-protagonistas de ambas as histórias.

3. Maximilian Kohler (Director do CERN) / André Vernet (Presidente da filial francesa do Banco Depositário de Zurique) / Leigh Teabing – sendo Kohler e Vernet os responsáveis máximos de instituições que assumem papel de algum relevo em ambas as narrativas; apresentando Kohler e Teabing incapacidades físicas, deslocando-se em cadeira de rodas ou usando aparelhos nas pernas e andando de muletas; todos eles, de alguma forma “excêntricos”.

4. Leonardo Vetra (padre e cientista do CERN) / Jacques Saunière (conservador do Louvre) – as vítimas dos homicídios iniciais, que despoletam toda a sequência narrativa.

5. “Hashashin” (o árabe fanático) / Silas (o monge albino) – Os “mercenários”, dedicados a uma “causa”, contratados para concretizar os homicídios, recebendo instruções de uma eminência oculta.

6. Olivetti (comandante da Guarda Suíça do Vaticano) / Bezu Fache (chefe da polícia francesa) – responsáveis pelas investigações policiais.

7. “Janus” / “Professor” – as eminências ocultas que dirigem as sociedades secretas, ordenando os ataques homicidas, executados pelos “mercenários” por eles contratados.

8. “Illuminati” / Priorado do Sião – Sociedades secretas, em confronto com a Igreja Católica, opondo-se ao seu imobilismo e conservadorismo, ou em busca de uma verdade oculta desde tempos imemoriais; nenhuma delas existirá efectivamente na actualidade.

9. Gianlorenzo Bernini / Leonardo da Vinci – Grandes nomes da arte da época da Renascença, que fornecem, por via das suas obras, o fio condutor da trama, sendo-lhes também atribuída uma alegada pertença às sociedades secretas.

13 Setembro, 2005 at 8:22 am Deixe um comentário

“ANJOS E DEMÓNIOS" (I)

Foi no já “distante” ano de 2000 que Dan Brown lançou o seu livro “Angels & Demons” (“Anjos e Demónios”); contudo, apenas seria editado em Portugal (tal como noutros países da Europa) em 2005, beneficiando do retumbante êxito de “O Código da Vinci” (publicado em 2003, editado em Portugal em 2004), potenciando assim a sua notoriedade (à semelhança do que acontece com as outras obras do autor, “Digital Fortress” e “Deception Point”, agora com uma fulgurante nova vaga de vendas).

Este lançamento da edição portuguesa poderá eventualmente induzir em erro alguns leitores, podendo levar a crer que se trata de uma nova aventura do protagonista, quando, efectivamente se trata da “aventura original”.

A estrutura de “Anjos e Demónios” é absolutamente paralela à de “O Código da Vinci”, com a qual perturbantemente se assemelha: partindo de um misterioso homicídio, implica organizações secretas que recorrem a um “carrasco”, comandado por uma eminência oculta e desconhecida.

O “herói” Robert Langdon (vivendo aqui a sua primeira aventura, que teria continuação em “O Código da Vinci”) emparceira com uma mulher na resolução do enigma, passando por sucessivas etapas, implicando o desvendar de um conjunto de pistas que tecem uma “teia”.

12 Setembro, 2005 at 8:35 am Deixe um comentário

“A FILHA DO CAPITÃO" (VI)

A “tempestade” final precipitar-se-ia contudo a 9 de Abril de 1918 – data prevista para a rendição dos militares portugueses por tropas inglesas –, em que os alemães lançam um ataque decisivo sobre a frente de batalha a cargo da força portuguesa, no vale do Lys.

Esgotados, desmotivados, sem liderança e, finalmente, sem armamento, desesperando pelo auxílio dos aliados britânicos que acabaria por não chegar em tempo oportuno, os portugueses vêem-se numa situação de absoluta incapacidade para reagir ao ataque alemão; um a um, os militares vão sendo feridos, mortos ou feitos prisioneiros de guerra, o que acontece a Afonso, que assim se vê para sempre separado da sua amada.

Apenas após o armistício de 11 de Novembro de 1918, Afonso, ainda em cativeiro, perceberia que os alemães tinham perdido a guerra, acabando, já em Janeiro de 1919, por vir a ser libertado e a retornar a Portugal.

Regressaria à sua terra, Rio Maior, acabando – depois de perdida a ilusão de poder reencontrar a sua impossível paixão – por casar com a antiga namorada de adolescência.

Teria de esperar ainda 10 anos para fazer uma descoberta que, num regresso a França, com o comovente reencontro com o seu passado, lhe proporcionaria “reviver” a sua antiga paixão, agora projectada numa nova vida.

Uma bela história de amor, através da qual nos é possibilitado conhecer um pouco melhor o mundo, ficar a saber algo mais, sobre a vida num Seminário, num Quartel militar, sobre a Guerra, sobre a História…

Obviamente imperdível!

Há 1 ano no Memória Virtual – Resoluções de Ano Novo

[1875]

26 Novembro, 2004 at 8:14 am

“A FILHA DO CAPITÃO” (V)

Até ao dia (20 de Novembro de 1917) em que, integrado no Corpo Expedicionário Português na Flandres, Afonso, sucessiva e fulgurantemente promovido, entretanto já Capitão, se hospeda no castelo do barão Redier, conhecendo então a que se tornara a jovem baronesa Agnès – cuja vida sofrera, em função da guerra, uma alteração radical, passando desde logo pela viuvez e dificuldade em financiar a conclusão dos seus estudos universitários, perdido que estava o contacto com a família, em Lille, para lá das linhas militares alemãs –, por quem se iria “irremediavelmente” apaixonar.

Nos meses seguintes, em paralelo com o desenrolar de uma guerra de trincheiras, e sem poder adivinhar os planos alemães de aproveitar a fragilidade das linhas defensivas a cargo dos portugueses, Afonso e Agnès vão fortalecendo os laços de amor que os unem, também com o envolvimento da jovem no apoio ao corpo militar português, prestando serviço no hospital de campanha.

A narrativa, espraiando-se pela crónica da guerra, abre também espaço para o protagonismo de alguns “heróis”, saindo do anonimato das trincheiras, desde o “Matias Grande”, ao “Vicente Manápulas”, ao “Baltazar Velho” e mesmo o “Abel Lingrinhas”, impelidos para a frente de batalha pelos aliados ingleses, até mesmo na véspera e dia de Natal de 1917.

Há 1 ano no Memória Virtual – APAV

[1872]

25 Novembro, 2004 at 8:13 am

“A FILHA DO CAPITÃO" (IV)

Começa por nos ser contada a história da vida de Afonso e de Agnès, em capítulos intercalados, com um ritmo vivo, em que a leitura parece correr a uma velocidade acelerada, tal a ânsia de, rapidamente, “chegar mais à frente” na narrativa.

Da infância “menos do que humilde” de Afonso, à descoberta da capital, Lisboa, numa visita a uma prima afastada, que lhe proporcionaria travar pela primeira vez conhecimento com o “football”, o que viria posterior, mesmo que involuntariamente, a ter uma importância decisiva no seu futuro, ao contribuir para o afastamento da vida de seminarista e a subsequente reorientação para a carreira militar, por via da frequência da Escola do Exército, que lhe seria “imposta” como forma de progressão social que lhe permitisse ser um marido “condigno” da namorada de adolescência.

Ao nascimento de Agnès, numa família burguesa do Norte de França, de origem flamenga, “de posses”, ligada ao comércio de vinhos e à exploração agrícola de uvas para champagne, que lhe proporcionaria a fantástica experiência de visitar a Exposição Universal de Paris, em 1900, conhecendo a famosa Torre Eiffel, edificada 11 anos antes. E, algum tempo depois, a possibilidade de iniciar os seus estudos universitários de medicina em Paris. Passando pelo difícil despertar para a realidade da guerra, em 1914, consequência de um longínquo assassinato de um arquiduque austríaco, em Sarajevo, por um sérvio. Com consequências trágicas para o seu jovem e recente esposo, entretanto alistado no exército.

Há 1 ano no Memória Virtual – Catalunha (I)

[1869]

24 Novembro, 2004 at 8:14 am

“A FILHA DO CAPITÃO" (III)

Na minha opinião, José Rodrigues dos Santos arriscou e ganhou.

Ganhou pela diversidade que caracteriza a sua obra, desbravando novos caminhos, enriquecendo o panorama literário português, colocando também a fasquia a um nível bastante elevado.

O seu romance, embora abrangendo um período temporal que intersecta a época tratada por Miguel Sousa Tavares em “Equador” (o reinado de D. Carlos), acaba por ter nesse período o ponto de partida para uma acção que se centra sobretudo na Flandres nos anos de 1917/1918, culminando com o comovente regresso a França em 1928, à (re)descoberta do seu passado.

A envolvente é diferente, assumindo a crueza da guerra de trincheiras um papel fulcral na narrativa, também com um intenso trabalho de reconstituição histórica.

E, não obstante tivesse por “matéria-prima” de trabalho, não o “calor tropical” do Equador, mas antes o frio gélido do Inverno da Flandres, a história não deixa de ser empolgante.

Através de Afonso e dos seus companheiros de armas, superiores hierárquicos e subordinados, é também um retrato de Portugal – de então, como de hoje… – que é esboçado, não deixando sem referência o laxismo, a ausência de orientação estratégica, de liderança e de organização, o alheamento ou desmotivação, o improviso, mas também o voluntarismo e a generosidade.

[1866]

23 Novembro, 2004 at 8:55 am

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