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EXPO’98 (XII)
Pavilhão da Realidade Virtual
Da autoria de Manuel Vicente, com acesso pelo Passeio de Ulisses, permitindo uma descida virtual à descoberta das profundezas da Oceânia, uma cidade imaginária.

(imagem via http://www.soteclis.pt/)
Situado no topo sul do recinto, proporcionava uma aventura arqueológica subaquática, uma experiência ímpar, de completa imersão num mundo virtual, graças à integração das mais avançadas e inovadoras tecnologias de Realidade Virtual, com capacetes estereoscópicos, écrans de grande dimensão, de 180º, plataformas e cadeiras sincronizadas com as imagens. O Hall da Realidade Virtual era então o único parque temático de realidade virtual do mundo.
Com uma área de cerca de 1 000 m2, tinha capacidade máxima para cerca de 5 800 visitantes diários.
Referências bibliográficas
– “Guia Oficial da EXPO’98”
– http://www.parquedasnacoes.pt/pt/expo98/default.asp
– http://pt.wikipedia.org/wiki/Expo_98
– http://www.civilium.net/infocil/expo98.shtml
– http://www.bie-paris.org/
EXPO’98 (XI)
Pavilhão de Portugal
Da autoria de Álvaro Siza Vieira, situado na zona central do recinto, no topo sul da Doca dos Olivais, assegura a representação do país organizador, introduzindo o tema da exposição: “Os Oceanos, um Património para o Futuro”, ao mesmo tempo que destacava o contributo de Portugal para a descoberta e conquista dos Oceanos, por via do recurso a novas tecnologias multimédia e iconografia de época.
No seu interior, uma vasta exposição, exibindo o contributo português para a conquista dos Oceanos; no exterior, a ampla Praça Cerimonial, prolongando o edifício, local das cerimónias nacionais de cada um dos países participantes, com a inédita pala, uma superfície curva em betão, de 50 metros x 60 metros, suspensa, apenas apoiada nos topos, cobrindo toda a grande Praça.

(imagem via http://pt.wikipedia.org/wiki/Pavilh%C3%A3o_de_Portugal)
Propunha aos visitantes uma viagem em três etapas. O primeiro núcleo da exposição (“Mitos, Sonhos e Realidades”), recorrendo à iconografia dos Descobrimentos, mostra como os portugueses, partindo de uma herança cultural mediterrânica, foram pioneiros, construindo novos trilhos através dos Oceanos, com um filme de animação “A Viagem”, concebido a partir das personagens dos famosos biombos japoneses Namban (nome atribuído pelos japoneses aos navegadores portugueses), dos séculos XVI / XVII.
Num segundo núcleo (“Os Construtores dos Oceanos”) mostrava peças recolhidas numa campanha arqueológica no estuário do Tejo, tendo por tema de referência o espólio de uma nau da “Carreira da Índia”, a “Nossa Senhora dos Mártires” (que se afundara, em Setembro de 1606, próximo da fortaleza de São Julião da Barra, no estuário do Tejo).
Finalmente, o terceiro núcleo (“Os Inventores do Futuro”), com a projecção de um filme a propósito das grandes opções a adoptar para preservar este património.
Tinha capacidade máxima para cerca de 18 000 visitantes diários.
Referências bibliográficas
– “Guia Oficial da EXPO’98”
– http://www.parquedasnacoes.pt/pt/expo98/default.asp
– http://pt.wikipedia.org/wiki/Expo_98
– http://www.civilium.net/infocil/expo98.shtml
– http://www.bie-paris.org/
EXPO’98 (X)
Da autoria do arquitecto estado-unidense Peter Chermayeff, é um dos principais símbolos da EXPO’98; implantado em plena Doca dos Olivais, o futuro “Oceanário” de Lisboa (maior aquário da Europa e segundo maior do mundo), Pavilhão-tema da EXPO’98, reproduz oceanos distintos e numerosas espécies de mamíferos e peixes, expressando o tema de um oceano unificado e do relacionamento entre o oceano e o homem.
Compreende dois volumes: um, o edifício de entrada, em terra, na zona sul da Doca (com as bilheteiras, loja e salas de exposição temporária); e, o outro, o corpo principal, como uma ilha no meio da Doca, como que flutuando sobre a água – ligados por uma ponte dupla para os visitantes.

(imagem via http://pt.wikipedia.org/wiki/Ocean%C3%A1rio_de_Lisboa)
No centro do edifício principal, um gigantesco tanque quadrado representa a globalidade dos Oceanos; em cada um dos seus quatro cantos são representados quatro habitats parcelares, de diferentes regiões do globo: (i) recife de coral do Índico; (ii) costas rochosas do Pacífico; (iii) costa dos Açores, no Atlântico; e (iv) o Antárctico, com as suas zonas geladas e colónias de pinguins.
O tanque central – com uma fauna diversificada de espécies de alto mar / mar aberto –, com 32 metros de comprimento, por 23 metros de largura, e uma profundidade de 7 metros, revestido por painéis de acrílico, proporciona dois andares de observação: um inferior, correspondente ao fundo do mar; outro, acima do nível da água, permitindo observar a transição dos habitats marinhos para a terra – albergando mais de 20 000 exemplares de cerca de duzentas espécies marinhas.
Com uma área de exposição de cerca de 6 000 m2, tem capacidade máxima para cerca de 50 000 visitantes diários.
Referências bibliográficas
– “Guia Oficial da EXPO’98”
– http://www.parquedasnacoes.pt/pt/expo98/default.asp
– http://pt.wikipedia.org/wiki/Expo_98
– http://www.civilium.net/infocil/expo98.shtml
– http://www.bie-paris.org/







