Archive for 5 Novembro, 2025
Liga dos Campeões – 2025-26 – 4ª Jornada – Resultados e Classificação
04.11.2025 - Slavia Praha - Arsenal 0-3 04.11.2025 - Napoli - Eintracht Frankfurt 0-0 04.11.2025 - Atlético de Madrid - Union Saint-Gilloise 3-1 04.11.2025 - Bodø/Glimt - AS Monaco 0-1 04.11.2025 - Juventus - Sporting 1-1 04.11.2025 - Liverpool - Real Madrid 1-0 04.11.2025 - Olympiacos - PSV Eindhoven 1-1 04.11.2025 - Paris Saint-Germain - Bayern München 1-2 04.11.2025 - Tottenham - F.C. Copenhagen 4-0 05.11.2025 - Pafos - Villarreal 1-0 05.11.2025 - Qarabağ - Chelsea 2-2 05.11.2025 - Ajax - Galatasaray 0-3 05.11.2025 - Club Brugge - FC Barcelona 3-3 05.11.2025 - Internazionale - Kairat Almaty 2-1 05.11.2025 - Manchester City - Borussia Dortmund 4-1 05.11.2025 - Newcastle United - Athletic Bilbao 2-0 05.11.2025 - O. Marseille - Atalanta 0-1 05.11.2025 - Benfica - Bayer Leverkusen 0-1
Liga dos Campeões – 4ª Jornada – Benfica – Bayer Leverkusen
Benfica – Anatoliy Trubin, Fredrik Aursnes, Tomás Araújo, Nicolás Otamendi, Samuel Dahl (69m – Andreas Schjelderup), Richard Ríos, Enzo Barrenechea, Dodi Lukébakio, Leandro Barreiro (69m – Amar Dedić), Heorhiy Sudakov (69m – Gianluca Prestianni) e Evangelos “Vangelis” Pavlídis
Bayer Leverkusen – Mark Flekken, Jarell Quansah, Loïc Badé, Edmond Tapsoba, Arthur Soares, Aleix García, Ibrahim Maza, Alejandro “Álex” Grimaldo, Claudio Echeverri (57m – Malik Tillman), Ernest Poku (88m – Eliesse Ben Seghir) e Christian Kofane (57m – Patrik Schick)
0-1 – Patrik Schick – 65m
Cartões amarelos – Ibrahim Maza (41m), Edmond Tapsoba (55m) e Malik Tillman (79m); Dodi Lukébakio (62m) e Nicolás Otamendi (78m)
Cartões vermelhos – Rogier Meijer (Treinador adjunto – 83m); João Tralhão (Treinador adjunto – 83m)
Árbitro – Simone Sozza (Itália)
O Benfica realizou exibição razoável durante cerca de uma hora de jogo, porém inconsequente. Pior: a partir do momento em que sofreu o golo, deu sinais de derrotismo, não mais conseguiria criar jogadas com cabeça, tronco e membros, que pudessem levar perigo junto da área contrária. O resultado pode ser considerado algo injusto, mas é o que é: ganha quem marca, independentemente da “nota artística”.
A equipa portuguesa registou clara superioridade a nível das estatísticas (22-6 em termos de remates!), controlou o jogo, criou várias oportunidades, tendo tido alguma dose de infelicidade, com duas bolas a embater nos ferros da baliza (Lukébakio, rematando ao poste, logo aos doze minutos; e Otamendi, cabeceando à trave, aos 33 minutos), a par de outras ocasiões desperdiçadas (destacam-se duas seguidas, à beira do intervalo, outra vez por Lukébakio e por Pavlídis, sem o guarda-redes na baliza, mas a bola a ser travada, “in extremis”, pelo defesa), que justificariam plenamente ter-se adiantado no marcador. Só faltou materializar o futebol explanado.
Porém, “quem não marca, sofre”, com o passar do tempo, e o nulo a persistir, a formação germânica – que vinha de uma traumatizante goleada sofrida (2-7!), em Leverkusen, ante o Paris Saint-Germain – ia acreditando que seria possível levar de Lisboa um resultado positivo.
E bastou um momento em que Ríos e Barrenechea vacilaram, para Grimaldo, com um excelente “passe a rasgar”, lançar Schick; o guardião benfiquista ainda começou por negar o golo, em intervenção apertada, mas, noutro lance de grande infelicidade, Dahl, ao tentar afastar a bola, de cabeça, colocou-a “direitinha” no ponto de mira do avançado checo, que, também de cabeça, não teve qualquer dificuldade em empurrar para o fundo da baliza, apanhando Trubin em contrapé.
Mourinho fez uma tripla substituição, apostando em Prestianni e Schjelderup, entrando também Dedić para lateral direito, de molde a libertar Aursnes para tarefas mais ofensivas; a equipa foi tentando, mas, porventura, já pouco crente nas suas capacidades, sempre “mais com o coração do que com a cabeça”, de forma algo precipitada e sem discernimento, também enervada pelo constante anti-jogo da equipa alemã.
E, naturalmente, o resultado não se alteraria, o que se traduz na quarta derrota em outros tantos jogos e o fantasma dos zero pontos a subsistir e a alastrar na mente de todos.





