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Liga dos Campeões – 3ª Pré-Eliminatória – Benfica – Nice
Benfica – Anatoliy Trubin, Amar Dedić, António Silva, Nicolás Otamendi, Samuel Dahl, Fredrik Aursnes (84m – Kerem Aktürkoğlu), Richard Ríos, Enzo Barrenechea (63m – Florentino Luís), Andreas Schjelderup (63m – Gianluca Prestianni), Franjo Ivanović (63m – Leandro Barreiro) e Evangelos “Vangelis” Pavlídis (81m – Henrique Araújo)
Nice – Yehvann Diouf, Antoine Mendy, Abdulai Juma Bah, Kojo Peprah Oppong, Jonathan Clauss (73m – Hamza Koutoune), Tom Louchet, Djibril Coulibaly (61m – Sofiane Diop), Melvin Bard, Teremas “Terem” Moffi (82m – Bernard Nguene), Badredine Bouanani (73m – Gabin Bernardeau) e Isak Jansson (73m – Jérémie Boga)
1-0 – Fredrik Aursnes – 19m
2-0 – Andreas Schjelderup – 27m
Cartões amarelos – Gianluca Prestianni (90m); Abdulai Juma Bah (33m) e Jonathan Clauss (65m)
Árbitro – Marco Guida (Itália)
Num balanço global desta eliminatória, vistos os dois jogos, dificilmente o Benfica poderia esperar um adversário mais inofensivo face ao que acabou por se revelar o Nice, que nunca mostrou capacidade para, de modo efectivo, disputar a qualificação para a ronda seguinte.
Isto, mesmo que – porventura confiada na vantagem adquirida em terreno alheio – a equipa portuguesa até tenha começado por permitir à turma francesa assumir maior iniciativa logo de entrada, na partida do Estádio da Luz, com Bard a obrigar Trubin a intervir, e, quase de imediato, Moffi a rematar por alto.
Caso para dizer que “o primeiro milho foi dos pardais”, ou que se tratou de “tiros de pólvora seca”, porque, ainda antes de concluídos os vinte minutos iniciais, na primeira oportunidade de que dispôs, o Benfica chegou ao golo, sentenciando a eliminatória.
Um lançamento em profundidade de Barrenechea, com grande visão, a solicitar Schjelderup, descaído sobre o flanco esquerdo, completamente isolado dentro da área, a assistir o seu compatriota, Aursnes, que, com um notável desvio, não deu hipóteses de defesa a Diouf.
Perante uma equipa já entregue ao seu destino, não tardaria o segundo golo, invertendo-se os papéis entre os dois noruegueses: desta feita, seria Aursnes a passar para Schjelderup – outra vez liberto de marcação, bem colocado, em zona central, à entrada da área (logo depois da meia-lua) – rematar de primeira, para o fundo da baliza, com a bola a entrar junto ao poste.
Só já após um pesado agregado de 4-0, o Nice “assustaria”, com Clauss a rematar com estrondo ao poste. Mas, até ao intervalo, não haveria mais lances dignos de relevo.
No reatamento, a turma francesa voltou a procurar dar sinal de algum inconformismo, tendo António Silva afastado uma bola perigosa, rematada por Bouanani.
Numa segunda parte jogada a ritmo moderado, ao estilo de jogo de pré-época, a formação benfiquista teria também um remate no ferro, outra vez por Schjelderup, a desperdiçar o que poderia ter sido o terceiro golo.
O Benfica avança para o “play-off”, após ter superado este primeiro embate, em que, praticamente, não foi colocado à prova, tal o diferencial de qualidade (e de experiência/maturidade) entre os dois conjuntos. Segue-se o Fenerbahçe, treinado por José Mourinho, em que será determinante manter a solidez defensiva e a eficácia demonstrada nestes dois encontros.



