Mundial Clubes – 2025 – Benfica – Bayern München
24 Junho, 2025 at 10:04 pm Deixe um comentário
1-0
Benfica – Anatoliy Trubin, Fredrik Aursnes, António Silva, Nicolás Otamendi, Samuel Dahl, Renato Sanches (78m – Adrian Bajrami), Leandro Barreiro, Ángel Di María (86m – João Rego), Gianluca Prestianni (54m – Orkun Kökçü), Andreas Schjelderup (54m – Kerem Aktürkoğlu) e Evangelos “Vangelis” Pavlídis (86m – Tiago Gouveia)
Bayern München – Manuel Neuer, Sacha Boey (62m – Konrad Laimer), Dayotchanculle “Dayot” Upamecano (57m – Jonathan Tah), Josip Stanišić, Raphaël Guerreiro, João Palhinha (45m – Joshua Kimmich), Aleksandar Pavlović, Leroy Sané, Tom Bischof (45m – Harry Kane), Serge Gnabry (45m – Michael Olise) e Thomas Müller
1-0 – Andreas Schjelderup – 13m
Cartões amarelos – Renato Sanches (19m), Nicolás Otamendi (46m) e Tiago Gouveia (89m)
Árbitro – François Letexier (França)
Bank of America Stadium – Charlotte (15h00 / 20h00)
O Benfica surpreendeu o seu adversário, alcançando uma histórica vitória – primeira de sempre ante o gigante Bayern (a sua maior “bête noire”), ao 14.º jogo oficial entre os dois clubes –, garantindo, em paralelo, de forma inesperada, o 1.º lugar no Grupo!
A turma germânica, em gestão, fez alinhar de início elementos geralmente menos utilizados, procurando preservar estrelas como Kimmich, Kane ou Olise, o que a equipa portuguesa aproveitou para, com boa entrada em jogo, indo ganhando confiança, assumir o controlo, sendo premiada, bem cedo (ainda antes de completado o quarto de hora inicial) com o golo – numa boa entente norueguesa, com Aursnes a centrar para o remate de Schjelderup –, isto depois de Di María ter já colocado de sobreaviso Neuer, forçado a defesa apertada.
E, prosseguindo na “mó de cima”, o Benfica poderia ter mesmo ampliado a contagem, tendo, contudo, Pavlídis desaproveitado outra boa oportunidade, isolado frente ao guardião germânico, sempre uma figura imponente na baliza contrária, caindo na área ao sentir o contacto de um defesa, em lance não sancionado. Até final da primeira parte, o Bayern só teria uma efectiva situação de perigo, não concretizada por Sané.
Ao intervalo, Kompany procurou rectificar (tardiamente, como se viria a constatar), com três substituições de uma assentada, colocando em campo a “artilharia pesada”. Forçado a remeter-se ao seu sector mais recuado, pela intensidade que o conjunto alemão ia, então, colocando no jogo – praticamente de sentido único – valeria uma soberba exibição do intransponível Trubin, com um punhado de fantásticas defesas, para manter invioladas as suas redes.
Muito solidária, com grande capacidade de sofrimento, outra vez com os (três) argentinos em evidência, mas, também, com bom desempenho de António Silva no eixo da defesa – fica na retina uma antecipação, que valeu como que um golo (evitado) –, assim como da dupla de contenção Renato e Barreiro, a formação portuguesa foi até ao limite na defesa de um imprevisto triunfo, tendo acabado praticamente esgotada, na fase final, aliviando bolas, em profundidade, para o meio campo contrário, a solicitar a desmarcação de alguém… mas, numa fase, em que faltavam já as “pernas”.
Pese embora a discrepância de argumentos e de potencial entre os dois grupos, o Benfica mostrou, uma vez mais, ser capaz de, motivando-se, competir com qualquer adversário, ao mais alto nível (como demonstrara já, nesta época, na Champions League, ante o At. Madrid, Barcelona e Juventus), e, até, sair vitorioso.
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