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Mundial Clubes – 2025 – Boca Juniors – Benfica
2-2
Boca Juniors – Agustín Marchesín, Luis Advíncula, Nicolás Figal, Ayrton Costa, Lautaro Blanco, Ander Herrera (20m – Tomás Belmonte), Rodrigo Battaglia, Carlos Palacios (66m – Williams Alarcón), Kevin Zenón, Alan Velasco (58m – Milton Giménez) e Miguel Merentiel (65m – Exequiel Zeballos)
Benfica – Anatoliy Trubin, Samuel Dahl (45m – Andrea Belotti), António Silva, Nicolás Otamendi, Álvaro Carreras, Florentino Luís (90m – Leandro Barreiro), Renato Sanches (61m – Orkun Kökçü), Ángel Di María (77m – Gianluca Prestianni), Fredrik Aursnes, Armindo Bangna “Bruma” (61m – Kerem Aktürkoğlu) e Evangelos “Vangelis” Pavlídis
1-0 – Nicolás Otamendi (p.b.) – 21m
2-0 – Rodrigo Battaglia – 27m
2-1 – Ángel Di María (pen.) – 45m
2-2 – Nicolás Otamendi – 84m
Cartões amarelos – Carlos Palacios (66m) e Ayrton Costa (85m); Álvaro Carreras (67m) e Evangelos “Vangelis” Pavlídis (83m)
Cartões vermelhos – Ander Herrera (45m – no banco, após ter sido substituído) e Nicolás Figal (88m); Andrea Belotti (70m)
Árbitro – César Ramos (México)
Hard Rock Stadium – Miami Gardens (18h00 / 23h00)
O Benfica apresentou melhor entrada em campo, tendo tido até oportunidade para marcar nos minutos iniciais. Porém, duas falhas defensivas proporcionaram, em curto período, dois golos ao adversário, que, assim, adquiriu significativa vantagem, que, até final, procurou preservar a todo o custo.
Tendo conseguido reduzir para a diferença mínima mesmo à beira do intervalo, mercê de uma grande penalidade (sinalizada pelo “VAR”), devido a toque sobre Otamendi, a equipa portuguesa teria toda a segunda parte para procurar inverter o resultado.
Só que teve de enfrentar uma estratégia adversário de sistemático anti-jogo, com sucessivas perdas de tempo, a quebrar o ritmo, bastante dureza e agressividade, que beneficiaram da complacência arbitral.
E, por absurdo, acabaria por ser o Benfica a ver-se em situação de inferioridade numérica, devido a um pontapé (acidental) de Belotti, que, quando tentava jogar a bola, atingiu involuntariamente a cabeça de um opositor.
A perder, e com menos um jogador, a vinte minutos do final, a turma encarnada teria, então, de se unir, acabando, algo paradoxalmente, por evidenciar a fase de melhor produção de jogo, recompensada com o tento do empate já nos derradeiros minutos.
O Boca Juniors teria também um jogador expulso, já ao cair do pano, acabando os benfiquistas por ficar a lamentar-se do escasso tempo de compensação (cinco minutos) concedido pelo árbitro, perante tão pouco tempo útil de jogo.
O Benfica acabou por ter alguma felicidade na forma como chegou à igualdade, numa antecipação, de cabeça, de Otamendi, em evidência na partida – que teve a curiosidade de terem sido dois argentinos a marcar os golos frente ao rival da Argentina –, o que lhe permite manter em aberto as expectativas de apuramento, tendo, em paralelo, sido penalizado pela forma pouco concentrada e ligada com que pareceu abordar este seu desafio de estreia, no novo formato do Mundial de clubes.



