Archive for 5 Junho, 2025
Espanha – França – Liga das Nações da UEFA – 1/2 finais

5-4
Espanha – Unai Simón, Pedro Porro, Robin Le Normand (77m – Daniel Vivian), Dean Huijsen, Marc Cucurella, Mikel Merino (90m – Pablo Gavira “Gavi”), Martín Zubimendi, Pedro “Pedri” González (64m – Fabián Ruiz), Lamine Yamal, Mikel Oyarzabal (77m – Samuel “Samu” Omorodion) e Nicholas “Nico” Williams (64m – Dani Olmo)
França – Mike Maignan, Pierre Kalulu (63m – Malo Gusto), Ibrahima Konaté, Clément Lenglet (72m – Lucas Hernández), Theo Hernández, Emmanuel “Manu” Koné, Adrien Rabiot, Ousmane Dembélé (76m – Randal Kolo Muani), Michael Olise (63m – Rayan Cherki), Désiré Doué (63m – Bradley Barcola) e Kylian Mbappé
1-0 – Nicholas “Nico” Williams – 22m
2-0 – Mikel Merino – 25m
3-0 – Lamine Yamal (pen.) – 54m
4-0 – Pedro “Pedri” González – 55m
4-1 – Kylian Mbappé (pen.) – 59m
5-1 – Lamine Yamal – 67m
5-2 – Rayan Cherki – 79m
5-3 – Daniel Vivian (p.b.) – 84m
5-4 – Randal Kolo Muani – 90m
Cartões amarelos – Lamine Yamal (33m) e Pablo Gavira “Gavi” (90m); Adrien Rabiot (51m), Theo Hernández (82m), Randal Kolo Muani (90m) e Emmanuel “Manu” Koné (90m)
Árbitro – Michael Oliver (Inglaterra)
Stuttgart Arena, Stuttgart – Alemanha
Um resultado de 4-0 aos dez minutos da segunda parte pode induzir em erro, levando a pensar que “os números dizem tudo”, isto é, que o desafio teria sido um passeio para a Espanha, num jogo de “sentido único”.
Mas não foi bem assim, desde logo porque a França até teve uma melhor entrada, assumindo a iniciativa; porém, a eficácia espanhola foi tremenda, marcando dois golos num curto intervalo de três minutos, entre os 22 e os 25. O que repetiria, no tal arranque de segunda parte, com mais outros dois tentos, desta feita em minutos consecutivos.
Quando Mbappé, logo de seguida, reduziu para 1-4, o mais normal seria pensar-se que a França tinha obtido o seu “ponto de honra”. Até porque, pouco tempo decorrido, a Espanha voltava a colocar o marcador numa diferença de quatro golos a seu favor.
A partir daí, é difícil perceber se foi a Espanha que relaxou – desde logo com as saídas de Pedri e Nico Williams, porventura já uma gestão para a Final – ou se não conseguiu então encontrar antídoto para suster a “louca cavalgada” francesa, que, depois de chegar ao 3-5, terá acreditado, o que reforçou com o 4-5, que, contudo, chegaria já tarde demais.
Num jogo frenético – em que houve de tudo, com um penalty para cada lado, um auto-golo e evolução completamente atípica do marcador –, e depois de ter ficado a sensação de que a Espanha dominara a seu bel-prazer, a ideia final que perdura foi a de que, com mais alguns minutos, a França teria conseguido mesmo completar o que seria, a todos os níveis, uma recuperação verdadeiramente épica.
Que os ataques se superiorizaram claramente às defesas não restam dúvidas; o que ficou por esclarecer foi se as fragilidades defensivas evidenciadas de parte a parte serão sistémicas – no caso da equipa espanhola, como que emulando a forma de jogar do Barcelona nesta temporada –, ou de índole pontual/casual.
Em qualquer caso, Portugal terá perfeita noção de que não encontrará facilidades no Domingo, numa aliciante Final ibérica…



