Archive for Março, 2025
O Pulsar do Campeonato – 22ª Jornada

(“O Templário”, 27.03.2025)
À 22.ª jornada, e pela primeira vez neste campeonato, foram mais as vitórias (quatro) dos clubes classificados na segunda metade da tabela, que as obtidas pelas equipas posicionadas nos oito primeiros lugares (só três triunfos, de Ferreira do Zêzere, Samora Correia e Torres Novas). Estiveram, pois, em evidência o At. Ouriense, U. Tomar, Águias de Alpiarça e Glória do Ribatejo, que somaram pontos cruciais para os seus objectivos de se afastarem da zona de despromoção.
Sem alterações substanciais no topo – não obstante o Torres Novas tenha aproveitado o empate entre Fazendense e Coruchense para ascender à 4.ª posição –, a equipa do Águias foi a mais beneficiada pelos desfechos desta ronda, em contraponto ao Entroncamento AC (o mais prejudicado), passando os alpiarcenses a dispor agora de uma margem de segurança de sete pontos em relação à “linha de água”; por seu lado, At. Ouriense (16 pontos de vantagem) e U. Tomar (13 pontos) terão praticamente selado a continuidade no principal escalão do futebol distrital.
Destaques – Recebendo a visita da formação do Alcanenense, aparentemente já algo em descompressão, o Águias de Alpiarça arrancou uma importante vitória, por 2-1; depois de terem chegado ao intervalo já em vantagem, os alpiarcenses marcariam o tento da vitória já no quarto de hora final do desafio, obtendo o quinto triunfo na prova, apenas o segundo na segunda volta, depois de, surpreendentemente, terem derrotado o Samora Correia, na 17.ª jornada.
Em destaque esteve também o Torres Novas, implacável na recepção ao Abrantes e Benfica, tendo assegurado a vitória nos vinte primeiros minutos, com o 3-0 que então se verificava, perante um adversário apático, sem capacidade de reacção. A contagem foi ainda ampliada antes do descanso, vindo o “placard” a ser fixado em 5-0 já nos últimos quinze minutos. O registo de cinco triunfos e dois empates dos torrejanos, na segunda volta do campeonato, apenas é superado pelo líder.
Surpresa – A grande surpresa da jornada chegou-nos de Mação, onde o conjunto local (a atravessar fase muito positiva, vindo de quatro vitórias e um empate nos cinco encontros anteriores) foi batido pela turma da Glória do Ribatejo, por imprevisto 3-1. Os forasteiros, depois de inaugurarem o marcador à beira do intervalo, chegaram inclusivamente a dispor de vantagem de três golos (!), com outros dois tentos, entre os 54 e 67 minutos, não tendo os maçaenses conseguido melhor que o “ponto de honra”. Um resultado que, por ora, permite à Glória “respirar” acima da “linha de água”, pese embora com curta vantagem de três pontos face ao Entroncamento.
Confirmações – Nas restantes cinco partidas os resultados enquadram-se no que seriam as expectativas, mesmo que os dois primeiros, ambos a jogar em casa – Ferreira do Zêzere (vitória por 2-0 ante o Cartaxo, com golos aos 55 e 86 minutos) e Samora Correia (triunfo por tangencial 2-1 ante o Salvaterrense) – tenham experimentado mais dificuldades do que esperariam.
No caso dos samorenses, a recuperar do impacto anímico do desaire sofrido em Abrantes, que os terá afastado da corrida pelo título, e depois de terem chegado a 2-0 no início do segundo tempo, sofreriam ainda pequeno “susto”, quando o “lanterna vermelha” reduziu para a diferença mínima, faltando jogar vinte minutos. Uma derrota que tem como consequência directa o cavar do fosso, agora já para consideráveis sete pontos, que separa o Salvaterrense do último emblema em zona de manutenção (o rival Glória do Ribatejo), vendo, pois, complicar-se deveras “as contas”.
Fazendense e Coruchense, até então 3.º e 4.º classificados, empataram a uma bola (tendo a formação do Sorraia entrado praticamente a ganhar, marcando logo aos três minutos), ampliando para seis o número de embates entre ambos, nas Fazendas, na última década, sem que os visitados tenham conseguido chegar à vitória! Este foi, ainda assim, um desfecho que não terá agradado por completo a nenhum dos contendores: o Fazendense volta a ver o Samora Correia distanciar-se no 2.º lugar (quatro pontos), enquanto o Coruchense foi ultrapassado pelo Torres Novas.
Em Ourém, o grupo local, que atravessara longo jejum de oito jornadas sem ganhar, bisou o triunfo em duas semanas seguidas: depois de ter ido vencer ao Entroncamento, superiorizou-se, pela margem mínima (1-0 – golo apontado ainda no quarto de hora inicial) ante o Amiense, subindo ao 9.º posto, mas, mais importante, tendo, com boa dose de certeza, assegurado a tranquilidade até final da época, dado ser virtualmente insuperável a diferença pontual que regista.
Situação análoga se poderá dizer do U. Tomar, obtendo, num intervalo de quinze dias, dois triunfos (depois de ter goleado o Águias de Alpiarça na 20.ª ronda), somando seis preciosos pontos, que lhe proporcionaram fixar-se no 10.º lugar, apenas três pontos abaixo do At. Ouriense, e com avanço de treze pontos em relação ao adversário que derrotou, Entroncamento AC.
Num confronto de tradicional rivalidade histórica, em que muito estava em jogo, as duas equipas adoptaram abordagem com muitas cautelas, tendo ficado bem patenteada, no caso dos visitantes, a necessidade de, pelo menos, somar um ponto. A estratégia de risco mínimo, conjugada com o factor vento (que se fazia sentir com intensidade), resultou num jogo sem primores técnicos, e, também, sem soberanas oportunidades de golo.
Na segunda metade, com o Entroncamento AC a procurar preservar o nulo no marcador, tal resultaria, mesmo que instintivamente, no recuar das suas linhas, em paralelo, como que convidando os unionistas a assumir a iniciativa. Os tomarenses iam, então, criando mais lances junto da área contrária, acabando mesmo por chegar ao solitário golo que lhes conferiu a vitória, apontado à entrada para o derradeiro quarto de hora. Até final nenhuma das formações teve já engenho para alterar o marcador, que muito serve os interesses dos nabantinos.
II Divisão Distrital – Jogou-se apenas na série mais a Norte, numa ronda sem especiais novidades, tendo os três primeiros averbado vitórias em terreno alheio: o líder Tramagal, no Pego (2-1), mantendo os cinco pontos de vantagem sobre o Vasco da Gama (triunfo por 4-2 na Ortiga), e confortáveis onze pontos de avanço sobre o Vilarense (que ganhou por 1-0 em Pernes). O Riachense, que folgou, baixou ao 4.º lugar, já a oito pontos do vice-líder… a oito jornadas do fim.
Liga 3 – Em partida de acerto de calendário, o U. Santarém obteve um resultado positivo, empatando 1-1 (com os dois tentos apontados nos primeiros cinco minutos, após os escalabitanos terem “entrado a ganhar”) em Angra do Heroísmo, ante o Lusitânia, mantendo assim o 2.º lugar, somente a um ponto do guia, Académica, e, mais relevante, virando para a segunda volta deste mini-torneio (cinco jogos finais) com margem de sete pontos em relação à zona de descida.
Antevisão – A 23.ª ronda da I Divisão Distrital apresenta saídas de algum risco para os quatro primeiros classificados: o Ferreira do Zêzere viaja até à Glória do Ribatejo, onde encontrará uma equipa fortemente moralizada; o Samora Correia visita o Cartaxo; o Fazendense defronta um conjunto do Entroncamento AC, muito carenciado de pontos; enquanto o Torres Novas se desloca também ao Sul do Distrito, para defrontar o Salvaterrense, já em fase de “tudo ou nada”.
Por seu lado, o U. Tomar actua também em reduto alheio, num reencontro com o treinador (Marco Marques) Campeão há duas épocas, sendo que o Amiense ainda não poderá estar descansado.
Na II Divisão, destaque para o embates entre Marinhais e Porto Alto, e Vasco da Gama-Riachense.
Na Liga 3 o U. Santarém recebe o Sp. Covilhã, podendo, em caso de êxito, praticamente confirmar a manutenção. Quanto ao Fátima, no Campeonato de Portugal, visita o terreno do guia, O Elvas (já com o 1.º lugar matematicamente garantido), em compromisso de elevado grau de dificuldade.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 27 de Março de 2025)
Liga das Nações da UEFA – 2024/25 – 1/4 de Final (2.ª mão)
Liga A – 1/4 de final
2ª mão 1ª mão Total Espanha - Países Baixos (5-4 gp) 2-2 (3-3ap) 2-2 4-4 França - Croácia (5-4 gp) 2-0 (2-0ap) 0-2 2-2 Portugal - Dinamarca 3-2 (5-2ap) 0-1 5-3 Alemanha - Itália 3-3 2-1 5-4
É o seguinte o alinhamento das meias-finais, previamente sorteado:
Alemanha – Portugal
Espanha – França
Play-off Liga A / Liga B
2ª mão 1ª mão Total Hungria - Turquia 0-3 1-3 1-6 Bélgica - Ucrânia 3-0 1-3 4-3 Sérvia - Áustria 2-0 1-1 3-1 Escócia - Grécia 0-3 1-0 1-3
A Turquia e a Grécia garantiram a promoção à Liga A, na qual asseguraram a manutenção a Bélgica e a Sérvia.
Play-off Liga B / Liga C
2ª mão 1ª mão Total Islândia - Kosovo 1-3 1-2 2-5 Irlanda - Bulgária 2-1 2-1 4-2 Geórgia - Arménia 6-1 3-0 9-1 Eslovénia - Eslováquia 0-0 (1-0ap) 0-0 1-0
O Kosovo garantiu a promoção à Liga B, na qual asseguraram a manutenção a Irlanda, Geórgia e Eslovénia.
Play-off Liga C / Liga D
Gibraltar – Letónia – 26 e 31.03.2026
Malta – Luxemburgo – 26 e 31.03.2026
Portugal – Dinamarca (Liga das Nações – 1/4 de final)
Portugal – Diogo Costa, Diogo Dalot (81m – Francisco Trincão), Rúben Dias, Gonçalo Inácio, Nuno Mendes, Bernardo Silva, Vítor Ferreira “Vitinha” (99m – Rúben Neves), Bruno Fernandes, Francisco Conceição (81m – Nélson Semedo), Rafael Leão (62m – Diogo Jota) e Cristiano Ronaldo (90m – Gonçalo Ramos)
Dinamarca – Kasper Schmeichel, Rasmus Kristensen, Joachim Andersen, Jannik Vestergaard, Patrick Dorgu (97m – Conrad Harder), Christian Eriksen (83m – Morten Frendrup), Morten Hjulmand, Christian Nørgaard (83m – Victor Froholdt), Gustav Isaksen (73m – Victor Kristiansen), Rasmus Højlund (73m – Mika Biereth) e Jesper Lindstrøm (65m – Andreas Skov Olsen)
1-0 – Joachim Andersen (p.b.) – 38m
1-1 – Rasmus Kristensen – 56m
2-1 – Cristiano Ronaldo – 72m
2-2 – Christian Eriksen – 76m
3-2 – Francisco Trincão – 86m
4-2 – Francisco Trincão – 91m
5-2 – Gonçalo Ramos – 115m
Cartões amarelos – Rúben Dias (50m) e Diogo Jota (75m); Christian Eriksen (50m), Christian Nørgaard (66m), Joachim Andersen (105m) e Jannik Vestergaard (120m)
Árbitro – Slavko Vinčić (Eslovénia)
A propósito de resultados ilusórios: a selecção de Portugal esteve à beira de ser eliminada – e esse teria sido até o desfecho mais lógico perante o desempenho de ambas as equipas no decurso dos noventa minutos de tempo regulamentar; ou, ainda com maior acuidade, se tivermos também em consideração o jogo da primeira mão.
Salvo quase ao soar do gongo, por um golo de Trincão, a equipa portuguesa teria, logo de seguida, a felicidade de o mesmo Trincão marcar no primeiro minuto do prolongamento, alcançando um bis que consubstanciou um ponto de viragem que viria a ser definitivo, complementado ainda, já próximo do termo dessa extensão do tempo de jogo, com mais um golo de Gonçalo Ramos, numa fase em que a Dinamarca “entregara já os pontos”.
E, veja-se lá como são as coisas: tudo parecia começar a ficar bem encaminhado logo aos cinco minutos, quando Portugal beneficiou de uma grande penalidade… que, contudo, Cristiano Ronaldo não conseguiria converter em golo.
Parecendo acusar esse contratempo, a equipa mostrou-se algo ansiosa, acumulando falhas, e não conseguindo fluidez de jogo para construção de oportunidades, perante um opositor bem organizado.
Mas a sorte sorriria de novo aos portugueses quando o defesa dinamarquês, involuntariamente, acabou por introduzir a bola na sua baliza, na sequência de um pontapé de canto. O resultado ao intervalo era, apesar de tudo, animador, face à produção desenvolvida.
Na segunda parte a Dinamarca surgiria mais afoita: já depois de Hjulmand ter ameaçado, viria mesmo a restabelecer o empate, também na marcação de um canto, estavam cumpridos apenas os primeiros dez minutos.
O ritmo de jogo intensificar-se-ia à entrada para os vinte derradeiros minutos, primeiro, com Portugal a recolocar-se em vantagem (igualando novamente a eliminatória), num lance de insistência, com Bruno Fernandes a rematar de meia distância, ao poste, com Cristiano Ronaldo, muito oportuno, a fazer a recarga com êxito.
Mas seria “sol de pouca dura”: um lapso de Rúben Dias, a perder a bola em zona comprometedora, proporcionou uma rápida transição contrária, com a Dinamarca, outra vez, a empatar o jogo e a fazer, de novo, pender a eliminatória a seu favor.
Já numa fase de algum desespero, Roberto Martínez arriscaria enfim, apostando em Francisco Trincão, por troca com Diogo Dalot. E, outra vez, Portugal seria feliz: bastariam cinco minutos em campo para marcar um golo determinante; novamente Bruno Fernandes com intervenção na jogada, a cruzar para a área, tendo Schmeichel rechaçado a bola, que sobraria para Nuno Mendes, de imediato a fazer o último passe, para a finalização de Trincão. Estava garantida a “vida extra” do prolongamento.
Aí, tendo já refrescado o ataque, com a entrada de Gonçalo Ramos para o lugar de Cristiano Ronaldo, não poderia tal período ter começado melhor: logo no primeiro minuto, o tal bis de Trincão (também numa recarga, depois de Schmeichel ter defendido o remate, precisamente de Gonçalo Ramos) colocava Portugal, pela primeira vez, ao fim de 180 minutos, em vantagem na eliminatória.
O jogo entrara numa espiral algo caótica, já sem grandes tácticas e pouco rigor nas marcações e posicionamento, abrindo espaços, o que o mesmo Gonçalo aproveitaria para fixar o placard num 5-2, que traduz uma expressão ilusória de facilidades que, todavia, nunca existiram, neste duro confronto entre Portugal e a Dinamarca.
O almejado prémio é a presença na “Final Four” da Liga das Nações, a disputar na Alemanha, em que a selecção nacional enfrentará, nas meias-finais, exactamente a formação germânica.
O Pulsar do Campeonato – 21ª Jornada

(“O Templário”, 20.03.2025)
Com dez pontos de avanço, a nove jornadas do final, a questão que se coloca já não é, nesta altura, se o Ferreira do Zêzere se sagrará Campeão Distrital na presente temporada, mas sim, quando festejará este inédito título no seu historial. O comandante necessitará agora, no máximo, de ganhar seis dos nove desafios que lhe resta disputar, para confirmar tal conquista.
Os desfechos da 21.ª ronda foram assaz clarificadores, no que respeita aos dois primeiros classificados, com os ferreirenses a golear em Salvaterra, somando a 10.ª vitória consecutiva no campeonato, enquanto o Samora Correia claudicou em Abrantes, tendo vencido só metade dos seis encontros disputados na 2.ª volta, depois de uma excelente série de doze triunfos sucessivos.
Destaques – Numa partida em que os “extremos se tocaram”, o líder, Ferreira do Zêzere, mesmo reduzido a dez, suplantou o “lanterna vermelha”, Salvaterrense, no reduto deste, goleando por categórica marca de 5-0, em mais um passo da sua caminhada triunfal, elevando a pontuação para 60 pontos (num máximo de 63 pontos possíveis), ao registar a 20.ª vitória na prova!
O Abrantes e Benfica reagiu de forma assertiva ao duplo desaire sofrido ante os ferreirenses (para a Taça e para o campeonato), “passando a factura” ao Samora Correia, precisamente o mais directo perseguidor do guia, tendo os abrantinos vencido por 3-1, alimentando assim a expectativa de poder vir a subir ainda alguns degraus na pauta classificativa, agora a cinco pontos do 4.º posto.
Quem aproveitou o deslize dos samorenses foi, também, o Fazendense, consolidando a 3.ª posição, e aproximando-se bastante do vice-líder, somente a dois pontos. Para tal, o grupo das Fazendas, enfrentando deslocação de algum risco, a Alpiarça, triunfou por seguro 2-0, depois de ter aberto o activo à passagem dos dez minutos, obtendo o tento da confirmação já perto do final.
Num fim-de-semana em que os anteriores quatro clubes do topo da tabela actuaram, todos eles, em terreno alheio, o Torres Novas, de visita aos Amiais, não logrou também levar a melhor, não tendo ido além do empate a uma bola, pese embora tenha ripostado de pronto ao golo dos visitados, obtido aos 65 minutos. Aliás, dos nove primeiros, apenas samorenses e torrejanos não venceram; ao invés, dos sete últimos classificados, só o Amiense conseguiu pontuar (um ponto).
Merece sublinhado especial a vitória (1-0) alcançada pelo At. Ouriense, no terreno do Entroncamento AC, mercê de um tento apontado pouco depois da meia hora de jogo, a conseguir, enfim, colocar termo a uma longa “seca” de oito jogos sem ganhar (desde 15 de Dezembro); um resultado muito penalizador para os visitados, que acumularam quinta derrota consecutiva, tendo averbado, até à data, um único ponto na segunda volta, subsistindo em zona de despromoção.
Surpresa – O cariz surpreendente do desfecho do embate entre Cartaxo e Mação está, em boa verdade, mais nos números (0-4), ou seja, na expressão do triunfo dos maçaenses, do que, propriamente, no vencedor, atendendo ao bom momento que os forasteiros parecem vir atravessando, em contraponto a um desempenho que persiste irregular, da parte dos cartaxeiros. A turma de Mação reparte o 7.º lugar com o Abrantes e Benfica, podendo ainda aspirar a melhorar.
Confirmações – O Alcanenense confirmou, na recepção à equipa da Glória do Ribatejo, o favoritismo que lhe era creditado, mas, em fase menos confiante, os anfitriões não se mostraram muito convincentes, tendo subsistido o nulo até ao intervalo, chegando à vitória mercê de um solitário golo, logo no recomeço do desafio, o suficiente, ainda assim, para igualar o Torres Novas na 5.º posição, somente um ponto atrás do 4.º classificado.
Um lugar que o Coruchense voltou a ostentar, ao vencer em casa, também como seria, em boa medida, expectável, frente ao U. Tomar, por 2-0. Com os nabantinos a confirmar a subida de rendimento que vêm patenteando nas últimas semanas, também neste encontro o 0-0 se manteve, e não só até final da primeira parte, mas, inclusivamente, até próximo dos 70 minutos, traduzindo as dificuldades sentidas pela formação do Sorraia em criar soberanas ocasiões para marcar.
Só um inspirado bis de Carl Kevin Roxenborg (entrado em campo para a última meia hora) conseguiria desbloquear a resistência tomarense, anotando-se, inclusivamente, que o segundo tento foi obtido decorridos já dez minutos do tempo de compensação (devido a interrupção de alguns minutos, para assistência a jogadores, na sequência de um choque entre cabeças).
Nesse entretempo, os unionistas haviam procurado ainda chegar à igualdade, não tendo, contudo, conseguido materializar um ou outro lance em que chegaram a dar maior sensação de perigo.
II Divisão Distrital – Mais uma jornada passada, e não há novidades na frente, em ambas as séries, o que, por conseguinte, significará que, também neste caso, os líderes, Porto Alto (dispondo de nove pontos de vantagem) e Tramagal (com cinco pontos de avanço, e beneficiando de ter um jogo disputado a menos) se encaminham a passos largos para o regresso ao principal escalão.
Neste âmbito, o Porto Alto obteve um importante triunfo, em Benavente, por claro 3-0, por coincidência a mesma marca registada pelo Tramagal, na recepção à U. Atalaiense. Forense (goleando por 5-0, em Santarém, ante a equipa “B” do União local) e Pontével (ganhando 2-1 na Moçarria) são vice-líderes, na série a Sul, disputando com o Marinhais (dois pontos abaixo) o 2.º lugar, que dará acesso ao confronto decisivo, pela subida, ante o 2.º classificado da outra série.
Nesta, o Vasco da Gama não teve dificuldade para bater o Abrantes e Benfica “B”, por 4-1, mantendo uma margem de cinco pontos face ao Riachense (3.º), vencedor por 2-0 ante a Ortiga.
Liga 3 – O U. Santarém não conseguiu desfazer o nulo na recepção ao Caldas, mas segurando a 2.ª posição, a dois pontos da Académica (que foi empatar 2-2 a Oliveira do Hospital), tendo, ainda assim, os escalabitanos (que contam um jogo em atraso) preservado os seis pontos de vantagem face à “linha de água”, mercê também do desaire (2-0) sofrido pelo Sp. Covilhã nos Açores.
Campeonato de Portugal – O Fátima concretizou o que vinha “prometendo” há semanas, conseguindo alcandorar-se ao 2.º lugar – vaga de apuramento para a fase final –, com mais um categórico triunfo, por 3-0, em Pombal, beneficiando da derrota (2-0) do Arronches e Benfica em Alverca, perante a respectiva equipa “B”, tendo agora um ponto à maior, face aos alentejanos.
Entretanto, faltando realizar apenas as três últimas rondas da fase regular da competição, está já matematicamente confirmada a descida aos Distritais de União 1919, Alcains, Sertanense e Pêro Pinheiro, faltando apurar o último emblema a despromover, disputa que envolve ainda seis clubes.
Antevisão – Na I Divisão Distrital, na 22.ª jornada, o encontro de maior cartaz será o que coloca frente-a-frente o Fazendense e Coruchense, respectivamente 3.º e 4.º classificados. Ferreira do Zêzere, recebendo o Cartaxo, e Samora Correia, que terá a visita do Salvaterrense, perfilam-se com amplo favoritismo a somar mais três pontos. O U. Tomar enfrenta mais um importante desafio, recebendo o Entroncamento AC, com a expectativa de poder voltar a ganhar.
No escalão secundário joga-se apenas na série mais a Norte, com o líder, Tramagal, numa curta viagem até ao Pego, enquanto o Vasco da Gama se desloca ao terreno da Ortiga.
A normal sequência das jornadas da Liga 3 e do Campeonato de Portugal regista ligeira pausa, sendo o fim-de-semana aproveitado para acerto de calendário, com o U. Santarém a voar até aos Açores, para defrontar o Lusitânia, que ocupa o último lugar, a quatro pontos da “linha de água”.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 20 de Março de 2025)
Liga das Nações da UEFA – 2024/25 – 1/4 de Final (1.ª mão)
Liga A – 1/4 de final
Países Baixos – Espanha – 2-2
Croácia – França – 2-0
Dinamarca – Portugal – 1-0
Itália – Alemanha – 1-2
Play-off Liga A / Liga B
Turquia – Hungria – 3-1
Ucrânia – Bélgica – 3-1
Áustria – Sérvia – 1-1
Grécia – Escócia – 0-1
Play-off Liga B / Liga C
Kosovo – Islândia – 2-1
Bulgária – Irlanda – 1-2
Arménia – Geórgia – 0-3
Eslováquia – Eslovénia – 0-0
Dinamarca – Portugal (Liga das Nações – 1/4 de final)
Dinamarca – Kasper Schmeichel, Rasmus Kristensen, Jannik Vestergaard, Joachim Andersen, Gustav Isaksen (87m – Patrick Dorgu), Morten Hjulmand, Christian Eriksen (86m – Jonas Wind), Christian Nørgaard, Joakim Mæhle, Mika Biereth (69m – Rasmus Højlund) e Jesper Lindstrøm (69m – Andreas Skov Olsen)
Portugal – Diogo Costa, Diogo Dalot (66m – Nélson Semedo), Rúben Dias, Renato Veiga (76m – Gonçalo Inácio), Nuno Mendes, Vítor Ferreira “Vitinha”, João Neves (86m – Bernardo Silva), Bruno Fernandes, Pedro Neto, Rafael Leão (76m – Rúben Neves) e Cristiano Ronaldo
1-0 – Rasmus Højlund – 78m
Cartões amarelos – Diogo Dalot (57m) e Vítor Ferreira “Vitinha” (59m)
Árbitro – Irfan Peljto (Bósnia-Herzegovina)
A Dinamarca podia ter definitivamente arrumado, a seu favor, esta eliminatória, tal o desperdício de flagrantes ocasiões de golo. Numa exibição deplorável da selecção portuguesa – ausente de campo, sem conseguir pegar no jogo – um resultado de, pelo menos, 4-0 não escandalizaria ninguém, perante o que se passou esta noite em Copenhaga.
Na equipa portuguesa salvou-se Diogo Costa, a defender uma grande penalidade (a remate de Christian Eriksen), para além de uma mão cheia de outras boas intervenções, a evitar outros tantos golos, num dos casos quase como que por milagre, com a bola, caprichosamente, em sucessivas carambolas, não se percebendo bem como não acabou dentro da baliza.
Falha de intensidade, em contraponto notório à agressividade colocada em campo pela selecção dinamarquesa, a formação portuguesa praticamente limitou-se a ver jogar, com Cristiano Ronaldo, plantado na frente, sem qualquer intervenção digna de registo, desde logo porque a bola não lhe chegava.
Um desempenho difícil de compreender e de justificar, perante a aposta num eixo do meio-campo formado pela dupla Vitinha e João Neves, que, muito recentemente (ao serviço do Paris Saint-Germain), subjugara o todo poderoso Liverpool, em pleno Anfield Road. Repleto de equívocos, o “plano de jogo” nunca carburou, e Portugal andou sempre a correr atrás da bola, em posse do adversário.
As estatísticas do jogo são bem elucidativas: a Dinamarca bateu o seu record de iniciativas de ataque, enquanto Portugal chegou ao minuto 90 com um único remate à baliza, apenas tendo feito a segunda tentativa (um remate frouxo, sem qualquer perigo) já em período de compensação.
A equipa nacional só pareceu esboçar alguma iniciativa, nos cinco minutos finais, após a entrada de Bernardo Silva, mas era tarde – isto depois de, a um quarto de hora do fim, Roberto Martínez ter transmitido um claro sinal de que ficaria satisfeito com o nulo que então se verificava, com as substituições operadas, numa clara aposta no reforço da tracção atrás.
Mas a Dinamarca viria a marcar apenas dois minutos volvidos (depois de, no lance imediatamente anterior, ter desperdiçado uma das várias ocasiões de que dispôs)… e Portugal viu-se desarmado, impotente para responder.
A verdade é que Roberto Martínez, tendo adquirido, logo de entrada, muito relevante capital de simpatia, pelo esforço de se expressar em português (e de forma bastante correcta – o que é muito difícil para um espanhol), começa já a ter demasiado tempo a dar a ideia de estar a desperdiçar a matéria-prima de que dispõe, que não demonstra evolução que possa ser visível.
A sua declaração de que precisamos de jogos como este, para aprender – ao mesmo tempo que reconheceu ter sido este o pior jogo desde que assumiu o comando técnico –, soou a incapacidade para dar a volta, e fazer da selecção uma equipa na verdadeira acepção do termo.
O crédito de que dispõe estará ao nível mais baixo de sempre. O desafio imediato é de monta: o de, perante um adversário que, agora, ganhou importante suplemento anímico de confiança, operar a reviravolta na eliminatória, de forma a poder marcar presença na “Final-Four”.
O Pulsar do Campeonato – 20ª Jornada

(“O Templário”, 13.03.2025)
Quase três meses depois da goleada (7-1) aplicada à equipa da Glória do Ribatejo, a 15 de Dezembro, na que fora a histórica 1.000.ª vitória do clube em jogos oficiais, o União voltou a ganhar, outra vez com uma goleada, num resultado de grande relevância, dado ter sido obtido ante um rival directo, permitindo, em simultâneo, ampliar para dez pontos (20 vs. 10) o diferencial face à “linha de água”, o que deverá proporcionar um final de temporada de maior tranquilidade.
A 20.ª jornada pautou-se, por outro lado, pelos triunfos obtidos pelos agora cinco primeiros classificados (Ferreira do Zêzere, Samora Correia, Fazendense, Torres Novas e Coruchense), com o Alcanenense como principal derrotado (tendo baixado do 4.º ao 6.º posto), salientando-se, em paralelo, a forma categórica como o líder “despachou”, uma vez mais, o Abrantes e Benfica.
Destaques – A principal nota de realce vai, justamente, para a vitória do Ferreira do Zêzere, na recepção ao Abrantes e Benfica, impondo robusta goleada, por 5-1 (isto, imediatamente após ter ido ganhar a Abrantes, no fim-de-semana precedente, para a Taça, por 3-0), no que constitui o 19.º triunfo do comandante, em vinte desafios disputados para o campeonato na presente época!
Parecendo conseguir tornar tudo fácil, nesta sua caminhada rumo a um inédito título de Campeão Distrital, os ferreirenses chegaram a vantagem de 2-0, com dois tentos apontados entre os 33 e os 53 minutos, tendo os abrantinos ripostado ainda, reduzindo a um quarto de hora do final; não vacilando, os anfitriões de imediato reporiam a diferença de dois golos (3-1), apenas dois minutos volvidos, vindo ainda a fechar a contagem com mais outros dois tentos, nos cinco minutos finais, não consentindo veleidades aos forasteiros, impotentes face ao poderio do opositor.
Nas Fazendas de Almeirim defrontavam-se o 3.º e 4.º classificados, até então separados por cinco pontos, com o Alcanenense a jogar uma “última cartada” nas suas aspirações de poder vir ainda a chegar ao pódio. O Fazendense assegurou, com aparente naturalidade, os três pontos, com dois golos sem resposta, aos 25 minutos da 1.ª… e da 2.ª parte, consolidando assim o seu 3.º lugar, passando a dispor de avanço de seis pontos sobre o mais próximo perseguidor, Torres Novas.
O Coruchense superou um mini-ciclo de três rondas sem ganhar, tendo ido bater o At. Ouriense, por tangencial 2-1, pese embora tenha beneficiado de vantagem de dois golos logo no início da segunda parte. Este foi o oitavo jogo consecutivo dos visitados sem conhecer o sabor da vitória – o maior jejum presentemente em curso –, período no qual somaram apenas três pontos (pior registo de entre todos os concorrentes), caindo do 8.º ao 10.º lugar (partilhado com o U. Tomar).
Precisamente, o União, entrando em campo procurando dar sequência ao bom desempenho que apresentara na partida ante o Samora Correia, para a Taça, sentiu, não obstante, dificuldades em assumir o controlo do jogo, perante a exibição desinibida da turma do Águias de Alpiarça. A espaços com toada repartida, os tomarenses viriam a revelar-se mais eficazes, inaugurando o marcador à passagem da meia hora.
Na segunda parte, intensificou-se a pressão dos alpiarcenses, em busca da reposição da igualdade, o que, depois de muito porfiar, e aproveitando o instintivo recuo dos unionistas, viriam a materializar à entrada para os dez minutos finais, isto depois de terem já seriamente ameaçado poder chegar ao golo num par de ocasiões anteriores.
Embalados com o golo obtido, os visitantes, almejando chegar ainda ao triunfo, terão descurado a sua organização defensiva, vindo a permitir que, de forma incrível, o U. Tomar marcasse três golos num curto intervalo de cinco minutos, entre os 88 e os 93! Num desfecho deveras feliz, os nabantinos não só garantiam uma suada vitória, como, inclusivamente, acabaram por golear.
Confirmações – Numa jornada sem surpresas significativas, o vice-líder, Samora Correia, bateu, com tranquilidade, o Amiense, por 2-0, tendo sido também de dois golos (3-1) a diferença registada no “placard” final do Torres Novas-Entroncamento AC, tendo, aliás, os torrejanos chegado ao 3-0, antes de os visitantes marcarem o seu “ponto de honra”.
Mais renhido foi o confronto entre Mação e Salvaterrense, com o “lanterna vermelha” – a quatro pontos da zona de manutenção – a procurar mostrar que não se entregou ainda: os maçaenses abriram o activo logo aos quatro minutos, mas os homens de Salvaterra, com notável resposta, inverteram o resultado, para 1-2, marcando aos 17 e vinte minutos. Porém, o Mação viria a operar outra reviravolta, até aos 4-2, com três tentos obtidos em dez minutos, entre os 26 e 36. Até final, os visitantes já não conseguiriam melhor do que atenuar a derrota para a diferença mínima (4-3).
Na Glória, depois do importante triunfo alcançado precisamente em Salvaterra, no “derby”, o grupo local voltou a pontuar, apesar de, desta feita, não ter sido desfeito o nulo, ante o Cartaxo.
Na pauta classificativa, completados 2/3 do campeonato, o Ferreira do Zêzere, com sete pontos de avanço sobre o Samora, parece estar cada vez mais próximo do objectivo. Anota-se o equilíbrio entre a 4.ª e a 6.ª posição, com Torres Novas, Coruchense e Alcanenense separados, entre cada um deles, por apenas um ponto – Mação e Abrantes e Benfica (que repartem 7.º e 8.º lugar) distam quatro pontos do conjunto de Alcanena, abrindo-se depois um fosso de doze pontos (!) para o trio seguinte: Cartaxo, 9.º, com 21 pontos; At. Ouriense e U. Tomar, ambos com 20.
Na zona mais aflitiva da tabela, o Águias de Alpiarça (13.º, com 14 pontos) regista ainda escassa margem de quatro pontos sobre Glória do Ribatejo e Entroncamento AC, com o Salvaterrense, outros quatro pontos mais abaixo – sendo que estes clubes tiveram a boa nova da confirmação de que serão apenas dois os despromovidos ao segundo escalão no final desta temporada.
II Divisão Distrital – A Sul, o trio da dianteira (Porto Alto, Forense e Pontével) obteve vitórias tangenciais, mantendo posições, destacando-se a goleada (7-0) do Moçarriense no terreno do Benfica do Ribatejo (que sofrera, há um mês, derrota por igual marca, ante o Benavente).
A Norte, Tramagal e Vasco da Gama saíram também vencedores, beneficiando do desaire do Vilarense, batido na Atalaia, por 2-1. O Riachense, goleando, em Abrantes, a equipa “B” local, por 7-2, aproveitou para ascender à 3.ª posição, a cinco pontos do Vasco da Gama, e a dez do guia.
Liga 3 – O U. Santarém foi obter importante triunfo à Serra da Estrela, batendo o Sp. Covilhã por 1-0, mercê de um golo já na fase derradeiro do encontro, na conversão de uma grande penalidade. Os escalabitanos, aproveitando o desaire do Caldas com o Oliveira do Hospital, subiram ao 2.º lugar, subsistindo, todavia, inalterada a margem de seis pontos face à “linha de água”.
Campeonato de Portugal – O Fátima voltou a ganhar, goleando o último classificado, Pêro Pinheiro, por categórico 4-0, mantendo o 3.º lugar. Com uma vantagem de 17 pontos para a zona de despromoção, a quatro jornadas do final da primeira fase, está já garantida, no mínimo, a continuidade neste escalão. União 1919, Alcains, Sertanense e Pêro Pinheiro parecem encaminhar-se, inapelavelmente, para os Distritais, restando determinar o último despromovido.
Antevisão – Os extremos tocam-se, com a visita do Ferreira do Zêzere a Salvaterra de Magos, tendo o Samora Correia saída de elevado grau de dificuldade, a Abrantes. Tal como sucede, por maioria de razão, com o U. Tomar, que viaja até Coruche, para defrontar o actual 5.º classificado.
Benavente-Porto Alto e Moçarriense-Pontével concitam atenções na próxima ronda da II Divisão.
Na Liga 3, cabe ao U. Santarém receber o Caldas, que se lhe segue de imediato, na classificação, somente a dois pontos. No Campeonato de Portugal, o Fátima desloca-se a Pombal, ainda com a mira num possível 2.º lugar, que lhe proporcionaria o apuramento para a fase final da competição.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 13 de Março de 2025)
Liga Conferência – 1/8 de final (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total V. Guimarães - Betis 0-4 2-2 2-6 Cercle Brugge - Jagiellonia Biał. 2-0 0-3 2-3 Lugano - Celje (1-3 gp) 4-3 (5-4ap) 0-1 5-5 Fiorentina - Panathinaikos 3-1 2-3 5-4 Chelsea - FC København 1-0 2-1 3-1 Legia Warsaw - Molde 1-0 (2-0ap) 2-3 4-3 Djurgården - Pafos 3-0 0-1 3-1 Rapid Wien - Borac Banja Luka 1-1 (2-1ap) 1-1 3-2
O alinhamento dos 1/4 de final será o seguinte:
10.04.2025 - Betis – Jagiellonia Białystok 10.04.2025 - Celje – Fiorentina 10.04.2025 - Chelsea – Legia Warsaw 10.04.2025 - Djurgården – Rapid Wien
Liga Europa – 1/8 de final (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total Lazio - Viktoria Plzeň 1-1 2-1 3-2 Olympiacos - Bodø/Glimt 2-1 0-3 2-4 Eintracht Frankfurt - Ajax 4-1 2-1 6-2 Tottenham - AZ Alkmaar 3-1 0-1 3-2 Athletic Bilbao - AS Roma 3-1 1-2 4-3 Rangers - Fenerbahçe 0-2 (3-2gp) 3-1 3-3 Ol. Lyonnais - FCSB 4-0 3-1 7-1 Manchester United - Real Sociedad 4-1 1-1 5-2
O alinhamento dos 1/4 de final será o seguinte:
10.04.2025 - Bodø/Glimt – Lazio 10.04.2025 - Tottenham – Eintracht Frankfurt 10.04.2025 - Rangers – Athletic Bilbao 10.04.2025 - Ol. Lyonnais – Manchester United
Liga dos Campeões – 1/8 de final (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total Liverpool - Paris Saint-Germain 0-1 (1-4gp) 1-0 1-1 Aston Villa - Club Brugge 3-0 3-1 6-1 At. Madrid - Real Madrid 1-0 (2-4gp) 1-2 2-2 Arsenal - PSV Eindhoven 2-2 7-1 9-3 Barcelona - Benfica 3-1 1-0 4-1 Lille - Borussia Dortmund 1-2 1-1 2-3 Bayer Leverkusen - Bayern München 0-2 0-3 0-5 Inter - Feyenoord 2-1 2-0 4-1
O alinhamento dos 1/4 de final será o seguinte:
09.04.2025 - Paris Saint-Germain - Aston Villa 08.04.2025 - Arsenal - Real Madrid 09.04.2025 - Barcelona - Borussia Dortmund 08.04.2025 - Bayern München - Inter



