Archive for Fevereiro, 2025

Liga Europa – “Play-off” intercalar (1.ª mão)

13.02.2025 - Ferencvárosi - Viktoria Plzeň                1-0
13.02.2025 - Twente - Bodø/Glimt                          2-1
13.02.2025 - Union Saint-Gilloise - Ajax                  0-2
13.02.2025 - AZ Alkmaar - Galatasaray                     4-1
13.02.2025 - FC Porto - AS Roma                           1-1
13.02.2025 - Fenerbahçe - Anderlecht                      3-0
13.02.2025 - P.A.O.K. - FCSB                              1-2
13.02.2025 - Midtjylland - Real Sociedad                  1-2

13 Fevereiro, 2025 at 10:59 pm Deixe um comentário

Liga dos Campeões – “Play-off” intercalar (1.ª mão)

11.02.2025 - Stade Brestois - Paris Saint-Germain         0-3
12.02.2025 - Club Brugge - Atalanta                       2-1
11.02.2025 - Manchester City - Real Madrid                2-3
11.02.2025 - Juventus - PSV Eindhoven                     2-1
12.02.2025 - AS Monaco - Benfica                          0-1
11.02.2025 - Sporting - Borussia Dortmund                 0-3
12.02.2025 - Celtic - Bayern München                      1-2
12.02.2025 - Feyenoord - AC Milan                         1-0

12 Fevereiro, 2025 at 11:01 pm Deixe um comentário

Liga dos Campeões – “Play-off” intercalar – Monaco – Benfica

MonacoMonaco – Radosław Majecki, Vanderson Campos, Mohammed Salisu, Thilo Kehrer e Krépin Diatta; Maghnes Akliouche (68m – Eliesse Ben Seghir), Denis Zakaria, Almoatasembellah Al-Musrati e Alexandr Golovin (68m – Takumi Minamino); Breel Embolo e Mika Biereth (57m – Soungoutou Magassa)

BenficaBenfica – Anatoliy Trubin, Tomás Araújo (67m – Ángel Di María) (86m – Arthur Cabral), António Silva, Nicolás Otamendi, Álvaro Carreras, Fredrik Aursnes, Florentino Luís (67m – Leandro Barreiro), Orkun Kökçü, Andreas Schjelderup (78m – Zeki Amdouni)), Kerem Aktürkoğlu e Evangelos “Vangelis” Pavlídis (78m – Andrea Belotti)

0-1 – Evangelos “Vangelis” Pavlídis – 48m

Cartões amarelos – Álvaro Carreras (16m) e Florentino Luís (56m); Almoatasembellah Al-Musrati (41m), Vanderson Campos (79m) e Denis Zakaria (90m)

Cartão vermelho – Almoatasembellah Al-Musrati (52m)

Árbitro – Maurizio Mariani (Itália)

O Benfica voltou a ganhar no Principado. Incrivelmente, o Monaco voltou a terminar o jogo reduzido a dez elementos, por circunstâncias em tudo idênticas às do jogo anterior: Carreras (outra vez) poderia ter visto o segundo cartão amarelo, e quem acabou expulso foi, de novo, o jogador da casa (o nosso bem conhecido Al-Musrati), desta vez, por reclamar ostensivamente, na direcção do árbitro, a amostragem de tal cartão. Mas as semelhanças com o desafio da fase de “Liga” terminam por aqui.

A primeira parte foi bastante repartida, com as duas equipas com abordagem similar, apostando em rápidas transições, mas com sucessivas perdas de bola, sem ter, efectivamente, criado soberanas ocasiões de golo. Sem um “fio de jogo” definido, de parte a parte, não se poderá dizer que alguma equipa se tenha claramente superiorizado.

Mal se tinha iniciado o segundo tempo e logo o Benfica se colocaria em vantagem, num lance finalizado com uma fantástica execução técnica de Pavlídis: uma excelente abertura de Tomás Araújo, a solicitar o avançado grego, que, depois de se desembaraçar do defesa contrário, já algo descaído sobre o lado direito e próximo da linha de fundo, com ângulo reduzido, fez a bola “picar” sobre o guardião, anichando-se inapelavelmente no fundo das redes.

Fruto directo ou não de algum descontrolo emocional, as coisas complicar-se-iam decisivamente para o Monaco com a expulsão de Al-Musrati, que, já admoestado com cartão amarelo (apenas dez minutos antes), terá sido algo ingénuo na forma como reinvindicou que Carreras fosse sancionado com igual medida (o que ditaria a sua expulsão), acabando por ser vítima de um critério bastante severo por parte do árbitro.

A partir daí o Monaco perdeu-se completamente; o jogo parecia oferecer tantas facilidades ao Benfica, que, notoriamente, houve dificuldade em manter o foco, tornando-se, até final, um festival de desperdício de lances ofensivos. Por seu lado, as substituições operadas por Adi Hutter não resultaram, e, com o avançar do tempo, parecia adivinhar-se que o Benfica acabaria por ampliar a contagem.

Porém, lançado contra uma “parede” (a equipa da casa, sem bola, via-se forçada a recuar no terreno, para a imediação da sua área), terá faltado ao Benfica – desaproveitando a superioridade numérica de que beneficiou durante cerca de 40 minutos e actuando num ambiente como que a jogar “em casa” – a frieza necessária para materializar tantas ocasiões de perigo, ficando a dever a si próprio não ter, desde logo, “fechado” a eliminatória, num jogo em que deveria ter vencido, à vontade, pelo menos, por três golos de diferença!

A desorientação da formação monegasca teria ainda outras implicações disciplinares, com Vanderson e Zakaria a ficarem igualmente arredados do jogo da segunda mão (tal como sucede, no caso do Benfica, com Florentino, receando-se que também Di María, forçado a sair, por lesão, menos de vinte minutos depois de ter entrado em campo, tenha de ficar afastado dos relvados durante largo período).

Nos minutos derradeiros (e não obstante ter sido Arthur Cabral a entrar para o lugar do argentino), a sensação que pairou foi que a equipa benfiquista, ainda “escaldada” pelo final do jogo ante o Barcelona, terá optado por privilegiar preservar a vantagem.

Esperemos que o Benfica não venha a ter de lamentar a falta de eficácia, numa eliminatória que – disso terá de ter-se a plena consciência – acabou por não ficar ainda decidida, e em que será arriscada uma abordagem, mesmo que a nível do subconsciente, de pensar que, na 2.ª mão, na Luz, “o empate serve”.

12 Fevereiro, 2025 at 11:00 pm Deixe um comentário

O Pulsar do Campeonato – 16ª Jornada

(“O Templário”, 06.02.2025)

Mais adiante se poderá aquilatar de forma cabal sobre o impacto do desfecho do embate entre Samora Correia e Fazendense (0-0), do que decorreu, por ora, o ampliar da distância destas duas equipas face ao comandante, com os ferreirenses a disporem, nesta altura, de avanço de quatro pontos sobre os samorenses, e já de nove pontos em relação ao conjunto das Fazendas.

Tal terá comprometido definitivamente as aspirações do Fazendense, ao mesmo tempo que poderá ter proporcionado importante folga para a “gestão” do resto do campeonato por parte do guia.

Destaques – No “jogo-grande” da ronda de arranque da segunda volta da prova, as equipas do Samora Correia e do Fazendense neutralizaram-se, não tendo desfeito o nulo, no que se afigura, pois, um resultado penalizador para ambos os emblemas, que não pode ter deixado nenhum deles satisfeito. Acresce que, no caso dos samorenses, para além do efeito aritmético directo (dois pontos perdidos) também em termos anímicos poderá fazer alguma mossa terem visto (por fim) interrompida uma fantástica senda triunfal, que registavam há 14 encontros (Taça incluída), tendo vencido todos os desafios disputados nos meses de Outubro, Novembro, Dezembro e Janeiro!

Assim, o maior ciclo de vitórias presentemente em curso no campeonato passou agora a pertencer – e para além do Ferreira do Zêzere – ao Coruchense, ambos vencedores nas últimas cinco rondas.

A formação do Sorraia deslocou-se a Mação, impondo-se por 4-3, numa partida repleta de cambiantes: depois de os maçaenses terem chegado a dispor de vantagem de dois golos, os visitantes, com uma sequência de três golos, inverteram tal situação; os donos da casa ainda empataram, mas, já na parte final, os forasteiros apontariam o tento decisivo. Posicionado no 4.º lugar, agora a escassos dois pontos do Fazendense, mas com um atraso de onze pontos em relação ao líder, o (notável) desempenho do Coruchense não lhe permitirá, contudo, aspirar a chegar ao topo, face ao muito negativo começo de época, somando três desaires nos quatro jogos iniciais.

De realçar ainda o triunfo do Alcanenense, em Ourém, ante o Atlético local, por 3-2: o conjunto de Alcanena chegou, de modo imprevisto, a uma vantagem de três golos, logo a abrir a segunda metade da partida, não tendo os anfitriões conseguido melhor do que minorar o impacto da derrota, com dois tentos, apontados já no derradeiro quarto de hora (o segundo deles, a quatro minutos do final), demasiado tarde para completar a recuperação.

Numa jornada, outra vez, com muitos golos (total de 32, à média de 4 por jogo), desfecho idêntico se registou também no Salvaterrense-Abrantes e Benfica. As similitudes com o jogo anterior não se ficaram por aí: os abrantinos, depois de cedo inaugurarem o marcador, também estiveram a vencer por 3-1 – após o conjunto de Salvaterra ter ainda chegado ao empate – e vindo o “placard” a ser fixado também ao minuto 86. Depois de dois resultados positivos, este foi, de certa maneira, um “passo atrás” por parte do Salvaterrense, outra vez “lanterna vermelha” isolado.

Confirmações – Nos outros quatro encontros da 16.ª jornada, os resultados confirmaram o que se poderia antever, mesmo que, em alguns casos, por números acima do expectável.

Tal aplica-se com toda a propriedade à goleada (4-0) imposta pelo Torres Novas ao U. Tomar, que, numa reversão do que de bom vinha mostrando nos dois últimos jogos, acumulou quarta derrota sucessiva no campeonato. E, como sucedera em Mação, outra vez com uma péssima entrada em campo, difícil de compreender: ainda antes do quarto de hora, o jogo estava, de novo, perdido, com três golos dos torrejanos, apontados aos dois, seis e 14 minutos!

A partir da meia hora, e, principalmente, na segunda parte, os tomarenses deram imagem bem diferente, chegando inclusivamente a assumir maior iniciativa de jogo, perante um adversário que, então, se concentrava, sobretudo, em impedir que o adversário pudesse marcar um golo, e sonhar com a “reentrada” no jogo, numa estratégia deliberada de gestão, e de limitação de riscos.

O que é facto é que, não só o União não marcaria, como, a três minutos do termo do tempo regulamentar, o Torres Novas viria mesmo a chegar ao 4-0, outra pesada derrota dos nabantinos.

O Cartaxo, recebendo o Amiense, que vinha numa série de quatro empates, voltou a ganhar (averbando apenas a segunda vitória, nas onze jornadas mais recentes), por 2-0, igualando o U. Tomar no 10.º lugar, ambos com dois pontos à maior sobre o conjunto dos Amiais… e, tão somente, seis pontos acima de Águias de Alpiarça e Entroncamento AC.

Num confronto que assumia cariz determinante, entre os então 14. º e 16.º classificados, apartados por quatro pontos, a equipa da Glória do Ribatejo não conseguiu ser bem-sucedida na recepção à turma da cidade ferroviária, deixando também escapar vantagem de dois tentos, permitindo a reviravolta ao Entroncamento, para, num jogo muito renhido, acabar por vir ainda a restabelecer a igualdade final, a três golos, subsistindo inalterada tal diferença pontual, a separar a zona de manutenção dos (dois) clubes abaixo da “linha de água” – para além da Glória, o Salvaterrense.

Porque os últimos são, neste caso, os primeiros, não teve grande história a partida entre Ferreira do Zêzere e Águias de Alpiarça, com o líder a ganhar por natural 3-0, ante um dos 13.º classificados, resultado feito, aliás, ainda na primeira parte, com golos aos 3, 17 e 40 minutos.

II Divisão Distrital – A primeira nota vai para o peculiar desfecho do Forense-Benfica do Ribatejo, que os visitados ganharam por 9-3 (tendo chegado mesmo a 9-1!), continuando a partilhar a 2.ª posição com o Pontével (vencedor, por 2-0, no terreno do Rebocho), mantendo o líder avanço de seis pontos, após ter batido o Paço dos Negros, por 3-1. Algo inesperado terá sido o desaire caseiro do Marinhais (1-2) ante o Moçarriense, a atrasar-se de forma comprometedora.

A Norte, o Tramagal foi ganhar (2-1) ao reduto do Caxarias, beneficiando do deslize do seu mais directo perseguidor, Vilarense (derrotado por igual marca em Minde), para ampliar, para cinco pontos, o avanço de que dispõe sobre o 2.º classificado; passando a ser já oito os pontos de vantagem sobre o trio que reparte o 3.º lugar (Vasco da Gama, Riachense e Espinheirense), realçando-se o triunfo averbado pela formação do Espinheiro, fora de casa, ante o Vasco da Gama.

Campeonato de Portugal – De forma sensacional, o Fátima somou quarto triunfo consecutivo, tendo ido ganhar ao terreno do anterior vice-líder, Peniche, mercê de um solitário tento. Os fatimenses, mantendo o 4.º posto, distam agora somente dois pontos do 2.º lugar (de novo pertença do Arronches e Benfica), estando um único ponto atrás do rival do passado Domingo. A vantagem face à zona de despromoção, quando faltam disputar nove jornadas, é já de dez pontos!

Antevisão – Na I Divisão Distrital as atenções estarão focadas, principalmente, no Ferreira do Zêzere-Coruchense, opondo o 1.º e 4.º classificados, que seguem, cada qual, com as tais séries de cinco triunfos consecutivos. Por seu lado, o Samora Correia desloca-se a Alpiarça, enquanto o Fazendense recebe o Torres Novas. Em jogo importante, o U. Tomar terá a visita do At. Ouriense.

No segundo escalão, o realce vai para as seguintes partidas: Forense-Pontével, num aliciante duelo entre os vice-líderes da Série A; Pego-Riachense e U. Atalaiense-Vasco da Gama.

A Liga 3 é reatada este fim-de-semana, mas somente no que respeita ao apuramento de Campeão, com destaque para o clássico ocidental de Lisboa, com o Belenenses a receber o Atlético. A disputa da fase de manutenção, na qual se insere o U. Santarém, apenas se inicia a 16 de Fevereiro.

No Campeonato de Portugal, já na sua 18.ª ronda (de um total de 26), o Fátima recebe o Marinhense, equipa que se posiciona imediatamente após os fatimenses, só dois pontos abaixo.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 6 de Fevereiro de 2025)

9 Fevereiro, 2025 at 11:00 am Deixe um comentário

O Pulsar do Campeonato – Taça do Ribatejo – 1/4 de final

(“O Templário”, 30.01.2025)

No que constitui o seu melhor momento na presente temporada, o U. Tomar surpreendeu o “Rei da Taça”, Fazendense, garantindo o apuramento para as meias-finais da “prova rainha”, o que alcança pela quinta vez no seu historial (em 26 participações na Taça do Ribatejo), após ter atingido, pelo menos, essa fase, também nas épocas de 2002-03, 2017-18, 2019-20 e 2020-21.

De resto, os dois primeiros do campeonato (Ferreira do Zêzere e Samora Correia) confirmaram, com naturalidade, também na Taça, o bom desempenho que vêm exibindo, completando o Abrantes e Benfica o leque de semi-finalistas. As meias-finais, a disputar a duas mãos, têm, pois, o seguinte alinhamento: U.Tomar-Samora Correia; e Abrantes e Benfica-Ferreira do Zêzere.

Destaques – A grande nota de realce dos quartos-de-final vai, indubitavelmente, para a proeza averbada pelo U. Tomar, afastando da prova o “recordista” de troféus na competição, Fazendense (cinco Taças do Ribatejo conquistadas, nos anos de 2006, 2012, 2014, 2016 e 2022).

Contando com alguns reforços, e dando seguimento às boas indicações que deixara já em Samora Correia, ante o vice-líder, o União – após ter defrontado o 1.º e 2.º classificados do campeonato – teve excelente entrada em jogo na recepção ao 3.º da tabela, Fazendense, inaugurando o marcador ainda dentro dos dez primeiros minutos, a traduzir a maior iniciativa até então assumida.

Tendo registado ainda outras boas acções ofensivas, os tomarenses viriam, contudo, a sofrer o tento do empate, próximo da meia hora de jogo. Não se descompondo, a turma unionista, bastante personalizada, recolocar-se-ia em vantagem (2-1) apenas dez minutos volvidos, resultado que se verificava ao intervalo.

No recomeço, o Fazendense voltaria a restabelecer a igualdade, tal como no primeiro golo do desafio, a favor do União, na sequência de um livre. A turma nabantina ia começando a denotar algumas dificuldades físicas, para suster o ritmo contrário, mas conseguiria ainda, a meio do segundo tempo, colocar-se, pela terceira vez, na frente do marcador!

Até final, o grupo das Fazendas intensificaria a pressão, vindo a fixar o 3-3 a escassos dois minutos dos noventa. Em tempo de compensação, Torres Gomez, melhor goleador do campeonato, podia ter ainda marcado, mas não foi evitado o recurso às grandes penalidades como fórmula de desempate, onde os tomarenses tiveram 100% de eficácia, face a uma única falha do adversário, com o guarda-redes unionista, Daniel Sebastião, a defender o terceiro remate.

Confirmações – A avaliar pelos números, os dois emblemas da frente da tabela da I Divisão Distrital, com expressivas vitórias, averbadas em terreno alheio, não experimentaram particulares dificuldades para superar esta ronda, e garantir a progressão para a fase seguinte da prova.

O guia do campeonato, Ferreira do Zêzere, deslocou-se ao Entroncamento, para defrontar o antepenúltimo (14.º) classificado, Entroncamento AC, tendo goleado por categórico 5-1. Por seu lado, o vice-líder, Samora Correia, em visita a Alpiarça, derrotou o Águias (13.º) por 3-0.

Os ferreirenses, actuais detentores do troféu, atingem as meias-finais da Taça pela sexta vez (depois das temporadas de 1989-90, 1998-99, 1999-00, 2000-01 e 2023-24). Por seu lado, os samorenses marcam presença no lote dos últimos quatro apurados da competição já pela oitava vez (após as épocas de 1981-82, 1982-83, 1993-94, 1996-97, 2007-08, 2019-20 e 2020-21).

A equipa do Abrantes e Benfica materializou a vantagem (teórica) de jogar no seu reduto, tendo afastado o Alcanenense (finalista da prova nas duas edições precedentes), ganhando por 3-1. Os abrantinos inauguraram o marcador ainda no quarto de hora inicial, tendo consentido o golo do empate nos minutos iniciais da segunda metade. Mas, de forma assertiva, marcariam mais dois tentos, fixando o “placard” a um quarto de hora do termo do desafio.

Esta é também a quinta participação do “renovado” (pese embora centenário) clube de Abrantes nas meias-finais da Taça do Ribatejo – a quarta consecutiva, depois de uma primeira presença em 2018-19; sendo que, ao contrário dos restantes apurados, busca ainda o seu primeiro troféu.

Liga 3 – Concluiu-se, com a disputa da 18.ª jornada, a primeira fase da “Liga 3”, não tendo havido alterações na classificação, no que respeita aos lugares cimeiros: com os empates registados no Restelo (0-0, num decisivo Belenenses-Académica) e nos Açores (2-2, no Lusitânia-Sporting “B”), as equipas do Belenenses (3.º) e Sporting “B” (4.º) confirmaram o apuramento para a fase de promoção, juntamente com os dois primeiros desta série B (Atlético e 1.º Dezembro).

Estes quatro clubes disputarão, com os quatro primeiros da série A (Lusitânia de Lourosa, Varzim, Fafe e Amarante) os dois lugares de subida directa à II Liga, sendo que o 3.º classificado deste torneio (em 14 rondas) terá de jogar um “play-off” com o 16.º classificado de tal escalão.

Quanto ao U. Santarém, que necessitava ganhar, acabou por ver-se derrotado na Covilhã, por 3-1, terminando na 6.ª posição, logo após a Académica, pelo que se vê relegado para a fase de manutenção, integrando uma série constituída por seis equipas (prova a disputar em dez jornadas), de que os dois últimos classificados serão despromovidos ao Campeonato de Portugal.

Em moldes inovadores nesta época, no que respeita ao regime de pontuação, as equipas partirão para essa segunda fase com um total de pontos decorrente de bonificações calculadas em função (i) da posição que obtiveram na primeira fase; e, cumulativamente, (ii) dos pontos averbados em tal fase: o U. Santarém, enquanto 6.º classificado, com 24 pontos, iniciará a fase de manutenção considerando as bonificações, respectivamente, de 5 + 2 pontos (total de 7 pontos). Os seus competidores partirão com as seguintes pontuações: Académica (6 + 3 = 9); Caldas (4 + 2 = 6); Sp. Covilhã (3 + 2 = 5); Oliveira do Hospital (2 + 1 = 3); e Lusitânia (1 + 0 = 1).

Campeonato de Portugal – O Fátima prossegue a sua muito boa campanha nesta prova, tendo somado terceiro triunfo sucessivo, ao receber e bater o Benfica e Castelo Branco por 1-0.

Os fatimenses (16 pontos) mantêm o 4.º posto, que partilham com o Marinhense, a quatro pontos do 2.º classificado (Peniche), tendo ampliado para confortáveis oito pontos a vantagem em relação à zona de despromoção, quanto restam disputar dez jornadas.

Antevisão – No arranque da segunda volta da I Divisão Distrital, a primeira nota vai para o “clássico dos clássicos” do futebol distrital, com o Torres Novas, também a comemorar o centenário da instituição do primitivo Torres Novas F.C., a receber o U. Tomar. Após 100 jogos oficiais entre os dois emblemas, os tomarenses levam ligeira vantagem ( 42 vitórias, face a 38, tendo-se registado 20 empates). Naturalmente, esta estatística altera-se contando apenas os encontros realizados em Torres Novas, com 29 triunfos dos torrejanos, contra 11 dos nabantinos.

De especial interesse será também o desafio que coloca frente-a-frente o 2.º e 3.º classificados, com o Samora Correia a receber o Fazendense, numa espécie de última cartada dos visitantes, “proibidos” de perder, perante um rival que segue com uma fantástica série de 14 vitórias!

Já o guia, Ferreira do Zêzere, é claramente favorito na recepção ao Águias de Alpiarça, podendo, cumprindo o seu papel, tirar partido do desfecho do embate de Samora.

No escalão secundário, destacam-se os seguintes encontros: Marinhais-Moçarriense, Caxarias-Tramagal e Vasco da Gama-Espinheirense. O comandante da série Sul, Porto Alto, recebe uma das equipas na posição de “lanterna vermelha”, Paço dos Negros.

Por seu turno, no Campeonato de Portugal, o Fátima desloca-se precisamente ao terreno do vice-líder da sua série, Peniche, podendo inclusivamente, em caso de vitória, entrar, de forma sensacional, na luta por um eventual apuramento para a fase final, de disputa da promoção.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 30 de Janeiro de 2025)

2 Fevereiro, 2025 at 11:00 am Deixe um comentário

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