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Liga dos Campeões – 2024-25 – 8ª Jornada – Resultados e Classificação
29.01.2025 - Aston Villa - Celtic 4-2 29.01.2025 - Bayer Leverkusen - Sparta Praha 2-0 29.01.2025 - Borussia Dortmund - Shakhtar Donetsk 3-1 29.01.2025 - Young Boys - Crvena zvezda 0-1 29.01.2025 - FC Barcelona - Atalanta 2-2 29.01.2025 - Bayern München - Slovan Bratislava 3-1 29.01.2025 - Internazionale - AS Monaco 3-0 29.01.2025 - FC Salzburg - Atlético de Madrid 1-4 29.01.2025 - Girona - Arsenal 1-2 29.01.2025 - Dinamo Zagreb - AC Milan 2-1 29.01.2025 - Juventus - Benfica 0-2 29.01.2025 - Lille - Feyenoord 6-1 29.01.2025 - Manchester City - Club Brugge 3-1 29.01.2025 - PSV Eindhoven - Liverpool 3-2 29.01.2025 - Sturm Graz - RB Leipzig 1-0 29.01.2025 - Sporting - Bologna 1-1 29.01.2025 - Stade Brestois - Real Madrid 0-3 29.01.2025 - VfB Stuttgart - Paris Saint-Germain 1-4
Liga dos Campeões – 8ª Jornada – Juventus – Benfica
Juventus – Mattia Perin, Timothy Weah, Pierre Kalulu (16m – Manuel Locatelli), Federico Gatti, Weston McKennie, Khéphren Thuram-Ulien (61m – Teun Koopmeiners), Douglas Luiz, Francisco Conceição, Samuel-Germain Mbangula (61m – Nicolás González), Kenan Yıldız e Dušan Vlahović
Benfica – Anatoliy Trubin, Tomás Araújo (90m – João Rego), António Silva, Nicolás Otamendi, Alexander Bah, Florentino Luís, Fredrik Aursnes, Orkun Kökçü (90m – Benjamín Rollheiser), Ángel Di María (72m – Kerem Aktürkoğlu), Evangelos “Vangelis” Pavlídis (84m – Zeki Amdouni) e Andreas Schjelderup (72m – Leandro Barreiro)
0-1 – Evangelos “Vangelis” Pavlídis – 16m
0-2 – Orkun Kökçü – 80m
Cartões amarelos – Dušan Vlahović (55m); Nicolás Otamendi (63m) e Alexander Bah (78m)
Árbitro – István Kovács (Roménia)
O (frenético) arranque deste jogo parecia ser a continuação do final do Benfica-Barcelona, com as duas equipas desenfreadamente lançadas no ataque: ainda não estavam completados os dois primeiros minutos, e já tinha havido três ocasiões de perigo, nas imediações das duas balizas! Pavlídis e Schjelderup podiam ter marcado; enquanto Trubin negava também o golo a McKennie.
E, logo aos sete minutos, nova oportunidade, com Pavlídis a lançar Schjelderup, que rematou cruzado, para defesa atenta de Perin.
Apesar de algumas falhas, de parte a parte, tal terá constituído um bom tónico motivacional para a turma benfiquista, a mostrar-se, à medida que o tempo avançava, progressivamente confiante.
É claro que o facto de ter marcado logo à passagem do quarto de hora – tirando também benefício de uma substituição forçada no eixo da defesa contrária – proporcionou uma tranquilidade acrescida, a uma equipa que, ao longo de toda a noite, sempre esteve em posição de apuramento para o “play-off”.
Tal tento surgiu na sequência de uma recuperação de Aursnes, este fez boa abertura para Bah – em novidade nesta partida, a jogar no flanco esquerdo (por impedimento de Carreras), tendo-se saído a contento –, o qual desviou para Pavlídis rematar para o golo. E, ainda antes do intervalo, o Benfica podia ter ampliado a contagem, quando o avançado grego interceptou um passe defeituoso de um defesa contrário.
Até então praticamente inoperante – com sucessivas tentativas de cruzamento de Francisco Conceição, sem resultado prático –, a Juventus procurou ter uma entrada mais afirmativa na segunda metade, mas enfrentaria um colectivo que se mostrou bastante solidário, com muito boa organização defensiva.
Em toda a segunda parte a Juventus assustaria apenas em duas ocasiões, mas com os remates a sair ao lado (um deles, de maior perigo, às malhas laterais da baliza de Trubin).
Já dentro dos derradeiros vinte minutos Bruno Lage procurou colocar “trancas à porta”, com as entradas de Aktürkoğlu (por troca com Di María) e, sobretudo, de Leandro Barreiro.
O golo da confirmação surgiria a dez minutos do final – depois de Barreiro ter falhado o remate pouco antes –, em jogada em que imperou o sentido colectivo (com mais de um minuto de sucessivas trocas de bola), envolvendo, na sua fase final, Aursnes, a libertar, de calcanhar, para Leandro Barreiro, Pavlídis e Aktürkoğlu, que, com uma simulação de corpo, deixou a bola perfeitamente enquadrada para o tiro de Kökçü, sem hipótese de defesa para o guardião.
Até final, a equipa portuguesa levaria ainda perigo à baliza da Juventus, num remate de meia-distância de Aktürkoğlu, com a bola a rasar o poste.
Perante um opositor falho de ideias, com o Benfica a mostrar concentração e competência, o desfecho ajusta-se na perfeição à exibição das duas equipas, em mais uma grande noite europeia.
Numa estatística fantástica entre dois adversários desta cotação, o emblema benfiquista, não só repetiu o triunfo alcançado em Turim há pouco mais de dois anos, como somou a 7.ª vitória em nove jogos frente à Juventus, em contraponto a um único triunfo dos transalpinos, para além de um empate!
Na estreia da fase de Liga da “Champions League” o Benfica termina posicionado no 16.º lugar, portanto, com estatuto de “cabeça-de-série” para os “play-off” (mesmo que, em paralelo, tal signifique, depois, em caso de apuramento, a disputa dos 1/8 de final ante o 1.º ou 2.º classificados, respectivamente, Liverpool e Barcelona).




