Archive for Novembro, 2024
O Pulsar do Campeonato – 8ª Jornada

(“O Templário”, 14.11.2024)
O facto de ter registado um jogo em atraso, logo da ronda inaugural, tem feito com que o Alcanenense se posicionasse na tabela um pouco abaixo do que potencialmente poderia alcançar, em caso de triunfo em tal partida, agendada para esta quarta-feira, ante o At. Ouriense. É que, em tal cenário, a turma de Alcanena partilharia a vice-liderança com Fazendense e Samora Correia.
Isto não invalida, em qualquer caso, algum espanto pela categórica goleada (4-0) aplicada pelos pupilos de José Torcato em Mação, precisamente frente ao anterior 2.º classificado, que, num só desafio, sofreu tantos golos quantos concedera nas sete jornadas anteriores.
De resto, na frente, nada de novo, com o Ferreira do Zêzere a somar o oitavo triunfo em outros tantos desafios realizados no campeonato, ampliando para cinco pontos a vantagem sobre os seus mais directos perseguidores. Mas não foi “linear” essa vitória, como adiante se verá…
Destaques – A grande nota de realce foi, efectivamente, a goleada do Alcanenense em Mação, proporcionada por uma entrada “a todo o gás”: aos seis minutos, com dois golos de rajada, a formação de Alcanena tinha já (mais de) meio caminho andado para a vitória, tendo chegado a 3-0 ainda antes do intervalo. Perante a impossibilidade de reacção por parte dos maçaenses, a contagem viria a ser fixada pelos visitantes… aos seis minutos do segundo tempo.
Noutro embate que constituía um dos pontos de interesse do passado Domingo, o Samora Correia impôs-se ao Cartaxo, ganhando por 2-0, com golos aos 28 e 45 minutos, firmando a sua candidatura aos lugares de topo (somando quinto êxito consecutivo), enquanto, em paralelo, os cartaxeiros (terceiro desaire sucessivo) não deverão já poder esperar “milagres” deste campeonato, a longínquos quinze pontos do comandante, partilhando o 9.º lugar com o U. Tomar.
Justamente, os unionistas, noutro encontro de maior aliciante da última ronda, mercê do facto de receberem a equipa orientada pelo seu anterior responsável técnico, Marco Marques, voltaram a ganhar – depois da vitória alcançada em Alpiarça, e do triunfo do fim-de-semana precedente, para a Taça, ante o Salvaterrense –, desta feita por tangencial 1-0.
Após onze jogos sucessivos sem conseguir manter a sua baliza inviolada, desde o mês de Março, os tomarenses, num jogo sem grandes primores exibicionais, mostraram-se sempre mais inconformados com o nulo que perduraria até ao quinto minuto do tempo de compensação, altura em que, na sequência de um livre, conseguiram desfeitear o guardião contrário, desfazendo a expectativa de pontuar por parte dos homens dos Amiais, acabando por justificar o resultado.
Um desfecho favorável que possibilitou aos nabantinos distanciar-se da zona perigosa da tabela, agora já com uma margem de sete pontos (9-2) face à “linha de água” (penúltimo classificado).
O último destaque vai para o triunfo (2-1) do Abrantes e Benfica em Ourém, perante o At. Ouriense, tendo os abrantinos chegado, aliás, a dispor de dois tentos de vantagem, apontados em escassos três minutos, entre os 35 e os 38. A turma de Abrantes subiu ao 8.º posto, já afastada da parte inferior da classificação, pese embora diste quatro pontos do lugar imediatamente acima.
Confirmações – Numa jornada sem imprevistos de maior – à parte, claro, a expressão da vitória do Alcanenense em Mação – o Glória do Ribatejo não deixou, contudo, de começar por surpreender, no terreno do guia, em Ferreira do Zêzere.
De facto, os forasteiros colocaram-se em vantagem, não uma, mas por duas vezes: o grupo da Glória inaugurou o marcador aos nove minutos; os ferreirenses empataram aos quinze; tendo os visitantes marcado o 1-2 aos 33. Valeu aos anfitriões terem restabelecido de novo a igualdade apenas outros quatro minutos volvidos, tendo atingido o intervalo já em posição de vencedores, por 3-2. Na segunda metade, com maior normalidade, o Ferreira do Zêzere chegou aos 5-2.
Também dentro da lógica se pode enquadrar a vitória (quarta sucessiva) do Coruchense (só a quatro pontos do 2.º lugar), em Alpiarça, frente ao Águias (somando, por seu lado, quarta derrota consecutiva), por 3-0, mas num confronto que, necessariamente, ficou deveras condicionado pelo facto de os alpiarcenses se terem visto reduzidos a nove elementos, por via de duas expulsões, aos 25 e 35 minutos; só depois disso o conjunto do Sorraia chegaria aos (três) golos.
O Fazendense bateu, com aparente tranquilidade, o penúltimo classificado, Entroncamento AC, por 4-1, mas deverá atentar-se que as equipas saíram empatadas a um golo para o intervalo, apenas na etapa complementar se tendo desnivelado o marcador. Uma inaudita curiosidade se assinala: os vinte golos até agora marcados pelo grupo das Fazendas no campeonato foram apontados, todos eles, por apenas três jogadores (Carlos Bacalhau e Torres Gomez, sete cada, e Pedro Costa, que fez um “hat-trick, com seis tentos – perseguidores do ferreirense Rodrigo Antunes, com oito)!
Por fim, o Torres Novas bateu o “lanterna vermelha”, Salvaterrense, pela margem mínima, mercê de um golo obtido logo aos quinze minutos, não se tendo alterado o “placard” até final.
Outra curiosidade ainda: em função dos desfechos da 8.ª ronda, marcaram-se exactamente 200 golos, à média de 25 por jornada, equivalente, portanto, a uma média geral de 3,125/jogo.
II Divisão Distrital – Houve surpresa grande na Série A, com a derrota caseira (0-1) de um dos guias, Marinhais, ante o anterior “lanterna vermelha”, QT-SC Rio Maior. Forense e Porto Alto repartem agora o comando, mantendo, ambos, o pleno de quatro vitórias. Assinala-se também a vitória do Pontével (igualando o Marinhais no 3.º lugar) na recepção ao Moçarriense, por 2-1.
Na Série B, o Vasco da Gama, goleando (8-0) a equipa “B” do Abrantes e Benfica (com os três últimos golos apontados aos 86, 87 e 88 minutos…) mantém a liderança isolada, com dez pontos, um a mais que o Tramagal (vencedor por 3-1 na Atalaia), mas com a particularidade de os tramagalenses – que contam um jogo a menos – terem vencido os três encontros já disputados.
Vilarense (ganhando por 2-0 no Pego) e Caxarias (triunfo por 4-1 em Alferrarede) estiveram também em evidência, partilhando o 3.º posto, com o mesmo número de pontos do Tramagal.
Liga 3 – O U. Santarém, não tendo conseguido evitar novo desaire, perdendo, outra vez pela margem mínima (0-1), na Tapadinha, frente ao histórico Atlético, baixou à 6.ª posição, que, aliás, reparte com o 1.º Dezembro, a três pontos do lugar (4.º) de acesso à fase final; por seu turno, os alcantarenses partilham a vice-liderança com a Académica, só a dois pontos do Belenenses.
Campeonato de Portugal – O Fátima, em excelente fase, somou quarta vitória sucessiva, ganhando em Pêro Pinheiro por 1-0, ascendendo ao 4.º posto, apenas a dois pontos do par que ocupa a 2.ª posição (Arronches e Benfica e Peniche), numa série com o comando destacado de O Elvas. Os fatimenses (15 pontos) dispõem já de margem de cinco pontos face à “linha de água”.
Antevisão – Na I Divisão Distrital temos dois “jogos grandes” em perspectiva na 9.ª jornada: Mação-Ferreira do Zêzere, e Alcanenense-Coruchense. De especial interesse serão também o Abrantes e Benfica-U. Tomar, Amiense-Fazendense e Glória do Ribatejo-Samora Correia.
No escalão secundário destacam-se os embates: entre Porto Alto e Marinhais; e Tramagal e Pego.
Quer a Liga 3, como o Campeonato de Portugal, terão um interregno de duas semanas, apenas sendo retomadas as respectivas provas na viragem do mês de Novembro para Dezembro.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 14 de Novembro de 2024)
Liga das Nações da UEFA – 2024/25 – 5.ª Jornada
LIGA A
Grupo 1 – Escócia-Croácia – 1-0 / Portugal-Polónia – 5-1
1º Portugal, 13; 2º Croácia, 7; 3º Escócia e Polónia, 4
Grupo 2 – França-Israel – 0-0 / Bélgica-Itália – 0-1
1º Itália, 13; 2º França, 10; 3º Bélgica, 4; 4º Israel, 1
Grupo 3 – Alemanha-Bósnia-Herzegovina – 7-0 / Países Baixos-Hungria – 4-0
1º Alemanha; 13; 2º Países Baixos, 8; 3º Hungria, 5; 4º Bósnia-Herzegovina, 1
Grupo 4 – Dinamarca-Espanha – 1-2 / Suíça-Sérvia – 1-1
1º Espanha, 13; 2º Dinamarca, 7; 3º Sérvia, 5; 4º Suíça, 2
Os dois primeiros classificados de cada um dos grupos qualificam-se para os 1/4 de final, a disputar em Março de 2025. O 3.º classificado de cada grupo disputará o “play-off” de manutenção/promoção com um dos 2.º classificados da Liga B. O último classificado de cada grupo será despromovido à Liga B (edição de 2026/27).
Portugal – Polónia (Liga das Nações – 5.ª Jornada)
Portugal – Diogo Costa, Diogo Dalot, António Silva, Renato Veiga, Nuno Mendes (88m – Nuno Tavares), Bernardo Silva (76m – Samuel “Samu” Costa), João Neves (45m – Vítor Ferreira “Vitinha”), Bruno Fernandes, Pedro Neto (83m – Francisco Trincão), Cristiano Ronaldo e Rafael Leão (83m – João Félix)
Polónia – Marcin Bułka, Kamil Piątkowski, Jan Bednarek (45m – Sebastian Walukiewicz), Jakub Kiwior, Bartosz Bereszyński (32m – Jakub Kamiński), Mateusz Bogusz (45m – Dominik Marczuk), Taras Romanczuk, Piotr Zieliński, Nicola Zalewski, Krzysztof Piątek (80m – Antoni Kozubal) e Kacper Urbański (72m – Adam Buksa)
1-0 – Rafael Leão – 59m
2-0 – Cristiano Ronaldo (pen.) – 72m
3-0 – Bruno Fernandes – 80m
4-0 – Pedro Neto – 83m
5-0 – Cristiano Ronaldo – 87m
5-1 – Dominik Marczuk – 88m
Cartões amarelos – João Neves (25m), Bruno Fernandes (25m), Cristiano Ronaldo (45m) e Nuno Tavares (90m); Marcin Bułka(56m)
Árbitro – Donatas Rumšas (Lituânia)
O clássico bordão do jogo com duas partes distintas é aplicável, com toda a propriedade, neste caso. Depois de uma primeira parte cinzenta – a dada altura ter-nos-emos tornado porventura demasiado exigentes, ao ponto de não ficarmos plenamente satisfeitos com uma goleada de 5-1 à Polónia… –, a selecção portuguesa deu, em especial na meia hora final, uma espécie de recital.
Não terá sido mera coincidência que a notável exibição da equipa lusa na segunda metade do desafio tenha coincidido com a entrada em campo de Vitinha: obviamente, não só pela acção individual que teve, mas, sobretudo, pela forma como o colectivo passou a carrilar.
Após o segundo golo de Portugal, a selecção polaca “entregou-se”, tendo ficado à deriva nos dez minutos finais, em que sofreu mais três tentos. É, por outro lado, dificilmente compreensível (ou talvez não, vá lá…) a desconcentração da equipa portuguesa que, no lance imediatamente após o 5-0, consentiu um golo, a “manchar” o belo desempenho alcançado.
Nem sempre regular durante todo o tempo de jogo, com mais oscilações entre “altos” e “baixos” do que seria desejável, a verdade é que a selecção portuguesa volta a cumprir com distinção uma fase de qualificação, desta feita da “Liga das Nações”, tendo garantido desde já o 1.º lugar no Grupo, e consequentemente apuramento para os quartos-de-final, em que beneficiará, pois, do estatuto de “cabeça-de-série”.
No plano individual, Cristiano Ronaldo (a ampliar para 135 a sua contagem de golos ao serviço da selecção, atingindo o total de 910 golos na carreira) passou também a ostentar o “record” de maior número de triunfos em jogos internacionais de selecções (132 vitórias, em 217 jogos), superando a marca de 131 jogos vencidos, do espanhol Sergio Ramos.
Centenário da Associação de Futebol de Santarém (1924-2024)
1. Participação dos clubes filiados em Campeonatos Nacionais

A Associação de Futebol de Santarém (“AFS”) completa, no próximo dia 19 de Novembro, 100 anos de existência. Evocando esta efeméride, “O Templário” publicará um conjunto de três artigos: o primeiro com uma resenha das participações dos clubes da Associação em Campeonatos Nacionais (I, II e III Divisão, Liga 3 e Campeonato de Portugal); outro com uma súmula das participações dos representantes do Distrito na Taça de Portugal; e um último, com breve síntese do palmarés de cem temporadas de provas distritais já disputadas, desde o ano de 1924.
Em nove décadas de Campeonatos Nacionais (desde o seu arranque, sob a égide da Federação Portuguesa de Futebol, na temporada de 1934-35) regista-se um total de sete centenas de clubes que disputaram tais competições, dos quais 39 filiados na Associação de Futebol de Santarém (com a particularidade de se incluírem os casos do Alhandra e do Alverca, até ao ano de 1947).
Desde os pioneiros U. Entroncamento, Sport Coruchense e U. Operária de Santarém, que participaram na edição inaugural da II Liga (abrangendo um total de 34 clubes), na referida época de 1934-35, até ao U. Santarém (Liga 3) e Fátima (Campeonato de Portugal), únicos representantes do Distrito nos Nacionais presentemente em curso, ascende a um total de 544 o número de presenças de filiados da “AFS” em campeonatos de cariz nacional.
Encabeça a lista de participações o Torres Novas, com um total de 52 campeonatos nacionais disputados, sendo o rival mais próximo o U. Tomar, com 42; logo abaixo na tabela surgem, precisamente, o U. Santarém (38) e o Fátima (37). Alcanenense e “Os Leões” de Santarém (32 cada), e U. Almeirim (31) completam o leque de emblemas com mais de três dezenas de presenças – anotando-se a sucessão (por fusão) operada, em 1969, a nível do clube escalabitano.
No que respeita, estritamente, ao número de clubes a disputar tais campeonatos, o “apogeu” do Distrito (também fruto da orgânica de competições então vigente, alargando a mais de duas centenas o total de participantes – o que compara com os actuais 112) registou-se na década de 90, com um máximo de dez clubes do Distrito nas épocas de 1990-91, 1995-96, 1997-98, 1998-99, 1999-00 (e 2000-01) – integrando, fundamentalmente, a então III Divisão Nacional.
Neste âmbito, terá de assinalar-se o significativo declínio verificado a partir da temporada de 2008-09, com uma queda abrupta, de cinco clubes, para apenas dois na época imediata, sendo que, no último decénio, a representação do Distrito tem sido, sistematicamente, limitada a dois ou três emblemas. Lastima-se, pois, a dificuldade de permanência em tal grau de competitividade por parte da generalidade dos recentes Campeões Distritais – casos do Riachense (2013), At. Ouriense (2014), Coruchense (2015, 2017 e 2021), Mação (2018), U. Almeirim (2020), Rio Maior SC (2022) e, por último, do U. Tomar (2023).
Em termos qualitativos, mais profícua se revelou a década de 70 (oscilando geralmente entre os sete e os nove representantes do Distrito), tendo chegado a ter um clube na I Divisão e outros três na II Divisão (na temporada de 1969-70); um no escalão principal e dois no secundário (1971-72, 1972-73 e 1975-76); ou três na II Divisão Nacional (1970-71, 1973-74, 1976-77 e 1977-78). Na época de 1991-92 (já noutro esquema competitivo) foram quatro os clubes na “II Divisão B”.
A nível individual, o U. Tomar justifica posição de singular destaque, dado ter sido o único clube do Distrito a militar (por seis vezes, em três ciclos de duas temporadas) na I Divisão Nacional, no seu auge, entre os anos de 1968 e 1976 – com um sublinhado especial para as vitórias averbadas ante FC Porto e Sporting –, fase coroada com a glória maior do título de Campeão Nacional da II Divisão (1973-74), a que junta ainda a disputa da Final dessa prova em 1967-68 (num total de 16 participações neste escalão); para além de se ter sagrado igualmente Campeão Nacional da III Divisão de 1964-65 (tendo sido ainda vencedor de Série nas épocas de 1982-83 e 1989-90).
Por seu turno, os clubes que mais próximo estiveram de poder aspirar a chegar ao escalão máximo do futebol português foram: (i) Torres Novas (total de 24 presenças na II Divisão), justamente na temporada de 1967-68 (2.º classificado da Zona Norte, imediatamente após o U. Tomar); (ii) “Os Leões” de Santarém (25 participações no escalão secundário), vencedor da Série B em 1953-54 (tendo sido 4.º na fase final) e 3.º classificado da Zona Norte em 1954-55 (5.º na fase final); (iii) G. D. Coruchense (5 presenças na II Divisão), 2.º classificado da Zona Sul em 1955-56 (5.º na fase final) e 3.º da Zona Sul em 1956-57 (6.º na fase final); e, mais recentemente, (iv) Fátima, único a disputar (por três vezes) a actual Liga 2 (registando mais 14 presenças na II Divisão “B”), tendo sido 8.º classificado em 2009-10, ainda assim algo distante dos dois lugares de promoção.
Relativamente a conquistas, a nível nacional – e para além do já citado caso do U. Tomar –, detalha-se da seguinte forma o palmarés dos emblemas do Distrito:
- Fátima – Campeão Nacional da II Divisão “B” (2008-09); Vencedor da Série C e vice-campeão Nacional da II Divisão “B” (2006-07); Vencedor da Zona Sul da II Divisão “B” (2011-12); Vencedor da Série D da III Divisão (1990-91 e 1999-00);
- U. Santarém – Campeão Nacional da III Divisão (1974-75 e 1984-85); Vencedor da Série C do Campeonato de Portugal (2023-24); Vencedor da Série D da III Divisão (1993-94);
- “Os Leões” de Santarém – Campeão Nacional da III Divisão (1962-63); Vencedor da Série C da III Divisão (1967-68);
- G. D. Coruchense – Campeão Nacional da III Divisão (1953-54);
- Tramagal – Vencedor da Série C e vice-campeão Nacional da III Divisão (1966-67);
- Cartaxo – Vencedor da Série D da III Divisão (1976-77 e 1979-80):
- Torres Novas – Vencedor da Série C da III Divisão (1965-66);
- U. Rio Maior – Vencedor da Série D da III Divisão (1980-81);
- Samora Correia – Vencedor da Série E da III Divisão (1988-89);
- Alcanenense – Vencedor da Série D da III Divisão (1995-96);
- Abrantes FC – Vencedor da Série D da III Divisão (2003-04);
- Monsanto – Vencedor da Série D da III Divisão (2007-08 e 2010-11).
Num prisma histórico – e para além de “Os Leões” – começaram por notabilizar-se a U. Operária de Santarém, Académica de Santarém, Matrena, Águia Vilafranquense, Operário Vilafranquense, Ferroviários e Alhandra, com várias presenças na II Divisão Nacional, na década de 40.
Precisamente, tendo em consideração a sucessão de “Os Leões” por parte do U. Santarém, a agremiação escalabitana regista a mais extensa série de participações em campeonatos nacionais, num total de 63 épocas consecutivas, entre 1938-39 e 2000-01. Após um interregno de 18 temporadas, o U. Santarém é actualmente o clube preponderante do Distrito, militando na Liga 3.
Nos anos 60 predominaram, ainda “Os Leões”, bem como Torres Novas, Tramagal, Matrena e U. Tomar; para, na década de 70, e para além de tomarenses, escalabitanos (então já por via do U. Santarém) e torrejanos, despontarem igualmente o Alferrarede, U. Almeirim, Amiense, Cartaxo e Alcanenense; vindo a evidenciar-se, no decénio de 80, U. Rio Maior, Samora Correia e Fátima.
Só a partir dos anos 90 se tornam mais assíduos nos Nacionais o Benavente, G. D. Coruchense, At. Riachense e Fazendense, surgindo já na década de 2000 epifenómenos como o Abrantes FC e Monsanto. Mais recentemente, o Alcanenense teve também um novo ciclo, entre 2012 e 2018.
No quadro em anexo apresenta-se síntese de todas as 544 participações dos emblemas filiados na “AFS” em campeonatos de índole nacional, nos seus vários escalões, indicando-se a pontuação obtida por cada clube, época a época, no respectivo escalão – as pontuações indicadas a cor verde traduzem casos de promoção; as apresentadas a cor vermelha correspondem a descidas de divisão.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 7 de Novembro de 2024)
O Pulsar do Campeonato – Taça do Ribatejo – Pré-eliminatória

(“O Templário”, 07.11.2024)
Dos nove clubes da II Divisão Distrital que disputaram a pré-eliminatória da Taça do Ribatejo apuraram-se três para os 1/8 de final; não obstante, apenas um deles, o Vilarense, logrou impor-se a um adversário de escalão superior, o Amiense. Para além da formação de Vilar dos Prazeres, avançam também na prova o Porto Alto e o U. Almeirim (que afastaram equipas do seu campeonato), juntando-se assim à U. Atalaiense, emblema que, por sorteio, ficara isento.
Ao invés, quedaram-se por esta ronda prévia quatro clubes da I Divisão: para além do Amiense, também o Coruchense, At. Ouriense e Salvaterrense, eliminados por primodivisionários.
Nos 1/8 de final teremos, pois, quatro embates entre clubes do escalão principal (Mação-Ferreira do Zêzere, Fazendense-Cartaxo, Samora Correia-Glória do Ribatejo e Abrantes e Benfica-Torres Novas), e outros quatro entre formações de divisão diferente (U. Tomar-Porto Alto, Alcanenense-U. Atalaiense, Entroncamento AC-U. Almeirim e Águias de Alpiarça-Vilarense).
Destaques – A principal nota de realce do passado Domingo foi a imprevista vitória do Vilarense, na recepção ao Amiense, por renhido 3-2; o grupo dos Amiais esteve em vantagem por duas ocasiões, tendo os homens da casa restabelecido a igualdade outras tantas vezes, chegando ao 2-2 aos 45 minutos. Quando se antecipava que a decisão fosse adiada para a marca de grande penalidade, a turma de Vilar apontaria o tento da vitória, em cima do minuto noventa.
O “jogo grande” desta eliminatória inicial, colocando frente-a-frente dois dos clubes com melhor palmarés na prova (o “recordista” Fazendense, com cinco troféus conquistados, e o Coruchense, com três taças ganhas) saldou-se por um nulo, com as duas formações a neutralizar-se, o que, todavia, mais não seria que o adiar da “desforra” do conjunto das Fazendas, mais eficaz no termo de uma longa série de tentativas da marca de grande penalidade, vencendo por 8-7.
Nos outros dois desafios entre emblemas da I Divisão, o Mação superou, com aparente tranquilidade, o At. Ouriense, ganhando por 2-0, tendo o desfecho sido definido em curto intervalo de cinco minutos, entre os 17 e os 22; já o U. Tomar experimentou maiores dificuldades do que se poderia supor, para levar de vencida (3-1) o “lanterna vermelha” do campeonato, Salvaterrense.
Os tomarenses começaram por voltar a ser surpreendidos, vendo-se em desvantagem pouco depois da meia hora de jogo. Tal como sucedera no Entroncamento, outra vez com reacção positiva, bastaram cinco minutos para repor a igualdade, para, no início do segundo tempo, com mais dois golos apontados, confirmarem o triunfo, fixando o “placard” final por volta da hora de jogo. Daí até final, os unionistas optaram por gerir o resultado, não permitindo outras veleidades.
As maiores emoções estavam, ainda assim, reservadas para os confrontos entre clubes de escalão diferente. Começando pelo desafio em que o actual detentor do troféu, Ferreira do Zêzere (líder destacado do campeonato, com o pleno de sete vitórias), recebendo o Moçarriense, correu sérios riscos de, sensacionalmente, poder ser afastado da prova, vendo-se em desvantagem durante largo período, apenas na fase final conseguindo operar a recuperação, acabando por triunfar por 2-1.
Situação análoga se registou nos Riachos, onde a turma local, Riachense, esteve também a ganhar por 1-0 até próximo do final do encontro, por curiosidade, ante o finalista vencido da última edição da prova, o Alcanenense, mas tendo os visitantes revertido tal desvantagem, vencendo igualmente por 2-1.
Merece ainda nota de saliência a goleada aplicada pelo Porto Alto (próximo adversário do U. Tomar) na receção ao Rebocho, ganhando por categórica marca de 6-0. A formação da “AREPA” segue com quatro vitórias na presente edição da Taça (incluindo os três jogos da fase de Grupos, entre clubes da II Divisão), somando já quinze golos marcados, face a apenas dois tentos sofridos.
Surpresa – Para além da proeza do Vilarense, eliminando o Amiense, o desfecho mais imprevisto terá sido o verificado no U. Almeirim-Tramagal, em que os almeirinenses (que ocupam, por agora, modesto 7.º lugar na sua série da II Divisão) golearam por 5-2, e isto depois de os tramagalenses terem, com aparente facilidade, chegado a dispor de vantagem de dois golos, até perto do intervalo, com os anfitriões a reduzir aos 42 minutos. Na segunda metade, dois tentos entre os 73 e 76 minutos, e outros dois apontados já em período de compensação estabeleceram o resultado.
Confirmações – O Águias de Alpiarça, vencendo no terreno do Pontével por 2-0, assim como o Abrantes e Benfica, superando, em casa, o Forense, por igual marca, confirmaram o favoritismo que lhes era atribuído, perante rivais de escalão inferior.
Liga 3 – Depois de, há pouco mais de quinze dias, ter ido ganhar a Oliveira do Hospital (em encontro que se encontrava em atraso da 1.ª ronda), o U. Santarém não conseguiu melhor que empatar a duas bolas, na recepção a este mesmo adversário, na abertura da segunda volta do campeonato (10.ª jornada), e mercê de um tento apontado somente ao minuto 90+7, depois de, por duas vezes, os escalabitanos terem estado a perder.
Este foi já o quarto jogo sucessivo em que o U. Santarém não logrou ganhar em casa, depois dos desaires sofridos ante o Caldas, Belenenses e Sp. Covilhã. Em função deste resultado, baixou ao 6.º lugar (a par do Caldas), não obstante apenas a um ponto do 3.º e 4.º (Atlético e Académica).
Campeonato de Portugal – A atravessar fase muito positiva, o Fátima somou terceiro triunfo sucessivo (após ter batido o União 1919 e o Sertanense), batendo o vice-líder, Alverca “B”, por inesperada marca de 3-0, o que proporcionou aos fatimenses – somando agora 12 pontos em oito jogos – escalar até à 5.ª posição, já com alguma margem de segurança (quatro pontos) em relação à “linha de água”, mesmo que estejamos ainda no primeiro terço da prova, isto tendo por objectivo a realização de uma época o mais tranquila possível, afastando-se da zona perigosa da tabela.
Antevisão – Na retoma da I Divisão Distrital, para disputa da 8.ª ronda, o maior ponto de interesse para os tomarenses será o desafio U. Tomar-Amiense, que marcará o retorno de Marco Marques a uma casa onde obteve grandes sucessos, ao serviço do emblema unionista, quer enquanto jogador, tal como treinador (“bisando” a conquista do título de Campeão Distrital pelo União).
As atenções estarão também centradas no embate entre o vice-líder, Mação, e o Alcanenense, assim como no Samora Correia-Cartaxo. Por seu lado, o comandante, Ferreira do Zêzere, dispõe de amplo favoritismo na recepção à equipa da Glória do Ribatejo, como sucede também no Fazendense-Entroncamento AC, partidas em que não se antecipam eventuais surpresas.
No escalão secundário destacam-se, na 4.ª jornada, os seguintes desafios: Pontével-Moçarriense e Porto Alto-Benavente (Série A); Alferrarede-Caxarias e Pego-Vilarense (Série B).
Na Liga 3, o U. Santarém viaja até Lisboa, para defrontar o Atlético, actual 3.º classificado. Por seu turno, o Fátima, no Campeonato de Portugal, desloca-se ao terreno do Pêro Pinheiro, que, algo inesperadamente, ocupa, por agora, o penúltimo lugar (igualado com o 11.º classificado).
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 7 de Novembro de 2024)
Liga Conferência – 2024-25 – 3ª Jornada – Resultados e Classificação
07.11.2024 - Petrocub Hîncești - Rapid Wien 0-3 07.11.2024 - TSC Bačka Topola - Lugano 4-1 07.11.2024 - HJK Helsinki - Olimpija Ljubljana 0-2 07.11.2024 - KAA Gent - Omonoia 1-0 07.11.2024 - Legia Warsaw - Dinamo Minsk 4-0 07.11.2024 - Pafos - Astana 1-0 07.11.2024 - Shamrock Rovers - The New Saints 2-1 07.11.2024 - Víkingur Reykjavík - Borac Banja Luka 2-0 07.11.2024 - APOEL - Fiorentina 2-1 07.11.2024 - Chelsea - Noah 8-0 07.11.2024 - Djurgården - Panathinaikos 2-1 07.11.2024 - FC København - İstanbul Başakşehir 2-2 07.11.2024 - Heart of Midlothian - Heidenheim 0-2 07.11.2024 - Jagiellonia Białystok - Molde 3-0 07.11.2024 - Larne - St. Gallen 1-2 07.11.2024 - LASK - Cercle Brugge 0-0 07.11.2024 - Betis - Celje 2-1 07.11.2024 - V. Guimarães - Mladá Boleslav 2-1
Liga Europa – 2024-25 – 4ª Jornada – Resultados e Classificação
06.11.2024 - Beşiktaş - Malmö 2-1 07.11.2024 - Eintracht Frankfurt - Slavia Praha 1-0 07.11.2024 - Bodø/Glimt - Qarabağ 1-2 07.11.2024 - FCSB - Midtjylland 2-0 07.11.2024 - Galatasaray - Tottenham 3-2 07.11.2024 - Elfsborg - Sp. Braga 1-1 07.11.2024 - Nice - Twente 2-2 07.11.2024 - Olympiacos - Rangers 1-1 07.11.2024 - Ludogorets - Athletic Bilbao 1-2 07.11.2024 - Union Saint-Gilloise - AS Roma 1-1 07.11.2024 - Ajax - Maccabi Tel-Aviv 5-0 07.11.2024 - AZ Alkmaar - Fenerbahçe 3-1 07.11.2024 - Dynamo Kyiv - Ferencvárosi 0-4 07.11.2024 - RFS Riga - Anderlecht 1-1 07.11.2024 - Viktoria Plzeň - Real Sociedad 2-1 07.11.2024 - Manchester United - P.A.O.K. 2-0 07.11.2024 - Lazio - FC Porto 2-1 07.11.2024 - Hoffenheim - Ol. Lyonnais 2-2
Liga dos Campeões – 2024-25 – 4ª Jornada – Resultados e Classificação
05.11.2024 - PSV Eindhoven - Girona 4-0 05.11.2024 - Slovan Bratislava - Dinamo Zagreb 1-4 05.11.2024 - Bologna - AS Monaco 0-1 05.11.2024 - Borussia Dortmund - Sturm Graz 1-0 05.11.2024 - Celtic - RB Leipzig 3-1 05.11.2024 - Liverpool - Bayer Leverkusen 4-0 05.11.2024 - Lille - Juventus 1-1 05.11.2024 - Real Madrid - AC Milan 1-3 05.11.2024 - Sporting - Manchester City 4-1 06.11.2024 - Club Brugge - Aston Villa 1-0 06.11.2024 - Shakhtar Donetsk - Young Boys 2-1 06.11.2024 - Sparta Praha - Stade Brestois 1-2 06.11.2024 - Bayern München - Benfica 1-0 06.11.2024 - Internazionale - Arsenal 1-0 06.11.2024 - Feyenoord - FC Salzburg 1-3 06.11.2024 - Crvena zvezda - FC Barcelona 2-5 06.11.2024 - Paris Saint-Germain - Atlético de Madrid 1-2 06.11.2024 - VfB Stuttgart - Atalanta 0-2
Liga dos Campeões – 4ª Jornada – Bayern – Benfica
Bayern München – Manuel Neuer, Joshua Kimmich, Min-jae Kim, Dayotchanculle “Dayot” Upamecano, Alphonso Davies, João Palhinha, Konrad Laimer, Serge Gnabry (72m – Kingsley Coman), Jamal Musiala (90m – Thomas Müller), Michael Olise (56m – Leroy Sané) e Harry Kane
Benfica – Anatoliy Trubin, Issa Kaboré (45m – Jan-Niklas Beste), Tomás Araújo, Nicolás Otamendi, António Silva, Álvaro Carreras, Renato Sanches (86m – Benjamín Rollheiser), Fredrik Aursnes, Orkun Kökçü (79m – Arthur Cabral), Zeki Amdouni (45m – Evangelos “Vangelis” Pavlídis) e Kerem Aktürkoğlu (56m – Ángel Di María)
1-0 – Jamal Musiala – 67m
Cartões amarelos – Jamal Musiala (73m); Issa Kaboré (26m), Orkun Kökçü (71m)
Árbitro – Davide Massa (Itália)
Não é difícil fazer a síntese deste jogo, em que o Benfica se remeteu completamente à defesa, desde início a fim, abdicando de jogar. Se não passou a vergonha de ser goleado, como tem sido regra em Munique, passou a vergonha de, de forma deliberada, se ter assumido como equipa pequena.
Foi, quase durante todo o tempo, uma espécie de “tiro ao boneco”, por parte do Bayern; tantos remates (total de 24) fez, tanto empurrou o Benfica para dentro do seu reduto defensivo, que seria virtualmente impossível que nenhuma dessas múltiplas tentativas não resultasse em golo.
Ao contrário, o Benfica sai do Allianz Arena com uma pior que medíocre estatística, a de ter ensaiado um único remate, em mais de noventa minutos (em termos de remates à baliza a contagem final ficou, aliás, em 10-0, exactamente como a nível do número de cantos)…
E, a dada altura, até terá sido possível ter a ilusão de se ter encontrado antídoto para os ataques bávaros: mesmo que a equipa portuguesa não conseguisse ter bola, e, portanto, sem conseguir esboçar qualquer tentativa de contra-ataque, na primeira meia hora de jogo o Bayern não dispôs de efectivas oportunidades. Só perto dos 40 minutos, Trubin foi seriamente colocado à prova.
Mas, “descoberto o caminho” para a baliza, nunca mais o conjunto benfiquista teve sossego, sempre posto em aflição.
Depois da espécie de “revolução” protagonizada por Bruno Lage a nível do “onze” inicial (fazendo alinhar três defesas centrais, numa linha defensiva de cinco elementos), as alterações efectuadas ao intervalo terão visado que fosse possível “ter bola”, por via de uma referência ofensiva, como, pretensamente, seria Pavlídis.
Mas o jogo manteve-se de “sentido único”, com a pressão a intensificar-se mesmo, e a torrente germânica acabaria (inevitavelmente) por romper o dique: já depois de outras duas intervenções do guardião ucraniano, o Bayern chegaria mesmo ao golo.
Faltavam jogar ainda cerca de 25 minutos, mas só para os dez minutos finais o técnico do Benfica arriscaria a entrada de outro avançado (Arthur Cabral).
Não obstante, a equipa portuguesa – então com menos um homem na zona de “construção de jogo” – continuaria a ser tão improfícua no ataque como fora até aí, sem conseguir, durante todo o tempo, criar qualquer lance de perigo para a baliza de Neuer.
Ao sétimo jogo do Benfica em Munique, passam a ser sete as derrotas sofridas, sendo, até, apenas a segunda vez que não foi goleado. A única coisa positiva desta noite – e aceitando a evidente superioridade do Bayern – poderá mesmo ter sido a diferença tangencial no resultado, não penalizando de forma relevante a diferença de golos geral, em termos de pauta classificativa final da “Champions League”.
Eleições Presidenciais EUA – Resultados provisórios
Donald Trump será declarado Presidente eleito dos EUA, em função dos resultados (ainda provisórios), Estado a Estado, já conhecidos a esta hora (7h00 de Lisboa):
Nos Estados ainda com a contagem em curso, a vantagem de Trump é notória, nomeadamente na Pennsylvania (51-48%, com 94% da contagem concluída) e no Wisconsin (51-47%, com 89% da contagem), o suficiente para alcançar os necessários 270 “Grandes Eleitores”, que lhe conferirão a vitória nestas eleições.
Actualização a 10.11.2024 – Confirma-se a vitória de Donald Trump – para além dos Estados da Pennsylvania e do Wisconsin – também no Michigan, Alaska, Nevada e Arizona, pelo que o resultado final foi o projectado na noite das eleições: 312-226, em termos de número de “Grandes Eleitores”. Trump seguia (ainda com a contagem de votos por finalizar) com 50,4% do voto popular, face a 47,9% de Kamala Harris.
Trump obteve, portanto, a vitória em todos os sete Estados em que o resultado se apresentava “indeciso”: Pennsylvania, Georgia, North Carolina, Michigan, Wisconsin, Arizona e Nevada (dos quais, há quatro anos, apenas havia vencido na Carolina do Norte).








