Liga dos Campeões – 4ª Jornada – Bayern – Benfica
6 Novembro, 2024 at 11:09 pm Deixe um comentário
Bayern München – Manuel Neuer, Joshua Kimmich, Min-jae Kim, Dayotchanculle “Dayot” Upamecano, Alphonso Davies, João Palhinha, Konrad Laimer, Serge Gnabry (72m – Kingsley Coman), Jamal Musiala (90m – Thomas Müller), Michael Olise (56m – Leroy Sané) e Harry Kane
Benfica – Anatoliy Trubin, Issa Kaboré (45m – Jan-Niklas Beste), Tomás Araújo, Nicolás Otamendi, António Silva, Álvaro Carreras, Renato Sanches (86m – Benjamín Rollheiser), Fredrik Aursnes, Orkun Kökçü (79m – Arthur Cabral), Zeki Amdouni (45m – Evangelos “Vangelis” Pavlídis) e Kerem Aktürkoğlu (56m – Ángel Di María)
1-0 – Jamal Musiala – 67m
Cartões amarelos – Jamal Musiala (73m); Issa Kaboré (26m), Orkun Kökçü (71m)
Árbitro – Davide Massa (Itália)
Não é difícil fazer a síntese deste jogo, em que o Benfica se remeteu completamente à defesa, desde início a fim, abdicando de jogar. Se não passou a vergonha de ser goleado, como tem sido regra em Munique, passou a vergonha de, de forma deliberada, se ter assumido como equipa pequena.
Foi, quase durante todo o tempo, uma espécie de “tiro ao boneco”, por parte do Bayern; tantos remates (total de 24) fez, tanto empurrou o Benfica para dentro do seu reduto defensivo, que seria virtualmente impossível que nenhuma dessas múltiplas tentativas não resultasse em golo.
Ao contrário, o Benfica sai do Allianz Arena com uma pior que medíocre estatística, a de ter ensaiado um único remate, em mais de noventa minutos (em termos de remates à baliza a contagem final ficou, aliás, em 10-0, exactamente como a nível do número de cantos)…
E, a dada altura, até terá sido possível ter a ilusão de se ter encontrado antídoto para os ataques bávaros: mesmo que a equipa portuguesa não conseguisse ter bola, e, portanto, sem conseguir esboçar qualquer tentativa de contra-ataque, na primeira meia hora de jogo o Bayern não dispôs de efectivas oportunidades. Só perto dos 40 minutos, Trubin foi seriamente colocado à prova.
Mas, “descoberto o caminho” para a baliza, nunca mais o conjunto benfiquista teve sossego, sempre posto em aflição.
Depois da espécie de “revolução” protagonizada por Bruno Lage a nível do “onze” inicial (fazendo alinhar três defesas centrais, numa linha defensiva de cinco elementos), as alterações efectuadas ao intervalo terão visado que fosse possível “ter bola”, por via de uma referência ofensiva, como, pretensamente, seria Pavlídis.
Mas o jogo manteve-se de “sentido único”, com a pressão a intensificar-se mesmo, e a torrente germânica acabaria (inevitavelmente) por romper o dique: já depois de outras duas intervenções do guardião ucraniano, o Bayern chegaria mesmo ao golo.
Faltavam jogar ainda cerca de 25 minutos, mas só para os dez minutos finais o técnico do Benfica arriscaria a entrada de outro avançado (Arthur Cabral).
Não obstante, a equipa portuguesa – então com menos um homem na zona de “construção de jogo” – continuaria a ser tão improfícua no ataque como fora até aí, sem conseguir, durante todo o tempo, criar qualquer lance de perigo para a baliza de Neuer.
Ao sétimo jogo do Benfica em Munique, passam a ser sete as derrotas sofridas, sendo, até, apenas a segunda vez que não foi goleado. A única coisa positiva desta noite – e aceitando a evidente superioridade do Bayern – poderá mesmo ter sido a diferença tangencial no resultado, não penalizando de forma relevante a diferença de golos geral, em termos de pauta classificativa final da “Champions League”.
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