Liga dos Campeões – 3ª Jornada – Benfica – Feyenoord

23 Outubro, 2024 at 9:57 pm Deixe um comentário

BenficaBenfica – Anatoliy Trubin, Alexander Bah (88m – Andreas Schjelderup), Tomás Araújo, Nicolás Otamendi, Álvaro Carreras, Fredrik Aursnes, Florentino Luís (65m – Zeki Amdouni), Orkun Kökçü (72m – Renato Sanches), Ángel Di María (65m – Jan-Niklas Beste), Kerem Aktürkoğlu e Evangelos “Vangelis” Pavlídis (72m – Arthur Cabral)

FeyenoordFeyenoord – Timon Wellenreuther, Mvula Lotomba (75m – Anis Hadj Moussa), Gernot Trauner, Dávid Hancko, Hugo Bueno (88m – Gijs Smal), In-beom Hwang, Antoni-Djibu Milambo, Quinten Timber, Ibrahim Osman (59m – Thomas Beelen), Igor Paixão e Ayase Ueda (75m – Julián Carranza)

0-1 – Ayase Ueda – 12m
0-2 – Antoni-Djibu Milambo – 33m
1-2 – Kerem Aktürkoğlu – 66m
1-3 – Antoni-Djibu Milambo – 90m

Cartões amarelos – Zeki Amdouni (90m) e Renato Sanches (90m); Quinten Timber (39m)

Árbitro – Halil Umut Meler (Turquia)

Outra vez do “dia” para a “noite”. Ou como a exibição de “mão cheia” frente ao At. Madrid parece – apenas três semanas volvidas – já tão distante.

Acima de tudo, o Benfica – aparentemente impreparado para a forma de actuar do adversário – nunca conseguiu atinar com as marcações às velozes setas que o Feyenoord tinha do meio-campo para a frente, tendo chegado mesmo a perder por completo o “Norte” em determinado período, em que o adversário não só marcou dois golos, como chegou a ter outro lance de golo invalidado (o que, aliás, voltaria a suceder, mais tarde, já na segunda parte).

Igor Paixão, Hwang, Milambo e Timber pareciam “Diabos” à solta, em pleno relvado da Luz, quais motas em acelerações contínuas na direcção da baliza benfiquista, com um sector defensivo (nele se incluindo a zona intermediária) demasiado permeável, concedendo demasiados espaços entre linhas, sem bola, e a perder a maior parte dos duelos individuais.

Não surpreendeu, pois, o primeiro golo do Feyenoord, quando estavam jogados pouco mais de dez minutos. E, até ao segundo tento, o que se assistiu foi a um corropio junto da área do Benfica, com o seu meio-campo muito falho de intensidade.

Em 45 minutos o melhor que a equipa portuguesa conseguira foi um remate de Bah, a acertar no poste, a meio desse primeiro tempo.

Depois da “pausa técnica” do intervalo, a equipa pareceu surgir em campo com algum maior discernimento, dando um primeiro sinal de inconformismo quando Pavlidis rematou para defesa apertada, de recurso, com o pé, de Wellenreuther.

Com o jogo “partido”, arriscando poder sofrer um terceiro golo, o Benfica, porfiando no ataque, seria premiado com o tento de Aktürkoğlu – imediatamente após as entradas em campo de Beste e Amdouni –, na recarga, precisamente, a uma primeira tentativa do alemão.

Na melhor fase da equipa, Aktürkoğlu teve ocasião para marcar de novo, e Wellenreuther voltaria a ter intervenção de grande nível, a remate de Amdouni, rechaçando a bola para a trave da sua baliza.

O Feyenoord, tendo recuado no terreno, e perdido o controlo da partida, usava e abusava de acções faltosas e de anti-jogo, perdendo tempo, perante a complacência do árbitro.

Mas, nos derradeiros minutos, com o Benfica balanceado para o ataque, já algo atabalhoado, e bastante ansioso – e tendo, entretanto, o adversário conseguido “recompor-se” –, seriam os neerlandeses, já em tempo de compensação, a acabar por marcar uma vez mais, sentenciando o desfecho da partida.

Um jogo em que faltou equilíbrio à equipa benfiquista, em que, ao contrário da ronda anterior, o colectivo não funcionou, em contraponto com a máquina “bem oleada” de Roterdão, expondo cruamente as fragilidades do rival.

É verdade que o Benfica se pode queixar de alguma dose de infelicidade, perante as oportunidades de que dispôs para poder ter marcado mais do que um golo e, no caso, chegar ao empate… mas também o Feyenoord poderia ter ampliado a contagem a seu favor, pelo que, de todo, não se pode considerar a derrota injusta, perante um desempenho global tão inconstante e tão pouco conseguido.

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