Liga dos Campeões – 2ª Jornada – Benfica – At. Madrid
2 Outubro, 2024 at 10:03 pm Deixe um comentário
Benfica – Anatoliy Trubin, Alexander Bah (86m – António Silva), Tomás Araújo, Nicolás Otamendi, Álvaro Carreras, Florentino Luís, Ángel Di María (71m – Benjamín Rollheiser), Fredrik Aursnes, Orkun Kökçü (86m – Leandro Barreiro), Kerem Aktürkoğlu (71m – Jan-Niklas Beste) e Evangelos “Vangelis” Pavlídis (60m – Zeki Amdouni)
Atlético Madrid – Jan Oblak, José María Giménez, Axel Witsel, Reinildo Mandava, Marcos Llorente (33m – Nahuel Molina), Jorge Merodio “Koke” (45m – Conor Gallagher), Rodrigo De Paul (45m – Javier “Javi” Serrano), Samuel Lino, Antoine Griezmann (45m – Alexander Sørloth), Ángel Correa e Julián Alvarez (60m – Giuliano Simeone)
1-0 – Kerem Aktürkoğlu – 13m
2-0 – Ángel Di María (pen.) – 52m
3-0 – Alexander Bah – 75m
4-0 – Orkun Kökçü (pen.) – 84m
Cartões amarelos – Fredrik Aursnes (22m); Javi Serrano (70m), Reinildo Mandava (83m), José María Giménez (83m) e Ángel Correa (90m)
Árbitro – Serdar Gözübüyük (Países Baixos)
Foi uma noite quase perfeita do Benfica, com uma exibição desassombrada, a provocar o renegar do “ADN” da equipa de Simeone, que, a dado passo, acabou mesmo por “baixar os braços”, impotente para contrariar a superioridade manifestada pelo adversário.
Subitamente, o Benfica arranca uma das suas melhores exibições nas competições europeias, nos últimos anos. Uma equipa personalizada, cada elemento sabendo a sua missão, com o colectivo a funcionar praticamente em pleno.
Desde início, foi a equipa portuguesa a assumir a iniciativa, empurrando o adversário para o seu meio-campo, exercendo forte pressão em todo o terreno, não concedendo espaços ao At. Madrid.
À passagem dos cinco minutos já Pavlidis levara sinal de perigo junto à defensiva contrária por duas vezes, primeiro com um remate a ser desviado por Witsel, e, na sequência do pontapé de canto, proporcionando uma boa intervenção de Oblak, por curiosidade, dois antigos jogadores benfiquistas.
Mas o golo não tardaria; à terceira foi de vez: num lance iniciado numa recuperação de bola de Bah, a após triangulação envolvendo Pavlidis e Aursnes, este fez o passe para Aktürkoğlu desferir um remate sem hipótese de defesa.
Com Carreras a jogar bastante adiantado, sendo as suas subidas no terreno, por vezes, compensadas por Aktürkoğlu – enquanto, em paralelo, no outro flanco, Aursnes combinava com Bah –, e Di María a vaguear pelo terreno, dificultando a marcação, o Benfica parecia ter sempre superioridade numérica na zona nevrálgica do meio-campo.
Na primeira parte o Atlético de Madrid só criaria um lance de perigo, num centro-remate de Samuel Lino, a embater na trave. Já próximo do intervalo, Pavlidis esteve perto de aumentar a contagem, rematando cruzado, com Oblak batido, mas a bola acertaria no poste…
No recomeço da partida, Simeone contava já três substituições, procurando alterar o rumo do desafio. Mas, ao contrário, seria o Benfica a acentuar ainda o seu domínio.
E bastariam cerca de cinco minutos para, em lance na área, um dos suplentes recém-entrado em campo, Gallagher, pisar o pé de Pavlidis, lance sancionado com grande penalidade, após intervenção do “VAR”. Na conversão, Di María não deu possibilidades a Oblak; estava feito o 2-0.
A equipa espanhola “abanou”, e o Benfica poderia ter marcado de novo, mas, dessa feita, o guardião esloveno conseguiria contrariar os intentos do argentino.
Bruno Lage também mexeria no “onze”, fazendo entrar Amdouni, e, depois, Rollheiser e Beste, mantendo uma notável dinâmica do conjunto, sempre em alta rotação, com uma parte final ainda em crescendo, um “quebra-cabeças” para o At. Madrid.
Seria precisamente Beste a enviar, a partir da marca de pontapé de canto, a bola direccionada para a cabeça de Bah, que fez o desvio para o fundo da baliza, ampliando o “placard” para 3-0.
A vitória benfiquista estava consumada. A formação espanhola “entregava os pontos”.
Outra vez num lance com a intervenção de Beste, passando a Amdouni, este só seria travado em falta por Reinildo, o que dava origem à segunda grande penalidade da noite, agora convertida por Kökçü. Era a goleada!
Que só não chegou aos 5-0, porque, já em período de compensação, Oblak negou o golo, outra vez a remate de Beste, em particular evidência nos minutos em que esteve em campo; tendo havido ainda tempo para Amdouni rematar novamente ao poste…
As estatísticas finais são eloquentes: 10-0 em remates à baliza! Frente a um adversário que, três dias antes, empatara com o Real Madrid (para o campeonato espanhol), o Benfica demonstrou insuspeita superioridade em todos os capítulos do jogo, numa noite de “gala”.
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