Archive for Fevereiro, 2024

Liga Europa – “Play-off” intercalar (1.ª mão)

Feyenoord – Roma – 1-1
AC Milan – Stade Rennais – 3-0
Lens – Freiburg – 0-0
Young Boys – Sporting – 1-3
Benfica – Toulouse – 2-1
Sp. Braga – Qarabağ – 2-4
Galatasaray – Sparta Praha – 3-2
Shakhtar Donetsk – O. Marseille – 2-2

15 Fevereiro, 2024 at 11:00 pm Deixe um comentário

Liga Europa – “Play-off” intercalar – Benfica – Toulouse

BenficaBenfica – Anatoliy Trubin, Fredrik Aursnes, António Silva, Nicolás Otamendi, Álvaro Carreras (59m – Alexander Bah), João Neves, Orkun Kökçü, Ángel Di María, Rafael “Rafa” Silva, João Mário (59m – David Neres) e Arthur Cabral (87m – Marcos Leonardo)

ToulouseToulouse – Guillaume Restes, Mikkel Desler, Logan Costa, Rasmus Nicolaisen, Moussa Diarra (70m – Christian Mawissa), Stijn Spierings (77m – Cristian Cásseres), Vincent Sierro, Aron Dønnum (70m – Shavy Babicka), Yann Gboho (86m – Naatan Skyttä), Gabriel Suazo e Thijs Dallinga (77m – Frank Magri)

1-0 – Ángel Di María (pen.) – 68m
1-1 – Mikkel Desler – 75m
2-1 – Ángel Di María (pen.) – 90m+8

Cartões amarelos – Orkun Kökçü (90m); Stijn Spierings (37m), Mikkel Desler (43m), Guillaume Restes (58m), Naatan Skyttä (90m), Christian Mawissa (90m) e Frank Magri (90m)

Cartão vermelho – Christian Mawissa (90m)

Árbitro – Donatas Rumšas (Lituânia)

Defrontando um adversário com uma experiência muito limitada a nível das competições europeias (de que, aliás, estava ausente há 14 temporadas), o Benfica voltou a ter uma exibição muito cinzenta, denotando enormes dificuldades para superar a (reforçada) barreira defensiva do Toulouse.

Há que dizer que a equipa francesa – em situação difícil na sua Liga, a procurar escapar à zona de despromoção – foi praticamente inofensiva, limitando-se a procurar preservar a sua baliza, e a ensaiar algumas transições rápidas.

E que, logicamente, coube ao Benfica assumir a iniciativa, com grande domínio em termos de posse de bola, mas que, ao longo do tempo, se ia revelando infrutífero. Faltou intensidade, ritmo, variações de jogo, para desmontar a teia do Toulouse, com um significativo número de elementos aglomerados no seu sector mais recuado.

À medida que o tempo ia correndo, sem que se pudessem assinalar flagrantes oportunidades de golo, o conjunto francês ia ganhando confiança, atrevendo-se mesmo a fazer algumas investidas no meio-campo contrário.

O treinador do Benfica viu-se forçado a mexer no “onze”, para acelerar o jogo, fazendo entrar David Neres (e, em simultâneo, Bah, a ocupar o lugar de lateral direito, passando Aursnes para o lado esquerdo, em detrimento do jovem Carreras, que se estreara como titular).

A equipa ganhou alguma dinâmica, mas o golo só surgiria, já em fase adiantada, na sequência de uma grande penalidade, a sancionar um contacto com o braço, quando o cabo-verdiano Logan Costa saltava para procurar aliviar uma bola na área.

Pensou-se que o mais difícil estaria feito, e, certamente, ninguém esperaria o que, escassos minutos volvidos, viria a ocorrer, aproveitando alguma passividade do meio-campo benfiquista: o golo do Toulouse, a restabelecer a igualdade!

Até final, foi já mais em desespero que o Benfica procurou repor a vantagem, de forma atabalhoada e precipitada, sem um fio de jogo, sem uma jogada com princípio, meio e fim.

Valeu, uma vez mais, ter vindo ao de cima – já “in extremis”, com sete minutos decorridos de tempo de compensação – a tal inexperiência da formação francesa. Num lance confuso na área, mas sem perigo aparente, um defesa do Toulouse falhou o tempo de entrada, acabando por pisar a bota do adversário.

A equipa portuguesa teve a “sorte” de deparar com um árbitro muito atento, que voltou a sancionar os franceses com outra grande penalidade. Dois “penalties”, dois remates de Di María, dois golos. Assim se conseguia evitar o que teria sido uma grande surpresa, para enorme desconsolo do Toulouse.

Perante tão pouco labor, ou, melhor dito, tão pouca qualidade no labor exercido, o Benfica acabou premiado com a vitória, salvo pelos tais “penalties”. Não será todos os dias que terá duas grandes penalidades a seu favor…

Partindo em vantagem (mesmo que tangencial) para a segunda mão, a equipa portuguesa é favorita a seguir em frente, mas terá de trabalhar mais e melhor, em França, onde esperará, porventura, um adversário menos contido do que o que se mostrou na Luz.

15 Fevereiro, 2024 at 10:59 pm Deixe um comentário

O Pulsar do Campeonato – Campeonato de Portugal – 18ª Jornada

(“O Templário”, 08.02.2024)

A derrota do Lusitânia (único dos cinco primeiros que não venceu) resultou numa “descolagem” do duo da frente, agora com vantagens de quatro (Alverca “B”) e três pontos (U. Santarém) em relação ao trio perseguidor, formado por Marinhense, Lusitânia e Benfica e Castelo Branco – devendo, porém, notar-se que só os escalabitanos e os albicastrenses têm o calendário em dia.

Na luta pela manutenção, é de assinalar que o Gouveia – que, apenas há quinze dias, repartia a última posição com o U. Tomar – conseguiu, após dois triunfos, subir acima da “linha de água”. A tal importância, que pode ser determinante, de se ganhar dois jogos seguidos, última esperança a que o União poderá ainda procurar “agarrar-se” nesta parte final da temporada.

Destaques – O principal destaque da ronda vai para a algo imprevista vitória (2-1) do União 1919 ante o Lusitânia. Os açorianos cedo se viram em situação de inferioridade numérica (35 minutos), o que os conimbricenses aproveitaram para se colocar em vantagem perto do final da primeira parte. A turma de Angra do Heroísmo chegou ainda ao empate, nos minutos iniciais do segundo tempo, mas acabaria por sofrer o tento decisivo, a menos de um quarto de hora do final da partida.

O comandante, Alverca “B”, obteve um triunfo seguro, por 2-0, em Peniche, pese embora apenas tenha aberto o marcador no arranque da segunda parte, e só tenha obtido o golo da confirmação a cinco minutos do fim. Esta foi a sétima vitória dos ribatejanos nos últimos oito jogos (inesperadamente batidos pelo V. Sernache há três semanas); ao invés, os penichenses somaram quarto desaire sucessivo (sexto nos sete encontros mais recentes), tendo caído na zona de descida.

Como referido, o Gouveia, embalado com o sucesso obtido em Tomar, somou segundo triunfo sucessivo, derrotado o Fontinhas por 3-1, operando a reviravolta no marcador – após ter chegado ao intervalo em desvantagem – com três golos apontados na segunda metade do desafio.

Confirmações – Os desfechos das restantes quatro partidas enquadram-se no que seriam as expectativas. Desde logo, com as vitórias caseiras de três dos clubes da frente da tabela, U. Santarém, Benfica e Castelo Branco e Marinhense.

Os escalabitanos, recebendo o Sertanense, continuam em senda promissora, tendo acumulado seis vitórias e um empate nas últimas sete jornadas, ganhando por 2-0, com o golo de abertura à passagem do quarto de hora, apenas confirmado já em cima do minuto noventa.

Por seu lado, os albicastrenses, visitados pelo U. Tomar, tiveram de se aplicar a fundo, para – em inferioridade numérica durante toda a segunda parte – garantir o triunfo, por tangencial 2-1. Num jogo digno da parte dos unionistas, apesar de praticamente terem entrado a perder (golo sofrido aos seis minutos), reagiram bem, impuseram o seu futebol, e chegaram à igualdade ainda antes da meia hora. Confrontados com muitas limitações, não conseguiram, contudo, evitar mais um desaire, de algum modo expectável – mantendo-se, afinal, a seis pontos da “zona de salvação”.

Também a formação da Marinha Grande ganhou por 2-0 ao Mortágua, com os golos marcados na parte final do primeiro e do segundo tempo (a dez minutos do final de cada uma das metades).

Por fim, as equipas do V. Sernache e do Rabo de Peixe não desfizeram o nulo, somando mais um “pontinho” para as preciosas contas da permanência, que envolverão ainda todos os emblemas a partir do 6.º posto: o União 1919 parece, por agora, mais “desafogado”, totalizando já 24 pontos; a partir daí, ao Sertanense (com 22), seguem-se de imediato o Mortágua (com menos um), Gouveia, Rabo de Peixe e Peniche (a dois da turma da Sertã), V. Sernache e Fontinhas (ainda um ponto mais abaixo). Só o U. Tomar “destoa”, a cinco pontos do duo que o precede na classificação.

I Divisão Distrital – Ferreira do Zêzere, Abrantes e Benfica e Fátima mantêm-se em perfeita sintonia, pela quarta semana consecutiva, tendo, desta feita, todos eles, vencido. Além disso, numa jornada em que só os cinco primeiros classificados ganharam, daí terá resultado alguma clarificação em relação aos candidatos ao título.

O guia, Ferreira do Zêzere obteve uma importante vitória no Cartaxo, mercê de um solitário golo, obtido a abrir a segunda metade da partida. Mais tranquilo terá sido o triunfo dos abrantinos no reduto do Forense, impondo-se por 2-0, mesmo que o segundo tento só tivesse chegado já “fora de horas”. Por seu lado, o Fátima, teve um Domingo descansado, recebendo e goleando o “lanterna vermelha”, Vasco da Gama, por 6-0 (os forasteiros obtiveram, até agora, um único ponto, acumulando 17 derrotas em 18 jornadas – as treze últimas de forma consecutiva).

As outras duas vitórias, também averbadas na condição de visitante, foram alcançadas pelo Fazendense, ganhando “in extremis” (aos 90+10 minutos, numa altura em que o Alcanenense estava já reduzido a dez elementos) em Alcanena, por 2-1, tendo sido, aliás, a formação local, a abrir o activo, e isto já na segunda metade do encontro; e pelo Samora Correia, nos Amiais de Baixo, por categórica marca de 3-0, com os três golos apontados entre os 32 e os 50 minutos.

Quer o grupo das Fazendas de Almeirim, como o conjunto samorense, somaram terceiro triunfo sucessivo, mantendo a perseguição ao líder, pese embora o Samora Correia (actual 5.º classificado) diste ainda, por agora, sete pontos da turma ferreirense.

Os restantes três desafios saldaram-se por outras tantas igualdades: 2-2 no Coruchense-Salvaterrense e no Torres Novas-Mação; 1-1 no Moçarriense-At. Ouriense.

Em Coruche, a turma do Sorraia começou por ver-se em desvantagem, operou reviravolta no marcador, para acabar por sofrer o tento que restabeleceu o empate a três minutos do final. Quanto aos torrejanos, viram quebrado um ciclo de três triunfos; por duas vezes estiveram em vantagem no marcador, por duas vezes consentiram a igualdade. Em função destes resultados, as equipas do Coruchense, Torres Novas e Mação continuam a ocupar posições tranquilas, ainda na parte superior da pauta classificativa, entre o 6.º e o 8.º lugar, mas já demasiado afastadas do topo.

O Moçarriense evitou a derrota na recepção ao At. Ouriense, no minuto 90, depois de a turma de Ourém ter marcado também no derradeiro minuto da primeira parte; este foi o terceiro empate dos visitantes nas últimas quatro jornadas, que subsistem, contudo, em zona de despromoção, a quatro pontos do Amiense (13.º) e a sete do adversário que defrontaram nesta jornada.

II Divisão Distrital – Na Série A, Marinhais (3-0 no reduto do Benfica do Ribatejo) e Glória do Ribatejo (2-1 em Benavente) garantiram importantes triunfos, que lhes conferem já boa margem, no que respeita ao apuramento para a fase final (sete e quatro pontos mais que o Paço dos Negros).

Na Série B, o 2.º (Águias de Alpiarça) bateu o líder (Entroncamento AC) por 3-2, numa sensacional reviravolta, depois de os forasteiros terem chegado a 2-0 aos oito minutos, parecendo, ambos, encaminhados para a qualificação (dispõem de sete e seis pontos face à U. Atalaiense).

Na Série C, o Tramagal (3-2 no Pego) mantém o pleno de vitórias, com a disputa pelo 2.º lugar ainda em aberto entre Vilarense, Pego, Caxarias, Ortiga e Alferrarede (diferença de três pontos).

Antevisão – Neste Domingo destacam-se as seguintes partidas: Alverca “B”-Marinhense, Mortágua-U. Santarém e Fontinhas-Benfica e Castelo Branco; e o U. Tomar-Peniche, uma “última oportunidade”, sendo imperioso ganhar; Abrantes e Benfica-Samora Correia, Mação-Fátima e o “derby” Amiense-Moçarriense (I Distrital); U. Atalaiense-Águias Alpiarça (II Distrital).

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 8 de Fevereiro de 2024)

11 Fevereiro, 2024 at 11:00 am Deixe um comentário

O Pulsar do Campeonato – Campeonato de Portugal – 17ª Jornada

(“O Templário”, 01.02.2024)

Tal como sucedera nos desafios ante o Mortágua e o Fontinhas, o União, voltando a perder em casa, frente a um rival directo na luta pela manutenção, desta feita com o Gouveia (com o qual partilhava a última posição da tabela), terá comprometido seriamente os seus objectivos, numa “final” perdida, esta já em fase crucial da prova. Se tivesse conseguido vencer essas três partidas, ocuparia o 6.º lugar, e estaria em posição de relativa tranquilidade em termos pontuais…

Mas, como a realidade não é feita de “ses”, em vez de ter (nesse cenário) quatro pontos de vantagem face à zona de despromoção, o U. Tomar voltou, ao invés, a distar seis pontos da “linha de água”, retomando a situação registada há três semanas; a diferença é que, então, faltavam disputar doze jornadas, agora restam nove. O emblema nabantino não está, ainda, “condenado” à descida, mas, para alimentar a esperança, necessitaria obter, a breve prazo, dois triunfos seguidos.

Destaques – Numa jornada só com nove golos marcados – tendo nove dos 14 clubes ficado “em branco” –, houve, paradoxalmente, quatro desfechos de 2-0, entre eles o do U.Tomar-Gouveia.

Foi uma exibição irreconhecível, a do União, em contraciclo com o que vinha mostrando. Talvez resultante da conjugação do acusar da pressão da “obrigatoriedade” de ganhar, com o facto de se apresentar bastante desfalcado, privado de vários elementos que tinham sido habituais titulares (“Quim Zé”, Hélio Ocante, Patrick Igwe, ou Tiago Vieira, e com Henrique Matos no banco até ao quarto de hora final) – o que teria, em paralelo, a virtuosidade do lançamento de quatro “juniores”.

A verdade é que, desde início, os serranos assumiram a iniciativa do jogo, perante uma equipa tomarense apática, aparentemente sem capacidade de reacção. Pelo que não surpreenderia o abrir do marcador, por parte do Gouveia, logo aos 18 minutos. Para, apenas mais dez minutos volvidos, sentenciar o resultado final. Na segunda metade, o grupo unionista ainda procuraria dar alguns sinais de inconformismo, mas, efectivamente, a vitória forasteira nunca seria colocada em causa.

Nos dois “jogos-grandes” desta 17.ª ronda, o Alverca “B”, impondo-se ao Benfica e Castelo Branco por tangencial 1-0 (golo apontado ainda antes da meia hora de jogo), beneficiou da igualdade a zero registada no U. Santarém-Marinhense, para recuperar a liderança. O jovem conjunto ribatejano tem agora um ponto a mais que o Lusitânia (que empatou também) e que a turma escalabitana, passando os albicastrenses e o Marinhense a distar quatro pontos do guia.

Precisamente, o Lusitânia, em deslocação à Sertã, não conseguiu também desfazer o nulo, com o Sertanense a somar mais um precioso ponto, o que lhe permitiu consolidar o 6.º posto, pese embora mantenha ainda uma muito curta margem de segurança, de apenas três pontos, em relação à zona perigosa da tabela. Os açorianos viram, assim – tal como o U. Santarém –, quebrado o ciclo “record” de cinco triunfos consecutivos que ambos tinham em curso.

Confirmações – Os restantes três jogos inscreveram os outros três resultados de 2-0, neste caso, todos eles a favor dos clubes visitados, a confirmar o favoritismo que lhes advinha do factor casa: Mortágua, Rabo de Peixe e Fontinhas, derrotaram, respectivamente, o Peniche, o União 1919 e o V. Sernache. Uma combinação de desfechos de impacto misto para o U. Tomar, que viu, no imediato, a “linha de água” ficar mais longe, mas, em paralelo, não se distanciou dos perdedores.

De facto, com o lote de cinco emblemas da frente na disputa do apuramento para a fase final, a partir do 6.º classificado (num total de nove equipas) ninguém está imune à possibilidade de despromoção, com os concorrentes ainda bastante nivelados: Sertanense (22 pontos); União 1919 e Mortágua (21); Peniche (20 – agora já a última equipa acima da “linha de água”); Rabo de Peixe e Fontinhas (19); V. Sernache (18); Gouveia (17); e U. Tomar (14).

Por curiosidade, tais três embates tiveram três trajectórias distintas: o Rabo de Peixe (à semelhança do Gouveia) estabeleceu o resultado final ainda na primeira parte; o Fontinhas, tendo-se colocado em vantagem ante o V. Sernache pouco depois dos vinte minutos, só viria a averbar o tento da confirmação já para lá do minuto 90; o Mortágua, recebendo o Peniche, apenas se conseguiria superiorizar nos derradeiros vinte minutos, marcando aos 71 e aos 85 minutos.

Taça do Ribatejo – O mínimo que se pode dizer desta eliminatória (1/8 de final), é que houve Taça! Inesperadamente, são, nada menos de três, os clubes do escalão secundário a avançar para uma fase já bastante adiantada da prova, tendo afastado três adversários da divisão principal: Marinhais, Porto Alto e Vilarense, levaram a melhor sobre Mação, Cartaxo e Samora Correia.

O principal realce vai para o Porto Alto, que foi ganhar (2-1) ao Cartaxo – possivelmente a acusar ainda o efeito da muito pesada derrota sofrida para o campeonato, na semana precedente. Os visitantes marcaram primeiro, a abrir a segunda metade, tendo consentido o empate, antes de confirmar um imprevisto triunfo, com o segundo golo, apontado ainda a vinte minutos do final.

O Marinhais saiu também vencedor, na recepção ao Mação, mercê de um solitário tento. Por seu lado, o Vilarense, chegou a vantagem de dois golos, antes de os samorenses restabelecerem a igualdade, para virem a acabar por soçobrar no desempate da marca de grande penalidade.

O mesmo sucedeu também no Amiense-At. Ouriense, que se reencontravam, imediatamente após o 3-1 registado na semana anterior, a favor dos donos da casa. Pois, desta feita, também o grupo dos Amiais chegou a dispor de vantagem de dois tentos, mas acabando por ceder a igualdade, já em cima do minuto 90, numa altura em que o conjunto de Ourém jogava em inferioridade numérica. Os oureenses viriam a ser mais eficazes da marca de grande penalidade.

Em evidência estiveram também: o Fazendense (a “devolver” o desaire caseiro sofrido ante o Torres Novas), tendo, desta feita, ido ganhar por 1-0 ao terreno dos torrejanos, actuais detentores do troféu, desde já eliminados; o Abrantes e Benfica, ganhando por 2-1 na Moçarria; assim como o Ferreira do Zêzere, goleando o Vasco da Gama por implacável 7-1.

Por fim, o Alcanenense fez valer os argumentos de clube primodivisionário, frente ao Tramagal, ganhando também por 2-1, colocando termo a uma fantástica série – até agora, ao longo de toda a época, absolutamente triunfal – dos tramagalenses, que seguiam com o pleno de dez vitórias na sua série da II Divisão Distrital (a qual lideram destacadamente), a que somavam outros quatro triunfos na presente edição da Taça do Ribatejo, prova de que ficaram, pois, agora afastados.

Antevisão – A 18.ª jornada do Campeonato de Portugal não regista qualquer confronto entre candidatos, destacando-se as saídas do comandante, Alverca “B”, a Peniche; e do Lusitânia, até Coimbra, para defrontar o União 1919. Em qualquer caso, todos os cinco primeiros classificados se perfilam com boa dose de favoritismo a somar mais três pontos, sendo que, inclusivamente, os outros três actuam nos seus terrenos: U. Santarém-Sertanense; Benfica e Castelo Branco-U. Tomar; e Marinhense-Mortágua. Restará saber se a necessidade poderá aguçar o engenho…

Na I Divisão Distrital – também na sua 18.ª ronda – não haverá, igualmente, cruzamentos entre os seis primeiros da tabela, realçando-se as deslocações do líder, Ferreira do Zêzere (ao Cartaxo), do Abrantes e Benfica (aos Foros de Salvaterra), e, sobretudo, do Fazendense (a Alcanena). Na divisão secundária, salientam-se os embates: Águias de Alpiarça-Entroncamento AC; e Pego Tramagal – com os guias das séries B e C a visitarem o reduto dos respectivos vice-líderes.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 1 de Fevereiro de 2024)

4 Fevereiro, 2024 at 11:00 am Deixe um comentário

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