Archive for 22 Fevereiro, 2024
Liga Conferência Europa – “Play-off” intercalar (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total Slovan Bratislava - Sturm Graz 0-1 1-4 1-5 Ludogorets - Servette 0-1 0-0 0-1 E. Frankfurt - U. St.-Gilloise 1-2 2-2 3-4 Dinamo Zagreb - Betis 1-1 1-0 2-1 Ferencvárosi - Olympiacos 0-1 0-1 0-2 Bodø/Glimt - Ajax 1-2 (a.p.) 2-2 3-4 Legia Warszawa - Molde 0-3 2-3 2-6 Gent - Maccabi Haifa 1-1 0-1 1-2
Liga Europa – “Play-off” intercalar (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total Roma - Feyenoord 1-1 (4-2gp) 1-1 2-2 Stade Rennais - AC Milan 3-2 0-3 3-5 Freiburg - Lens 3-2 (a.p.) 0-0 3-2 Sporting - Young Boys 1-1 3-1 4-2 Toulouse - Benfica 0-0 1-2 1-2 Qarabağ - Sp. Braga 2-3 (a.p.) 4-2 6-5 Sparta Praha - Galatasaray 4-1 2-3 6-4 O. Marseille - Shakhtar Donetsk 3-1 2-2 5-3
Liga Europa – “Play-off” intercalar – Toulouse – Benfica
Toulouse – Guillaume Restes, Mikkel Desler (30m – Warren Kamanzi), Logan Costa, Rasmus Nicolaisen, Moussa Diarra (23m – Kévin Keben), Stijn Spierings, Vincent Sierro, Aron Dønnum, Yann Gboho (80m – Frank Magri), Gabriel Suazo (80m – Shavy Babicka) e Thijs Dallinga
Benfica – Anatoliy Trubin, Alexander Bah, António Silva, Nicolás Otamendi, Felipe Silva “Morato” (45m – Álvaro Carreras), João Neves, Rafael “Rafa” Silva, João Mário, Ángel Di María (85m – Orkun Kökçü), David Neres (68m – Fredrik Aursnes) e Casper Tengstedt (45m – Arthur Cabral)
Cartões amarelos – Aron Dønnum (15m), Gabriel Suazo (74m) e Warren Kamanzi (83m); Alexander Bah (84m)
Árbitro – Maurizio Mariani (Itália)
O Benfica garantiu – como esperado – o apuramento para os 1/8 de final da Liga Europa. Mas conseguiu-o com uma muito grande dose de sorte… Se já a tinha tido, em Lisboa, ganhando mercê de duas grandes penalidades (a decisiva, ao minuto 97), esta tarde/noite, em Toulouse, a sorte foi ainda mais necessária.
E, não obstante, o Benfica até começou por ter, na primeira parte, ocasiões para, definitivamente, “fechar” a eliminatória. Porém, na segunda metade, a exibição da formação portuguesa foi absolutamente desastrosa, sem conseguir “pegar no jogo”, completamente à mercê dos incríveis falhanços do Toulouse, em lances de perigo que se sucediam uns atrás dos outros – para além dos ferros da baliza, valeu, também, a concentração de Trubin, a negar um par de “golos” ao adversário.
Com um Estádio a galvanizar a sua equipa, os jogadores do Toulouse, empolgados, deram tudo o que tinham, tendo estado à beira da que teria sido, porventura, a maior proeza do historial do clube (a par da conquista da Taça de França da época passada, que lhe abriu as portas de acesso a esta competição europeia).
Depois de ter experimentado Carreras na lateral esquerda na 1.ª mão, Roger Schmidt retornou à fórmula inicial, fazendo alinhar Morato, mas as coisas voltaram a não correr bem, nem em termos ofensivos, como, sobretudo, a nível defensivo.
A turma francesa até começara, bem cedo no jogo, por ter a infelicidade de ver os seus dois defesas laterais lesionarem-se, o que, durante um curto período, de necessário ajustamento, após as alterações forçadas, proporcionaria ao Benfica as tais ocasiões para marcar, beneficiando, em especial, da velocidade de Neres.
Logo aos 25 minutos, Rafa rematara por alto, para, dez minutos depois, ser Di María a chegar atrasado, não conseguindo dar o melhor efeito ao desvio da bola, que saiu a rasar o poste. A fechar o primeiro tempo, poderíamos ter tido um “herói improvável”, quando António Silva surgiu isolado frente ao guardião contrário, mas não conseguindo sair vencedor desse duelo, com o jovem Restes a oferecer o corpo à bola.
Para a segunda metade, voltava a ser chamado Carreras, entrando também Arthur Cabral, para o lugar de Tengstedt. Mas, contrariamente ao que seriam as expectativas, as coisas só piorariam… e muito!
O Toulouse assenhoreou-se do jogo, o Benfica deixou de “ter bola”, vindo o conjunto francês a instalar-se no meio-campo benfiquista, dominando a seu bel-prazer, pecando na eficácia, uma vez mais pagando caro o preço da inexperiência a este nível.
“Tantas vezes o cântaro vai à fonte”… Entre os 60 e os 70 minutos, o Benfica esteve à deriva, enquanto, em paralelo, a turma da casa desperdiçava “golos feitos”: aos 65 minutos, Dallinga, isolado, rematou ao poste; apenas dois minutos volvidos, Spierings tinha tudo para marcar, mas Trubin salvou “in extremis” a sua baliza; de imediato Nicolaisen rematou para fora.
O Benfica recuava cada vez mais no terreno, impotente para travar as investidas adversárias. Efectivamente, só nos derradeiros cinco minutos poderá ter começado a acreditar que “sairia vivo” de Toulouse, quando se percebeu que a equipa da casa lutava, já então, algo em desespero, contra o tempo.
O Toulouse tinha deixado fugir o “momentum”. O Benfica, sem brilho, garantia – de forma algo envergonhada, sem dar azo a grandes comemorações – o nulo, e consequente qualificação.



