Archive for 3 Outubro, 2023
Liga dos Campeões – 2ª Jornada – Inter – Benfica
Inter – Yann Sommer, Benjamin Pavard, Francesco Acerbi, Alessandro Bastoni, Denzel Dumfries (73m – Matteo Darmian), Nicolò Barella (90m – Davy Klaassen), Hakan Çalhanoğlu (84m – Kristjan Asllani), Henrikh Mkhitaryan, Federico Dimarco (84m – Carlos Augusto), Marcus Thuram (73m – Alexis Sánchez) e Lautaro Martínez
Benfica – Anatoliy Trubin, Alexander Bah (23m – Tomás Araújo), Nicolás Otamendi, Felipe Silva “Morato”, Juan Bernat (80m – Arthur Cabral), João Neves, Orkun Kökçü (68m – Petar Musa), Ángel Di María (80m – David Jurásek), Fredrik Aursnes, Rafael “Rafa” Silva (68m – Francisco “Chiquinho” Machado) e David Neres
1-0 – Marcus Thuram – 62m
Cartões amarelos – Lautaro Martínez (67m), Nicolò Barella (68m), Denzel Dumfries (70m) e Kristjan Asllani (90m)
Árbitro – Danny Makkelie (Países Baixos)
O Inter tinha já deixado a ideia, no desafio da 2.ª mão dos quartos-de-final da época passada, disputado em Abril, de ter capacidade para, querendo, “acelerar” o jogo, colocando maior intensidade, a um ritmo que o Benfica denotava dificuldade em acompanhar.
Pois, desta vez, tal foi bem exponenciado. E, porém, raramente a máxima de “duas partes distintas” poderá ter sido aplicada de forma mais cabal: no primeiro tempo, sem flagrantes oportunidades de golo, com o jogo muito repartido, o Benfica equilibrou a contenda; na segunda metade, sentir-se-ia impotente para suster a “avalanche” italiana.
A derrota pela margem mínima acaba por ser um resultado lisonjeiro para a equipa portuguesa, que poderia perfeitamente ter saído goleada de Milão.
Estreando Juan Bernat na lateral esquerda da defesa, libertando Aursnes, e com Morato a substituir o habitual titular, António Silva, o Benfica entrou em campo sem um “ponta-de-lança” de raiz, apostando na mobilidade de David Neres, assim como no virtuosismo de Di María e na velocidade de Rafa.
A ideia seria a de, a partir do meio-campo, formado pelo trio João Neves, Kökçü e Aursnes, conseguir municiar as “setas”, que pudessem impor algum respeito à defesa contrária, visando suster a iniciativa ofensiva contrária. Mas o Inter adaptou-se rapidamente a esse Benfica a procurar levar a bola para zonas mais adiantadas do terreno, respondendo com rápidas transições.
Aursnes ainda testaria os reflexos de Sommer, mas a verdade é que as equipas pareciam bem “encaixadas”, mesmo que o Benfica tivesse maior tempo de posse de bola. Uma vez mais a turma benfiquista lamentaria o facto de o árbitro não ter sancionado, com grande penalidade, um contacto de Barella sobre David Neres.
Porém, perante o esforço físico que fora forçado a despender, a segunda parte seria totalmente distinta. O Inter imprimiu (ainda) maior ritmo ao jogo, e o Benfica desorientou-se por completo, agora absolutamente incapaz de ter bola, recorrendo a sucessivos cortes e alívios, colocando-se à mercê de sucessivas investidas dos italianos, que pareciam multiplicar-se dentro de campo.
Adivinhava-se o golo, que Trubin ainda evitou um par de vezes, também, em mais outras ocasiões, com a ajuda dos ferros da sua baliza. Dumfries e Lautaro Martínez estiveram muito perto de marcar, tendo o guardião benfiquista salvado a recarga de Barella, depois do ressalto da bola na trave; e, logo de seguida, o mesmo Lautaro a acertar no poste!
Para que serviu “tanta sorte” do Benfica, se acabou por perder o jogo? O que parecia inevitável sucedeu mesmo: mais um rápido ataque do Inter, e Marcus Thuram a aparecer, solto de marcação, a rematar, sem dificuldade, para o fundo das redes.
Roger Schmidt ainda faria entrar Chiquinho e Musa (e, mais tarde, numa opção ainda de maior risco, recorrendo também a Arthur Cabral), e o Benfica até deu a sensação de ter conseguido “voltar a respirar”. Só que o Inter tinha já alcançado o que pretendia: estando em vantagem, era, então, altura de, em primeira instância, assegurar a sua preservação.
Ainda assim, até final, as maiores ocasiões de perigo voltariam, ainda, a pertencer à equipa italiana, com Lautaro Martínez a ficar a dever a si próprio mais um par de golos, e Trubin a confirmar uma noite de grande nível. O Benfica “safou-se” de “boa”…
Prémio Nobel da Física – 2023
O prémio Nobel da Física 2023 foi hoje atribuído a Pierre Agostini (EUA), Ferenc Krausz (Hungria) e Anne L’Huillier (França) pelo sua investigação de “métodos experimentais para gerar pulsos de luz de attosegundos para o estudo da dinâmica de electrões na matéria”.



