Archive for Outubro, 2023
Mundial de Râguebi – Final
Disputou-se hoje, no “Stade de France”, em Saint-Denis, a final do Campeonato do Mundo de Râguebi, entre as selecções da Nova Zelândia e da África do Sul, os dois países mais titulados da competição, com os sul-africanos a conquistar a “Taça Webb Ellis” pela quarta vez.
É o seguinte o palmarés da prova, que conta dez edições, desde a estreia, no ano de 1987:
- 1987 (N. Zelândia) – N. Zelândia – França – 29-9 (3.º País de Gales)
- 1991 (Inglaterra) – Austrália – Inglaterra – 12-6 (3.º N. Zelândia)
- 1995 (África do Sul) – África do Sul – N. Zelândia – 15-12 (a.p.) (3.º França)
- 1999 (País de Gales) – Austrália – França – 35-12 (3.º África do Sul)
- 2003 (Austrália) – Inglaterra – Austrália – 20-17 (a.p.) (3.º N. Zelândia)
- 2007 (França) – África do Sul – Inglaterra – 15-6 (3.º Argentina)
- 2011 (N. Zelândia) – N. Zelândia – França – 8-7 (3.º Austrália)
- 2015 (Inglaterra) – N. Zelândia – Austrália – 34-17 (3.º África do Sul)
- 2019 (Japão) – África do Sul – Inglaterra – 32-12 (3.º N. Zelândia)
- 2023 (França) – África do Sul – N. Zelândia – 12-11 (3.º Inglaterra)
Ontem, no jogo de disputa do 3.º e 4.º lugares, a Inglaterra venceu a Argentina por 26-23.
O Pulsar do Campeonato – Campeonato de Portugal – 8ª Jornada (jogos antecipados)

(“O Templário”, 26.10.2023)
A pausa na sequência regular de jornadas do Campeonato de Portugal foi aproveitada para disputa de mais três jogos antecipados da 8.ª jornada, inicialmente agendada para 1 de Novembro. Depois de ter recebido o Lusitânia, o U. Tomar deslocou-se a Santarém, enfrentando, nesta fase desafiante do calendário, duas das mais fortes equipas da prova, que, tal como o próximo adversário (Marinhense) se posicionarão entre os principais candidatos à subida.
Perante um opositor com o potencial do U. Santarém, os tomarenses dificilmente poderiam ter tido pior entrada em campo: estava decorrido somente o primeiro minuto, quando, beneficiando de espaço de manobra próximo da área, a turma escalabitana logo se colocou em vantagem.
Um golo tão prematuro não deixaria de ter reflexos na abordagem de ambas as equipas, com os visitados a poderem jogar, a partir daí, sem pressão, confiantes de que poderiam voltar a marcar. Por seu lado, os nabantinos, não se deixando afectar por tal golpe, mantiveram a toada, procurando disputar o jogo pelo jogo, porém, denotando alguma falta de agressividade (no bom sentido).
Já depois de os santarenos terem ampliado para 2-0, praticamente definindo o desfecho da partida, o grupo tomarense nunca “baixou os braços”, com atitude positiva, com maior posse de bola, tendo, aliás, arriscado tudo no quarto de hora final, instalando-se no meio-campo contrário, mas com um tipo de jogo falho de objectividade, que se revelou, pois, infrutífero.
Outro tento, apontado pelos locais já nos derradeiros minutos, fixando o 3-0, colocou o marcador num desnível porventura algo excessivo, face ao aparente “equilíbrio” durante larga fase do encontro – isto, pese embora não tivessem ficado dúvidas sobre o diferencial entre ambos os conjuntos, dispondo o U. Santarém de superiores argumentos, tirando igualmente partido, neste jogo em concreto, da forma aberta como o adversário encarou o desafio, tendo ainda obrigado o guardião Ivo Cristo a um par de difíceis intervenções, a evitar outros tantos golos.
Podendo tal parecer contraditório com o afirmar que a diferença no “placard” possa ter sido algo exagerada, ficou, sobretudo, a sensação de que, pelo esforço e entrega evidenciados dentro de campo, talvez o U. Tomar pudesse ter justificado chegar ao golo, o que, porém, requererá maior acutilância no último toque e mais assertividade no remate. Em qualquer caso, a equipa continua a deixar bons sinais, de que é capaz de dar réplica a qualquer adversário, e retomar as vitórias.
Após o jogo com o União, fora o Lusitânia a ascender à liderança; agora, mesmo que à condição, dado que ficou com um “jogo a mais”, foi o U. Santarém a assumir tal posição de comando… que, em paralelo, reparte com um sensacional V. Sernache, o qual, num “derby”, se impôs por tangencial 1-0 ao Sertanense, também em jogo antecipado.
No outro desafio da 8.ª ronda, o Gouveia, tendo sido goleado, em casa, por obviamente imprevista marca de 1-5, pelo União 1919, caiu no último lugar, enquanto os conimbricenses integram agora um trio na 4.ª posição. Os homens da Serra até começaram por inaugurar o marcador, mas o conjunto de Coimbra empatou logo no recomeço, operando a reviravolta depois da hora de jogo, vindo a marcar, de “rajada”, ainda mais três golos, nos cinco minutos finais!
Na pauta classificativa, ainda perturbada pelo diferente número de jogos realizados por cada concorrente, temos, agora, os seis primeiros concentrados num intervalo de somente dois pontos: U. Santarém e V. Sernache com 12; Lusitânia com 11 (e menos um jogo); e União 1919, Rabo de Peixe e Marinhense com 10 (estes dois últimos também apenas com seis jogos disputados). Por sua parte, o União mantém-se abaixo da “linha de água”, mas só a três pontos do trio indicado.
I Divisão Distrital – Numa jornada (6.ª) em que se cruzavam os quatro primeiros da tabela, o líder Ferreira do Zêzere não conseguiu ir além da igualdade (2-2) em Samora Correia, por duas vezes tendo deixado escapar situações de vantagem, num confronto em que o resultado ficou definido ainda nos primeiros 45 minutos, tendo os ferreirenses enfrentado praticamente toda a segunda metade em inferioridade numérica.
Em função disso, o Abrantes e Benfica, vencedor, na recepção ao Fazendense, mercê de um solitário golo, apontado já ao “cair do pano”, igualou o Ferreira do Zêzere no 1.º posto, ambos com 14 pontos, um acima do Fátima, que se impôs, também num “derby”, batendo o At. Ouriense por 3-1, num jogo em que só terá havido incerteza no desfecho entre os 85 (quando o conjunto de Ourém reduziu para 2-1) e os 89 minutos, com os fatimenses a confirmar então o triunfo.
Para além dos guias, também o Coruchense subsiste invicto, ganhando por 1-0 a uma equipa do Amiense, por agora muito distante da que, na época passada, discutiu o título até ao último dia, ocupando agora muito modesta 13.ª posição, apenas tendo ganho um jogo até agora.
Em grande evidência esteve o Alcanenense, a golear por categórica marca de 7-2 o Mação, causando a surpresa da jornada (sobretudo pelos números atingidos). O Moçarriense prossegue o seu bom início de época, tendo arrancado um também inesperado empate (1-1) em Torres Novas.
O Cartaxo fez valer o factor casa, derrotando o Salvaterrense por 3-1, enquanto o Forense somou os seus primeiros pontos no campeonato, ganhando por 2-1 ao Vasco da Gama, conjunto que partilha agora o último lugar com o At. Ouriense, ambos com um único ponto averbado.
II Divisão Distrital – Pontével (Série A), Entroncamento AC e U. Atalaiense (Série B) e Tramagal e Ortiga (Série C) são os clubes que bisaram a vitória, liderando, pois, as respectivas séries.
Destaca-se, em especial, a goleada (4-0) aplicada pelo Pontével ao Glória do Ribatejo, sendo que, em paralelo, também o Porto Alto goleou (5-0) o Benfica do Ribatejo, enquanto o Caxarias fez ainda melhor, goleando por 7-0 em Ferreira do Zêzere, face à equipa “B” local.
Taça de Portugal – Nos 1/32 avos de final salienta-se a eliminação de quatro emblemas da I Liga: Farense, Rio Ave, Chaves e Moreirense, afastados, respectivamente, por Länk Vilaverdense e Torreense (ambos da II Liga), Canelas 2010 (Liga 3) e Paredes (Campeonato de Portugal).
Das equipas da Série C, o Lusitânia não deslustrou ante o Benfica, tendo perdido por 1-4, o mesmo resultado com que o Mortágua foi desfeiteado no Funchal, pelo Marítimo; o Rabo de Peixe perdeu, também nos Açores, por 0-2, com o Casa Pia, pelo que já nenhuma subsiste em prova.
Avançam na competição, para os 1/16 avos de final: 13 clubes da I Liga; nove da II Liga; um da Liga 3 (Canelas 2010); sete do Campeonato de Portugal; e também um único resistente dos Distritais (At. Malveira) – sendo que se registou o adiamento do desafio Camacha-Famalicão.
Antevisão – O Campeonato de Portugal “volta atrás”, para disputa (Sábado) da 7.ª ronda, com destaque para as partidas: U. Tomar-Marinhense, Alverca “B”-U. Santarém, União 1919-V. Sernache e Rabo de Peixe-Benf. e Castelo Branco; enquanto o Lusitânia recebe o último, Gouveia.
Na I Divisão Distrital as atenções estarão focadas num aliciante embate entre os dois actuais líderes, com o Ferreira do Zêzere a ter a visita do Abrantes e Benfica. Realce ainda para o Amiense-Fazendense e para o Moçarriense-Fátima, com os visitantes a serem colocados à prova.
Na II Divisão Distrital, destacam-se os seguintes encontros: Benavente-Pontével, Entroncamento AC-Riachense, Rio Maior SC-Espinheirense, Ortiga-Tramagal e Pego-Caxarias.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 26 de Outubro de 2023)
Liga Conferência Europa – 3ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo A
Lille – Slovan Bratislava – 2-1
KÍ Klaksvík – Olimpija Ljubljana – 3-0
1º Lille, 7; 2º Slovan Bratislava, 6; 3º KÍ Klaksvík, 4; 4º Olimpija Ljubljana, 0
Grupo B
Gent – Breiðablik – 5-0
Maccabi Tel-Aviv – Zorya Luhansk – 3-2 (25.11.2023)
1º Gent, 7; 2º Maccabi Tel-Aviv, 6; 3º Zorya Luhansk, 4; 4º Breiðablik, 0
Grupo C
Ballkani – Astana – 1-2
Dinamo Zagreb – Viktoria Plzeň – 0-1
1º Viktoria Plzeň, 9; 2º Dinamo Zagreb, Ballkani e Astana, 3
Grupo D
Lugano – Club Brugge – 1-3
Bodø/Glimt – Beşiktaş – 3-1
1º Club Brugge, 7; 2º Bodø/Glimt e Lugano, 4; 4º Beşiktaş, 1
Grupo E
AZ Alkmaar – Aston Villa – 1-4
Zrinjski Mostar – Legia Warszawa – 1-2
1º Aston Villa e Legia Warszawa, 6; 3º Zrinjski Mostar e AZ Alkmaar, 3
Grupo F
Genk – Ferencvárosi – 0-0
Fiorentina – Čukarički – 6-0
1º Fiorentina, Ferencvárosi e Genk, 5; 4º Čukarički, 0
Grupo G
Eintracht Frankfurt – HJK Helsinki – 6-0
Aberdeen – PAOK – 2-3
1º PAOK, 9; 2º Eintracht Frankfurt, 6; 3º Aberdeen e HJK Helsinki, 1
Grupo H
Fenerbahçe – Ludogorets – 3-1
Spartak Trnava – Nordsjælland – 0-2
1º Fenerbahçe, 9; 2º Nordsjælland, 6; 3º Ludogorets, 3; 4º Spartak Trnava, 0
Liga Europa – 3ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo A
Olympiacos – West Ham – 2-1
Bačka Topola – Freiburg – 1-3
1º Freiburg e West Ham, 6; 3º Olympiacos, 4; 4º Bačka Topola, 1
Grupo B
O. Marseille – AEK – 3-1
Brighton – Ajax – 2-0
1º O. Marseille, 5; 2º Brighton e AEK, 4; 4º Ajax, 2
Grupo C
Sparta Praha – Rangers – 0-0
Aris Limassol – Betis – 0-1
1º Betis, 6; 2º Sparta Praha e Rangers, 4; 4º Aris Limassol, 3
Grupo D
Sturm Graz – Atalanta – 2-2
Raków Czestochowa – Sporting – 1-1
1º Atalanta, 7; 2º Sporting e Sturm Graz, 4; 4º Raków Czestochowa, 1
Grupo E
Union Saint-Gilloise – LASK – 2-1
Liverpool – Toulouse – 5-1
1º Liverpool, 9; 2º Union Saint-Gilloise e Toulouse, 4; 4º LASK, 0
Grupo F
Villarreal – Maccabi Haifa – 0-0 (06.12.2023)
Panathinaikos – Stade Rennais – 1-2
1º Stade Rennais, 6; 2º Panathinaikos e Villarreal, 4; 4º Maccabi Haifa, 2
Grupo G
Roma – Slavia Praha – 2-0
Sheriff Tiraspol – Servette – 1-1
1º Roma, 9; 2º Slavia Praha, 6; 3º Servette e Sheriff Tiraspol, 1
Grupo H
Molde – BK Häcken – 5-1
Bayer Leverkusen – Qarabağ – 5-1
1º Bayer Leverkusen, 9; 2º Qarabağ, 6; 3º Molde, 3; 4º BK Häcken, 0
Liga dos Campeões – 3ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo A
Galatasaray – Bayern München – 1-3
Manchester United – København – 1-0
1º Bayern München, 9; 2º Galatasaray, 4; 3º Manchester United, 3; 4º København, 1
Grupo B
Sevilla – Arsenal – 1-2
Lens – PSV Eindhoven – 1-1
1º Arsenal, 6; 2º Lens, 5; 3º Sevilla e PSV Eindhoven, 2
Grupo C
Sp. Braga – Real Madrid – 1-2
Union Berlin – Napoli – 0-1
1º Real Madrid, 9; 2º Napoli, 6; 3º Sp. Braga, 3; 4º Union Berlin, 0
Grupo D
Inter – FC Salzburg – 2-1
Benfica – Real Sociedad – 0-1
1º Real Sociedad e Inter, 7; 3º FC Salzburg, 3; 4º Benfica, 0
Grupo E
Feyenoord – Lazio – 3-1
Celtic – At. Madrid – 2-2
1º Feyenoord, 6; 2º At. Madrid, 5; 3º Lazio, 4; 4º Celtic, 1
Grupo F
Paris Saint-Germain – AC Milan – 3-0
Newcastle – Borussia Dortmund – 0-1
1º Paris Saint-Germain, 6; 2º Newcastle e Borussia Dortmund, 4; 4º AC Milan, 2
Grupo G
RB Leipzig – Crvena zvezda – 3-1
Young Boys – Manchester City – 1-3
1º Manchester City, 9; 2º RB Leipzig, 6; 3º Crvena zvezda e Young Boys, 1
Grupo H
Barcelona – Shakhtar Donetsk – 2-1
Royal Antwerp – FC Porto – 1-4
1º Barcelona, 9; 2º FC Porto, 6; 3º Shakhtar Donetsk, 3; 4º Royal Antwerp, 0
Liga dos Campeões – 3ª Jornada – Benfica – Real Sociedad
Benfica – Anatoliy Trubin, Alexander Bah (81m – Francisco “Chiquinho” Machado), António Silva, Nicolás Otamendi, David Jurásek (59m – Juan Bernat), David Neres (69m – Tiago Gouveia), João Neves, Rafael “Rafa” Silva, Fredrik Aursnes, João Mário (45m – Orkun Kökçü) e Petar Musa (45m – Arthur Cabral)
Real Sociedad – Alejandro “Álex” Remiro, Hamari Traoré (70m – Aritz Elustondo), Igor Zubeldia, Robin Le Normand, Aihen Muñoz, Brais Méndez, Martín Zubimendi, Mikel Merino, Takefusa Kubo (76m – Carlos Fernández), Ander Barrenetxea (76m – Arsen Zakharyan) e Mikel Oyarzabal (90m – Mohamed-Ali Cho)
0-1 – Brais Méndez – 63m
Cartões amarelos – Aritz Elustondo (71m) e Mikel Merino (75m); Juan Bernat (78m)
Árbitro – Clément Turpin (França)
É difícil encontrar palavras para caracterizar uma exibição tão sombria como a desta noite, por parte da equipa do Benfica.
Parecendo ter sido surpreendida pela assertiva entrada em campo do adversário, atrevido, a assumir a iniciativa do jogo, instalando-se no meio-campo contrário, a formação benfiquista denotou grandes dificuldades para se libertar de tal espartilho… de alguma forma como se ainda estivesse na segunda parte do jogo de Milão.
A falta de agressividade e de intensidade foi tal que a Real Sociedad explanou o seu (bom) jogo a seu bel-prazer, quase sempre confortável, com tempo para pensar e espaço para jogar, dando ideia, em muitas ocasiões, de não estar a ser submetida a qualquer tipo de pressão. O flanco direito da turma basca ameaçava levar o perigo à baliza de Trubin a cada jogada que ensaiava.
Só à passagem dos vinte minutos a equipa portuguesa conseguiria, de alguma forma, sacudir a letargia, mas não iria além de uns meros fogachos inconsequentes. Ao intervalo, o nulo era já lisonjeiro. Era fácil perceber que, a continuar assim, o jogo se afigurava mais para perder, do que para ganhar.
Roger Schmidt ainda tentou “emendar a mão”, com duas substituições logo ao intervalo, mas as entradas de Kökçü e de Arthur Cabral não se traduziriam em qualquer melhoria efectiva.
Pouco passava do quarto de hora da segunda parte quando a Real Sociedad chegou ao golo que, há largo tempo, vinha já prometendo. Logo depois, os visitantes poderiam ter ampliado a contagem, com Kubo a ameaçar de novo, com um remate à trave.
Só na parte final do jogo, já após a entrada de Tiago Gouveia, o Benfica conseguiria procurar esboçar alguma reacção, mas já mais com o coração do que com a cabeça, o que, contudo seria insuficiente para evitar mais uma derrota.
Uma noite em que o Benfica “não esteve em campo”…
Mundial de Râguebi – 1/2 finais
20.10.23 – Argentina – N. Zelândia – 6-44
21.10.23 – Inglaterra – África Sul – 15-16
Para chegar à Final (a disputar no próximo Sábado, 28 de Outubro, no “Stade de France”, em Saint-Denis) a Nova Zelândia começou por perder com a França (13-27), tendo, depois, vencido frente à Namíbia (71-3), Itália (96-17), Uruguai (73-0), Irlanda (28-24) e Argentina (44-6).
Por seu lado, a África do Sul ganhou à Escócia (18-3), à Roménia (76-0), tendo perdido depois com a Irlanda (8-13), voltando às vitórias, ante Tonga (49-18), França (29-28) e Inglaterra (16-15).
O Pulsar do Campeonato – Campeonato de Portugal – 1ª Jornada (jogo em atraso)

(“O Templário”, 19.10.2023)
Em fim-de-semana reservado a jogos de “acerto de calendário” no Campeonato de Portugal, realizaram-se as partidas U. Tomar-Lusitânia e Fontinhas-União 1919 (que se encontravam em atraso, respectivamente, da 1.ª e da 3.ª jornada), assim como o Peniche-Rabo de Peixe (neste caso, um encontro antecipado da 8.ª ronda, inicialmente agendada para o feriado de 1 de Novembro).
O desafio de Tomar tinha o especial aliciante de o União poder, em caso de triunfo, ascender, de modo sensacional, ao 1.º lugar! Porém, tudo acabou por sair ao contrário do ambicionado e quem veio a assumir a posição de comandante foi mesmo a turma açoriana do Lusitânia, vendo-se os unionistas relegados para os indesejados lugares de despromoção, abaixo da “linha de água”…
Numa prova que, até agora, se tem pautado por equilíbrio extremo, a formação do Lusitânia foi a que, nos seis confrontos já disputados pelos tomarenses, revelou maior superioridade face ao rival. Assumindo a iniciativa desde o início, os homens de Angra do Heroísmo colocaram grandes dificuldades aos anfitriões, que, sem bola, não tiveram possibilidade de explanar o seu futebol.
Os forasteiros, poderiam ter chegado ao golo num par de oportunidades, mas, curiosamente, viria a ser o União, “contra a corrente”, a colocar-se em vantagem no marcador, já no ocaso da primeira metade, num tento apontado por Patrick Igwe, por coincidência, um avançado que, na época passada, alinhara na turma dos Açores, portanto, a marcar à sua antiga equipa.
No segundo tempo antecipava-se já uma entrada forte dos visitantes, com os unionistas – tal como sucedera frente ao V. Sernache e ao B. C. Branco – a unir esforços para procurar manter a sua baliza inviolada. Porém, tudo se precipitaria próximo da hora de jogo: o árbitro assinalou grande penalidade (que os açorianos desperdiçaram), lance no qual, porém, os tomarenses sofreram dupla penalização, dado terem ficado reduzidos a dez elementos, por expulsão de Guilherme Graça.
Vendo ampliar-se, de modo significativo, as dificuldades, a resistência nabantina seria quebrada em muito curto período, com o Lusitânia a operar – entre os 62 e os 68 minutos – a reviravolta, colocando-se em vantagem por 2-1. Até final, a toada de jogo não se alterou, com o União a procurar aproveitar qualquer oportunidade que pudesse proporcionar-se, em lance rápido de transição, mas, já no minuto 90, seria mesmo o adversário a fechar a contagem, fixando o 3-1.
Em função deste desfecho, o Lusitânia é, agora, o novo guia do campeonato, com mais um ponto que o Marinhense, seguido por um quarteto (formado por Alverca “B”, U. Santarém, V. Sernache e Rabo de Peixe – este com o seu jogo da 6.ª ronda ainda por disputar), todos apenas a dois pontos.
Quanto ao U. Tomar, integra-se noutro quarteto, entre o 9.º e o 12.º posto, a par do União 1919, Fontinhas e Peniche. Precisamente, no outro jogo em atraso, o Fontinhas recebeu e bateu o União 1919 por tangencial 3-2: os açorianos abriram o activo aos oito minutos, tendo os conimbricenses empatado de imediato, vindo depois a colocar-se em vantagem. O grupo da Praia da Vitória restabeleceu a igualdade ainda no primeiro tempo, tendo chegado à vitória já na compensação.
Na outra partida, entre Peniche e Rabo de Peixe – por ora, ainda “fora das contas” da pauta classificativa até à 6.ª jornada, já que respeitou à 8.ª ronda – os penichenses voltaram, pela segunda semana seguida, a evitar a derrota caseira, com um tento apontado já para lá dos noventa minutos, depois de os açorianos terem começado por marcar primeiro, aos 70 minutos.
I Divisão Distrital – À 5.ª jornada desfez-se o trio da liderança, dado que o Ferreira do Zêzere foi o único emblema a sair vitorioso, pelo que se torna no primeiro comandante isolado da prova, agora com dois pontos de vantagem sobre o par constituído por Abrantes e Benfica e Fazendense.
O destaque vai para a primeira derrota do Samora Correia, batido nas Fazendas de Almeirim por 2-0, com os locais a marcar ainda antes do quarto de hora inicial, confirmando a vitória logo no recomeço, estavam decorridos apenas oito minutos do segundo tempo.
Por seu lado, os ferreirenses, recebendo o agora “lanterna vermelha”, Forense, que conta por desaires todos os jogos disputados (mas que oferecera boa réplica ante o Fazendense), não foram além de tangencial 1-0, com o tento do triunfo obtido logo depois do primeiro quarto de hora.
Já os abrantinos, numa tradicionalmente difícil visita aos Amiais, conseguiram, “in extremis”, resgatar um ponto, depois de se terem visto em desvantagem cerca dos 40 minutos, empatando (1-1) aos 90+7 minutos, e isto numa altura em que se encontravam já em inferioridade numérica.
Fátima (a recuperar na tabela) e Torres Novas (com notável início de época) partilham agora o 4.º lugar com o Samora Correia. Os fatimenses, também com saída de elevado grau de dificuldade, impuseram-se em Salvaterra de Magos, por 2-1, depois de terem chegado a dispor de vantagem de dois golos, até aos 70 minutos; quanto aos torrejanos, foram ganhar a Ourém, por 2-0.
Em jogo movimentado, o Moçarriense esteve por duas vezes em vantagem, frente ao Coruchense, tendo o conjunto do Sorraia estabelecido a igualdade final (2-2) apenas a oito minutos do final.
Por seu lado, o Mação chegou com tranquilidade ao 4-0 (com quatro tentos apontados entre os 40 e os 60 minutos) frente ao Cartaxo, tendo os visitados reduzido para o 4-1 final.
O Alcanenense, em deslocação a Boleiros, marcou por duas vezes nos dez minutos iniciais, mas viria a consentir o restabelecimento da igualdade, com dois tentos sofridos nos últimos cinco minutos da primeira parte, no que foi o primeiro ponto averbado pelo Vasco da Gama.
II Divisão Distrital – No arranque deste campeonato, o clube em maior evidência é o Entroncamento AC, que terá registado um feito porventura inédito a nível do futebol em Portugal: atingiu, em duas semanas sucessivas, a “chapa” 9 a seu favor: depois da goleada por 9-1 aplicada ao Benfica do Ribatejo (em jogo da Taça do Ribatejo), estreou-se no escalão secundário, com outra goleada, desta feita por 9-0 (!), ante o regressado Mindense.
Outro emblema de regresso à competição da Associação de Futebol de Santarém, o Pontével, goleou por 4-0… o Benfica do Ribatejo (em partida disputada em Almeirim); o mesmo desfecho obtido pelo Tramagal, que foi ganhar a Alferrarede. O Águias de Alpiarça, recém-despromovido, (tal como o Entroncamento AC), triunfou por categórica marca de 3-0, na recepção ao Riachense.
Antevisão – O Campeonato de Portugal volta a estar em pausa, devido à realização de eliminatória da Taça de Portugal (1/32 de final) – fase atingida por apenas três clubes da Série C de tal campeonato, com a particularidade de o Lusitânia ter a visita do Benfica, cabendo ao Rabo de Peixe receber o Casa Pia, enquanto o Mortágua viaja até ao Funchal, defrontando o Marítimo.
Não obstante, o fim-de-semana é, de novo, aproveitado para outros (três) encontros antecipados da 8.ª ronda: o “clássico” U. Santarém-U. Tomar (agendado para Sábado), defrontando-se pela 46.ª vez em jogos oficiais (com um renhido balanço de 15 vitórias dos escalabitanos, 16 empates e 14 triunfos dos nabantinos); Gouveia-União 1919; e o aliciante “derby” V. Sernache-Sertanense.
Na I Divisão Distrital destacam-se os empolgantes embates: Samora Correia-Ferreira do Zêzere; Abrantes e Benfica-Fazendense (jogos que envolvem os quatro primeiros da tabela classificativa); para além do “derby” Fátima-At. Ouriense. No escalão secundário, realce para os encontros: Pontével-Glória do Ribatejo; Riachense-Rio Maior SC; e Espinheirense-Águias Alpiarça.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 19 de Outubro de 2023)
Bósnia-Herzegovina – Portugal (Europeu 2024 – Qualif.)
Bósnia-Herzegovina – Ibrahim Šehić (72m – Nikola Vasilj), Amar Dedić, Adrian Leon Barišić (72m – Renato Gojković), Dennis Hadžikadunić, Sead Kolašinac, Miralem Pjanić, Gojko Cimirot, Miroslav Stevanović (65m – Said Hamulić), Amar Rahmanović (45m – Amir Hadžiahmetović), Ermedin Demirović (45m – Jusuf Gazibegović) e Edin Džeko
Portugal – Diogo Costa, Diogo Dalot, Rúben Dias, Gonçalo Inácio, João Cancelo, Bruno Fernandes (79m – Rúben Neves), Danilo Pereira, Otávio (85m – João Neves), Cristiano Ronaldo (65m – Diogo Jota), João Félix (79m – Vítor Ferreira “Vitinha”) e Rafael Leão (65m – Pedro Neto)
0-1 – Cristiano Ronaldo (pen.) – 5m
0-2 – Cristiano Ronaldo – 20m
0-3 – Bruno Fernandes – 25m
0-4 – João Cancelo – 32m
0-5 – João Félix – 41m
Cartões amarelos – Dennis Hadžikadunić (83m) e Sead Kolašinac (88m)
Árbitro – Halil Umut Meler (Turquia)
Foi um festival de Portugal a primeira parte deste jogo, com a formação da Bósnia completamente à deriva, sem saber para que lado se virar, perante a fluidez do jogo português.
A equipa nacional tinha já garantido, na partida anterior, o apuramento para a fase final do “EURO 2024”, enquanto a selecção adversária jogava uma cartada decisiva. Para a selecção portuguesa, o objectivo seguinte era o de garantir o 1.º lugar, mas terá também de colocar-se a si própria o desafio (inédito) das 10 vitórias em 10 jogos.
Para já, deu um passo determinante, mantendo o percurso “perfeito”, tendo estabelecido um novo “record”, de 8 triunfos consecutivos em jogos oficiais.
Dispondo de um excelente leque de alternativas para cada posição dentro de campo, Roberto Martínez – mesmo parecendo ter “afunilado” as opções num lote relativamente restrito de pouco mais de uma vintena de jogadores – tem aproveitado as facilidades que este Grupo proporciona para, a cada jornada dupla, ir rodando os jogadores, tendo, desta vez, feito entrar de início Gonçalo Inácio, Danilo Pereira, Otávio e João Félix (fazendo repousar António Silva, João Palhinha, Bernardo Silva e Gonçalo Ramos).
As coisas começaram a ficar facilitadas logo ao quinto minuto, com o primeiro golo, obtido na sequência de uma grande penalidade. Mas a verdade é que a equipa de Portugal tinha entrado em campo denotando já essa atitude ambiciosa, de “pegar” e “mandar” no jogo.
A Bósnia nunca conseguiu encontrar antídoto para, pelo menos, procurar condicionar a explosão de talento portuguesa, mostrando-se perfeitamente inofensiva, dando azo a um “carrossel” atacante do adversário, com os jogadores portugueses altamente inspirados no momento da finalização, com extrema eficácia.
Quando Cristiano Ronaldo, num “chapéu” de notável execução, bisou, à passagem dos vinte minutos, a Bósnia estava já irremediavelmente derrotada.
Com Gonçalo Inácio em grande plano – iniciara já a jogada que culminara no segundo tento –, estaria, logo de seguida, também na assistência para o 3-0, num passe longo para Bruno Fernandes, que não perdoou.
Com intervalos de tempo inferiores a dez minutos a turma portuguesa marcaria ainda mais dois golos: no primeiro, Ronaldo ainda começaria por não ser eficaz no remate, aparecendo João Cancelo, embalado de trás, a marcar um golo de belo efeito; depois, num bom entendimento entre Otávio e João Félix, com os dois novos reforços do Barcelona a “picar o ponto”.
Restava saber como encarariam as duas equipas a “formalidade” da segunda parte. A conjugação de uma equipa da casa a privilegiar a minimização do risco, procurando evitar um ainda maior avolumar do marcador, com um conjunto português em mera gestão do tempo fez com que, praticamente, “não houvesse jogo”.
A exibição que Portugal tinha feito na primeira parte era já suficiente para uma elevada “nota artística”…
GRUPO J Jg V E D G Pt 1º Portugal 8 8 - - 32 - 2 24 2º Eslováquia 8 5 1 2 11 - 5 16 3º Luxemburgo 8 3 2 3 8 -18 11 4º Islândia 8 3 1 4 15 -10 10 5º Bósnia-Herzegovina 8 3 - 5 7 -14 9 6º Liechtenstein 8 - - 8 1 -25 -
8ª jornada
16.10.2023 – Bósnia-Herzegovina – Portugal – 0-5
16.10.2023 – Islândia – Liechtenstein – 4-0
16.10.2023 – Luxemburgo – Eslováquia – 0-1
Mundial de Râguebi – 1/4 de final
14.10.23 – P. Gales – Argentina – 17-29
14.10.23 – Irlanda – N. Zelândia – 24-28
15.10.23 – Inglaterra – I. Fiji – 30-24
15.10.23 – França – África Sul – 28-29
Nas meias-finais teremos os seguintes jogos:
20.10.23 – Argentina – N. Zelândia
21.10.23 – Inglaterra – África Sul



