Archive for 19 Maio, 2012
Liga dos Campeões – Final – Bayern – Chelsea
Bayern – Manuel Neuer, Jérôme Boateng, Philipp Lahm, Diego Contento, Thomas Müller (87m – Van Buyten), Arjen Robben, Bastian Schweinsteiger, Toni Kroos, Anatoliy Tymoshchuk, Mario Gómez e Franck Ribéry (96m – Ivica Olić)
Chelsea – Petr Čech, José Bosingwa, David Luiz, Gary Cahill, Ashley Cole, Frank Lampard, John Obi Mikel, Ryan Bertrand (73m – Florent Malouda), Juan Mata, Didier Drogba e Salomon Kalou (84m – Fernando Torres)
1-0 – Thomas Müller – 83m
1-1 – Didier Drogba – 88m
Desempate por grandes penalidades – 3-4: Philipp Lahm, Mario Gómez e Manuel Neuer marcaram nas três primeiras tentativas; tendo Ivica Olić permitido a defesa a Čech, e, por fim, Bastian Schweinsteiger rematado ao poste. Pelo Chelsea, Juan Mata começou por permitir a defesa a Manuel Neuer, tendo depois David Luiz, Lampard, Ashley Cole e Didier Drogba marcado.
Cartões amarelos – Bastian Schweinsteiger (2m); Ashley Cole (81m), David Luiz (86m), Didier Drogba (93m) e Fernando Torres (120m)
Árbitro – Pedro Proença (Portugal)
Numa Final em que ficou bem vincada a presença portuguesa, com uma equipa de arbitragem lusa, chefiada por Pedro Proença, e com Bosingwa, Paulo Ferreira, Raúl Meireles e Hilário a integrarem o plantel do Chelsea – durante larga parte da temporada, sob a orientação técnica de André Villas-Boas -, a equipa inglesa sagrou-se, inesperadamente, e pela primeira vez na sua história, Campeã Europeia, no desempate por via da marcação de pontapés da marca de grande penalidade, assim esconjurando o desaire de 2008, em Moscovo.
Depois de afastar Napoli, Benfica e Barcelona, o Chelsea defrontava, na Final, o Bayern, no seu próprio terreno. A equipa alemã, assumindo o favoritismo, tomou, ao longo de todo o encontro, a iniciativa do jogo, procurando o ataque, mas com o Chelsea sempre a fechar os caminhos para a sua baliza.
Quando, aos 83 minutos, Thomas Müller conseguiu finalmente quebrar a barreira defensiva, pensou-se que o Bayern iria conquistar a sua 5ª vitória da prova; contudo, com alguma felicidade, reagindo no curto espaço de tempo que lhe restava, Drogba igualaria o marcador, obrigando ao prolongamento (tendo tido ainda nos pés, no instante derradeiro do tempo regulamentar, a hipótese de definir logo aí o desfecho da Final; contudo, na marcação de um livre, remataria sem a direcção acertada).
Já no prolongamento, o Bayern voltaria a ter a Taça “à mercê”, com uma grande penalidade bem assinalada por Pedro Proença, por falta de Drogba… mas Arjen Robben permitiria a defesa a Petr Čech. Até final, o Chelsea apostaria no escoar do tempo, à espera do desempate por pontapés da marca de grande penalidade.
A equipa bávara teria ainda, por uma terceira vez, “as mãos na Taça”, quando, no referido desempate, Juan Mata começou por permitir a defesa Manuel Neuer, logo na primeira tentativa da equipa inglesa; mas se o clube inglês começou mal, O Bayern acabaria pior, desperdiçando as duas últimas oportunidades, permitindo ao Chelsea alcançar a felicidade, por via da conquista do título que, desde 2004, perseguia.
A lista de vencedores, nas 57 edições já disputadas da competição, passou a ser assim ordenada: Real Madrid (9); AC Milan (7); Liverpool (5); Bayern Munique, Ajax e Barcelona (4); Inter e Manchester United (3); Juventus, Benfica, FC Porto e Nottingham Forest (2); Celtic, Hamburgo, Marseille, Steaua Bucareste, Crvena Zvezda, Borussia Dortmund, PSV Eindhoven, Feyenoord, Aston Villa e Chelsea (1).



