Liga Europa – 1/4 Final (1ª mão) – Benfica – PSV

7 Abril, 2011 at 9:57 pm Deixe um comentário

BenficaBenfica – Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Jardel, Fábio Coentrão, Javi García, Eduardo Salvio, Pablo Aimar (78m – César Peixoto), Nico Gaitán (78m – Franco Jara), Javier Saviola e Óscar Cardozo (90m – Felipe Menezes)

PSV Eindhoven – Andreas Isaksson, Stanislav Manolev, Marcelo, Wilfred Bouma, Erik Pieters (72m – Stijn Wuytens), Atiba Hutchinson, Otman Bakkal, Orlando Engelaar, Jeremain Lens, Balázs Dzsudzsák e Marcus Berg (78m – Zakaria Labyad)

1-0 – Pablo Aimar – 37m
2-0 – Eduardo Salvio – 45m
3-0 – Eduardo Salvio – 52m
3-1 – Zakaria Labyad – 80m
4-1 – Javier Saviola – 90m

Cartões amarelos – Orlando Engelaar (54m) e Erik Pieters (68m); Javi García (86m)

Árbitro – Paolo Tagliavento (Itália)

Um remate de belo efeito, de Saviola, ao poste, dava o mote, logo aos 7 minutos, evidenciando uma atitude de conquista por parte do Benfica. Que manteria o controlo do jogo pelo tempo fora, com o PSV a dar o primeiro sério aviso, apenas já com 20 minutos decorridos, numa desconcentração da defesa benfiquista, com Berg a falhar o alvo.

Por volta da meia-hora, o Benfica intensificaria a pressão, e, de forma quase consecutiva, fez perigar por várias vezes o último reduto da equipa holandesa.

Aos 29 minutos, Cardozo, “enchendo o pé”, rematou do “meio da rua”, obrigando Isaksson a mostrar toda a sua atenção, com uma bela estirada. E, no minuto seguinte, um remate de Saviola, a cruzar a pequena área a meia altura, com Gaitán, de cabeça, a não conseguir desviar da melhor forma, numa jogada de grande perigo. E, mais 3 minutos decorridos, Cardozo a introduzir mesmo a bola na baliza, mas em clara posição de “fora-de-jogo”, já na pequena área.

Tanto ameaçou a equipa benfiquista, que o golo acabaria mesmo por chegar, estavam decorridos 37 minutos, com Aimar, muito oportuno, a aproveitar uma bola que Cardozo, em queda, não conseguira dominar.

Culminando um quarto de hora de bom nível, já mesmo a fechar o primeiro tempo, e após mais um lance sem a melhor finalização, por parte de Salvio, seria o próprio a conseguir finalizar uma boa jogada colectiva, ampliando a vantagem para 2-0, estabelecendo uma margem bastante apetecível na eliminatória.

Na abertura da etapa complementar, o Benfica continuaria a mostrar uma boa disposição; aos 6 minutos, criou mais uma boa oportunidade, a que faltou apenas a finalização, para, no minuto imediato, surgir novamente Salvio, com uma excelente execução, tirando dois adversários do caminho, e rematando cruzado, sem hipóteses de defesa para Isaksson, elevando a marca para 3-0.

Ao longo de todo o período até então decorrido, a equipa do PSV parecia ausente do jogo, sem evidenciar capacidade para criar qualquer lance ofensivo; apenas já próximo da hora de jogo voltaria a criar perigo, com Luisão a evitar que Berg pudesse marcar.

Aos 63 minutos, mais uma bela iniciativa de Salvio, com Saviola, do lado esquerdo, a não conseguir cabecear da melhor forma. O jogo animava, e o PSV criaria então, no minuto seguinte, de forma consecutiva, dois lances de muito perigo para a baliza benfiquista.

Para aos 66 minutos, mais um excelente pontapé de Cardozo, e Isaksson, de novo,  a corresponder com uma magnífica intervenção. Pouco depois, aos 69, um livre, rematado em força por Cardozo, cruzou toda a área do PSV, entre uma “floresta de pernas”, sem tabelar em ninguém… que a fizesse anichar nas redes.

Aos 73 minutos, ocorreria um lance com alguma similitude, mas agora na defesa benfiquista, com a bola a percorrer de forma transversal, toda a área, sem que ninguém aparecesse a desviar.

O Benfica não teria então a capacidade para acalmar o ritmo de jogo, refreando o impulso de atacar, que, em contraponto, começava a proporcionar a PSV a possibilidade de rápidos contra-ataques… que acabariam por frutificar, aos 80 minutos, com mais uma intervenção deficiente de Roberto, a não segurar uma bola centrada do lado esquerdo, deixando-a à mercê do desvio fatal de Labyad, já na zona da pequena área.

Mas o melhor estava guardado para o fim: uma fantástica execução de Javier Saviola, dando a melhor sequência a mais uma assistência de Fábio Coentrão (que também oferecera já um golo a Salvio) a fixar o resultado final em 4-1, assim conferindo ao marcador uma expressão mais ajustada ao efectivo desenrolar desta partida.

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