Liga dos Campeões – 5ª Jornada – Hapoel Tel-Aviv – Benfica
24 Novembro, 2010 at 10:33 pm Deixe um comentário
Hapoel Tel-Aviv – Vincent Enyeama, Dani Bondarv, Douglas da Silva, Bevan Fransman, Dedi Ben-Dayan, Gil Vermouth, Shay Abutbul (77m – Valeed Badier), Avihai Yadin, Eran Zahavi, Itay Shechter (58m – Yossi Schivhon) e Toto Tamuz (66m – Ben Sahar)
Benfica – Roberto, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, Fábio Coentrão, Javi García (79m – Franco Jara), Eduardo Salvio (65m – Carlos Martins), Pablo Aimar, Nico Gaitán, Javier Saviola (45m – Óscar Cardozo) e Alan Kardec
1-0 – Eran Zahavi – 24m
2-0 – Douglas da Silva – 74m
3-0 – Eran Zahavi – 90m
Cartões amarelos – Dedi Ben-Dayan (33m), Avihai Yadin (43m) e Bevan Fransman (52m); Javier Saviola (28m)
Árbitro – Alain Hamer (Luxemburgo)
Dois lances de bola parada, convertidos em golo pela equipa israelita – a que se somou, já em tempo de compensação, um terceiro tento – resultaram na terceira derrota do Benfica em 3 jogos disputados fora do seu terreno na presente edição da Liga dos Campeões, e na consequente eliminação da prova, podendo mesmo colocar em risco a continuidade da equipa nas provas europeias (via Liga Europa), uma vez que dispõe agora de apenas 2 pontos de vantagem sobre o Hapoel Tel-Aviv.
Frente a um adversário que não lhe é, de todo, superior, a equipa portuguesa pareceu entrar em jogo na disposição de procurar lutar pela vitória, conseguindo, de início, controlar o jogo. Porém, com a obtenção do primeiro golo pela equipa de Israel, o Benfica como que começou a descrer das suas capacidades, perdendo alguma confiança.
Não obstante ter porfiado na busca do golo e continuar, até ao 2-0, a ser “mais equipa”, desta partida – em que o Benfica averba uma pesada e algo desprestigiante derrota – fica sobretudo a imagem de uma extrema incapacidade concretizadora, não conseguindo aproveitar nenhum dos 21 (!) pontapés de canto que dispôs, nem dos 24 remates que efectuou…
E, para além de algumas ocasiões de golo (pelo menos 3 delas flagrantes, incrivelmente desperdiçadas por Alan Kardec e Óscar Cardozo), e a par de uma grande fragilidade / desconcentração defensiva, uma tão notória quanto inesperada falta de competitividade ao mais alto nível do futebol europeu, sobretudo nos jogos disputados no estrangeiro.
Veremos se será ainda possível “salvar a face” na Liga Europa… o que implica, em primeira análise, que o Benfica consiga lá chegar!
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