Mundial 2010 – 1/4 Final
3 Julho, 2010 at 9:41 pm Deixe um comentário
1/8 FINAL 1/4 FINAL 1/2 FINAIS FINAL
2-1
1-1
1-2
---
2-1 -
2-1
3-0
3-1
0-4
4-1
-
0-0
---
0-1
1-0
---
Marcadores (1/4 Final) – Robinho (Brasil), Wesley Sneijder (Holanda) – 2, Sulley Ali Muntari (Gana), Diego Forlán (Uruguai), Thomas Müller (Alemanha), Miroslav Klose (Alemanha) – 2, Arne Friedrich (Alemanha) e David Villa (Espanha)
Melhores marcadores:
- 5 golos – David Villa (Espanha)
- 4 golos – Gonzalo Higuaín (Argentina), Robert Vittek (Eslováquia), Wesley Sneijder (Holanda), Thomas Müller (Alemanha) e Miroslav Klose (Alemanha)
- 3 golos – Luís Suarez (Uruguai), Landon Donovan (EUA), Asamoah Gyan (Gana), Luís Fabiano (Brasil) e Diego Forlán (Uruguai)
- 2 golos – Elano (Brasil), Tiago (Portugal), Kalu Uche (Nigéria), Lee Jung-Soo (Coreia do Sul), Brett Holman (Austrália), Keisuke Honda (Japão), Samuel Eto’o (Camarões), Lee Chung-Yong (Coreia Sul), Lukas Podolski (Alemanha), Carlos Tevez (Argentina), Javier Hernandez (México) e Robinho (Brasil)
Depois da ilusória supremacia sul-americana na Fase de Grupos e nos 1/8 Final, na “hora da verdade”, num triplo confronto Europa-América do Sul, as três selecções europeias superiorizaram-se (com destaque para Holanda e Alemanha, eliminando os colossos Brasil e Argentina, esta severamente punida pelo conjunto germânico), assim avançando para as 1/2 Finais, em que o inesperado resistente do continente americano é o Uruguai.
Uns 1/4 Final bastante interessantes, repletos de cambiantes inesperadas, como a reviravolta holandesa frente ao Brasil, depois de sair para o intervalo a perder – com duas figuras a marcar a partida: pela negativa, Felipe Melo, marcando na própria baliza (golo que seria posteriormente atribuído a Sneijder), e sendo expulso, a um quarto de hora do fim, por pisar Robben; pela positiva, o referido Sneijder, creditado com dois tão preciosos quanto decisivos golos.
Ou a eliminação uruguaia evitada pelo seu ponta-de-lança Suárez, a substituir-se ao guarda-redes, com duas magníficas intervenções sobre a linha de golo, primeiro oferecendo o corpo à bola, e, na segunda delas, defendendo com as mãos, com a consequente grande penalidade a ser desperdiçada, no último segundo do prolongamento, por Gyan, acertando com estrondo na trave (no desempate da marca de grande penalidade, um então já inseguro Gana – depois da intensa pressão que exercera nos últimos 5 minutos do prolongamento não ter tido a melhor sorte – acabaria por ser derrotado por 2-4).
Já hoje, a lição de táctica e de futebol colectivo que a equipa alemã ofereceu às individualidades argentinas, com um concludente resultado, numa quase perfeita interpretação do sistema de contra-ataque, com realce para a exibição de Thomas Müller, perante uma impotente selecção da Argentina, incapaz de reagir aos sucessivos golpes que a Alemanha ia desferindo, uma, duas, três, quatro vezes…
E, a fechar, o animado Paraguai-Espanha, com duas grandes penalidades num minuto, ambas desperdiçadas (!) – Cardozo permitiu a defesa a Casillas – , com a segunda (a beneficiar a Espanha), a ter mesmo direito a repetição , dado que, à primeira, o árbitro não validou o golo, pelo facto de terem entrado na área diversos jogadores de ambas as equipas, antes da conversão do lance); na menos conseguida exibição espanhola neste Mundial, a partida seria decidida, já nos derradeiros 10 minutos, culminando uma excelente iniciativa de ataque, com Pedro, do lado esquerdo, a rematar cruzado, embatendo a bola no poste mais distante, ressaltando a bola para David Villa, que, no lado contrário, remataria também cruzado, no sentido oposto, acertando… nos 2 postes, antes da caprichosa bola se acabar por anichar nas redes! Um verdadeiro golo “às três tabelas”…
Na fase imediata da prova (1/2 Finais, a disputar nas próximas terça e quarta-feira), repete-se a Final do EURO 2008 – um apetecível Espanha-Alemanha -, com Uruguai e Holanda a medirem forças para decidir a outra vaga no jogo decisivo.
Entry filed under: Mundial 2010.
Trackback this post | Subscribe to the comments via RSS Feed