Liga Europa – 1/4 Final (2ª mão)
8 Abril, 2010 at 8:57 pm Deixe um comentário
2ª mão 1ª mão Total 08.04.10 - Liverpool - Benfica 4-1 1-2 (5-3) 08.04.10 - Wolfsburg - Fulham 0-1 1-2 (1-3) 08.04.10 - Standard Liège - Hamburger 1-3 1-2 (2-5) 08.04.10 - At. Madrid - Valencia 0-0 2-2 (2-2)
Liverpool – Pepe Reina, Glen Johnson, Jamie Carragher, Sotirios Kyrgiakos, Daniel Agger, Javier Mascherano, Lucas, Steven Gerrard (88m – Alberto Aquilani), Dirk Kuyt, Yossi Benayoun (90m – Nabil El Zhar) e Fernando Torres (86m – David Ngog)
Benfica – Júlio César (81m – Moreira), Ruben Amorim, Luisão, Sidnei, David Luiz, Javi García, Ramires, Carlos Martins (67m – Alan Kardec), Di María, Pablo Aimar (87m – Fábio Coentrão) e Óscar Cardozo
1-0 – Dirk Kuyt – 27m
2-0 – Lucas – 34m
3-0 – Fernando Torres – 59m
3-1 – Óscar Cardozo – 70m
4-1 – Fernando Torres – 82m
Cartões amarelos – Yossi Benayoun (75m); Pablo Aimar (84m)
Árbitro – Björn Kuipers (Holanda)
No jogo da 2ª mão dos 1/4 Final da Liga Europa, a equipa do Benfica teria uma entrada personalizada, pressionante, com posse de bola e investindo no meio-campo adversário, conseguindo mesmo os dois primeiros pontapés de canto da partida.
A partir do quarto de hora, o Liverpool começaria a inverter a tendência, ganhando alguma superioridade, que culminaria com a concretização de um golo algo controverso, primeiro anulado e só num momento subsequente validado pelo árbitro, aparentemente por indicações contraditórias dos árbitros assistentes, dada a entrada de rompante de Dirk Kuyt na área de protecção do guarda-redes.
Pouco depois, numa falha de concentração da defesa benfiquista, com uma excelente diagonal da ofensiva do Liverpool, surgindo Lucas isolado perante um Júlio César hesitante na saída da baliza, a ficar a meio caminho, com o jogador da equipa inglesa a não ter grande dificuldade para ampliar a vantagem.
Abanando um pouco, o Benfica começou a procurar um jogo mais directo, de lançamentos em profundidade para a zona defensiva do Liverpool; paradoxalmente teria então, a findar a primeira parte, a melhor oportunidade de marcar, com Sidnei, na esquerda, no enfiamento da linha de pequena área, a rematar/centrar, com a bola a cruzar toda a área de baliza… sem que Cardozo conseguisse ter a frieza necessária para, encostando o pé na bola, a empurrar para o fundo das redes.
No segundo tempo, quando o Benfica tentava dar organização ao seu jogo ofensivo, e no momento em que beneficiou de um livre na zona atacante, teria uma perda de bola fatal, proporcionando um rapidíssimo contra-ataque, com o Liverpool a não perdoar e a elevar para 3-0!
Com Jesus a apostar no ataque – única alternativa viável -, com Kardec a substituir Carlos Martins, o episódio poderia ter-se repetido aos 68 minutos, na sequência de mais um canto a favor do Benfica, em que, perdida a bola, foi bem patente a dificuldade de recuperação e reposicionamento defensivo da equipa.
Quase de imediato o Benfica começaria a colher frutos dessa aposta, quando Cardozo, na sequência de um livre, reduziu o marcador para 1-3, reentrando na disputa da eliminatória. E, aos 76 minutos, um lance bastante similar ao da primeira parte, com a bola a cruzar toda a grande área do Liverpool, desta vez, da direita para a esquerda… sem que Cardozo conseguisse desviar para o golo uma vez mais.
As opções tácticas de Jesus reduziam-se quando Júlio César, indisposto, com notórias dificuldades de visão – depois de um choque com um adversário que, na queda, caiu sobre ele – teve de ser substituído por Moreira… que, na primeira investida do Liverpool, em mais um rápido contra-ataque, seria batido, com Fernando Torres a bisar, colocando o Benfica novamente com 3 golos de desvantagem, assim decidindo o desfecho desta eliminatória.
Um Benfica já muito “espremido”, com inesperadas falhas de concentração e grandes dificuldades de recuperação, acaba por sofrer uma dura penalização, reflectindo o bom aproveitamento por parte do Liverpool das oportunidades de que beneficiou, assim terminando a (boa) carreira europeia benfiquista desta época.
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